Tudo sobre tudo e algo mais: Indicando a direção dos ventos do mundo!
Um pouco de cada assunto de interesse.
Cidade e Urbanização, Ecologia e Meio Ambiente, População e Demografia, Geoeconomia e Geopolítica, Etc.
A atividade industrial é à base do
desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII. As indústrias
foram os primeiros estabelecimentos a empregar trabalhadores
assalariados em grande número e na atualidade são responsáveis pela
automação cada vez maior do processo produtivo em substituição a força da
mão de obra.
terça-feira, 11 de junho de 2013
RESUMO DE Geografia Urbana – A GEOGRAFIA DAS CIDADES
A Geografia Urbana é o ramo da Geografia que tem como objeto de
estudo a cidade e seu processo de produção urbana: sua reprodução, como as
pessoas se aglomeram sob as lógicas sociais, produzindo tecidos urbanos. A
sucessão dos tempos faz com que diversas lógicas sobrepostas estejam em um
mesmo espaço.
CONCEITO DE CIDADE
Uma cidade é uma área urbana,
designa uma área de urbanização contígua ou uma única municipalidade. Não há um
padrão mundial que defina uma cidade. A ONU considera cidade uma área urbana
com mais de 20 mil habitantes.
TIPOS DE CIDADES
As cidades podem ser
classificadas:
Quanto ao
sítio:
sítio urbano refere-se ao local no qual está a cidade, leva-se em consideração
a questão topográfica, como: uma planície, um planalto, uma montanha, etc.
Quanto à
situação:
situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores
geográficos, como: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior,
etc.
Quanto à
função:
função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade, como: cidades
industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.
Quanto à origem: podem ser
planejada ou espontânea, como: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade
espontânea.
URBANIZAÇÃO
A urbanização é a transferência de
pessoas do meio rural para o urbano. Sua outra face é a metropolização. Existem diferenças fundamentais no processo de
urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Em 1900 existiam no
mundo dezesseis cidades com população superior a um milhão de habitantes e só
Pequim e Calcutá no Terceiro Mundo, em 1950 havia vinte com população superior
a 2,5 milhões de habitantes e só Xangai, Buenos Aires, Calcutá, Bombaim, Cidade
do México e Rio de Janeiro no Terceiro Mundo, em 2000, das 26 com mais de 10
milhões de habitantes, vinte são do Terceiro Mundo, a maior delas é a Cidade do
México, com 32 milhões de habitantes, São Paulo é a segunda, com 26 milhões de
habitantes.
URBANIZAÇÃO
EM
Países capitalistas desenvolvidos
Urbanização lenta e
mais antiga (devido às Revoluções Industriais) que possibilitou ao espaço urbano
se estruturar, formando rede urbana densa e interligada; índices elevados de
urbanização, estabilização entre 80 e 90%.
URBANIZAÇÃO
EM
Países capitalistas subdesenvolvidos
Urbanização recente, após a 2ª Guerra,
acelerada e direcionada em para um número reduzido de cidades, gerando “macrocefalia
urbana", rede urbana rarefeita e incompleta.
Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:
Industrializados: recente e rápida
industrialização; rapidíssimo processo de urbanização; falta de planejamento
urbano e setores secundário e terciário precários, onde o Brasil se inclui. Problemas: favelas, subemprego, mendicância,
criminalidade etc.
Não-industrializados: predomínio das atividades primárias,
baixos índices de urbanização.
URBANIZAÇÃO
EM Países
SOCialistas
Pouco urbanizados,
devido à planificação da economia, que tem influência na distribuição da
população.
regiões e aglomerações URBANAS - 'mini-dicionário' urbano
São várias
modalidades de aglomerações e termos cada vez mais comuns:
Rede urbana: formada pelo sistema de cidades,
interligadas pelos sistemas de transportes e comunicações, onde fluem pessoas,
mercadorias, informações, etc.
Metrópole: cidade principal ou
cidade-mãe, a que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole
nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional).
Hierarquia urbana: influência que
exercem as cidades maiores sobre as cidades menores (metrópole nacional,
metrópole regional, centro sub-metropolitano, capital regional e centros
locais).
Conurbação: encontro ou junção
entre duas ou mais cidades em virtude do crescimento horizontal, originando
regiões metropolitanas.
Região metropolitana: conjunto de
municípios conurbados a uma metrópole, com infra-estrutura e serviços em comum.
Megalópole: conurbação entre
duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas, encontram-se nos países
desenvolvidos como: Boswash,
nordeste dos EUA; SanSan, costa
oeste dos EUA; Chippits, grandes lagos
nos EUA; Tokaido, Japão; e a megalópole européia, áreas de vários
países. No Brasil temos a megalópole Rio-São
Paulo.
