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segunda-feira, 24 de abril de 2017

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 7)

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 7)

Levei boa parte da vida esperando que a 'democracia' resolvesse algo, para vir a polícia e fazer o trabalho que as urnas não fizeram, ou seja, de pelo menos mostrar que não há joio e trigo a ser separado.



Se for votar em menos pior (nesse caso quem não foi citado, ainda...) sobram os até então mais asquerosos. Melhor anular.

Não precisamos eleger políticos para fazer pressão e conseguir melhorias. A sociedade organizada pode muito mais. O problema é mobilizar pro bem. Para o mal sempre haverá quem mobilize. Fazer os menos pensantes de massa de manobra é muito fácil, basta ter um pouco de carisma.



Mas mobilizar pro que realmente muda algo é quase impossível. Mas votar é mais ineficiente ainda. Ou seja, você estará dando um cheque em branco pros políticos, junto com banqueiros e empreiteiros gastarem como quiserem.

A Polícia Federal vem fazendo a sua parte, ela deu nome aos bois e hoje sabemos (o que já sabíamos) quem rouba e quanto rouba. Vivemos numa Matrix, achando que podemos influenciar em algo com a ponta dos dedos. Mas só damos carta branca pros ratos atuarem.



Muitos dirão que a polícia só atua contra o PT. Contra o PT? Não é isso que os nomes delatados estão demonstrando. Esse discurso de vitimização já está ficando obsoleto. É um dos motivos pelo qual a esquerda tupiniquim se desmoralizou.

Mas isso é bom pro Lula e pro PT. Quanto mais elegerem o Lula como inimigo a ser batido, mais forte perante seus cegos adoradores ele ficará. A única maneira dele não se eleger é indo pra cadeia. Sem isso, ele se elege fácil. Não por ser ou ter sido bom, mas pelo fato de ter seguidores fiéis e cegos.

                      

Nesse quesito, o Bolsonaro vai na mesma linha, quanto mais o acusam de homofóbico, racista, fascista... Mais ele cresce, graças ao mesmo tipo de seguidor cego.

Quem tem juízo em 2018 será anti petista, anti peemedebista, anti peessedebista, anti pedetista, anti pepeista... Anti a porcaria de partidos e políticos. Pois quem dá as cartas aqui são os banqueiros e os empreiteiros.


Não se esqueça da pílula vermelha. Aquela que não deixa dourar a outra pílula.

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 6)

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 6)

Desde que o mundo é mundo é assim. Temos a ilusão de votar e eleger alguém. Mas com as mesmas empresas bancando a campanha de qualquer que seja o lado, o vencedor será sempre o mesmo.



E ainda tem um bando de idiotas que se dizem de esquerda, ou de centro ou de direita. Nós não fomos, não somos e não seremos jamais quem decide eleição.

Partido político é banca de negócio (ou negociata) e político é agente do sistema financeiro industrial, seja ele da direita, do centro ou da esquerda. Por isso voto nulo. E continuarei votando enquanto os políticos tupiniquins estiverem alinhados ao Consenso de Washington.



Mas se você quiser continuar sendo enganado, continue achando que pode fazer alguma diferença. Um dia você acorda. Enquanto isso, vá escolhendo o menos pior. Será que pra casar e para ter amigos é assim também?


Depois da bifurcação afunila de novo rumo a vala comum da política. Só não enxerga quem é cego, ou quem se nega a ver. Continuemos com a pílula azul da auto enganação.


O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 4)

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 4)

O risco de um Bolsonaro, para o cidadão comum é zero. Não temos o que temer em relação a ele e quem ele escolher para ministros num eventual governo seu. Porém, alguns retrocessos serão evidentes. 

Ele é contra demarcar terras indígenas (vale lembrar que temos índios e índios, alguns precisam de preservação, pois nunca tiveram contato com o ‘branco’), é a favor de latifundiários, é armamentista (imagina o desastre de milhares de armas nas mãos de qualquer um), é homofóbico, é racista, é a favor de um estado gigantesco, é militarista, e o principal, é contra os 'direitos' humanos. 



Já viu que terá muitos inimigos declarados e outros tantos velados. Mas para mim, ele não federá e muito menos cheirará, como sempre.



