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sábado, 25 de março de 2017

ABORTO E DROGAS, POR QUE NÃO LIBERAR DE UMA VEZ?


Abomino todas as drogas. Se eu fosse mulher e estivesse grávida, jamais abortaria. Mas, quem sou eu para julgar? Como disse certa vez um certo apóstolo de Jesus: "Tudo me é LÍCITO, mas nem tudo me convém"

Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Quer dizer que nada é proibido, porém muitas coisas deveriam ser evitadas, apesar de sermos livres para o uso. O Apostolo Paulo quis dizer justamente isso. Quem quiser fazer aborto ou usar drogas terá a licitude para isso, mas quem é a favor da vida e de não se sujar com substâncias podres, que não aborte e não use drogas. É simples assim. Proibir só traz ruína.

Mas aí, entram em cena os xiitas religiosos pseudo defensores da vida. Ora, veja no dicionário e nos livros de biologia o significado de vida. Esses radicais da vida comem carne e cortam plantas e até árvores para se alimentar.


Acabar com a vida de um boi que não cometeu nenhum pecado para servir de comida para nós pode? Ceifar a vida de uma planta para alimentação pode? Então, a vida é seletiva? Tem a nossa e a deles? Creio que não é assim. Vida é vida.

Se for para pensar em colocar a vida em primeiro lugar só poderemos comer algo que caia do pé, ou carniça e despojos ou sobras da refeição de algum carnívoro irracional.

Nós, como dominamos o mundo colocamos como se uma vida valesse mais do que outra. Mas a vida vale igual. Pensar de modo diferente é relativizar puxando a brasa para a sardinha da humanidade.

Só porque os animais são irracionais e as plantas parecem não registrar dor e sofrimento nos dá o direito de matar? Quem nos deu essa prerrogativa? Vida é vida. Nós somos iguais a eles. Somos todos seres vivos iguais. Mas segundo o deus inventado pelos humanos para justificar tudo o que fazemos, nós somos os superiores. A natureza considera vida desde as plantas e os fungos e bactérias, até os animais. Mas inventamos a tal da ética, não é não? Então a ética serve para matarmos os demais seres vivos, menos os de nossa espécie, sem pesar na consciência.

Para a natureza, tudo isso é vida: plantas e animais. Nas aulas de biologia e química tem a receita. Nós é que relativizamos para não ferir nossa ética. Mas quando a fome aperta, até canibalismo os religiosos já fizeram. E depois vem querer falar de ética e de ser contra aborto. Essa justificativa de ser a favor da vida não se sustenta. Basta dizer que não sou a favor de aborto porque meu líder o condena. Simples.

Sabemos que nós é que somos o câncer do planeta, mas nos achamos superiores e escolhidos por um deus que nós mesmo inventamos para justificar nossas crueldades e pedir perdão para esse ser invisível inventado quando for preciso. Isso é muito cômodo. Beira o cinismo.

Prefiro a verdade nua e crua. De que sou um ‘assassino’ que mato outros seres (plantas e outros animais) para me alimentar. A verdade dói, mas é a verdade. Nosso lado animal duela com o "humano" o tempo todo. Temos que aceitar que é assim. Nada é sem custos. E precisamos nos acostumar a arcar com consequências de atos que tomamos individual ou socialmente.

 Esse é o problema fulcral, que nós temos consciência (nem todos, não é?) de que precisamos matar para comer e os demais animais não. Daí eles matam sem culpa e nós (eu pelo menos) não. Já pensei em viver como aqueles monges, mas meu lado onívoro fala mais alto sempre. Porém, os demais atentados contra a vida eu consigo conter, não abortaria jamais e muito menos usaria drogas, a não ser o álcool, que de maneira moderada é saudável individual e socialmente.

O que mais mata nessas questões é a hipocrisia de muitos cristãos e demais religiosos, que abortam e depois dizem que são contra o aborto, é tipo o maconheiro que fica pedindo paz vestido de branco, mas ajuda a sustentar a guerra pelas drogas.

