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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A CRISE NO SERVIÇO PÚBLICO...

SERVIÇOS PÚBLICOS E CARGA TRIBUTÁRIA (DOS IMPOSTOS)

Se for ver apenas números, na Dinamarca os impostos podem chegar a 50%. Mas os serviços funcionam. Em relação a demografia, são países em que a população (original) encolhe, sendo preciso atrair imigrantes. 

A aposentadoria é mais tardia. O número de funcionários vai se tornando maior em relação a população, não por ter inventado, criado ou mantido empresas públicas inúteis e feito concursos para estas. O crescimento vegetativo é estável. Não há concursos a torto e a direito. E por aí vai. 

Pra finalizar, a eficiência não requer quantidade e sim qualidade do material humano e desburocratização.

A PRIVATIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO... MAS NEM TANTO.

Antes da privatização os trens circulavam de meia em meia hora. Na Baixada era pior ainda. Os trens eram sucatas ambulantes. É certo que houve precarização proposital, mas mesmo que houvesse vontade a coisa não fluiria.

Tenho usado mais o trem do que os ônibus. Faço do Bangu a Central em 40 minutos. Antes não era em menos de uma hora. E o tempo de espera na estação tem sido de cinco a dez minutos, antes era de mais do que trinta minutos. E o preço do telefone antes da privatização era o mesmo de um carro usado. Contra os fatos não há argumento. Mas a gente sabe que era feito pra não funcionar e ter de privatizar mesmo. Como até a pouco, com o PT no governo, em que as coisas foram sucateadas para a entrada das OS. Não temos mais um Leonel Brizola. São todos entreguistas.

Por isso que sou a favor de privatizar aquilo que não compete ao governo. Para que bancos??? Deve ter somente um banco de fomento ao desenvolvimento, os demais privatiza. O que caracteriza os bancos estatais é justamente a ineficiência. Foram 13 anos de PT e nenhum deles funcionaram a contento (e nem me venha com estatísticas inventadas de sites obscuros). Somente o BNDES deveria continuar, Caixa e BB, vende essas merdas que só causam dor de cabeça. O governo precisa se preocupar apenas com saúde, educação 'básica', segurança nacional, fomento e assistência e previdência. O resto, privatiza e ponto.

Fui ferroviário por 15 anos, se ficasse mais um pouco me aposentaria como um "come e dorme"... Achei justo privatizar a ferrovia. O modelo de privatização tem que ser aprimorado. Mas para que o governo vai querer: ferrovia, bancos, correios, gráficas, cartórios, escritórios e etc? Isso só incha a máquina e tira dinheiro de áreas estratégicas. Quanto ao petróleo, você não precisa ter um monte de empresa para tentar gerir, entrega pra quem faz melhor e cobre um percentual mensal caro por isso. É assim que fazem e fizeram os bem-sucedidos.

Antes de privatizar trabalhava mais e ganhava menos, e tinha que pagar plano de saúde do meu bolso.
Depois passei a ganhar mais e ter plano de saúde top, meus filhos eram tratados nos melhores médicos.

SOCIALISMO E FUNCIONALISMO, UMA CONTA QUE NÃO BATE...

Hoje em dia eu vejo o socialismo como algo que tem de ser bom para o maior número de pessoas possíveis. Mas a maioria vê apenas o próprio umbigo. Funcionários públicos virou a nova burguesia, vivem numa realidade paralela e querem ser intocáveis. Querem privilégios que os demais trabalhadores não têm e que suas empresas ineficientes (como correios e bancos) continuem como são, tocados por governos falidos... 

Creio que isso não é bom socialmente para a maior parte dos brasileiros. Isso também vale para militares, que ficam entocados. Mas honra seja feita, ficam entocados porque a constituição engessa os caras com medo de um novo 1964.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O CLIMA ESTÁ MUDANDO NATURALMENTE OU POR INTERVENÇÃO HUMANA

Muito se fala sobre o aquecimento global, mas ainda estamos bastante distante da verdade. Que a causa é em parte de atividades humanas já sabemos há muito tempo. Existem correntes que dizem que a própria natureza tem ciclos de aquecimento e resfriamento e que não estaríamos passando por um período de congelamento de parte do planeta graças a atividade humana que desde 1850 vem emitindo CO2 em quantidade suficiente pra aquecer o planeta, turbinando o efeito estufa e evitando que entrássemos em uma nova era glacial.


Creio que deveríamos continuar esmiuçando o assunto cientificamente e levando em conta todas as correntes de pensamento acerca das mudanças climáticas. Devemos também ter cuidado, pois sabemos que grupos econômicos criam dificuldades para vender facilidades, sendo assim muitas vezes exageram nos prognósticos para lucrarem com suas soluções mirabolantes.


Muitos tentam nos levar a crer que os problemas da irregularidade na quantidade de chuvas nesse início de ano no Brasil, afetando principalmente o Estado de São Paulo tem a ver com o aquecimento global.


O ciclo da água, apesar de ser perene, sofre alterações locais, exemplo disso é o que ocorre neste ano atípico, onde tem chovido menos e com menos intensidade quando chove. O Rio de Janeiro por ser beneficiado por uma bacia hidrográfica melhor alimentada e mais próxima do consumidor tem sofrido menos do que São Paulo, que vem tendo o abastecimento comprometido.


Hoje mais do que nunca, a educação ambiental acerca da preservação das árvores e cuidado com a água deve ser mais debatida e propagandeada em horário nobre. Muito dessa irregularidade na dinâmica de chuvas tem origem justamente no desmatamento na Amazônia, que interfere em todo o ciclo.


Temos sempre a ideia de que o ciclo da chuva é local: evaporação, evapotranspiração, transpiração, condensação e chuva. Porém nos esquecemos que a ação dos ventos e da umidade amazônica influi na chuva no centro-sul do país. Sempre é bom reforçar a ideia de que, apesar de termos água em abundância, a qualidade dela é que deve ser pensada.



De que adiantaria ter água pra ‘dar e vender’ se ela está suja, como já ocorre com as águas do rio Ganges na Índia e em outros espalhados pelo mundo?

sábado, 29 de junho de 2013

WELFARE STATE OR AMERICAN WAY OF LIFE???

NÃO QUERO O AMERICAN WAY OF LIFE, QUERO UM WELFARE STATE DE VERDADE!


Sempre achei muito pertinente o vídeo Ilha das Flores. Conheci esse documentário/protesto na época de faculdade e me identifiquei bastante com a ideologia por trás da produção dele. O que me fez pensar em como deveríamos agir para que o capitalismo não esmagasse tantos cidadão brasileiros.


Mas a questão é sempre muito mais complicada do que parece. Vendo de maneira apressada acharemos que essa realidade vem sendo debelada e que a miserabilidade absoluta no Brasil vem caindo. De fato as políticas de bolsas assistencialistas vêm retirando pessoas da fome desde o governo PSDBista na pessoa do intelectualóide FHC e continuo com o governo PTista dos pseudos esquerdistas Lula e Dilma Russef.


Hoje há muito menos pobreza no país, pois um contingente enorme consome coisas que eram impensáveis há cerda de 20 anos. Porém, isso impacta sobre os recursos naturais. Necessitamos de uma política de desenvolvimento social e verde.


A falta dessa política social e verde de verdade agrava essa situação. O partido que se diz verde é nulo no nosso país e o modelo de consumo aqui é baseado no ‘american way of life’, o que nos levará a exaurir os recursos naturais e se for disseminado em escala planetária precisaríamos de 3 a 4 planetas para sustentar tal modelo de consumo.


