sexta-feira, 14 de abril de 2017

Ditadura do proletariado, direita no poder, liberalismo ou um novo golpe militar? Faça a sua aposta... (Parte 2)

Essa coisificação começou quando colocaram Brizola e Jango no mesmo saco de gatos dos ‘comunistas’ e demais políticos pseudos esquerdistas. Pior é que eles não eram comunistas. Peço contrário, vieram do berçário Getulista.

A indecisão e vitimização do Jango é que fez parecer que ele e o Brizola eram simpáticos ao comunismo, isso tudo devido a sua viagem à China.



Brizola sempre se mostrou como uma pessoa que fazia a ponte entre os dois mundos. No governo do RS e do RJ ele mostrou que tinha projetos para o país através da educação. Jamais foi contra o capitalismo, era sim contra a especulação e o neoliberalismo. Seu ponto de vista ia ao encontro do keynesianismo, mas ao mesmo tempo se cercou de neoliberais, neopopulistas e maus caráter.

Jango quando ministro do trabalho, duas vezes vice e presidente, não demonstrou inclinação comunista e sim social, pois tinha um plano de reformas de base e o principal seria a reforma agrária. Mas foi confundido de propósito pelos oligarcas, ruralistas e puritanos tupiniquins, e como não foi firme em seus propósitos e para evitar uma carnificina, deixou a presidência.




Mas de comunistas eles não tinham muita coisa não. As pessoas (senso comum) acham que quem quer investir no social é comunista. Mas a história é complicada e já foi explorada em vários livros e várias versões. 

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