A hipocrisia desses pseudo religiosos beira ao ridículo. O crescei e multiplicai está aí para comprovar. Se cada casal de cristão não tiver pelo menos 15 filhos, é sinal de que pecaram contra a vida.

Legalizar as drogas e o aborto não quer dizer que vai ser oferecido de casa em casa o produto, quem faz isso são as Testemunhas de Jeová com a ‘salvação’. Apenas dará a quem quiser fazer aborto e usar droga uma saída da clandestinidade, e ao Estado números e instrumentos para coibir abusos e tratar os danos.

Tornando lícitas essa coisas, quem quiser fazer aborto ou usar drogas terá feito ou usado às claras, pagando impostos e gerando um número para controle governamental.

A conta é fácil de fazer, mas quem não tem facilidade com matemática e leis de mercado, não vai entender: quer ganhar um lucro exorbitante, basta colocar na clandestinidade qualquer serviço ou produto. Esse produto não será taxado, o lucro será maior do que 100%, não descontará IRPF, o desejo pelo proibido levará milhares até ele, muitos matarão e morrerão por causa dele e muitos mais (cinicamente) condenarão a prática colocando a religião na frente como um escudo.

Por isso que digo que é preciso liberar o aborto e o SUS passar a ter clínicas especializadas para atender as mulheres pobres. Além de cadastro, terá segurança. Não sou a favor do aborto. De forma alguma. Também não sou a favor do estado ou da religião mandar numa questão que é a mulher quem decidirá. Ao estado e a nós, resta apenas confortar a pessoa que precisou fazer, e punir a que faz reiteradas vezes (ficará no cadastro) por pura maldade consigo, que não faz uso de métodos contraceptivos e com o feto.

Do jeito que está só os ricos se dão bem, que usam as drogas na segurança do lar e abortam em clínicas de primeiro mundo. Os pobres, sempre se ferrarão, usando ‘açougueiros’ para abortar e se endividando com traficantes, que não usarão o SPC e nem o SERASA para cobranças de dívidas.


E sabe o que é o pior? A maioria contra a legalização do aborto e das drogas é composta de pobres religiosos ou não.

sábado, 29 de junho de 2013

WELFARE STATE OR AMERICAN WAY OF LIFE???

NÃO QUERO O AMERICAN WAY OF LIFE, QUERO UM WELFARE STATE DE VERDADE!


Sempre achei muito pertinente o vídeo Ilha das Flores. Conheci esse documentário/protesto na época de faculdade e me identifiquei bastante com a ideologia por trás da produção dele. O que me fez pensar em como deveríamos agir para que o capitalismo não esmagasse tantos cidadão brasileiros.


Mas a questão é sempre muito mais complicada do que parece. Vendo de maneira apressada acharemos que essa realidade vem sendo debelada e que a miserabilidade absoluta no Brasil vem caindo. De fato as políticas de bolsas assistencialistas vêm retirando pessoas da fome desde o governo PSDBista na pessoa do intelectualóide FHC e continuo com o governo PTista dos pseudos esquerdistas Lula e Dilma Russef.


Hoje há muito menos pobreza no país, pois um contingente enorme consome coisas que eram impensáveis há cerda de 20 anos. Porém, isso impacta sobre os recursos naturais. Necessitamos de uma política de desenvolvimento social e verde.


A falta dessa política social e verde de verdade agrava essa situação. O partido que se diz verde é nulo no nosso país e o modelo de consumo aqui é baseado no ‘american way of life’, o que nos levará a exaurir os recursos naturais e se for disseminado em escala planetária precisaríamos de 3 a 4 planetas para sustentar tal modelo de consumo.


Sinceramente não vejo saída em um curto período de tempo. Reciclar seria ótima solução, mas em pesquisas que faço com catadores, estes dizem que não há incentivos e que alguns itens que antes eram como ouro (latinhas) hoje estão em baixa. 


Para acabar com a fome poderia ser reaproveitado sobras de restaurantes e supermercados, mas isso poderia acarretar em casos de intoxicações alimentares e levaria a processos. No final, quem queria fazer o bem pode até se complicar.