Sinceramente não vejo saída em um curto período de tempo. Reciclar seria ótima solução, mas em pesquisas que faço com catadores, estes dizem que não há incentivos e que alguns itens que antes eram como ouro (latinhas) hoje estão em baixa. 


Para acabar com a fome poderia ser reaproveitado sobras de restaurantes e supermercados, mas isso poderia acarretar em casos de intoxicações alimentares e levaria a processos. No final, quem queria fazer o bem pode até se complicar.


A política canguru vem transformando futuras mãos de obra em zumbis, que só se unem quando há boatos de acabar a bolsa. Todavia há cursos disponíveis gratuitamente e nenhum deles sequer cogita fazer.




Como disse antes, a solução pode ser até factível, mas não com o pensamento imperante no momento.

terça-feira, 11 de junho de 2013

RESUMO DE Geografia Urbana – A GEOGRAFIA DAS CIDADES

A Geografia Urbana é o ramo da Geografia que tem como objeto de estudo a cidade e seu processo de produção urbana: sua reprodução, como as pessoas se aglomeram sob as lógicas sociais, produzindo tecidos urbanos. A sucessão dos tempos faz com que diversas lógicas sobrepostas estejam em um mesmo espaço.

 

CONCEITO DE CIDADE


Uma cidade é uma área urbana, designa uma área de urbanização contígua ou uma única municipalidade. Não há um padrão mundial que defina uma cidade. A ONU considera cidade uma área urbana com mais de 20 mil habitantes.

TIPOS DE CIDADES

As cidades podem ser classificadas:

Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no qual está a cidade, leva-se em consideração a questão topográfica, como: uma planície, um planalto, uma montanha, etc.

Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos, como: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc.

Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade, como: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.

Quanto à origem: podem ser planejada ou espontânea, como: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.

URBANIZAÇÃO

A urbanização é a transferência de pessoas do meio rural para o urbano. Sua outra face é a metropolização. Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. 

Em 1900 existiam no mundo dezesseis cidades com população superior a um milhão de habitantes e só Pequim e Calcutá no Terceiro Mundo, em 1950 havia vinte com população superior a 2,5 milhões de habitantes e só Xangai, Buenos Aires, Calcutá, Bombaim, Cidade do México e Rio de Janeiro no Terceiro Mundo, em 2000, das 26 com mais de 10 milhões de habitantes, vinte são do Terceiro Mundo, a maior delas é a Cidade do México, com 32 milhões de habitantes, São Paulo é a segunda, com 26 milhões de habitantes.

URBANIZAÇÃO EM Países capitalistas desenvolvidos

Urbanização lenta e mais antiga (devido às Revoluções Industriais) que possibilitou ao espaço urbano se estruturar, formando rede urbana densa e interligada; índices elevados de urbanização, estabilização entre 80 e 90%.

URBANIZAÇÃO EM Países capitalistas subdesenvolvidos
      
Urbanização recente, após a 2ª Guerra, acelerada e direcionada em para um número reduzido de cidades, gerando “macrocefalia urbana", rede urbana rarefeita e incompleta.

Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:

 Industrializados: recente e rápida industrialização; rapidíssimo processo de urbanização; falta de planejamento urbano e setores secundário e terciário precários, onde o Brasil se inclui. Problemas: favelas, subemprego, mendicância, criminalidade etc.

Não-industrializados: predomínio das atividades primárias, baixos índices de urbanização.
           
URBANIZAÇÃO EM Países SOCialistas

Pouco urbanizados, devido à planificação da economia, que tem influência na distribuição da população.
  
regiões e aglomerações URBANAS - 'mini-dicionário' urbano

São várias modalidades de aglomerações e termos cada vez mais comuns:

Rede urbana: formada pelo sistema de cidades, interligadas pelos sistemas de transportes e comunicações, onde fluem pessoas, mercadorias, informações, etc.

Metrópole: cidade principal ou cidade-mãe, a que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional).

Hierarquia urbana: influência que exercem as cidades maiores sobre as cidades menores (metrópole nacional, metrópole regional, centro sub-metropolitano, capital regional e centros locais).

Conurbação: encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude do crescimento horizontal, originando regiões metropolitanas.

Região metropolitana: conjunto de municípios conurbados a uma metrópole, com infra-estrutura e serviços em comum.

Megalópole: conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas, encontram-se nos países desenvolvidos como: Boswash, nordeste dos EUA; SanSan, costa oeste dos EUA; Chippits, grandes lagos nos EUA; Tokaido, Japão; e a megalópole européia, áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo.

Megacidade: centro urbano com mais de dez milhões de habitantes.

Tecnopolo: cidade onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Exemplos: o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).

Cidade global: cidades que polarizam o país (elo entre o país e o mundo), possuindo o melhor equipamento urbano, concentrando as sedes das instituições mundiais, como: bolsas de valores, corporações bancárias, industriais, de comércio exterior, de serviços financeiros e agências públicas internacionais. Estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.

Desmetropolização: diminuição dos fluxos migratórios em direção às metrópoles, se deve à desconcentração produtiva (empresas e indústrias, saindo dos grandes centros para cidades médias ou pequenas).

Verticalização: crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios, demonstra valorização do solo urbano, quanto mais verticalizado, mais valorizado.

Especulação imobiliária: ato de deixar espaços urbanos desocupados a espera de valorização, gerando falta de moradias em locais bem localizados, e surgimento de favelas no derredor.

Condomínios de luxo: áreas fechadas, protegidas e bem estruturadas para a elite, frutos e reflexos da segregação social e econômica das cidades.

Favelas: áreas sem infra-estrutura e com problemas como o tráfico de drogas, parte da população é pobre e desempregada.

Problemas DAs Cidades

As cidades afetam o equilíbrio ecológico, social e econômico, drenando riquezas, acumuladas por uma minoria de privilegiados, gerando tensões e explosões de violência. 

Problemas Socioeconômicos: são: crimes, , o alcoolismo e o tráfico e consumo de drogas, pobreza e atritos entre diferentes grupos étnicos. Mais policiamento e cumprimento de leis poderia reduzir a criminalidade, mas é preciso debelar a pobreza e a desigualdade (com educação, emprego e moradia).

Problemas ao meio ambiente: cidades criam seus próprios microclimas, por causa materiais, como: concreto, asfalto e cimento, que absorvem a energia solar, aquecendo a cidade em relação a região rural (ilhas de calor) e lixo e carros poluem o solo e a atmosfera. Leis antipoluição, linhas de metrô e melhorias no transporte público, e destinação adequada para o lixo, seriam soluções.


sábado, 12 de novembro de 2011

Por uma convivência plena...

Sou favorável ao voto nulo e sempre prego esse protesto como forma de tentar mudar a maneira de os políticos verem a política. Mas eu gostaria muito de votar em alguém. Queria alguém com propostas para reduzir o impacto que os animais abandonados e os de rua estão causando na saúde da população.

Vejo campanha contra a dengue, mas não vejo campanhas pra vacinar e castrar os animais domésticos, nem de tirar os abandonados da rua e castrar e vacinar. Se não começarmos já a tirar esses bichanos da rua, fazer o que disse acima e arrumar um lar pra eles em breve a situação estará muito pior.

Também não vejo ninguém se manifestar contra as pragas que viraram os pombos (que causam mais doenças do que rato e barata). Não sou a favor de sacrificar animais, mas como educador, acho que necessitamos de educação ambiental e conscientização dos humanos para evitar que se proliferem esses problemas acima citados.