Megacidade: centro urbano com
mais de dez milhões de habitantes.
Tecnopolo: cidade onde se
desenvolvem pesquisas de ponta. Exemplos: o Vale do Silício na costa oeste dos
EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns
tecnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas
(UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).
Cidade global: cidades que
polarizam o país (elo entre o país e o mundo), possuindo o melhor equipamento
urbano, concentrando as sedes das instituições mundiais, como: bolsas de
valores, corporações bancárias, industriais, de comércio exterior, de serviços
financeiros e agências públicas internacionais. Estão mais associadas ao
mercado mundial do que a economia nacional.
Desmetropolização: diminuição dos
fluxos migratórios em direção às metrópoles, se deve à desconcentração
produtiva (empresas e indústrias, saindo dos grandes centros para cidades
médias ou pequenas).
Verticalização: crescimento urbano
que se manifesta através da proliferação de edifícios, demonstra valorização do
solo urbano, quanto mais verticalizado, mais valorizado.
Especulação
imobiliária:
ato de deixar espaços urbanos desocupados a espera de valorização, gerando
falta de moradias em locais bem localizados, e surgimento de favelas no
derredor.
Condomínios de luxo: áreas fechadas,
protegidas e bem estruturadas para a elite, frutos e reflexos da segregação
social e econômica das cidades.
Favelas: áreas sem
infra-estrutura e com problemas como o tráfico de drogas, parte da população é
pobre e desempregada.
Problemas
DAs Cidades
As cidades afetam o equilíbrio ecológico, social e
econômico, drenando riquezas, acumuladas por uma minoria de privilegiados,
gerando tensões e explosões de violência.
Problemas Socioeconômicos:são: crimes, , o alcoolismo
e o tráfico e consumo de drogas, pobreza e atritos entre diferentes grupos étnicos. Mais
policiamento e cumprimento de leis poderia reduzir a criminalidade, mas é preciso debelar a
pobreza e a desigualdade (com educação, emprego e moradia).
Problemas ao meio ambiente:cidades criam seus próprios microclimas, por causa materiais, como: concreto, asfalto e cimento, que
absorvem a energia solar,
aquecendo a cidade em relação a região rural (ilhas de calor) e lixo e carros poluem o
solo e a atmosfera.Leis antipoluição, linhas de metrô e
melhorias no transporte público, e destinação adequada para o
lixo, seriam soluções.
O grande erro dos arquitetos e urbanistas que seguiram a
lógica do meio do século passado de construção de bairros fechados com todos os serviços, foi querer achar que com muros físicos ou ideológicos poderiam separar
o que é na verdade inseparável, as pessoas.
Como diz na musica de Caetano, gente quer brilhar.
E não dá pra 'brilhar' isoladamente, a estrela precisa de combustível e o
combustível social são as interações entre as pessoas de classes diferentes.
A estratificação social existe e existirá sempre, mesmo em
sociedades não-capitalistas.
Sempre haverá 'pessoas e pessoas', mas poderemos
conviver com a diversidade.
Exemplo claro é a Barra da Tijuca, onde há ricos e emergentes,
porém os serviços que fazem como que os condomínios funcionem a contento são
tocados por pessoas de classes sociais desfavorecidas.
E o próprio combate a violência passa mais pela aceitação mútua
das 'desigualdades' econômicas e da implementação da 'igualdade' de direitos.
Isso tudo fica claro na letra da música do O Rappa.
Pouco comentado, mas importantíssimo para entender a 'diáspora' nordestina, foi a grande seca do final século 19, que praticamente deu origem as emigrações nordestinas, desta feita indo para o Norte, para trabalhar durante o ciclo da borracha.
As Regiões Norte e Nordeste
são, principalmente, zonas de repulsa em relação ao contingente
populacional, o Sul mais recebe do que expulsa e o Sudeste é a que tanto
recebe como envia migrantes.
Tem que atentar para o tipo de imigração
que direcionada ao Sudeste e a emigração deste para outras regiões,
sempre relativa a maior capacitação de seus habitantes ou fugindo dos
problemas da urbanização terceiro-mundista.
Outro grande polo migratório
é o Nordeste, recebendo imigrantes devido ao crescimento econômico
recente e enviando mão de obra pro Sudeste na migração clássica.
Bem, quase toda emigração é por fator repulsor mesmo. Do
Nordeste a saída é por causa do clima. Mas o Nordeste é a também a
região que vem crescendo e atraindo devido a novos postos de trabalho
mais qualificados.