É o discurso de ódio que agrada a minoria, aliado a proselitismo que vai de encontro aos menos estudados que vale para o Bolsonaro. Ele vai ganhar voto dos radicais de direita, mas não conseguirá fazer a vontade deles. Senão levará um impeachment, igual a Dilma Rousseff, pois a nossa constituição não permite todas essas baboseiras que ele propaga.




É isso que eu digo sempre, a democracia que temos é essa que está aí, viciada e invertida. Não a diogiana, a que sonhávamos quando jovens e víamos a intervenção militar se esvair. Nessa falsa democracia é o congresso e não o povo que dá o tom da música.

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 3)

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 3)

Hoje os nomes fortes para um segundo turno seriam os de Marina Silva, Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin. Mas vai depender da recuperação de algum estado e de um destaque na Prefeitura de visão nacional, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador.

Por esse prisma, Alckmin só dependeria do Dória. Se ele arrebentar na prefeitura paulista, coloca um pé do seu tutor no planalto. Entretanto, vai depender da ambição da criatura, que pode até mesmo se voltar contra o próprio criador. Além do mais a Lava Jato já mostrou que o governador paulista está enlameado no esquema de corrupção e propinas.



Claro que sempre haverá o PMDB, e como ele sempre fez, se aliará a algum candidato forte, caso não consiga criar o seu próprio. Mas, convenhamos é impossível de governar sem eles em uma ‘democracia viciada’, como a que vivemos.


Nossa democracia é de coalizão e não plebiscitária. E é isso o que a esquerda, radical ou não, ainda não entendeu. Se não houver uma união entre ela, fazendo um único partido, com suas alas mais e menos radicais, ela não ganhará nunca mais sequer uma eleição local, quanto mais uma nacional.


domingo, 23 de abril de 2017

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 2)

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 2)

O brasileiro abomina comportamento radical. O Lula para ganhar eleição se transformou do esquerda radical do discurso em Lulinha paz e amor e amigos dos amigos e dos antigos desafetos na prática. Só que dessa vez a esquerda açaí tupiniquim queimou todos os seus possíveis candidatos.



Nessa conjuntura, o PMDB e o PSDB não se aliam mais aos partidos de esquerda que se enfraqueceram e ganharam status de leprosos graças ao PT. As diferenças entre eles está mais visível do que entre os descerebrados de direita e esquerda que disputam na internet para saber quem está sendo mais enganado.

Geraldo Alckmin apostava em vir forte. Pois se o Dória fizer uma prefeitura razoável ele ganha no geral no sudeste. Porém, com seu governo acusado de diversos mal feitos, seu nome não é o mais indicado pelo centro ambidestro.



A esquerda deve vir de alguma companheira de grelo duro, como a Vanessa Graziotin, Marina Silva (como uma tartaruga na rede) ou Gleisi Hoffman (apesar de denunciada), para agradar o empoderarmento das mulheres feminazis.

Ciro Gomes viria como uma alternativa de centro-esquerda aos moldes do lulismo e Jair Bolsonaro de centro-direita ambas truculentas, esse último deve cobrar apoio dos partidos de centro e de direita devido ao desequilíbrio que causou nessa eleição no Rio de Janeiro, fazendo-a pender para o lado direito da balança política.



Esses dois brucutus da política nacional são falastrões e em geral falam muito e não tem feito nada de bom (e de ruim também). Ou seja, são figuras nulas durante quase toda vida política e praticamente inúteis para o país. Deveriam nem feder, muito menos cheirar. Mas como a carência de nomes está posta, devem ser muito bem votados.

Pro segundo turno seria um Alckmin da vida (ou alguém que for consenso no centro-direita na época da eleição e tiver menos rejeição) e mais um do lado direito, que pode ser até mesmo o Bolsonaro, que vem crescendo segundo a opinião pública.

Michel Temer não virá candidato, se viesse roubaria votos do centro-direita dividindo com PSDB e da centro-esquerda de Ciro Gomes. Esse roubar é apenas no sentido figurado, deixo claro.



