segunda-feira, 22 de setembro de 2008

AGRICULTURA ORGÂNICA, HIDROPONIA E O MEIO AMBIENTE

Quando vale a pena mudar o tipo de agricultura

A agricultura orgânica tem muito a seu favor, mas peca por ter preço alto e produtividade baixa, sendo assim economicamente inviável ao pequeno produtor, por exemplo, ela produz 30% menos que a convencional, no mesmo espaço e acaba custando 40% a mais.

Mesmo com essa aparente inviabilidade, o governo britânico destina 20% das suas terras agricultáveis para sua plantação. Além disso ela é benéfica para o meio ambiente (por não usar agrotóxicos, pesticidas e outros insumos químicos), não causa dano a água e é mais saudável para o ser humano.

Em tempos de transgênicos (que já falamos deles em posts anteriores) e passada a revolução verde e sua química, tecnologia e maquinaria (idem), não poderíamos abrir mão da hidroponia, boa para quem não tem espaço para o plantio, que como os orgânicos, tem a vantagem de ser mais saudável, porém a desvantagem de sair ainda mais caro para o pequeno agricultor e para o consumidor final.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A CIDADE E O CAMPO: A INTERDEPENDÊNCIA

Evitando a superpopulação urbana através da fixação do homem no campo

Para as cidades seria muito bom manter o camponês no seu local de origem, o ambiente rural e também seria bastante vantajoso que se fizesse uma reforma agrária de verdade. O principal ganho seria, naturalmente, não inchar as grandes cidades evitando assim, o indesejável crescimento populacional, razão de quase todas as mazelas urbanas.

A reforma agrária é objeto de desejo da maioria. Porém, fere interesses de latifundiários e empresas agrícolas nacionais e de muitas empresas agrárias – ou não – internacionais que se utilizam do nosso solo e dos nossos governantes para fazer do nosso país uma espécie de escabelo para seus pés.

Não precisaríamos nem dizer que o impacto de uma verdadeira reforma agrária no nosso país faria com que a violência urbana se reduzisse em pelo menos um terço do que ocorre hoje, pois a simples fixação do campesino em seu lugar já evitaria a fome e a falta de emprego para ele e sua prole, além de à longo prazo colaborar para uma melhor produção e distribuição de alimentos e renda, caso essa reforma seja feita como dito na matéria anterior deste blog.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL II

Má Distribuição, Invasões e Guerra Por Terras

Por ter uma das piores distribuições de terras do mundo o Brasil acaba sendo palco de embates que parecem eternos pela posse de terras agricultáveis. Muitos latifúndios improdutivos e terras devolutas, além da especulação imobiliária no campo (isso mesmo) levam às lutas por estas terras, colocando em lados opostos do combate os grileiros, os posseiros, os meeiros (que são ludibriados pelos donos de terras), os trabalhadores rurais sem-terras e os latifundiários (muitos deles pessoa jurídica).

Uma reforma agrária de verdade seria útil à todos esses grupos que compõem esse campo de marte e também para o campo em geral: por melhorar a produção (divisão), mas não bastaria apenas distribuir terras, tem que haver um plano de financiamento (subsídio) estatal de terras e máquinas agrícolas e de logística; também é necessária a implementação de programas de renda-mínima no campo, para dar assistência ao camponês quando nas entressafras, evitando que este venda a sua terra para os especuladores (nos moldes das haciendas e dos ejidos no México, misturado com os modelos chineses de fixação do homem ao campo e franceses de subsídio); além da infra-estrutura de água, luz e saneamento básico mínimo nos locais que podem ser no campo ou no entorno das cidades (cinturões verdes). Outro ponto chave é oferecer empregos para médicos, zootecnistas, veterinários, professores, engenheiros agrônomos e etc. nesse campo ascendente economicamente.

domingo, 7 de setembro de 2008

A QUESTÃO DA TERRA NO BRASIL

Modelo Concentrador Impede Desenvolvimento da Agricultura Familiar

Concordamos que há muita terra no Brasil, mas a maioria se encontra nas mãos de uma minoria abastada de latifundiários e de empresas transnacionais (principalmente nas regiões Norte e Centro Oeste, mas com algumas manchas mínimas no Nordeste, Sul e Sudeste).

Isso se deve a herança da época colonial, a distribuição de terras (sesmarias), muita grilagem, utis possidet (posse pelo uso), etc.

Os latifundiários não estão pensando em usar terra para as necessidades primárias da agricultura (saciar a fome da população, vender o excedente, produzir de maneira competitiva para tornar o país celeiro agrícola). Seus objetivos são simples: ganhar o máximo possível de dinheiro com estas terras, por isso as deixa paradas sem produzir e especular posteriormente um preço melhor para sua venda.

Enquanto isso no Sul do país há a agropecuária familiar, que dá muito certo e nos mostra um bom caminho. No Norte, há tribos de índios que plantam em uma espécie de kibutz (terra coletiva), vendem os excedentes, lucram com os produtos tropicais e também acenam com uma via a ser seguida pelas demais regiões agropecuárias do país.

Mesmo em grandes fazendas há bons exemplos de mega-produção: o Brasil é o maior produtor ou exportador de café, soja, carne bovina, etc. e um dos maiores na produção e exportação de arroz, feijão, milho, etc.
Isso significa que se bem empregada na nossa se plantar de tudo dará, inclusive agro-dólares.

MSN

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