O Sudeste atrai pelos empregos gerados na construção
civil e petróleo e derivados, além do setor de serviços ser sempre forte
e polarizador, a indústria, como em todo o Brasil, vem decaindo. A
emigração ocorre devido a busca de regiões onde há melhor qualidade de
vida e novos empregos nas áreas mais qualificadas, nas de tecnologia e
nas de ensino superior.
O Centro Oeste assim como o Paraná no Sul é o
celeiro agrícola e com a mecanização passou a ser repulsivo para a mão
de obra menos qualificada, e é atrativo para trabalhadores de nível
universitário e técnico nas áreas agrônomas.
O Sul ainda atrai pela
qualidade de vida, apesar do impacto da migração de paulistas e
argentinos já estar reduzindo a diferença de cidades médias sulistas em
comparação com cidades pequenas e enriquecidas do Sudeste, do Centro
Oeste e do Nordeste (Como Lucas do Rio Verde que ainda mantém um ar de
interior apesar do crescimento acelerado).
Do Sul também sai um bom
contingente populacional para desbravar áreas agrícolas no Norte e
Centro Oeste e mão de obra qualificada para o Sudeste e Nordeste.
O
Norte atrai pelas novas fronteiras agrícolas, que impactam
ambientalmente na Amazônia, e pelos projetos de governo. A causa de
repulsão é praticamente a mesma de outras áreas no Brasil.
A latitude e a longitude são chamadas de coordenadas geográficas, porque indicam a localização de qualquer ponto da
superfície da Terra. A Latitude é a distância do equador a um lugar da Terra, no
Hemisfério Norte ou no hemisfério sul. Linhas de Latitude: Trópico de
Câncer (23°30'N), Paralelo 20° N, Paralelo 10° N, Equador (0°), Paralelo 10° S, Paralelo 20° S
e Trópico
de Capricórnio (23°30'S).
A Longitude é a distância entre o meridiano de Greenwich e o
meridiano do lugar considerado. Medidas em graus, minutos e segundos. Linhas de Longitude:Meridiano de Greenwich (0º) e Linha
de Mudança de Data (180°).
projeçÕES
cartográficaS
São traçados de linhas
numa superfície plana, que representam os paralelos e os meridianos.
Para representar a esfericidade em um mapa que é plano, ocorrem certas
deformações no desenho. Quanto maior a superfície mapeada, mais a curvatura da
Terra apresentará distorções. As principais projeções são:
Projeção de Mercator (Gerard Mercator): inscreve-se num retângulo, com meridianos e
paralelos retilíneos e ortogonais. Um aperfeiçoamento consiste em projetar numa
esfera que, por sua vez é projetada no cilindro: é o sistema MTU = Mercator transverso universal ou
UTM, adotado em inúmeros países, serve para a redação dos mapas de grande ou de
média escala, entre os paralelos 80° N e S.
Projeções semelhantes: Os formatos das
figuras são mantidos, mas suas dimensões são alteradas;
Projeções
equivalentes:
As superfícies são preservadas, mas as figuras esféricas são deformadas;
Projeções afiláticas: Nesse tipo de
projeção procura-se um equilíbrio de forma a reduzir ao máximo as perdas.
Projeção polar ou
equatorial:
Toma-se a superfície a ser projetada com centro no pólo ou paralela ao plano do
equador;
Projeçãotransversa ou
meridiana: Centrada num ponto do Equador ou paralela a um plano meridiano;
Projeçãooblíqua:
Centrada num ponto ou círculo qualquer da esfera.
Projeções planas ou azimutais: A construção se organiza em volta de um ponto central
chamado "centro de projeção". É uma projeção polar.
É a ciência e a arte de se representar a superfície terrestre por meio de
mapas, cartas e
plantas. Dividida em duas vertentes básicas: a sistemática e a temática. Hoje em
dia a cartografia é feita através de fotometria e de sensoriamento remoto por
satélite e, com a ajuda de computadores. A cartografia fornece os mapas,
fundamentais para a geografia.
mapaS
OU CARTAS GEOGRÁFICAS
Mapas ou cartas
geográficas descrevem uma porção do espaço, com suas características
qualitativas e quantitativas. Os mapas podem ser:
þ Físicos: representam o relevo de uma região (altitude e hidrografia);
þ Temáticos: destacam algum aspecto importante da realidade representada (vegetação,
clima, etc);
þ Políticos: informam sobre a divisão territorial de uma região.
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O MAPA
Para desenhar mapas
dependemos de um sistema de localização com longitudes e latitudes,o sistema de coordenadas geográficas,
uma escala, uma projeção e símbolos.