Lula não vem mais, apesar de se dizer candidato. Não conseguirá se desamarrar a tempo de tantos processos. Além do mais sua rejeição está estratosférica e muitos de seus seguidores já estão acordando e aprendendo a fazer contas.

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 1)

O INCERTO CENÁRIO POLÍTICO PARA AS ELEIÇÕES DE 2018 NO BRASIL – OS SOBREVIVENTES DA LAVA JATO. (PARTE 1)

Durante 13 anos os políticos pseudo socialistas/comunistas no Brasil e na America Latina tentaram e ainda tentam em alguns países implantar um regime autoritário conhecido como bolivarianismo, em homenagem a Simón Bolívar, um dos ‘libertadores’ da América.

Vai ser difícil de conseguirem o intento. O lulismo conseguiu ser quase maioria no legislativo, no executivo e no judiciário e não conseguiu implantar o bolivarianismo aqui no nosso país, e nos demais do entorno as ideias chavistas de uma América uma está indo para o espaço.

Pior do que o bolivarianismo é o pentecostalismo político que se avizinha. Acho que os crentes cristãos não católicos serão a maioria no país em breve, e votarão em massa em seus representantes, capitaneados por pastores que amam a discórdia e são preconceituosos, porém a grande maioria desses crentes é de paz.



Eu sou ateu não militante e digo sempre, os que mais arregaçam as mangas para me auxiliar quando o assunto é ajuda na educação das crianças, em projetos pedagógicos ou esportivos para as escolas, bem como na captação de recursos financeiros e humanos para eventos e festas comunitárias são justamente os crentes evangélicos.

Sendo assim, prefiro um evangélico no poder do que um bolivariano. É essa a difícil escolha que teremos que fazer nas próximas eleições. Mas cá dentro de mim, torço para que surja um candidato liberal, moderno e se possível, honesto.



Não tenho medo de crente. Prefiro um crente batendo em minha porta do que um trombadinha batendo a minha carteira. O meu socialismo é isso que citei acima e não o bolivarianismo que tentam nos impor através de discursos 'mal feitos'.

Os papagaios de classe média que nunca tiveram dificuldades na vida e que estudaram com pseudos torturados e comunistas não convencem mais ninguém (só essa gurizada que mal sabe ler e escrever, mas ouve qualquer coisa que eleja um inimigo comum).




Sendo assim, creio que um candidato de centro, religioso, estatizador (pseudo estadista) e falso moralista vencerá a eleição de 2018, e se houver segundo turno disputará com outro de direita acerola tupiniquim. 

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Ditadura do proletariado, direita no poder, liberalismo ou um novo golpe militar? Faça a sua aposta... (Parte 5)



Nesta última eleição (2016) já tivemos demonstração clara do cansaço do eleitor e de seu desânimo quanto aos rumos da política nacional.

O negócio é relaxar e aceitar a vontade da maioria que vota. Infelizmente é esse o nosso modelo de democracia. Não há nenhum político de direita, centro ou esquerda que nos represente. Por isso voto nulo desde 1986.



Não me considero de direita, centro ou esquerda. Sou só um sobrevivente. Um outsider. Passei pela tal ditadura militar, por Sarney, Collor, Itamar (para mim o melhor deles), FHC, Lula e Dilma... Acho que sobreviverei ao Temer.

Agora, esperar o quê de 2018? Será que teremos fichas limpas para concorrer? Tá ficando difícil,viu? Já anulava antes por falta de candidato que represente as minhas aspirações, amanhã será por falta de candidato mesmo. O estrago da Lava Jato na política será descomunal.



Os partidos estão enlameados, todos com seus próprios bandidos caseiros. Não adianta mudarem de nome, o cheiro sempre os acompanhará.

A polarização de 2018 será entre uma pseudo direita estatizante na pele do Jair Bolsonaro, contra uma direita sócio-liberal personificada no João Dória. Ambos ascendentes, com muita rejeição e enorme contingente de seguidores cegos.

Será que pela primeira vez na história teremos mais votos inválidos do que válidos?



Novamente a história contará.

