domingo, 3 de agosto de 2008

FRACASSA A RODADA DE DOHA...

NÃO SEI DOHA NENHUMA DESSE ASSUNTO...
MAS AFINAL DE CONTAS, QUE DOHA É ESSA?
O QUE ISSO TEM A VER COMIGO?

A Rodada de Doha é só mais uma rodada de negociações a respeito de preços e subsídios ou proteções sobre os produtos agrícolas, é realizada em um determinado país, e acaba retornando às mesas de negociações em Doha, após ‘rodar’ o mundo. Antes de mais nada, Doha (se lê dorra) fica no Catar.

O que de importante essas negociações tem para o nosso cotidiano é que quando se tem acordo quem cede de um lado ganha do outro e vice versa. Por exemplo, um país que consiga que os campeões do subsídio (Estados Unidos e França) baixem suas guardas vai ter que dar algo em troca e no caso abrir seu mercado para as poderosas empresas deles, nos setores industriais e de serviços. Para o Brasil, um acordo assim seria bom pros nossos agricultores, porém nossa indústria e serviço, obsoletos em comparação com os deles, iria tomar de goleada. Isso geraria muito desemprego nesses setores. Por outro lado os nossos produtos entrariam mais facilmente nos países em que havia subsídios e barreiras comerciais.

O tal acordo nunca acontece porque são cerca de vinte países pobretões de um lado e uns poderosos do outro que não querem arregar de jeito nenhum. Porém os maiores meladores do negócio são os pobres, pois não se entendem e um dá rasteira no outro. Desta vez a China, a Índia e a nossa queridíssima Argentina foram os principais meladores, mas o Brasil também deu uma de popstar e ficou vaidoso e quis fazer acordo sozinho não se importando com a vontade dos outros pobres do grupo.

Como você pode notar é uma rodada fadada ao fracasso sempre, querer que haja consenso entre países tão díspares e sonhar alto de mais. Mas se por um lado esses acordões sempre fracassam os acordos bilaterais (entre dois países) sempre dão ótimos resultados. Por isso, o Brasil deveria investir mais em acordos bilaterais, principalmente com os Estados Unidos, China, Japão e a União Européia. Mas sem esquecer de investir em países africanos que tenham recursos minerais e precisem de know how.



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