A política canguru vem transformando futuras mãos de obra em zumbis, que só se unem quando há boatos de acabar a bolsa. Todavia há cursos disponíveis gratuitamente e nenhum deles sequer cogita fazer.




Como disse antes, a solução pode ser até factível, mas não com o pensamento imperante no momento.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O MANIFESTO DE UM MANIFESTANTE

Acabei de recusar um convite para a manifestação de hoje, pois como disse acho que já passou dos limites da democracia. Mas como sempre digo aos meus alunos é preciso ler para criticar, então fui ler as chamadas, a proposta, da manifestação.


Tinha um defendendo de que o fim dos partidos não era o fim da democracia, pois havia a possibilidade da democracia direta. Deu vontade de rir. Sabem por que? Primeiro, por que fiquei pensando na impossibilidade da colocação disso em prática. Como? Com plebiscitos a cada decisão? Imagina o custo para o país! Seriam centenas de plebiscitos a cada ano. Pela internet? Esse povo não aceita resultado de urna eletrônica, vai acreditar em votação pela internet? Ou pelo facebook, será que tem algum insano pensando nisso com seriedade? 


O segundo motivo, e que essa classe média sempre chamou o Hugo Chaves de ditador, justamente, por causa dos plebiscitos, agora apóia? O governo não estava errado ao permitir a ditadura venezuelana no mercosul? É ou não para rir? Como disse acima, este movimento já se perdeu. É o protesto pelo protesto, como uma piada antiga " hay gobierno, soy contra".


Além disso, tenho refletido sobre esse ódio todo. Acho que essas pessoas elegeram o governo como bode expiatório de suas frustrações. A sociedade consumista cria necessidades que, mesmo empregados, a maioria das pessoas não conseguem ter acesso. Talvez venha daí uma explicação para os ataques as lojas e os saques. 


Nessa sociedade consumista e hedonista que nós vivemos, é preciso ter, senão você não é ninguém. Por isso acredito que os gastos com o financiamento das obras da copa serviram de catalisador. É como se as pessoas pensassem "o governo gastou todo esse dinheiro, e eu não vou poder assistir no estádio, pois não terei condições de comprar os ingressos muito caros". Daí somam-se o carro, o celular ultramoderno, a roupa de grife, os locais mais caros, enfim "tudo aquilo que eu tenho que ter, mas não consigo".


De quem é a culpa? Do governo do PT "que dá bolsa família para os que não querem trabalhar", "que vai dar bolsa pra presidiário" e outras alegações que a gente conhece bem. Como se o dinheiro colocado nos programas sociais fosse para o bolso deles, se estes não existissem.


Tem também todo a ladainha sobre os impostos. Os empresários foram eficazes em criar a falácia de que o Brasil é o pais que mais cobra impostos no mundo. Recentemente saiu um comparativo no jornal que mostra que a nossa média de impostos é compatível com os países que possuem economia do tamanho da nossa. Nem muito mais nem muito menos. Só quem lucrará com uma grande redução dos impostos serão os empresários. O preço dos planos de saúde não vai baixar, mas o povo não terá mais o hospital público, sem os impostos. Nisso poucos pensam.


Esses que estão com raiva não querem diálogo, nem debate, muito menos mudanças no Brasil. Querem apenas sacrificar um bode expiatório para acalmarem a sua raiva e frustração. Eu também queria um S4, uma Ferrari, e assistir os jogos da Copa do Mundo no Maracanã, mas não vou sair quebrando as coisas por que não posso ter.


Por tudo isso, decidi não mais me manifestar, acho que o Brasil está melhor, se levamos em conta a conjuntura crise mundial, ou compararmos com os anos FHC. Quem sou eu para não querer mudanças? Logo eu que sempre fui e continuarei a ser uma progressista. Mas como se sabe, uma revolução acontece para criar um tempo novo, ou para recuperar um tempo passado. Não sei, sinceramente, qual dos dois será o resultado desta. 