Escalas
cartográficas
A escala mantém a
proporção com o objeto representado no mapa. Pode ser numérica ou gráfica.
LEGENDA E SÍMBOLOS CARTOGRÁFICOS
Todo mapa possui uma legendas
que explicam o significado dos pontos, linhas e cores. Os símbolos são desenhos que ajudam na
compreensão das informações.
Pontos Cardeais
e Pontos Colaterais
São pontos de
referência na orientação dos mapas, definidos a partir da observação do
movimento aparente do Sol. Por convenção chamamos de Leste o lado que
nasce o Sol e o oposto de Oeste, apontando a mão direita para o Leste, a
frente estará o Norte e às costas o Sul. Nos pontos colaterais os
nomes são formados pela combinação dos pontos cardeais, entre o Norte e
Leste temos o Nordeste; entre o Sul e o Leste o Sudeste;
entre o Sul e o Oeste o Sudoeste; entre o Norte e o Oeste
o Noroeste. Sua representação forma a rosa-dos-ventos.
BÚSSOLA E GPS
A bússola consiste
numa agulha imantada que gira sobre uma rosa-dos-ventos. Devido ao ponto
magnético da Terra, a agulha da bússola sempre aponta para o Norte. Hoje é mais
utilizado o GPS (Sistema de Posicionamento Geográfico) que se utiliza de
satélites para indicar com precisão a localização e a altitude.
domingo, 24 de março de 2013
ENTENDENDO OS CONCEITOS GEOGRÁFICO DE FRONTEIRA E DE TERRITÓRIO
FRONTEIRA:
Afronteiraé olimiteentre duas partes distintas, por exemplo, doispaíses, doisestados, doismunicípios. As fronteiras representam muito mais do que uma mera divisão e unificação dos pontos diversos. Elas determinam também a área territorial precisa de um Estado, a sua base física. As fronteiras podem ser naturais a, geométricas ou arbitrárias; sendo delimitações territoriais e políticas que, através da proteção que garante aos seus estados, representa aautonomiae asoberaniadesses perante os outros.
TERRITÓRIO: Território tem como principal conceito uma área delimitada sob a posse de um animal, de uma pessoa ou de um grupo, de uma organização ou de uma instituição. No conceito tradicional de geografia, território é usado para estudar as relações entre espaço e poder desenvolvidas pelos Estados, especialmente os Estados nacionais. No contexto político, refere-se a superfície terrestre de um Estado, seja ele soberano ou não, ou também o o espaço físico sobre o qual o Estado exerce seu poder soberano. Para as teorias gerais de Estado, diplomacia, relações internacionais e nacionalidade, território é uma das condições para a existência e o reconhecimento de um país.
Assista as videoaulas dando ênfase ao conceito de
multiterritorialidade.
IDENTIFIQUE NOS VÍDEOS A UTILIZAÇÃO DISTINTA DO TERRITÓRIO
PELOS DIVERSOS GRUPOS SOCIAIS NOS VÁRIOS PERÍODOS DO DIA.
Assista ao vídeo Rio 40º, identificando o uso do
território, seus limites físicos e imaginários.
Nos videos abaixo identificar as diversas utilizações do
território.
Assista ao vídeo sobre a construção do território
brasileiro.
Assista o vídeo sobre o conflito árabe/judeu.
QUESTÕES.
·Faça um resumo sobre o que você entendeu do
conceito de território.
·Quais as utilização do espaço mostram a
multiterritorialidade no vídeo Rio 40º?
·Faça um resumo sobre a formação do território
brasileiro.
·Faça um resumo sobre o conflito entre árabes e
judeus.
CREIO QUE AGORA VOCÊ JÁ CONSEGUE COMPREENDER O CONCEITO E A IMPORTÂNCIA DAS FRONTEIRAS E DO TERRITÓRIO
domingo, 3 de março de 2013
NOSSO
BAIRRO: MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS
Caros alunos do Nova-EJA,
Como sempre faço, peço que deem uma olhada nesse
tópico do blog, onde tentamos resumir a história do bairro de Bangu, nosso
lugar.
Sugiro que prestem atenção nos vídeos e visualizem
as fotos do antes e depois do bairro para que possam ‘ficar craques’ e na hora
da aula contribuam com questionamentos e respostas de excelente nível, como
vocês já fizeram nas aulas anteriores.
Fiquem os vídeos e as letras de duas músicas, uma
que fala das características de Bangu dos anos 40 e 50 e a outra do nosso
cotidiano atual.