Eu se pudesse estar na câmara, levantaria essa bandeira, mesmo não sendo do Partido Verde, que, diga-se de passagem, esqueceu-se da sua origem. Hoje o PV fala de tudo, menos do que diz respeito a um meio ambiente salutar, onde nós, os demais animais e as plantas possamos dividir espaço sem que um cause dano aos outros. Doutrinar essa convivência é simples e bastaria que todos os humanos respeitassem a natureza e as leis que a protegem.

As Leis pra isso tudo já existe. Falta por em prática. Poderia ser criado um grupo com integrantes de algumas áreas como controle de zoonose, bombeiros, saúde, educação, sec. esp. de prot. aos animais, além de estagiários de veterinária e ciências ambientais para fazer o trabalho descrito acima. Não seria preciso criar novas secretarias e nem de mais leis. Mas 'eles' adoram isso, criar leis e secretarias, não é?

Sendo assim, continuaremos a ser o animal superior em tese, que se comporta como o inferior na prática.

Não deixe de clicar: http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/5136/1/voto-nulo.html

quarta-feira, 30 de março de 2011

O verão já se foi, mas as chuvas de março e abril estão chegando

O que um governo sério faria em uma cidade como a do Rio de Janeiro em épocas em que sabemos de cor e salteado que as chuvas faziam, fazem e farão vítimas? A princípio, se faria o que já vem sendo feito há alguns anos, o mapeamento das principais áreas de risco em potencial e as mais massivamente habitadas e com esse estudo se planejaria a construção de moradias dignas e a remoção dessas populações para áreas secas e seguras.



De modo algum sou contra o dispendioso gasto feito pelo governo na construção da moderna central de monitoramento remoto e na aquisição dos supercomputadores Tupãs pelo INPE. Toda ferramenta nessa hora será útil. Precisamos muito de estar atentos aos menores sinais das catástrofes. Mas, além de poder assisti-las de camarote num espetacular telão, para quê mais servirá tudo isso?



O governo Lula deu passos largos em direção a tornar a vida das populações menos favorecidas dignas e seguras nos sentidos elementares da questão. Foram as obras do PAC uma das mais bem sucedidas atitudes, pois a meu ver deram boas casas para as famílias necessitadas e não as tiraram de seu meio, onde estão seus laços de convivência e seu possíveis empregos.





Um governo que fosse ainda um pouco mais além, faria isto acima exposto mais uma vez e daria o salto quântico, demolindo as favelas encravadas e em seu lugar replantaria as espécies nativas. Além disso, também seria construído ali um observatório simples para monitoramento, o que daria a exata noção do quanto se desmata e do quanto se refloresta naquele local determinado.





Sugiro ao prefeito e ao governador que não deixe pra tomar depois das tragédias essas medidas tão importantes. É impossível que não haja verbas para isso num país que receberá uma Copa do Mundo e numa cidade que recebeu um Pré-Olímpico e receberá uma Olimpíadas. O preço das vidas que se pode salvar é muito importante politicamente, digo politicamente pois é só desse modo que enxergam a população.



Só para efeito de comparação vamos pegar fatos recentes e que ainda estão em nossas memórias de modo que fica nítido o contraste entre maneiras de agir aos desafios da natureza, as enchentes na cidade do Rio de Janeiro foram há um ano atrás e ainda há resquícios da tragédia, enquanto isso na área afetada pelas enxurradas na Região Serrana há cerca de três meses, ainda há o caos total. Ou seja, nada se fez de prático por aqui.







Já do outro lado do planeta, o povo japonês em uma semana já começava a reagir e o seu governo a agir desobstruindo estradas e resgatando humanos vivos ou mortos após um terremoto de pouco mais de nove pontos na escala Richter no Japão, arrasou totalmente as áreas circunvizinhas ao epicentro, com requinte de crueldade da natureza, pois além desse ainda sobreveio sobre aquela região um maremoto que diminuiu ainda mais as chances de sobrevivência da população local.





Não espero que nosso povo se torne cópia do japonês, seria muita pretensão nossa, pois o segundo lida com desafios impensáveis para nós. Mas, bem que nossos governantes poderiam aprender como agir com os deles.

terça-feira, 29 de março de 2011

O verão já se foi, mas as chuvas de março e abril estão chegando

E lá vem água!






Chegamos ao mês de abril, e em anos de La Niña as chuvas de março, ainda inexplicavelmente, são empurradas para abril, podendo nem vir a acontecer. Mas empurrar mesmo quem faz são os nossos governantes. Empurram até onde der, e às vezes além do que podem como no caso da prevenção às enchentes que são a tônica dos verões cariocas e que se agravam justamente na despedida dessa estação.



Nem a tragédia do ano passado, aquela que me referi como com data marcada, pois de 22 em 22 anos elas se repetem: 1966, 1988, 2010... Mas, com toda probabilidade de só voltar a ter uma hecatombe dessa monta em 2032, é de bom tom que não se dê panos pra manga e se tome as devidas providências.



Mas, muitos irão dizer que a Prefeitura do Rio de Janeiro acabou de construir uma central de monitoramento de Primeiro Mundo. E respondo: central de monitoramento serve apenas para ver em tempo real a tragédia acontecer (ao vivo e em cores)... Mas, o que foi feito para evitar? Também respondo: pouco, muito pouco.





De que adianta satélites, computadores, linkar várias câmaras da CET-Rio, com outras tantas da Defesa Civil, além de várias tantas espalhadas pela cidade para observar os lugares potencialmente arriscados de desabar na primeira chuvinha, se o principal que era acabar com os lugares desumanos aos quais são empurrados vários seres humanos considerados de ‘segunda classe’ pelos nossos governantes que só se lembram de tais ‘cidadãos’ na hora de pedir votos? Se não fizerem o dever-de-casa, que é retirar os moradores de área de risco de desabamento ou enchente e realocá-los em lugar decente, para que não retornem, todo o aparato tecnológico será comprado 'caro' e em vão.



Já que falamos de empurrões, cadê o monitoramento dos desmatamentos principalmente nos maciços mais próximos da urbe? Isso já ajudaria, sobremaneira, no combate a ocupação irregular e especulação imobiliária. Mas, nossos líderes, em sua sapiência, não fizeram o dever de casa e tomara que Deus ou a Natureza, deus de Espinoza, tenha dó de nós meros mortais e não nos mande muita água, o que pode ocorrer, pois em situação de La Niña as chuvas no Sudeste são um pouco menos frequentes, o que leva ao descuido geral com a segurança.





Como a La Niña costuma ser mais imprevisível do que o El Niño, talvez nem chova em abril, e tenhamos veranicos secos durante a fase menos chuvosa do nosso clima de ‘monções’ que costumamos chamar de inverno que vai de maio até o início de agosto. Porém, se La Niña vier 'molhada' trazendo pancadas de chuvas rápidas, mas intensas e com isso der a lógica nesse embate, sabemos que o lado que sempre perderá será o nosso.



E só pra reafirmar: De novo conviveremos com as tragédias anunciadas.

O verão já se foi, mas as chuvas de março e abril estão chegando

É, como sempre ocorre no nosso querido Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, num país abençoado por Deus e bonito por natureza, março e abril são meses em que as chuvas batem forte na nossa porta. E pior de tudo, estaremos dessa vez preparados paracombater seus efeitos nefastos?




Como ocorre com a dengue, sempre soubemos que o verão é a época mais propícia a proliferação de mosquitos, e entre eles o aedes aegypt, o que causa a dengue e outros males. Mesmo assim, aposto minhas fichas, o governo não tomou as devidas precauções... É sempre assim, esperam acontecer pra depois tomarem as providências.