Ditadura do proletariado, direita no poder, liberalismo ou um novo golpe militar? Faça a sua aposta... (Parte 4)

Ditadura do proletariado, direita no poder, liberalismo ou um novo golpe militar? Faça a sua aposta... (Parte 4)



 Infelizmente perdemos a chance de ter um país moderno e menos injusto. Jango era moderado. Tanto que agradava até a caserna. Brizola não era stalinista. Tinha uma visão socialista moderna. No Rio Grande do Sul deu mostra do que queria pro Brasil. Aqui no Rio de Janeiro tentou, mas foi traído de novo, por falsos socialistas.

Por que toquei nesse assunto? Devido a toda a roubalheira escancarada pela operação Lava Jato, os militares mesmo sem querer podem retomar o poder, através do bolsonarismo. A conjuntura hoje está idêntica a de 1964.



O coitado do Jango aceitou até ser primeiro ministro num parlamentarismo inconstitucional. Naquele tempo eram a oligarquia e os políticos safados de um lado sabotando o governo, um terço dos militares e políticos decentes apoiando ao Jango e por fim, os grandes vencedores, os empresários, os novos ricos da época, os industriais e dois terços dos militares querendo tomar o doce da mão da criança.



O resto a história conta, ora deturpada à direita, ora à esquerda, mas sempre beneficiando o centro.

Ditadura do proletariado, direita no poder, liberalismo ou um novo golpe militar? Faça a sua aposta... (Parte 3)


Creio que devemos andar para frente. Qualquer ditadura é ruim, seja ela militar, que seja capitalista, ou mesmo comunista... Ditadura não presta. Nenhuma delas.

Vale lembrar que alguns guerrilheiros da época, colocaram Jango e Brizola contra a parede, Brizola pensou em pegar em armas, uma vez que os militares do Sul do país queriam ladear com Jango. Mas, de maneira correta, Jango preferiu abdicar de governar.

A turma de comunistas que queria se apoiar nele veio depois, no fim da década de 60 e início da de 70 tentar tomar o poder através de guerrilhas treinadas nos países alinhados com a URSS, porém não logrou êxito.



Hoje, tem uma turminha composta por historiadores que acham que eles estavam certos e lavam os cérebros de muitos universitários e secundaristas para encamparem nessa guerrilha moderna, mas é só porque não aceitam a democracia como ela é. Esses não são de esquerda, são egoístas e maus perdedores.



Vale lembrar que a esquerda tupiniquim também dava sumiço em seus inimigos, porém acusa a ditadura militar de atrocidades que ela também cometeu pela causa. Mas esse tipo de discussão é inútil e estéril. Temos que andar para frente.

Basta ver que com a esquerda no poder ninguém foi punido por tortura e ocultação de cadáver como acusados. Ou seja, ocorreu um acerto de contas. Cada um com seu prejuízo.

Lamento dizer a vocês que só lhes contaram a metade da história. Em outros lugares a esquerda não pegou em armas e fez revoluções. E a partir do momento em que a nossa matou inocentes, se tornou igual ao outro lado da contenda. Mas você dirá que foi dano colateral. Porém, se for contra alvo à esquerda é crime hediondo.



Hipocrisia é isso, deturpar a história para defender o indefensável. Ou então isso é cegueira.

O projeto da esquerda não era democrático, era igual ao da ditadura militar. Dito isso pelos próprios militantes. Condeno e abomino a ditadura. Mas a esquerda tupiniquim era ditatorial desde o berço. Basta ver como age com quem discordar do ponto de vista deturpado dela.

Tanto que nenhum desses esquerdistas de hoje reagiram ao golpe contra Jango. Eram dos partidos da época e depois do MDB. Mas em contrapartida teve militar tentando apoiar a constituição e não depor João Goulart. Isso os livros costumam esconder.


Brizola fugiu pro Uruguai e Jango não quis ajuda militar para não haver carnificina. Como eu já havia dito. Foram sábios e não covardes. Ainda mais por saberem que seriam combatidos pela própria esquerda/comunista tupiniquim que nascera do contato com as guerrilhas estrangeiras.

