domingo, 10 de agosto de 2008

CIDADES NADA HABITÁVEIS

A Dificuldade de Tornar as Cidades dos Países em Desenvolvimento Habitáveis e Civilizadas

O crescimento acelerado das cidades modernas do terceiro mundo em muito se assemelha a da cidade que os europeus encontraram no México, a cidade em questão era Tehnochtitlán. Essa cidade se sufocou em si mesma, com o excesso de população que impactou negativamente em todos os serviços e nos víveres (água, alimentos, segurança, etc.). A produtividade relativamente baixa de seus solos, aliada a falta de reservatórios de água de boa qualidade determinava racionamentos ocasionais. O sufoco foi de tal monta que a cidade (a população) desapareceu literalmente do mapa.

Hoje em dia acontece quase o mesmo, as cidades estão se esgotando, como a cidade de UR na Suméria (hoje no Iraque), onde a seca dos rios parou o processo de irrigação da agricultura e conseqüentemente inviabilizou qualquer tentativa de se continuar vivendo nela, muitos a abandonaram (é o que tudo indica). Só que a maioria das cidades de hoje não tem o problema da seca e sim da poluição que ‘seca’ seus rios, mas o efeito ao final do processo é quase o mesmo.

Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, Recife, entre outras no Brasil, vivem momentos parecidos com o das cidades que se esgotaram por completo. Como cresceram bastante e de maneira desordenada, elas não foram competentes o suficiente para equacionar os problemas que surgiram e se agigantaram bem ‘debaixo do nariz’ dos governantes desqualificados para os desafios como: o trânsito que literalmente evapora milhões de dólares anualmente nos congestionamentos, ainda poluindo o ar pelos escapamentos dos automóveis, superpopulação, meio ambiente afetado, desemprego e violência.

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