Hoje em dia temos as clínicas de saúde familiar, antes que eu ria, vamos aos fatos... Essas clínicas poderiam antecipar o que todos nós sabemos: “A dengue vem aí...” Em Cuba, pais muito inferior ao nosso, a dengue não faz tanto estrago quanto aqui.



O que até agora fizeram as autoridades na área de saúde principalmente? Desde o início do século passado que noticiamos casos de dengue, no entanto, quando ela vem, invariavelmente nos pega de ‘surpresa’. Como explicar que um país que cresce e enriquece como o nosso é incapaz de combater de verdade e permanentemente uma doença simples de se tratar? É simples: tratam a dengue como caso de saúde, quando na verdade, é, principalmente um caso de educação massiva.



Creio que teremos muitos casos de dengue, e o tipo 4 já está entre nós, o que leva a crer também que o Governo não se preparou para conter uma epidemia estadual. Digo estadual porque não tenho dados nem base para dizer nacional, excetuando-se o Sul do país que pela menos pior educação e clima menos quente pode ser aliviado.



De novo conviveremos com as tragédias anunciadas.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A GEOPOLÍTICA DA REGIÃO DE BANGU - GEOGRAFIA FÍSICA

ASPECTOS DA GEOGRAFIA FÍSICA DE BANGU


Formação geológica e hipsometria

O bairro está situado entre dois majestosos maciços, que dominam de forma exuberante a paisagem local, ao sul o da Pedra Branca, e ao norte o de Gericinó.

Na sua geologia, o solo no qual está calcada a região é composta por gnaisse bandado com quartzo, microclina, plagioclásio e biotita (locais tipo Pico do Archer) nas partes de média / baixa elevação do local e granito cinza, tipo porfirítico (tipo “favela”), com diques de allanita granito e granito rosa (locais tipo Grajaú e Pedra Branca) nas de média / alta, na subida dos morros tanto do Gericinó quanto da Pedra Branca; na parte alta dos morros, há sienito, granito pegmatóide ( tipo Serra da Misericórdia) e tinguaitos (comum em locais como a Serra da Mantiqueira) principalmente no maciço de Gericinó; já nos lugares de maior ocupação antrópicas, temos bastante aluvião, intrusões alcalinas, dunas compactadas artificialmente e lagunas e mangues aterrados; também nos morros encontramos: granodieritos, quartzodioritos e tonalitos.

Quanto a Hipsometria, não se pode considerar nossos maciços como de grandes altitudes, segundo o relevo local, poderíamos subdividi-lo em poucas escalas decrescente: a maior altitude ficaria no topo dos maciços do Gericinó e da Pedra Branca, com aproximadamente entre 900 e 1025 metros do nível do mar; serras como a de Madureira, do Quitungo, do Retiro e do Lameirão, que circundam o bairro estariam entre 300 e 700 metros; e o vale conhecido como Baixada de Bangu, estaria entre 100 e 0 metros (o nível do mar).

Em relação ao ranking orográfico, dos maiores em cotas de altitude, poderíamos dividir os dois blocos de maciços da ficando da seguinte forma.

• Maciço da Pedra Branca, que possui o ponto mais alto do relevo carioca o Pico da Pedra Branca, com a seguinte hipsometria decrescentemente:

- Pico da Pedra Branca – com 1025 metros;
- Morro da Bandeira – com 964;
- Pedra do Ponto – com 938 metros;
- Morro Santa Bárbara – com 857 metros;
- Pedra do Quilombo – com 735 metros;
- Pico do Sacarrão – com 714 metros;
- Morro dos Caboclos – com 696 metros;
- Toca Grande – com 577 metros;
- Morro do Cabuçu – com 572 metros;
- Morro do Lameirão – com altitude máxima de 484 metros.

• Já no Maciço do Gericinó, as altitudes são menos elevadas não passando em nenhum ponto dos mil metros acima do nível do mar, em ordem decrescente:

- Pico do Guandu – com 964 metros;
- Pico das Andorinhas – com 906;
- Morro do Gericinó – com 889 metros;
- Morro do Guandu – com 744 metros;
- Pico do Marapicu – com 632 metros de altitude.

Vale ressaltar, que muitos destes morros excedem a região, se espalhando até mesmo em direção dos municípios ao norte e outras regiões como a de Jacarepaguá ao sul.

Também devemos ter em mente que a pouca altitude dos nossos morros se deve ao fato de ser de relevo já desgastados pelo intemperismo por ser bastante antigo, como a maior parte do relevo brasileiro, que raramente ultrapassa os 3500 metros de altitude.

Hidrografia

Os rios que cortam a área da região de Bangu fazem parte da Bacia de Sepetiba e da Guanabara, isto porque a direção que o curso toma é que define este pertencimento. São na maioria ‘braços’ do Rio Guandu, são: o rio Piraquara, o rio Sarapui, o rio Guandu do Sena, o rio Viegas, o rio dos cachorros, entre outros de pequeno curso, quase desprezíveis como o rio das Tintas. A maioria está agonizando com a poluição, devido a atividade humana no local e a falta de consciência dos moradores que jogam todo tipo de dejeto neles.

Na Serra do Barata, em Realengo, temos uma bela cachoeira, que também sofre com a ignorância do povo que usa suas nascentes e quedas de água para fazer macumba e largam ali os restos na maioria das vezes produtos de difícil decomposição pela natureza, também há os visitantes não tão afro-religiosos que sujam por demais aquele pequeno pedaço de paraíso.

O clima

O clima da região de Bangu, anotado em Estação Meteorológica no bairro, é o mesmo que abrange todo o município do Rio de Janeiro, o tropical úmido. Desnecessário dizer que Bangu é o bairro mais quente do Rio de Janeiro, sempre que vemos na televisão a previsão do tempo, as temperaturas máximas são sempre no nosso bairro.

Isso se explica pelo fato da razoável distância do mar em que nos encontramos, da vizinhança dos maciços e da ocupação humana e atividades urbanas, com lançamentos de dióxido de carbono e outros gases de estufa que não são dissipados de forma tão rápida.

A temperatura média do bairro ultrapassa 25 graus, e no auge do verão é comum os termômetros de rua marcarem 45 graus, o que dá, literalmente para fritar um ovo na tampa de ferro um bueiro. Segundo o Atlas Escolar da Cidade do Rio de Janeiro, de 2000, no período de 1979 e 1980, notamos que a vertente sul do maciço da Pedra Branca registrou temperatura abaixo de 22 graus, e toda a porção ao norte da região de Bangu obteve média de temperatura entre 22 e 23 graus e a parte mais densamente povoada dos bairros de Padre Miguel, Realengo, Senador Camará e Bangu, ficaram entre 23 e 25 graus.

Quanto aos índices pluviométricos, costuma chover entre 1400 e 1600 mililitros anualmente no alto das serras do Gericinó, nas partes mais altas do maciço da Pedra Branca e nas médias altitudes do Gericinó a precipitação fica entre 1200 e 1400 mililitros e na parte antrópica a ocorrência das chuvas é bem mais branda, estando, quase sempre, entre 1000 e 1200 mililitros anuais, conforme fora anotado nos anos 97/98, pelo Atlas Escolar da Cidade do Rio de Janeiro, de 2000.