Ditadura do proletariado, direita no poder, liberalismo ou um novo golpe militar? Faça a sua aposta... (Parte 2)

Essa coisificação começou quando colocaram Brizola e Jango no mesmo saco de gatos dos ‘comunistas’ e demais políticos pseudos esquerdistas. Pior é que eles não eram comunistas. Peço contrário, vieram do berçário Getulista.

A indecisão e vitimização do Jango é que fez parecer que ele e o Brizola eram simpáticos ao comunismo, isso tudo devido a sua viagem à China.



Brizola sempre se mostrou como uma pessoa que fazia a ponte entre os dois mundos. No governo do RS e do RJ ele mostrou que tinha projetos para o país através da educação. Jamais foi contra o capitalismo, era sim contra a especulação e o neoliberalismo. Seu ponto de vista ia ao encontro do keynesianismo, mas ao mesmo tempo se cercou de neoliberais, neopopulistas e maus caráter.

Jango quando ministro do trabalho, duas vezes vice e presidente, não demonstrou inclinação comunista e sim social, pois tinha um plano de reformas de base e o principal seria a reforma agrária. Mas foi confundido de propósito pelos oligarcas, ruralistas e puritanos tupiniquins, e como não foi firme em seus propósitos e para evitar uma carnificina, deixou a presidência.




Mas de comunistas eles não tinham muita coisa não. As pessoas (senso comum) acham que quem quer investir no social é comunista. Mas a história é complicada e já foi explorada em vários livros e várias versões. 

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Ditadura do proletariado, direita no poder, liberalismo ou um novo golpe militar? Faça a sua aposta... (Parte 1)



A direita brasileira não existe, jamais existiu e nunca existirá. A esquerda brasileira não sabe fazer conta e muito menos fazer análise. Só olha o próprio umbigo e só aceita quem bate continência para os seus dogmas. Isso não é nenhuma novidade. Somos um imenso e decapitado centrão.

O problema da esquerda brasileira é que ela é natimorta. Mal nasceu e já morreu. A prova disso é que onde ela alcança o poder se torna igual a direita. E quando diz a que veio, como em Santo André, a própria máfia se encarrega de martelar o prego que se destacou. Nesse caso o Celso Daniel.

Em Itaocara teve de pedir arrego para o ex-governador ficha suja Garotinho. Ou seja, não anda com as próprias pernas.

Vou falar uma palavra que a esquerda abomina, mas faz todo sentido para isso tudo: vitimização. Os métodos das feministas e dos grupos LGBT beiram o escárnio, como podem querer crescer como grupos e fortalecer a esquerda agindo com agem?

A esquerda precisa antes de mais nada se despir da arrogância e prepotência desses últimos tempos. É preciso resgatar valores que a aproximavam das populações mais necessitadas, como nos idos anos 70 e 80. Senão, será só uma direita mal criada. 

O discurso é de esquerda, mas a cabecinha da maioria é direita football club.




sábado, 25 de março de 2017

ABORTO E DROGAS, POR QUE NÃO LIBERAR DE UMA VEZ?


Abomino todas as drogas. Se eu fosse mulher e estivesse grávida, jamais abortaria. Mas, quem sou eu para julgar? Como disse certa vez um certo apóstolo de Jesus: "Tudo me é LÍCITO, mas nem tudo me convém"

Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Quer dizer que nada é proibido, porém muitas coisas deveriam ser evitadas, apesar de sermos livres para o uso. O Apostolo Paulo quis dizer justamente isso. Quem quiser fazer aborto ou usar drogas terá a licitude para isso, mas quem é a favor da vida e de não se sujar com substâncias podres, que não aborte e não use drogas. É simples assim. Proibir só traz ruína.

Mas aí, entram em cena os xiitas religiosos pseudo defensores da vida. Ora, veja no dicionário e nos livros de biologia o significado de vida. Esses radicais da vida comem carne e cortam plantas e até árvores para se alimentar.


Acabar com a vida de um boi que não cometeu nenhum pecado para servir de comida para nós pode? Ceifar a vida de uma planta para alimentação pode? Então, a vida é seletiva? Tem a nossa e a deles? Creio que não é assim. Vida é vida.

Se for para pensar em colocar a vida em primeiro lugar só poderemos comer algo que caia do pé, ou carniça e despojos ou sobras da refeição de algum carnívoro irracional.