Bangú cidade do progresso
Orgulho na moda nacional
O samba já tem o seu ingresso
Teu nome hoje é universal
É prá lá qu eu vou
Adeus Grajaú
Vou sambar lá em Bangú
No velho esporte
Tua fama não desliza
Teve um Domingos da Guia
Sem falar no mestre Ziza
É prá lá que eu vou
Adeus Grajaú
Vou sambar
Lá em bangú.
O ar condicionado
é prenuncio de outro verão
o sol à pino e a temperatura
balançam meu coração
os corpos suados trafegam
em várias direções
bebida gelada, sorvete, borracha
em nossos portões
e eu aqui suado outra vez (x2)
Os olhos arregalados
Pedintes na rua sob guarda-sóis
ambulantes com seus isopores
matando a sede de todos nós
parado em alguma marquise
fugindo do grande astro-rei
crianças chorando em sinais
das 12 horas do jeito q eu sei
Baseando-se nos vídeos e nas letras das músicas responda:
O bairro se desenvolveu no entorno e em função da
fábrica. Depois passou por muitas modificações.
Identifique algumas mudanças na paisagem do lugar.
Por que Bangu é o bairro mais inglês do Rio de
Janeiro?
Os vídeos sobre a história de Bangu e a música ‘Samba
de Bangu’, mostram que Bangu era a capital da moda no Brasil, mas devido a
mudanças técnicas e tecnológicas a Fábrica de Tecidos Bangu deixou de ser
competitiva. Com isso o bairro passou por uma fase prolongada de decadência. Hoje
a fábrica tem nova função.
Qual é essa nova função?
Essa nova função ajudou a desenvolver o bairro? Por
quê?
A música Bangu 40º é uma paródia ao Rio 40º de
Fernanda Abreu. Nela a verdadeira localidade onde os termômetros batem recordes
de temperatura seria em Bangu. Em sua opinião, o que embasaria essa afirmação?
Identifique os problemas sociais descritos na letra
desta música.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
TAREFA DE CASA PARA OS ALUNOS DO MÓDULO 1 DO NOVO-EJA: UM OLHAR GEOGRÁFICO ACERCA DO COTIDIANO
Como vocês sabem o tempo é curto e a nossa escola não tem os recursos necessários para que possamos assistir os vídeos e ouvir as músicas tão necessárias ao nosso bom andamento em sala de aulo.
Sendo assim, aqui vai uma tarefa de casa, assistam esse vídeo e após isso tentem responder as seguintes perguntes que serão propostas pelo seu professor em sala de aula:
Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza e do caos
Capital do sangue quente do Brasil
Capital do sangue quente
Do melhor e do pior do Brasil
Cidade sangue quente
Maravilha mutante
O rio é uma cidade de cidades misturadas
O rio é uma cidade de cidades camufladas
Com governos misturados, camuflados, paralelos
Sorrateiros ocultando comandos
Comando de comando submundo oficial
Comando de comando submundo bandidaço
Comando de comando submundo classe média
Comando de comando submundo camelô
Comando de comando submáfia manicure
Comando de comando submáfia de boate
Comando de comando submundo de madame
Comando de comando submundo da TV
Submundo deputado - submáfia aposentado
Submundo de papai - submáfia da mamãe
Submundo da vovó - submáfia criancinha
Submundo dos filhinhos
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Rio 40 graus...
Quem é dono desse beco?
Quem é dono dessa rua?
De quem é esse edifício?
De quem é esse lugar?
É meu esse lugar
Sou carioca, pô
Eu quero meu crachá
Sou carioca
"Canil veterinário é assaltado liberando
Cachorrada doentia
Atropelando na xinxa das esquinas
De macumba violenta
Escopeta de sainha plissada
Na xinxa das esquinas de macumba gigantesca
Escopeta de shortinho de algodão"
Cachorrada doentia do Joá
Cachorrada doentia São Cristóvão
Cachorrada doentia Bonsucesso
Cachorrada doentia Madureira
Cachorrada doentia da Rocinha
Cachorrada doentia do Estácio
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Rio 40 graus...
A novidade cultural da garotada
Favelada, suburbana, classe média marginal
É informática metralha
Sub-azul equipadinha com cartucho musical
De batucada digital
Meio batuque inovação de marcação
Pra pagodeira curtição de falação
De batucada com cartucho sub-uzi
De batuque digital, metralhadora musical
De marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera funk
De marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera samba
De marcação invocação
Pra gritaria de torcida da galera tiroteio
De gatilho digital
De sub-uzi equipadinha
Com cartucho musical
De contrabando militar
Da novidade cultural
Da garotada da favelada suburbana
De shortinho e de chinelo
Sem camisa carregando
Sub-uzi e equipadinha
Com cartucho musical
De batucada digital
Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza e do caos