Vegetação original

Originalmente a região era coberta pela Floresta Tropical de Mata Atlântica, ainda há resquícios de vegetação típica deste ecossistema espalhados pela paisagem. Trata-se de uma floresta bastante úmida não tanto quanto uma Floresta Tropical Equatorial, mas em algumas áreas de extrema pluviosidade principalmente as beirando o mar, como onde o mar encontra o anteparo rochoso da Serra do Mar em alguns municípios do Rio de Janeiro e São Paulo, a quantidade de chuvas torrenciais faz lembrar uma floresta como a do Congo e a da Amazônia, sendo bastante aproveitado economicamente para o plantio de banana que se adapta tão bem a essas condições e traz deveras benefícios aos municípios (como Bananal entre outros) que usam bem essa característica das chuvas orográficas como incremento agrícola.

Vegetação atual

Apesar de manchas de vegetação de Mata Atlântica, hoje bastante espoliada, o que temos na localidade é uma paisagem bastante afetada pela atuação antrópica, são campos artificiais e matas longínquas tomadas por capim colonião, arbustos e ervas.

Somente nos morros se pode observar algum ecossistema florestado, sendo que o de Gericinó, devido a proteção proporcionada pela atuação do Exército – que durante muito tempo evitou a entrada de curiosos e a expansão de favelas no local, nas décadas precedentes ao fim do século passado – o que foi de fundamental importância na manutenção deste parque, mas, ultimamente, já começamos a notar um processo de ocupação bastante desordenado, e uma invasão de ambas as vertentes do maciço.

Ao descer as serras da região passa-se de uma vegetação minimamente preservada para os campos antrópicos e algumas manchas de culturas agrícolas em regiões um pouco afastada do perímetro urbano, já na parte mais urbanizada o que encontramos é uma total devastação de todo o tipo de mata que por ventura houvesse ali. É de se lamentar que mesmo as árvores mais antigas do bairro, e muitas plantadas há menos de cinqüenta anos estão sendo ou dilapidadas ou arrancadas com raiz e tudo pela Fundação Parques e Jardins, como foi feito ao longo da Ciclovia entre os sub-bairros de Padre Miguel e Guilherme da Silveira, o que em tempo de verão infernal, comum na região, faz a sensação térmica exacerbar.

A flora e a fauna extintas ou em extinção

Quando apenas os índios passeavam por estas bandas, deveria ser bastante abundante algumas espécies vegetais e animais, hoje não tão comuns, ou então, praticamente extintas.

Nos nossos maciços, que abrigavam florestas tropicais úmidas, havia diversas árvores que há muitos não mais se vê, como por exemplo: a Canela-sassafrás (ocotea pretiosa), o Jacarandá (Dalbergia nigra), estas no maciço do Gericinó, e a Samambaiaçu (Dicksonia sellowiana) no da Pedra Branca e outras espécies de menor porte e flores como a erva Orquídea (Cattleya forbesii) no maciço da Pedra Branca, e no do Gericinó, tínhamos a erva Bananeira-do-mato (Heliconia sampaioana).

A vida animal, era também muito abundante e exuberante no local, mas hoje já quase que extinta em sua totalidade. Era comum encontrar-se, por exemplo, o felino sussuarana (Felis concolor) e a ave arapongas (Procnias nudicollis) na floresta do Gericinó e anta (Tapirus terrestris), o felídeo gato-maracajá (Leopardus wiedii) e a preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus) na da Pedra Branca. Ainda resistem bravamente espécies de cães e gatos-do-mato, diversas aves e gambás no que restou destes ecossistemas.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O CERRADO (A SAVANA BRASILEIRA)

ÍNDICE:

1- A SAVANA;
2- O CERRADO (A SAVANA-BRASILEIRA);
3- CARACTERÍSTICAS;
4- ORIGEM DO CERRADO;
5- APROVEITAMENTO ECONÔMICO;


1- A SAVANA

A denominação savana é originária da Venezuela, onde foi utilizada pelo naturalista espanhol Oviedo y Valdez para defìnir os lhanos arbolados que revestem as extensas áreas estacionais venezuelanas. Todavia, foi Tansley, ecólogo inglês, quem reintroduziu o termo no vocabulário americano na década de 30.
Essa formação (xeromorfa) revestindo solos lixiviados é encontrada nas regiões de clima tropical (estacional) mais seco, cujo período de chuvas só ocorre no verão.
Ela é formada por plantas rasteiras, intercaladas por vegetação arbustiva de pequeno porte, pobre em folhas e flores. De acordo com a estação (seca ou chuvosa), a savana muda de aspecto, possuindo mais folhagens na estação das chuvas.
A savana é uma formação vegetal típica da África; ocorre também na Venezuela (vale do rio Orinoco), onde é chamada de lhanos, na Índia onde recebe o nome de jângral e no Brasil, onde recebe o nome de cerrados.

2- O CERRADO (A SAVANA-BRASILEIRA)

No Brasil, o cerrado é típico da Região Centro-Oeste, mas ocorre também em estados das regiões Sudeste e Nordeste. O cerrado ocupando originariamente quase 25% do território brasileilro, é a segunda formação ve-getal mais extensa do país; no entanto, vem tendo sua participação diminuída gradativamente.
Típico de áreas de clima tropical com duas estações bem marcadas, verão chuvoso e inverno seco, o cerrado ocorre em quase todo o Brasil Central, a região Centro-Oeste e arredores, como o sul do Pará e do Maranhão, o interior de Tocantins, o oeste da Bahia e de Minas Gerais e o norte de São Paulo.

3- CARACTERÍSTICAS

Nos cerrados predominam o solo pobre e predominantemente arenoso e profundo que facilita a infiltração das águas das chuvas, longa estação seca, produzindo árvores baixas (2 a 3 metros de altura) de aspecto seco, com galhos retorcidos, tronco de casca grossa (cortiça), geralmente caducifólias, folhas duras e raízes profundas, capazes de extrair água do subsolo (até 20 metros), durante o período de seca.
Essas árvores podem estar isoladas ou agrupadas sobre um "tapete" contínuo de gramíneas como o capim-flecha e o barba-de-bode, que servem de alimento para o gado. Entre as suas espécies vegetais, destacam-se o pequizeiro (de fruto comestível e usado em licor), a lixeira, pau-santo, pau-de-tucano, pau-terra, copaíba, jatobá, sucupira, angico, peroba e o ipê.
Originalmente, o cerrado ocupava uma área de quase 2 milhões de quilômetros quadrados. Hoje, com o desenvolvimento da agricultura e a intensificação do povoamento do Centro-Oeste, essa área reduziu-se a menos da metade.

4- ORIGEM DO CERRADO

Sua origem é ainda desconhecida. Para alguns, ele é produto do clima com alternância entre as estações úmida e seca durante o ano. Para outros, sua origem está ligada ao solo extremamente ácido e pobre. Além disso, certos tipos de cerrado resultam da própria ação humana, através de sucessivas queimadas realizadas em um mesmo local. É provável que o cerrado, também denominado savana-do-Brasil, seja na verdade resultado da ação de todos es-ses fatores ao mesmo tempo.

5- APROVEITAMENTO ECONÔMICO

O aproveitamento econômico do domínio do cerrado faz-se através da pecuária e da agricultura comercial mecanizada (cultivo de soja), que vem destruindo a vegetação natural.
A região dos cerrados vem se transformando numa grande produtora agrícola de soja, arroz e trigo. Isso se deve à aplicação de corretivos e técnicas agrícolas para a melhoria do solo que originalmente não é muito favorável. ao desenvolvimento da agricultura.
Na região dos cerrados a extração vegetal se dá com a retirada de árvores como o ipê, para o aproveitamento de sua madeira e de arbustos como o angico e barbatimão de onde se extrai o tanino, de suas cascas, para ser utilizado no curtume de couro.
A região dos cerrados se constitui na maior área de pasto natural do Brasil e o Centro Oeste é uma das regiões que mais cresceram nos últimos anos o que atrai o interesse de brasileiros de outras regiões.
Esse mesmo crescimento tem posto em risco esse santuário da natureza que é o sertão brasileiro, o ecoturísmo, a mineração, a especulação imobiliária e as queimadas para “preparar” o solo para a agricultura têm transformado o já árido sertão em verdadeiro deserto, mesmo com os esforços de preservação com parques ecológicos e reservas naturais (ver reportagens ao final).