Nós, como dominamos o mundo colocamos como se uma vida valesse mais do que outra. Mas a vida vale igual. Pensar de modo diferente é relativizar puxando a brasa para a sardinha da humanidade.

Só porque os animais são irracionais e as plantas parecem não registrar dor e sofrimento nos dá o direito de matar? Quem nos deu essa prerrogativa? Vida é vida. Nós somos iguais a eles. Somos todos seres vivos iguais. Mas segundo o deus inventado pelos humanos para justificar tudo o que fazemos, nós somos os superiores. A natureza considera vida desde as plantas e os fungos e bactérias, até os animais. Mas inventamos a tal da ética, não é não? Então a ética serve para matarmos os demais seres vivos, menos os de nossa espécie, sem pesar na consciência.

Para a natureza, tudo isso é vida: plantas e animais. Nas aulas de biologia e química tem a receita. Nós é que relativizamos para não ferir nossa ética. Mas quando a fome aperta, até canibalismo os religiosos já fizeram. E depois vem querer falar de ética e de ser contra aborto. Essa justificativa de ser a favor da vida não se sustenta. Basta dizer que não sou a favor de aborto porque meu líder o condena. Simples.

Sabemos que nós é que somos o câncer do planeta, mas nos achamos superiores e escolhidos por um deus que nós mesmo inventamos para justificar nossas crueldades e pedir perdão para esse ser invisível inventado quando for preciso. Isso é muito cômodo. Beira o cinismo.

Prefiro a verdade nua e crua. De que sou um ‘assassino’ que mato outros seres (plantas e outros animais) para me alimentar. A verdade dói, mas é a verdade. Nosso lado animal duela com o "humano" o tempo todo. Temos que aceitar que é assim. Nada é sem custos. E precisamos nos acostumar a arcar com consequências de atos que tomamos individual ou socialmente.

 Esse é o problema fulcral, que nós temos consciência (nem todos, não é?) de que precisamos matar para comer e os demais animais não. Daí eles matam sem culpa e nós (eu pelo menos) não. Já pensei em viver como aqueles monges, mas meu lado onívoro fala mais alto sempre. Porém, os demais atentados contra a vida eu consigo conter, não abortaria jamais e muito menos usaria drogas, a não ser o álcool, que de maneira moderada é saudável individual e socialmente.

O que mais mata nessas questões é a hipocrisia de muitos cristãos e demais religiosos, que abortam e depois dizem que são contra o aborto, é tipo o maconheiro que fica pedindo paz vestido de branco, mas ajuda a sustentar a guerra pelas drogas.

A hipocrisia desses pseudo religiosos beira ao ridículo. O crescei e multiplicai está aí para comprovar. Se cada casal de cristão não tiver pelo menos 15 filhos, é sinal de que pecaram contra a vida.

Legalizar as drogas e o aborto não quer dizer que vai ser oferecido de casa em casa o produto, quem faz isso são as Testemunhas de Jeová com a ‘salvação’. Apenas dará a quem quiser fazer aborto e usar droga uma saída da clandestinidade, e ao Estado números e instrumentos para coibir abusos e tratar os danos.

Tornando lícitas essa coisas, quem quiser fazer aborto ou usar drogas terá feito ou usado às claras, pagando impostos e gerando um número para controle governamental.

A conta é fácil de fazer, mas quem não tem facilidade com matemática e leis de mercado, não vai entender: quer ganhar um lucro exorbitante, basta colocar na clandestinidade qualquer serviço ou produto. Esse produto não será taxado, o lucro será maior do que 100%, não descontará IRPF, o desejo pelo proibido levará milhares até ele, muitos matarão e morrerão por causa dele e muitos mais (cinicamente) condenarão a prática colocando a religião na frente como um escudo.

Por isso que digo que é preciso liberar o aborto e o SUS passar a ter clínicas especializadas para atender as mulheres pobres. Além de cadastro, terá segurança. Não sou a favor do aborto. De forma alguma. Também não sou a favor do estado ou da religião mandar numa questão que é a mulher quem decidirá. Ao estado e a nós, resta apenas confortar a pessoa que precisou fazer, e punir a que faz reiteradas vezes (ficará no cadastro) por pura maldade consigo, que não faz uso de métodos contraceptivos e com o feto.

