terça-feira, 28 de abril de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

O Impacto Positivo da Terceira Idade na Educação



Conforme vivemos mais, maior será a procura por coisas que mantenham o cérebro e o corpo ativos e saudáveis, como por exemplo: atividades físicas como a musculação e as caminhadas e as atividades mentais como a leitura e a utilização das mídias disponíveis.

Não é por acaso que as universidades da terceira idade estão começando a se disseminar pelo país, principalmente aquelas que oferecem serviços educacionais semipresenciais. Os ‘novos’ velhos não estão se contentando apenas em aposentar-se e esperar a morte chegar, eles querem vida digna e de qualidade e a educação é primordial para este intento, pois de uma só vez dá aos idosos tudo o que precisam: um grupo social para se enquadrar, informações, manutenção da funcionalidade cerebral (o que evita n doenças) e alto-estima.

O diploma passa a ser mera formalidade, pois o objetivo maior será alcançado já no ingresso destas pessoas nas universidades e em outros cursinhos mais. Porque ao sentirem-se úteis, eles estarão dando um passo a mais para uma vida mais longa e proveitosa.

Para aqueles que estiverem debilitados, ou então com dificuldade de mobilidade, os cursos à distância são essenciais, uma vez que alcançam os sexagenários ou mais onde eles estiverem, sem que precisem se deslocar o que demandaria certo desconforto para os que não podem contar com algum acompanhante.

Outra fonte rica de ingresso de jovens da terceira idade será nos cursos de informática, pelo fato de os velhinhos quererem estar ligados na ‘onda’ que os computadores e a internet podem oferecer. Eles querem aprender a usar essas ferramentas para poderem ficar independentes de filhos e netos (ou até bisnetos) na hora de acessar suas contas. Mesmo o básico do básico que é o uso do caixa eletrônico deveria ser ensinado nos cursos de inclusão digital da terceira idade.

O ingresso dos idosos no sistema educacional em todos os níveis - pois ainda há os que precisam de serviços básicos como alfabetização e conclusão do primeiro grau – fará com que aconteça uma revolução no fazer da escola. Haverá uma transformação, como o uso das mídias para educar e na capacitação dos profissionais da educação e na adaptação física dos locais onde serão inseridos os ‘novos’ estudantes.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

O Impacto da Terceira Idade no Entretenimento

O mundo do entretenimento não será mais o mesmo com a chegada dos indivíduos da terceira idade ao mundo do consumo. Agora que estão vivendo mais, as pessoas querem se divertir mais e melhor.

Tendo em vista que os divertimentos de hoje privilegiam os jovens, tem que se ter maior cuidado com o que oferecer aos idosos. Não dá mais para continuar com os bingos e os apelos aos pontos turísticos. Deveríamos adaptar alguns esportes radicais para a terceira idade, lógico, não tão radical assim, para não acontecer uma tragédia sem precedentes com os velhinhos.

O alpinismo cairia bem, não o alpinismo propriamente dito, mas o indoor, e o rapel indoor também é uma ótima pedida. Outra atividade que seria prazerosa para os idosos seria o paintball, que faria bem aos corações sexagenários, e aos mais velhos também. Canoagem em ribeirões de pouca correnteza fecharia as opções de radicalidades no entretenimento.

Para os que preferem jogos, o ideal seria a reabertura de cassinos no Brasil. É muito estranho saber que num país que arrecada milhões em jogos de azar as custas da fezinha dos cidadãos o jogo em cassinos é proibido. Só alguém muito incauto acharia que isso é para salvaguardar o bolso e a saúde mental do indivíduos, sob a alegação que o jogo vicia.

Os cinemas têm uma oportunidade única de se re-manufaturar, tanto na parte física com a adaptação de banheiros e cadeiras que serviriam tanto aos idosos como aos portadores de deficiência física como em termos de produções de filmes voltados para a terceira idade. A colocação de barras laterais nos sanitários e pisos antiderrapantes seria bem vinda, como também as cores claras e letras maiores para facilitar a vida dos velhinhos e a nossa também.



As opções de restaurantes e bares temáticos têm que aumentar, pois os idosos são consumidores ávidos. A adaptação destes ambientes deve ser urgente, com banheiros que respeitem a cartilha do idoso, com barras laterais nos sanitários para os com mais dificuldades de locomoção.

Os motéis também devem ficar atentos, com boa parte dos idosos estando viúvos e a facilidade em obter medicamentos que devolvem a ereção e com ela o desempenho sexual, a possibilidade de ter vários parceiros e gastar a sobra da aposentadoria fariam a festa dos velhinhos e a farra do boi para os donos de motéis por aí afora.



Espero que os empreendedores do entretenimento levem em consideração esse imenso aporte de cidadãos sexagenários (e idades daí em diante) nas suas próximas empreitadas para que haja entretenimento de maneira segura e garantida para todos os que se propõem a sair de suas casas atrás de diversão.

domingo, 26 de abril de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

O Impacto da Terceira Idade na Saúde Pública



Envelhecer demanda investimentos a curto, médio e longo prazo em relação à saúde. Digo isso porque na verdade começamos a envelhecer assim que saímos da barriga da nossa mãe. Num curto prazo, deveríamos evitar nos expor às situações de riscos e principalmente aos efeitos nefastos do Sol. À médio prazo, temos que procurar viver bem com o que temos, sem exageros e fazendo o que é bom pra mente e para o corpo.