BIBLIOGRAFIA:

ADAS, Melhem. Geografia-O Brasil e suas regiões geoeconômicas, Ed.Moderna;
ALABI LUCCI, Elian. Geografia homem e espaço-2, Ed.Saraiva;
ALVES DA CUNHA, Murillo. Geografia Geral e do Brasil, Ed.Francisco Alves;
ANTUNES, Celso. Geografia e participação-2, Ed.Scipione;
GARCIA, Hélio Carlos; CARAVELLO, Tito Marcio. Lições de Geografia-2, Ed.Scipione;
GOULART DE AZEVEDO, Guiomar; MARQUES DOS SANTOS, Fabiano. Panorama do Brasil, Ed.Atual;
JOEL, CLOVES, SÉRGIO. O Sudeste, Ed.Companhia Editora Nacional;
MARTINS. Construindo o Conhecimento, O Rio de Janeiro, Ed.FTD;
PIFFER, Osvaldo. Estudando as paisagens-2, Ed.IBEP;
SOUZA, Joanita. Ainda Brincando, Ed.E.B. S/A;
VESENTINI, José Willian; VLACH, Vânia. Geografia Crítica, Ed.Ática;
Atlas Escolar de Botânica; Ed. FAE;
Atlas Geográfico Mundial; Ed. Globo;
Enciclopédia Larrousse Cultural; Ed. Nova Cultural;
Revista Ciência Hoje; Ed. SBPC;
Revista CREA-RJ; Ed. CREA;
Revista Época; Ed.Globo;
Revista Ecologia e Desenvolvimento; Ed. ETM;
Revista Gallilleu; Ed.Globo;
Revista Superinteressante; Ed. Abril;
Revista Veja; Ed. Abril.

domingo, 20 de julho de 2008

IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DE ATIVIDADES INDUSTRIAIS

SUMÁRIO:

1 – INTRODUÇÃO
1.1. O Contágio do Planeta Por uma Bem Sucedida Espécie
1.2. O perigo do descarte de resíduos industriais
2 – LEIS DE PROTEÇÃO AMBIENTAIS
2.1. Ações de Governo
2.2. Crime e Castigo
2.3. Ainda Não São Perfeitas
3 – BREVE HISTÓRICO DOS ACIDENTES ECOLÓGICOS
3.1. O que configura um Impacto Ambiental?
3.2. Tragédias Anunciadas
3.3. Linha do Tempo
3.4. O Brasil no ‘Seleto’ Grupo dos Acidentes Ambientais
3.5. Outros Casos de Impactos Ambientais Brasileiros
3.5.1. Aberrações em Cubatão
3.5.2. O Césio de Goiânia
3.5.3. Contaminação em Paulínia
3.6. Recorde Para Não Ser Comemorado
3.6.1. Dzerzhinsk, a Cidade Mais Poluída do Mundo
3.6.2. Os efeitos da Dioxina
3.6.3. Amianto Substância Abolida na Europa e Ainda Utilizada no Brasil
3.7. Sabendo Usar Não Vai Faltar
4 – CONCLUSÃO
4.1. Uso dos Recursos de Maneira Sustentável
5 – BIBLIOGRAFIA


1 – INTRODUÇÃO

1.1. O Contágio do Planeta Por uma ‘Bem Sucedida’ Espécie
Vivemos em um planeta que se auto regula periodicamente, se não houver interferência do ser humano, os ciclos naturais se repetiriam com regularidade e as espécies se sucederiam de tempos em tempos, com o andar natural deste ciclo. Mas o homem se tornou como uma infecção que ‘contaminou’ a Terra, e conta com seus detritos para ajudá-lo a tornar insuportável a vida no ambiente, tanto para si próprio e como para os demais seres que dependem do meio.
Só a presença quase que ubíqua da raça humana sobre o solo já bastaria para desequilibrar o ecossistema, uma vez que tira o lugar de seres que deveriam nos fazer companhia. Some-se a isso o advento da indústria, fruto de seguidas revoluções que tomaram emprestadas matérias da própria natureza para criar artefatos “valiosos e úteis” (?) para o ser humano, porém extremamente danoso para a mãe Terra e deletério para os nossos irmãos animais ‘menos’ (?) inteligentes.

1.2. O perigo do descarte de resíduos industriais
O resíduo industrial, proveniente destas revoluções, é um dos maiores responsáveis pelas agressões fatais ao ambiente. Nele estão incluídos produtos químicos como: cianureto, pesticidas, solventes, etc. além de metais pesados como: mercúrio, cádmio, chumbo, sem falar nos radioativos, que ameaçam os ciclos naturais onde são despejados. Os resíduos sólidos são amontoados e enterrados; os líquidos são despejados em rios, lagos e mares; os gases são lançados no ar, quase sempre sem se tomar os devidos cuidados.
Assim sendo, a saúde do ambiente e consequentemente dos seres que nele vivem, torna-se ameaçada pela sanha do humano em fazer prosperar a sua raça em detrimento das outras através do uso da indústria, esse contumaz impulso em direção do domínio da natureza para seu bel prazer tem feito do homem o maior vilão do planeta, ceifando mais vidas com seus acidentes industriais do que muitas causas naturais, acidentes que podem ir de um simples vazamento de óleo em pequena quantidade até a explosões atômicas e vazamentos nucleares, podendo levar a grandes tragédias.


2 – LEIS DE PROTEÇÃO AMBIENTAIS

2.1. Ações de Governo
O controle da poluição ambiental é um dos itens importantes referentes à saúde e saneamento. Visando a evitar e corrigir os efeitos danosos da poluição industrial, foram criados órgãos como o IBAMA, o CONAMA e a Secretaria Especial do Meio Ambiente e agências para regular o uso do meio como ANEL, ANP, ANA, etc.

2.2. Crime e Castigo
A Constituição Federal de 1.988 dedica um capítulo à questão do meio ambiente, o Artigo 40 prevê pena de reclusão de até cinco anos, a quem causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação Ambientais, ou às Reservas Biológicas, Estações Ecológicas, Parques Nacionais, Estaduais e Municipais, Áreas de Proteção Ambiental, Reservas Extrativistas, entre outras. E o Artigo 225 reza que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
Para consolidar estas conquistas, vieram outras leis para regulamentar alguns dos princípios constitucionais, como: a Lei 9.433/97, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, a Lei das Águas; a Lei 9.605/98, que trata dos Crimes Ambientais, A Lei da Natureza; entre outras como: Lei 6.938/81 da Política Nacional do Meio ambiente; Lei Estadual 1.898/91 para empresas Refinadoras e oleodutos, sobre auditorias anuais necessárias; Lei 9.966/2000 a mais recente sobre poluição marinha, sem contar as resoluções do CONAMA . Na prática, a partir destas Leis, têm-se mecanismos para disciplinar o uso do ambiente, mesmo que ainda sejam burladas, grosso modo, constatada a degradação ambiental, o poluidor, além de ser obrigado a promover a recuperação do ambiente afetado, também responde com o pagamento de multas pecuniárias e processos criminais em decorrência dos seus atos de ganância ou descuido.
Também contamos com instrumentos políticos de peso na luta contra os abusos perpetrados à natureza, um exemplo são as CPIs do meio ambiente, que por vezes têm obtido resultados expressivos na investigação, apuração, comprovação e punição dos crimes ambientais. É certo que muitas delas terminam em ‘pizza’, mas como toda técnica ainda incipiente, as CPIs ainda amadurecerão ao ponto de serem usadas com cunho mais social e menos político.

