quinta-feira, 31 de julho de 2008

O CIBERESPAÇO – NOVAS CONSIDERAÇÕES

Século XXI: Mundo eletrônico influenciando a produção e o serviço

O século XXI consolidou de uma nova forma de economia eletrônica e virtual. Ou e-conomi, como a batizaram os norte-americanos, que envolve o e-commerce, e-service, e-business, toda essa tecnologia aplicada ao comércio, aos serviços, às indústrias e aos negócios, tornou plausível a terceira fase da globalização, a técnico-cientifico-informacional (segundo o falecido e inesquecível geógrafo Milton Santos) e o melhor exemplo são os bancos, os primeiros a mergulhar de cabeça na economia eletrônica e suas facilidades e lucratividade. Uma transação feita pela internet custa um terço de uma operação no caixa eletrônico, que sai pela metade de uma por telefone fixo, que também gasta a metade de uma na boca do caixa na própria agência.

As bolsas de valores no mundo todo também se apropriaram dessa riqueza tecnológica para melhorar seus serviços e aperfeiçoar seus ganhos, agora o mercado financeiro funciona vinte e quatro hora diariamente, pois quando uma bolsa de valores fecha na América do Norte, outra estará se abrindo na Ásia, dinamizando o seu processo e mantendo ativos os pregões.

Mas nem tudo são flores, até a bandidagem já reparou que as coisas estão facilitadas ultimamente. Um bom (ou mau) exemplo são os cyber-traficantes que têm obtidos lucros extraordinários com os meios eletrônicos. Eles também utilizam software para codificar mensagens. E em salas virtuais de bate-papo na internet, onde são protegidos por mecanismo contra intruso, eles ficam à vontade para negociar o preço de seus ‘produtos’. Celulares clonados, com números que mudam periodicamente, ou telefones via satélite, completam a rede de comunicação do mal, deixando os meliantes com poderio suficiente para mandar executar rivais, fazer extorsão e organizar quadrilhas, mesmo dentro de presídios.

Os telefones fixos são outro item em forte expansão, reflexo das privatizações. O índice de lares plugados ao sistema telefônico passou de 19,8% do total, 1993, para 32% em 1998 e nesses dez anos só não cresceu exponencialmente devido ao custo de infra-estrutura sendo mais lucrativos os celulares. Porém, apesar de todos esses avanços, a miséria e a fome ainda resistem, nunca o ser humano criou tanto e mesmo assim não conseguimos debelar as mazelas humanas.

O Brasil figura entre as dez nações de economia mais forte do mundo, dependendo do ponto de observação podemos ficar até na oitava posição. Mas nas grandes cidades brasileiras, como por exemplo, Porto Alegre, ainda existe um bolsão de miséria como a Ilha de Flores do documentário.

Quando o campo entrou em colapso, por excesso de gente e falta de oportunidade, começou uma intensa migração rumo às captais industrializadas, a migração não produziria grandes problemas se as cidades pudessem gerar riqueza suficiente para oferecer condições de vida satisfatória dos que chegam e absorver essa massa de gente. No entanto, nas metrópoles brasileiras se observam hoje manifestações de miséria em diferentes estilos, desde os moradores ruas até as favelas que se alastram.

Conclusão: alguns poucos felizardos desfrutam das tecnologias, da terceira revolução industrial e dirigem carros importados blindados, morando em mansões ou em penthouses de auto-segregação; outras pessoas tentam sobreviver dignamente, trabalhando exaustivamente pagando crediários desde carro popular até financiamento da casa; enquanto isso, uma parcela significativa da humanidade ainda vive numa espécie de pré-história extemporânea, não tendo nem o que comer, nem onde morar. Nos tempos de globalização e tecnologia a miséria e a desigualdade social vêm aumentando demasiadamente e em escala mundial em um mesmo espaço vem aumentando em escala mundial.

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