Mas, ninguém que consiga chegar aos sessenta anos, passará por isso sem pagar alguns preços. É o preço de se viver mais. A saúde do sessentão ficará, a cada dia, mais afetada. São doenças até então desconhecidas pela população mundial e principalmente nos países periféricos que pela primeira vez em suas histórias se deparam com seres humanos sexagenários. São doenças como: mal de Alzheimer, isquemias, mal de Parkinson, diabetes, AVC, etc.



Essas novas doenças para o Terceiro Mundo gera uma demanda excessiva de novos serviços que deveriam ser implementados, como o atendimento em domicílio para os idosos e a adaptação arquitetônica de locais que irão recebê-los. Exemplo disso é a estrutura dos hospitais e clínicas que ainda não levam em conta a acessibilidade.

Os médicos deveriam se especializar em geriatria, porque essa é a nova regra. Serão a maioria da população usuária de serviços hospitalares em bem pouco tempo, superando os novos. Os pediatras e hebiatras verão seus empregos minguarem em cerca de vinte anos, pois a taxa de natalidade e fecundidade nas Américas vem baixando rapidamente, a exemplo do ocorrido há vinte anos na Europa e no Japão.



Com o envelhecimento da população os hospitais ficaram lotados e um novo desafio será dar atendimento rápido e confiável para os idosos, de modo que esses possam se sentir úteis e produtivos por bastante tempo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

O Impacto das Aposentadorias nas Contas Públicas



É fato, estamos de verdade envelhecendo, a geração dos baby-boomers hoje está na casa dos sessenta e essa geração que mudou o mundo com a revolução sexual e a revolução ambiental e econômica, mudará também a maneira de o ser humano ver a velhice, desta vez apresentando-se como idosos felizes e como uma geração mais saudável.

O grande problema decorrente disso é que as influências dos filósofos dessa época chegaram ao terceiro mundo e geraram muita expectativa acerca do que será do futuro do sistema previdenciário com tanta gente ingressando na aposentadoria ainda em condições de viver pelo menos mais uns vinte a trinta anos de maneira salutar.

A conta é mais ou menos simples: para cada aposentado o ideal seria no mínimo que quatro trabalhadores em igual função e salário estivessem na ativa para poder, com seus descontos previdenciários, mantê-lo com o mesmo salário que recebe. Lembrando sempre que a previdência social não deve ser vista como algo superavitário e sim como uma arrecadadora de recursos, muito desses direto dos governos, sem a pretensão de ter lucratividade e esperando sempre ter prejuízo.

Mas esse prejuízo pode ser reduzido, se forem tomadas algumas precauções. Aqui no Brasil, há uma massa de trabalhadores sem carteira de trabalho e previdência social assinada, pois por aqui a burocracia impede que mais gente esteja descontando e contribuindo para que a previdência tenha menos prejuízo. Aí, seria fácil, é só diminuir as exigências para que mais empregadores assinem carteiras pelo Brasil afora.



A aposentadoria deveria começar mais tarde para aquelas funções que são mais prazerosas (como por exemplo, cargos políticos e artistas) e mais cedo para as mais desgastantes, num hibrido do sistema que já existe. Sendo assim, os aposentados passariam a ter tranqüilidade ao pararem, e os empregados na ativa teriam orgulho de sustentá-los.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?

Por uma Educação Sexual e Mental Para a Defesa Pessoal

Dentre tantas coisas que não temos como fugir nesse novo mundo louco em que nós vivemos, uma delas, e não menos importante, é a educação sexual. Não temos mais como mentir ou omitir coisas sobre a sexualidade para as nossas crianças. É a televisão, são outros amigos e também demais meios de transmissão ou experiências próprias, estarão aí para nos desmentir.

Então não deveríamos começar a tratar desse assunto já nas primeiras etapas da vida da criança? Sem ser profundo demais em alguns conceitos, mas sem engodos costumeiros cometidos por pais e professores, que tentam escamotear um assunto tão complexo, mas não impossível de ser tratado.

Sabemos que o conhecimento é capaz de vencer qualquer dificuldade. E uma criança que já recebe alguns sinais de alerta acerca da sexualidade e de como se defender de abusos sexuais de outrem, saberá evitar as malandragens do perpetrador, que invariavelmente usa de expedientes já conhecidos pela psicologia, como tentar tornar a criança inocente em culpada pela atitude doentia do agressor.

A criança que não é orientada sexualmente acaba aceitando a pressão de um adulto mal intencionado e achando que ela é culpada por despertar esse tipo de desejo asqueroso no seu algoz. Mas, uma criança que tem um relacionamento verdadeiro com pais e professores e que é orientada reagirá de maneira a evitar o abuso sexual e o denunciará, sem medo ou vergonha.

Espero, sinceramente, que a sociedade evolua e com ela a escola. Precisamos de uma escola onde se aprenda para a vida. Não para a vida do second life, que é etérea e virtual, mas para a nossa realidade nua e crua.

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