Quanto ao meu salário, sim, acompanhou a inflação. Mesmo assim não consigo ter tudo que gostaria. O nome disso é capitalismo, e não foi inventado pelo atual governo, mas é defendido por muitos dos que estão nas ruas...







Tarcila Monte

sábado, 12 de novembro de 2011

Por uma convivência plena...

Sou favorável ao voto nulo e sempre prego esse protesto como forma de tentar mudar a maneira de os políticos verem a política. Mas eu gostaria muito de votar em alguém. Queria alguém com propostas para reduzir o impacto que os animais abandonados e os de rua estão causando na saúde da população.

Vejo campanha contra a dengue, mas não vejo campanhas pra vacinar e castrar os animais domésticos, nem de tirar os abandonados da rua e castrar e vacinar. Se não começarmos já a tirar esses bichanos da rua, fazer o que disse acima e arrumar um lar pra eles em breve a situação estará muito pior.

Também não vejo ninguém se manifestar contra as pragas que viraram os pombos (que causam mais doenças do que rato e barata). Não sou a favor de sacrificar animais, mas como educador, acho que necessitamos de educação ambiental e conscientização dos humanos para evitar que se proliferem esses problemas acima citados.

Eu se pudesse estar na câmara, levantaria essa bandeira, mesmo não sendo do Partido Verde, que, diga-se de passagem, esqueceu-se da sua origem. Hoje o PV fala de tudo, menos do que diz respeito a um meio ambiente salutar, onde nós, os demais animais e as plantas possamos dividir espaço sem que um cause dano aos outros. Doutrinar essa convivência é simples e bastaria que todos os humanos respeitassem a natureza e as leis que a protegem.

As Leis pra isso tudo já existe. Falta por em prática. Poderia ser criado um grupo com integrantes de algumas áreas como controle de zoonose, bombeiros, saúde, educação, sec. esp. de prot. aos animais, além de estagiários de veterinária e ciências ambientais para fazer o trabalho descrito acima. Não seria preciso criar novas secretarias e nem de mais leis. Mas 'eles' adoram isso, criar leis e secretarias, não é?

Sendo assim, continuaremos a ser o animal superior em tese, que se comporta como o inferior na prática.

Não deixe de clicar: http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/5136/1/voto-nulo.html

quarta-feira, 30 de março de 2011

O verão já se foi, mas as chuvas de março e abril estão chegando

O que um governo sério faria em uma cidade como a do Rio de Janeiro em épocas em que sabemos de cor e salteado que as chuvas faziam, fazem e farão vítimas? A princípio, se faria o que já vem sendo feito há alguns anos, o mapeamento das principais áreas de risco em potencial e as mais massivamente habitadas e com esse estudo se planejaria a construção de moradias dignas e a remoção dessas populações para áreas secas e seguras.



De modo algum sou contra o dispendioso gasto feito pelo governo na construção da moderna central de monitoramento remoto e na aquisição dos supercomputadores Tupãs pelo INPE. Toda ferramenta nessa hora será útil. Precisamos muito de estar atentos aos menores sinais das catástrofes. Mas, além de poder assisti-las de camarote num espetacular telão, para quê mais servirá tudo isso?



O governo Lula deu passos largos em direção a tornar a vida das populações menos favorecidas dignas e seguras nos sentidos elementares da questão. Foram as obras do PAC uma das mais bem sucedidas atitudes, pois a meu ver deram boas casas para as famílias necessitadas e não as tiraram de seu meio, onde estão seus laços de convivência e seu possíveis empregos.





Um governo que fosse ainda um pouco mais além, faria isto acima exposto mais uma vez e daria o salto quântico, demolindo as favelas encravadas e em seu lugar replantaria as espécies nativas. Além disso, também seria construído ali um observatório simples para monitoramento, o que daria a exata noção do quanto se desmata e do quanto se refloresta naquele local determinado.