Do jeito que está só os ricos se dão bem, que usam as drogas na segurança do lar e abortam em clínicas de primeiro mundo. Os pobres, sempre se ferrarão, usando ‘açougueiros’ para abortar e se endividando com traficantes, que não usarão o SPC e nem o SERASA para cobranças de dívidas.


E sabe o que é o pior? A maioria contra a legalização do aborto e das drogas é composta de pobres religiosos ou não.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A CRISE NO SERVIÇO PÚBLICO...

SERVIÇOS PÚBLICOS E CARGA TRIBUTÁRIA (DOS IMPOSTOS)

Se for ver apenas números, na Dinamarca os impostos podem chegar a 50%. Mas os serviços funcionam. Em relação a demografia, são países em que a população (original) encolhe, sendo preciso atrair imigrantes. 

A aposentadoria é mais tardia. O número de funcionários vai se tornando maior em relação a população, não por ter inventado, criado ou mantido empresas públicas inúteis e feito concursos para estas. O crescimento vegetativo é estável. Não há concursos a torto e a direito. E por aí vai. 

Pra finalizar, a eficiência não requer quantidade e sim qualidade do material humano e desburocratização.

A PRIVATIZAÇÃO COMO SOLUÇÃO... MAS NEM TANTO.

Antes da privatização os trens circulavam de meia em meia hora. Na Baixada era pior ainda. Os trens eram sucatas ambulantes. É certo que houve precarização proposital, mas mesmo que houvesse vontade a coisa não fluiria.

Tenho usado mais o trem do que os ônibus. Faço do Bangu a Central em 40 minutos. Antes não era em menos de uma hora. E o tempo de espera na estação tem sido de cinco a dez minutos, antes era de mais do que trinta minutos. E o preço do telefone antes da privatização era o mesmo de um carro usado. Contra os fatos não há argumento. Mas a gente sabe que era feito pra não funcionar e ter de privatizar mesmo. Como até a pouco, com o PT no governo, em que as coisas foram sucateadas para a entrada das OS. Não temos mais um Leonel Brizola. São todos entreguistas.

Por isso que sou a favor de privatizar aquilo que não compete ao governo. Para que bancos??? Deve ter somente um banco de fomento ao desenvolvimento, os demais privatiza. O que caracteriza os bancos estatais é justamente a ineficiência. Foram 13 anos de PT e nenhum deles funcionaram a contento (e nem me venha com estatísticas inventadas de sites obscuros). Somente o BNDES deveria continuar, Caixa e BB, vende essas merdas que só causam dor de cabeça. O governo precisa se preocupar apenas com saúde, educação 'básica', segurança nacional, fomento e assistência e previdência. O resto, privatiza e ponto.

Fui ferroviário por 15 anos, se ficasse mais um pouco me aposentaria como um "come e dorme"... Achei justo privatizar a ferrovia. O modelo de privatização tem que ser aprimorado. Mas para que o governo vai querer: ferrovia, bancos, correios, gráficas, cartórios, escritórios e etc? Isso só incha a máquina e tira dinheiro de áreas estratégicas. Quanto ao petróleo, você não precisa ter um monte de empresa para tentar gerir, entrega pra quem faz melhor e cobre um percentual mensal caro por isso. É assim que fazem e fizeram os bem-sucedidos.

Antes de privatizar trabalhava mais e ganhava menos, e tinha que pagar plano de saúde do meu bolso.
Depois passei a ganhar mais e ter plano de saúde top, meus filhos eram tratados nos melhores médicos.

SOCIALISMO E FUNCIONALISMO, UMA CONTA QUE NÃO BATE...

Hoje em dia eu vejo o socialismo como algo que tem de ser bom para o maior número de pessoas possíveis. Mas a maioria vê apenas o próprio umbigo. Funcionários públicos virou a nova burguesia, vivem numa realidade paralela e querem ser intocáveis. Querem privilégios que os demais trabalhadores não têm e que suas empresas ineficientes (como correios e bancos) continuem como são, tocados por governos falidos... 