2.3. Ainda Não São Perfeitas
Mesmo com essas Leis e CPIs em vigência, ainda há muito desrespeito, não só pela imperfeição destas leis, mas pela contumácia do ser humano em expropriar a natureza, através de atos criminosos recorrentes. Mas o caminho já está delineado, e somente a vigilância e a cooperação da sociedade já bastariam para dar fim aos abusos contra o meio ambiente. Porém quando notamos a quantidade de Reservas Ambientais existente no país e o número reduzido de agentes do IBAMA para dar conta de tanta terra.
Mesmo com todo aparato legislativo e apoio de toda a sociedade ainda são comuns erros de empresas e por vezes má fé, no trato ao despejo de seus efluentes na natureza. Prova disso são os inúmeros no nosso século, mais especificamente na segunda metade do mesmo. Foram centenas de acidentes, que daria para preencher uma biblioteca com o resumo de cada casos, mas como o nosso objeto de pesquisa são os impactos por causas industriais, vamos nos ater somente aos mais loquazes e escandalosos por qual passamos neste emporcalhado cinqüenta anos.


3 – BREVE HISTÓRICO DOS ACIDENTES ECOLÓGICOS

3.1. O que configura um Impacto Ambiental?
3.1.1. Impacto Ambiental
Ocorre quando uma grande área é afetada por resíduos não naturais, causando danos às espécies da fauna e da flora local, ocasionando perda de biodiversidade dos ecossistemas atingido. Pode ser ocasionado por vias aéreas, marinhas e terrestres, como: pela poluição do ar pelas indústrias, rebanhos de gados e automóveis; vazamentos de navios e petroleiros, ou dutos e plataformas prospectoras de petróleo; e pelo lixo urbano, industrial e hospitalar que contaminam o solo e o lençol freático.
3.1.2. Impactos Sociais
É decorrente do impacto ambiental, a contaminação de água, solo e ar reduz as condições de subsistência da população que vive do meio por atividade como: pesca, turismo, caça, comércio, etc. Há ainda o desemprego da PEA local e desremuneração dos serviços, doenças condiciondas pela contaminação, comprometimento da imagem do local, das políticas governistas, etc.

3.2. Tragédias Anunciadas
Resíduos industriais perigosos são um problema em expansão no mundo inteiro, que afetam tanto os países ricos, os chamados desenvolvidos ou do Primeiro Mundo, e também muito dos países pobres, recém industrializados, conhecidos como em desenvolvimento e incluídos no chamado Terceiro Mundo, e são os principais responsáveis pelo aquecimento global, pelo efeito estufa, pelo smog, pela inversão térmica, pelo buraco na camada de ozônio e pelas chuvas ácidas. Grandes quantidades de lixos ou dejetos químicos e/ou radioativos, são produzidos pelas indústrias e pelas usinas nucleares, em vários países do mundo inclusive o Brasil. Quando não há a observação de leis que dirigem a correta manipulação e destino destes resíduos, acontecem tragédias muitas vezes ceifando vidas de várias espécies animais e vegetais e de seres humanos.

3.3. Linha do Tempo
- 1.959 – Minamata, Japão: mercúrio é despejado em canais de água, ocasionando a morte de 400 pessoas e afetando outras duas mil;
- 1.974 – Seveso, Itália: vazamento de dioxina causa 193 feridos e provoca a retirada de 730 pessoas;
- 1.975 – Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil: o petroleiro grego Tarik, lançou quase 5 milhões de litros de óleo combustível nas águas da Baía de Guanabara;
- 1.984 – Bhopal, Índia: vazamento em uma fábrica de pesticidas causa 2.500 mortes, milhares de feridos e a retirada de 200.000 pessoas;
- 1.986 – Chernobyl, Ucrânia: incêndio e vazamento intenso de material radioativo da usina nuclear causa numerosas mortes e seqüelas em milhares de pessoas e animais;
- 1.987 – Goiânia, Goiás, Brasil: contaminação de pessoas e solo por elemento radioativo césio 137;
- 1.989 – Baía Valdéz, Alasca, Estados Unidos: o petroleiro Exxon-Valdéz despejou 42 mil toneladas de óleo na região;
- 1.997 – Baía de Guanabara, Rio de Janeiro, Brasil: rompimento de duto da Petrobras contaminou com 600 mil litros de óleo as áreas de mangue;
- 2.000 – Rio Tirza, entre a Romênia e a Hungria: derramamento de cem mil metros cúbicos de cianeto pela mineradora Aurul, ligada à australiana Esmeralda Exploration, a poluição atingiu até o rio Danúbio.

3.4. O Brasil no ‘Seleto’ Grupo dos Acidentes Ambientais
O Brasil também possui seus poluidores contumazes, entre eles destaca-se a Petrobras, que é a nossa duplamente lamentável campeã, duplamente lamentável por ser a que mais polui e ser uma autarquia mista, empresa Pública que conta com setores e investimentos da e na iniciativa privada. Só no ano 2.000 a gigante do petróleo deu vários vexames ecológicos, merecendo sua própria linha do tempo de vazamentos:
- Janeiro – Baía de Guanabara, Rio de Janeiro: 1,3 milhão de litros de óleo derramados;
- Maio – São Luís, Maranhão: 5 mil litros de óleo diesel;
- Julho – Rio Iguaçu, Paraná: 4 milhões de litros de óleo;
- Agosto – Angra dos Reis, Rio de Janeiro: 4 mil litros de óleo vazados de um de seus petroleiros;
- Outubro – novamente na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro: 200 litros de óleo;
- Novembro – São Sebastião, São Paulo: 86 mil litros de óleo.
O total ultrapassou a casa de 3,4 milhões de litros de óleo derramados, causando um impacto ambiental.

3.5. Outros Casos de Impactos Ambientais Brasileiros
Alguns casos de impactos ambientais no território brasileiro se tornaram conhecidos em âmbito mundial, como nos seguintes casos: cidade industrial de Cubatão, contaminação por césio em Goiânia, Contaminação de lençol freático em Paulínia e os casos citados acima proporcionados pela Petrobras.
3.5.1. Aberrações em Cubatão
O vale de Cubatão, distrito industrial da Baixada Santista, que abriga indústrias químicas e petroquímicas, conheceu um dos maiores problemas ambientais do país, na década de oitenta o nível de contaminação do ar devido a poluentes como monóxido e dióxido de carbono e dióxido de enxofre que voltavam à terra como chuva ácida, chegou a ser rebatizado como Vale da Morte.
3.5.2. O Césio de Goiânia
Também na década de oitenta (março de 1.987) outro acidente ambiental ocorreu no Brasil, desta vez com resíduos hospitalares, uma cápsula césio retirado de câmara de raio X, encontrada num lixão de Goiânia, contaminou várias pessoas com radiação, causando intoxicações e mortes.
3.5.3. Contaminação em Paulínia
A empresa Shell Química, fabricante de pesticidas altamente perigoso e proibido como os drins, que atacam o sistema nervoso central e o fígado, atuou na região de Paulínia, interior de São Paulo, entre 1.977 e 1.994, é a causadora do acidente ambiental que contaminou o subsolo local com este pesticida, também é acusada de contaminar o lençol freático de Paulínea com metais pesados.