Sugiro ao prefeito e ao governador que não deixe pra tomar depois das tragédias essas medidas tão importantes. É impossível que não haja verbas para isso num país que receberá uma Copa do Mundo e numa cidade que recebeu um Pré-Olímpico e receberá uma Olimpíadas. O preço das vidas que se pode salvar é muito importante politicamente, digo politicamente pois é só desse modo que enxergam a população.



Só para efeito de comparação vamos pegar fatos recentes e que ainda estão em nossas memórias de modo que fica nítido o contraste entre maneiras de agir aos desafios da natureza, as enchentes na cidade do Rio de Janeiro foram há um ano atrás e ainda há resquícios da tragédia, enquanto isso na área afetada pelas enxurradas na Região Serrana há cerca de três meses, ainda há o caos total. Ou seja, nada se fez de prático por aqui.







Já do outro lado do planeta, o povo japonês em uma semana já começava a reagir e o seu governo a agir desobstruindo estradas e resgatando humanos vivos ou mortos após um terremoto de pouco mais de nove pontos na escala Richter no Japão, arrasou totalmente as áreas circunvizinhas ao epicentro, com requinte de crueldade da natureza, pois além desse ainda sobreveio sobre aquela região um maremoto que diminuiu ainda mais as chances de sobrevivência da população local.





Não espero que nosso povo se torne cópia do japonês, seria muita pretensão nossa, pois o segundo lida com desafios impensáveis para nós. Mas, bem que nossos governantes poderiam aprender como agir com os deles.

terça-feira, 29 de março de 2011

O verão já se foi, mas as chuvas de março e abril estão chegando

E lá vem água!






Chegamos ao mês de abril, e em anos de La Niña as chuvas de março, ainda inexplicavelmente, são empurradas para abril, podendo nem vir a acontecer. Mas empurrar mesmo quem faz são os nossos governantes. Empurram até onde der, e às vezes além do que podem como no caso da prevenção às enchentes que são a tônica dos verões cariocas e que se agravam justamente na despedida dessa estação.



Nem a tragédia do ano passado, aquela que me referi como com data marcada, pois de 22 em 22 anos elas se repetem: 1966, 1988, 2010... Mas, com toda probabilidade de só voltar a ter uma hecatombe dessa monta em 2032, é de bom tom que não se dê panos pra manga e se tome as devidas providências.



Mas, muitos irão dizer que a Prefeitura do Rio de Janeiro acabou de construir uma central de monitoramento de Primeiro Mundo. E respondo: central de monitoramento serve apenas para ver em tempo real a tragédia acontecer (ao vivo e em cores)... Mas, o que foi feito para evitar? Também respondo: pouco, muito pouco.





De que adianta satélites, computadores, linkar várias câmaras da CET-Rio, com outras tantas da Defesa Civil, além de várias tantas espalhadas pela cidade para observar os lugares potencialmente arriscados de desabar na primeira chuvinha, se o principal que era acabar com os lugares desumanos aos quais são empurrados vários seres humanos considerados de ‘segunda classe’ pelos nossos governantes que só se lembram de tais ‘cidadãos’ na hora de pedir votos? Se não fizerem o dever-de-casa, que é retirar os moradores de área de risco de desabamento ou enchente e realocá-los em lugar decente, para que não retornem, todo o aparato tecnológico será comprado 'caro' e em vão.



Já que falamos de empurrões, cadê o monitoramento dos desmatamentos principalmente nos maciços mais próximos da urbe? Isso já ajudaria, sobremaneira, no combate a ocupação irregular e especulação imobiliária. Mas, nossos líderes, em sua sapiência, não fizeram o dever de casa e tomara que Deus ou a Natureza, deus de Espinoza, tenha dó de nós meros mortais e não nos mande muita água, o que pode ocorrer, pois em situação de La Niña as chuvas no Sudeste são um pouco menos frequentes, o que leva ao descuido geral com a segurança.





Como a La Niña costuma ser mais imprevisível do que o El Niño, talvez nem chova em abril, e tenhamos veranicos secos durante a fase menos chuvosa do nosso clima de ‘monções’ que costumamos chamar de inverno que vai de maio até o início de agosto. Porém, se La Niña vier 'molhada' trazendo pancadas de chuvas rápidas, mas intensas e com isso der a lógica nesse embate, sabemos que o lado que sempre perderá será o nosso.