Creio que isso não é bom socialmente para a maior parte dos brasileiros. Isso também vale para militares, que ficam entocados. Mas honra seja feita, ficam entocados porque a constituição engessa os caras com medo de um novo 1964.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O MANIFESTO DE UM MANIFESTANTE

Acabei de recusar um convite para a manifestação de hoje, pois como disse acho que já passou dos limites da democracia. Mas como sempre digo aos meus alunos é preciso ler para criticar, então fui ler as chamadas, a proposta, da manifestação.


Tinha um defendendo de que o fim dos partidos não era o fim da democracia, pois havia a possibilidade da democracia direta. Deu vontade de rir. Sabem por que? Primeiro, por que fiquei pensando na impossibilidade da colocação disso em prática. Como? Com plebiscitos a cada decisão? Imagina o custo para o país! Seriam centenas de plebiscitos a cada ano. Pela internet? Esse povo não aceita resultado de urna eletrônica, vai acreditar em votação pela internet? Ou pelo facebook, será que tem algum insano pensando nisso com seriedade? 


O segundo motivo, e que essa classe média sempre chamou o Hugo Chaves de ditador, justamente, por causa dos plebiscitos, agora apóia? O governo não estava errado ao permitir a ditadura venezuelana no mercosul? É ou não para rir? Como disse acima, este movimento já se perdeu. É o protesto pelo protesto, como uma piada antiga " hay gobierno, soy contra".


Além disso, tenho refletido sobre esse ódio todo. Acho que essas pessoas elegeram o governo como bode expiatório de suas frustrações. A sociedade consumista cria necessidades que, mesmo empregados, a maioria das pessoas não conseguem ter acesso. Talvez venha daí uma explicação para os ataques as lojas e os saques. 


Nessa sociedade consumista e hedonista que nós vivemos, é preciso ter, senão você não é ninguém. Por isso acredito que os gastos com o financiamento das obras da copa serviram de catalisador. É como se as pessoas pensassem "o governo gastou todo esse dinheiro, e eu não vou poder assistir no estádio, pois não terei condições de comprar os ingressos muito caros". Daí somam-se o carro, o celular ultramoderno, a roupa de grife, os locais mais caros, enfim "tudo aquilo que eu tenho que ter, mas não consigo".


De quem é a culpa? Do governo do PT "que dá bolsa família para os que não querem trabalhar", "que vai dar bolsa pra presidiário" e outras alegações que a gente conhece bem. Como se o dinheiro colocado nos programas sociais fosse para o bolso deles, se estes não existissem.


Tem também todo a ladainha sobre os impostos. Os empresários foram eficazes em criar a falácia de que o Brasil é o pais que mais cobra impostos no mundo. Recentemente saiu um comparativo no jornal que mostra que a nossa média de impostos é compatível com os países que possuem economia do tamanho da nossa. Nem muito mais nem muito menos. Só quem lucrará com uma grande redução dos impostos serão os empresários. O preço dos planos de saúde não vai baixar, mas o povo não terá mais o hospital público, sem os impostos. Nisso poucos pensam.


Esses que estão com raiva não querem diálogo, nem debate, muito menos mudanças no Brasil. Querem apenas sacrificar um bode expiatório para acalmarem a sua raiva e frustração. Eu também queria um S4, uma Ferrari, e assistir os jogos da Copa do Mundo no Maracanã, mas não vou sair quebrando as coisas por que não posso ter.


Por tudo isso, decidi não mais me manifestar, acho que o Brasil está melhor, se levamos em conta a conjuntura crise mundial, ou compararmos com os anos FHC. Quem sou eu para não querer mudanças? Logo eu que sempre fui e continuarei a ser uma progressista. Mas como se sabe, uma revolução acontece para criar um tempo novo, ou para recuperar um tempo passado. Não sei, sinceramente, qual dos dois será o resultado desta. 


Quanto ao meu salário, sim, acompanhou a inflação. Mesmo assim não consigo ter tudo que gostaria. O nome disso é capitalismo, e não foi inventado pelo atual governo, mas é defendido por muitos dos que estão nas ruas...







Tarcila Monte

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