3.6. Recorde Para Não Ser Comemorado

3.6.1. Dzerzhinsk, a Cidade Mais Poluída do Mundo
Imagine viver numa cidade onde o lago não congela devido a uma sopa de resíduos químicos, que interagem entre si e mesmo com temperaturas de até - 40º C mantém a água com a temperatura de uma sauna turca, onde os rios têm suas águas na cor do leite devido a dioxina, e água da fonte bebida pela população tem cor vermelho-amarronzada e mesmo a água encanada que vem de fora se deixada de um dia para o outro ao ar ‘livre’ fica com listras vermelhas e verdes, por causa de substâncias que estão em suspensão na atmosfera doente do local e contamina o solo, a água e os alimentos.
Assim é Dzerzhinsk, cidade industrial da antiga URSS , a 400 quilômetros de Moscou, com cerca de 300.000 habitantes, segundo a ONU e o GreenPeace, a mais poluída do mundo por resíduos industriais. Dos anos 30 até 1.991, Dzerzhinsk era um imenso parque fabril onde se produziam as armas químicas da ex-URSS, foram despejadas no ar toneladas de DDT , gás de mostarda, etc... na água de seu lago principal, era despejado a letal dioxina, produto cancerígeno. Ainda hoje se produz em Dzerzhinsk produtos químicos como: agente laranja, mercúrio, cloro, chumbo, etc.
3.6.2. Os efeitos da Dioxina
Resíduo da queima de cloro com materiais orgânicos (como a cal) a dioxina é extremamente perigosa para o organismo humano, a exposição à essa substância química provoca seqüelas e pode levar à morte, encontrada no Brasil, quando da queima de restos hospitalares, sendo um dos subprodutos desta queima, a dioxina causa uma série deformidades como por exemplo:
• Câncer: o problema ocorre no fígado, nos rins, pulmões e seios;
• Endometriose: tecido igual ao do útero aparece em outros órgãos do corpo;
• Cloracne: erupções semelhantes a acne surgem pelo corpo;
• Diabetes: a produção normal de insulina é alterada, o que acarreta em diabetes.
3.6.3. Amianto Substância Abolida na Europa e Ainda Utilizada no Brasil
A União Européia exige que o amianto saia de circulação em 2.005, já deixou de ser fabricado na maioria dos países componentes do bloco. Amianto é o nome comercial do asbeto, é conhecido pela sua resistência ao fogo. Muito usado no Brasil para a confecção de caixas d’água, telhas e pastilhas de freio de veículos, o amianto azul, ou anfibrólio, foi banido do Brasil e do mundo há mais de dez anos.
Há dois tipos diferentes de rochas de onde se extrai o amianto, a crisotila, de onde se tira o amianto branco, é a menos tóxica. O amianto, porém, também é suspeito de causar várias alterações no organismo humano pela contaminação, são muitos os problemas que podem estar associados à exposição ao amianto, como:
• Asbestose: endurecimento do tecido pulmonar;
• Câncer de pleura: tumor maligno na membrana que envolve os pulmões;
• Placas pleurais: lesões que alteram as funções pulmonares;
• Câncer de pulmão.

3.7. Sabendo Usar Não Vai Faltar
Não citamos nem sequer dez por cento dos resíduos poluidores que assolam o planeta, quase não falamos nos radioativos que são, sem sombra de dúvidas os mais temidos, achamos que não seria necessário encher por demais essas páginas, pois só com a quantidade de informações que foi passada já se pode ter noção do estrago causado pela irresponsabilidade do homem no trato com a natureza.
Também não tivemos a pretensão de ser os donos da verdade, pois é sabido que as nossas atitudes cotidianas também têm reflexo no ambiente à médio e longo prazo, um simples saco plástico que é jogado na rua já contribui com o assassínio do nosso mundo. Quando maximizamos este tipo de atitude, colocando-o em escala de sociedade, se todos repetissem este mesmo ato de descartar de qualquer modo seu dejeto, o mundo se tornaria um imenso lixão.
Mas ao contrário, se em vez de maximizarmos defeitos, o fizéssemos com virtudes, deixaríamos um planeta agradável, com seu meio ambiente limpo e vivificado para as nossas gerações por vir.


4 – CONCLUSÃO

4.1. Uso dos Recursos de Maneira Sustentável
O ser humano mostrou pela sua inigualável capacidade de modificar o ambiente em que vive, que é possível acabar com o meio e arruinar toda a cadeia que a natureza levou milhões de anos para aperfeiçoar. Também cremos, que este mesmo ser, beneficiado por uma dádiva divina, a do livre arbítrio, pode por si só reverter esse estado de coisas deploráveis em que tornou o seu mundo.
Quando o homem domina técnicas que trazem benefícios para seus parentes e para seus irmãos de criação (os outros seres viventes), ele se assemelha ao seu criador, pois como o próprio nome já o diz, ele passa a criar, construtivamente. É nesse âmbito que queremos estar, sendo criadores e não perpetradores, devemos utilizar sim a natureza em nosso benefício, mas sem esquecer que ela também deve beneficiar os outros seres, para que seja mantido o equilíbrio, o mesmo que buscamos em nossa breve estada neste planeta.
Saber usar os frutos que o planeta oferece é uma das maiores provas de inteligência que o ser humano pode demonstrar, esquecendo da ganância e de especulações, o homem pode se colocar em sintonia com o meio, e não apartado dele, assim fazendo, passaria a ter o domínio carismático das espécies e da própria natureza. Podemos chamar a este uso sem ferir os nossos irmãos padrão carbono como nós, de Desenvolvimento Sustentável , pois este não é mais um modo de tentar crescer, e sim o único, como um caminho estreito, não tão fácil de trilhar, mas o único que pode ser trilhado por todas as espécies, sem atropelos.


5 – BIBLIOGRAFIA

BRIGHT, M. O efeito estufa. Editora Melhoramentos. SP, 2.000;
CIÊNCIA HOJE. Revista periódica mensal. Editora SBPC. RJ. Várias edições;
CUNHA, P. MONTANARI, V. A Evolução do Bicho Homem. Editora Moderna. SP, 1997;
ECOLOGIA, DIREITO DO CIDADÃO. Vários autores. Editora Banerj. RJ, 1.994;
ECOLOGIA E DESENVOLVIMENTO. Revista periódica mensal. Editora Terceiro Milênio. RJ. Várias edições;
ÉPOCA. Revista periódica semanal. Editora Globo. SP. Várias edições;
FELDMAN, Fábio. Guia de Ecologia. Editora Abril. SP, 1.992;
GALILEU. Revista periódica mensal. Editora Globo. SP. Várias edições;
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ecologia hoje. Editora Ática. SP, 1.995;
INTERNET.http://www.ecof.org.br/;
INTERNET.http://www.recicloteca.org.br/;
INTERNET.http://www.sosmataatlantica.org.br/;
MAIMON, Dalia. Passaporte verde. Editora QualityMark. SP, 2.000;
MANUAL GLOBAL DE ECOLOGIA. Vários autores. Editora Augustus. SP, 1.996;
SARIEGO, José Carlos. Educação Ambiental. Editora Scipione. SP, 2.000;
SUPERINTERESSANTE. Revista periódica mensal. Editora Abril. SP. Vários edições;
VEJA. Revista periódica semanal. Editora Abril. SP. Várias edições.

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