E só pra reafirmar: De novo conviveremos com as tragédias anunciadas.

O verão já se foi, mas as chuvas de março e abril estão chegando

É, como sempre ocorre no nosso querido Rio de Janeiro, cidade maravilhosa, num país abençoado por Deus e bonito por natureza, março e abril são meses em que as chuvas batem forte na nossa porta. E pior de tudo, estaremos dessa vez preparados paracombater seus efeitos nefastos?




Como ocorre com a dengue, sempre soubemos que o verão é a época mais propícia a proliferação de mosquitos, e entre eles o aedes aegypt, o que causa a dengue e outros males. Mesmo assim, aposto minhas fichas, o governo não tomou as devidas precauções... É sempre assim, esperam acontecer pra depois tomarem as providências.



Hoje em dia temos as clínicas de saúde familiar, antes que eu ria, vamos aos fatos... Essas clínicas poderiam antecipar o que todos nós sabemos: “A dengue vem aí...” Em Cuba, pais muito inferior ao nosso, a dengue não faz tanto estrago quanto aqui.



O que até agora fizeram as autoridades na área de saúde principalmente? Desde o início do século passado que noticiamos casos de dengue, no entanto, quando ela vem, invariavelmente nos pega de ‘surpresa’. Como explicar que um país que cresce e enriquece como o nosso é incapaz de combater de verdade e permanentemente uma doença simples de se tratar? É simples: tratam a dengue como caso de saúde, quando na verdade, é, principalmente um caso de educação massiva.



Creio que teremos muitos casos de dengue, e o tipo 4 já está entre nós, o que leva a crer também que o Governo não se preparou para conter uma epidemia estadual. Digo estadual porque não tenho dados nem base para dizer nacional, excetuando-se o Sul do país que pela menos pior educação e clima menos quente pode ser aliviado.



De novo conviveremos com as tragédias anunciadas.

sábado, 4 de dezembro de 2010

A DISTÂNCIA ENTRE O HOMEM E A NATUREZA

Vivemos em uma época difícil, apesar de tantas informações espalhadas pela mídia a ignorância prevalece. Há pouco tempo atrás foi a gripe suína que assolou o mundo, agora temos a super-bactéria e os surtos de cólera. E num futuro muito próximo haverá mais doenças antigas voltando à tona.

A verdade é que apesar dos avanços na medicina e na indústria farmacêutica o que vemos é a natureza vencer todos os esforços da humanidade. Mas isso se dá porque cismamos que temos que viver a parte da natureza, quando o certo seria estarmos caminhando juntos e cooperando para que nenhum dos dois se extinguisse.

Em relação à KPC, bactéria resistente a quase todos os antibióticos existentes, parte da culpa é da classe médica que receita antibióticos para quase qualquer coisa. Outro grande culpado é o setor farmacêutico que vende facilmente antibióticos para qualquer um sem critério, quando o certo seria exigir receita e mesmo com elas, analisar se são necessários.



Quando não conseguimos remediar por conta própria as nossas doenças, procuramos um médico. Aí, esbarramos em dois problemas distintos: primeiro a falta de médicos nas redes públicas e particulares e segundo na competência do médico que irá nos atender, haja vista a quantidade de falsos médicos nos hospitais particulares.

Chegamos à conclusão de que tudo é feito para desviar o foco da verdadeira questão. Por exemplo: quando criaram as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), a idéia era desviar o foco, tirar a luz de cima dos hospitais públicos sucateados e funcionando a meia-boca e jogar luz em um projeto que viria a ser a salvação da lavoura. Só que essa salvação não veio e ficamos com mais lugares sem médicos e com péssimos atendimentos.

Agora veio a super-bactéria, imune aos antibióticos e se alastrando a torto e à direita. E apesar dos esforços das autoridades em dizer que não há casos em que houve óbitos, sabemos que ela já vem matando bastante. Só que no atestado de óbito vem os genéricos: infecção hospitalar, mal-súbito ou pneumonia. O que serve para camuflar o que acontece na verdade.



É verdade que esta bactéria não é transmissível pelo ar, nem por simples contato físico. É preciso que haja uma incisão para que ela penetre no corpo de algum ser humano e que este esteja bastante debilitado devido a uma doença ao estado pós-operatório. Mas é assustador saber que existe algum inimigo que está além das capacidades mortais de nossas armas químicas.

Sonho com o dia e que nosso sistema de saúde e de educação entrem em sintonia e a prevenção venha na frente do tratamento. Também creio na informação/informatização como solução para as mazelas do país. Mas, parece que nossos governantes ainda estão no século XIX e acabaram de descobrir a vacina... Aquela: vacinia vacum... A cura do pus da vaca. É muito triste para ser levado na sacanagem.

Governantes, olhai por nós!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A GRIPE SUÍNA: VERDADES E MENTIRAS

GRIPE SUÍNA, O QUE ESTÃO TENTANDO ESCONDER?

Durante todo este tempo tentei não entrar neste assunto, que é o problema da moda. Não sou especialista nas áreas médicas e biológicas. Porém em se tratando de endemias, epidemias e etc. sou bastante capacitado para falar, pois a minha área estuda esta matéria quando falamos em demografia. Mas, de tanto ouvir e ver especialistas falando baboseira resolvi romper meu silêncio auto-imposto.

Na verdade a quantidade de casos era omitida nos países do Hemisfério Norte, muito disso por medo de causar pandemônio, o que é natural... sem a ironia de um trocadilho, era melhor uma pandemia do que um pandemônio! Mas como não relatavam os casos de maneira ideal, o que houve foi um disparate nos números de mortes, uma vez que era impossível não colocar nos atestados de óbitos que a causa morte era pela doença.

Até tentaram colocar a culpa em outras doenças, todavia, mais casos de pneumonia iriam tornar insuportável para a OMS um acréscimo nesta doença em países onde ela mata pouco. Caso colocassem a culpa das mortes em doenças relacionadas ao HIV, isso demonstraria a falta de controle dos países ricos e remediados numa questão que eles praticamente já controlaram, pois a AIDS seria para eles como a diabetes e a pressão alta, uma síndrome e não mais uma doença.

O que passaram a fazer a partir disso? Passaram a notificar os casos de gripe como a de uma nova modalidade, totalmente desconhecida, o que sabemos que não é verdade, porque a maioria dos cientistas já sabiam da proximidade desta mutação, e notificaram os caso suspeitos como comprovados para que, com isso, diminuíssem a letalidade da doença, para não causar comoção social. Isso aconteceu na maioria dos países do Norte, quando a doença bateu aqui debaixo do Equador, o expediente foi copiado, tudo como já houvera acontecido em termos de trato dos governos com seus cidadãos.

Além de demonstrar canalhice e mau caratismo, também notamos a tão falada falta de criatividade e o copismo barato, que sempre assolou os países do nosso continente. Argentina e Chile viram disparar os casos de gripe suína e as mortes por ela causada. O nosso governo, como sempre, esperou uma marolinha, quando na verdade um tsunami se aproximava a todo vapor. Sendo que, cantavam aos quatro ventos que estávamos preparados e que tínhamos como enfrentar esta crise.

De uma coisa devemos dar louvores aos nossos governantes, a coisa seria pior não fosse a experiência de guerra com a dengue, e suas ‘tendas dos milagres’, e as UPAs, que funcionam meia boca o ano todo, mas quebram um galho em tempos de crise e os telefones disponibilizados a população (mas uma cópia do que foi feito lá fora).

Não dá pra se calar em relação ao que ocorre, de cada três casos que sabemos, pelo menos dois estão sendo omitidos. Conheço quem trabalha nas áreas de saúde e em aeroportos, e todos são unânimes, tem mais caroço neste angu, do que sonha nossa vã sabedoria.

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