quinta-feira, 24 de julho de 2008

ENTROPIA: ENTENDENDO A VIOLÊNCIA URBANA - AS GRANDES ESCOLAS DE VIOLÊNCIA

A Televisão me Deixou Burro Demais: O Teleterror

Também a televisão coopera com a deseducação, funcionando como desencaminhadora em potencial, ela se constitui em mais uma das muitas escolas de violência eletrônica contemporânea. Usando a onipresença da mídia, uma espécie de onipresença nefasta, total e irrestrita, pois não dispomos ainda de leis que possam impedir tal poder, várias organizações criminosas camufladas ou até mesmo, quem sabe, legalizadas, verdadeiros lobos em peles de cordeiros, vendem sexo, drogas, homossexualismo, corrupção, etc... tudo isso no formato enlatado de filmes, ou pela lascívia e luxúria melodramáticas das novelas, que endeusam comportamentos nefastos e deixam qualquer pessoa com o mínimo de decoro ruborizada com determinadas cenas de cunho sexual apelativo, tudo para aumentar o IBOPE, por fim também nos empurram goela e (ladeira) abaixo, os desenhos animados violentíssimos dos canais de cartoons com suas mensagens subliminares e os programas infantis com apresentadoras vulgares que parecem refugo de filmes pornográficos de péssima qualidade, com suas musiquetas de péssimo ritmo e gosto duvidoso, sem falar dos apresentadores de programas de auditório e suas moçoilas com as ancas rebolantes e nuas e das variações dos auditórios e ‘jornalísticos’ mundo cão, que exploram o que de pior a humanidade produz.

Alguns dos maiores mitos da humanidade foram colocados abaixo pela TV, mas assim como ela fez um bem em propagar ideais altruístas, ela também disseminou imagens que aviltariam qualquer um. É comum hoje em dia vermos cadáveres queimados ou desfigurados nos telejornais locais e populistas apelativos, como também a telinha está quase ao ponto de mostrar os órgãos genitais de seus atores e apresentadores de programas de auditório, além das novas modalidades de sucesso musical volátil que vai do axé ao funk, onde a proposta básica é a desvalorização do corpo feminino para puro deleite da sociedade machista (machista em muito devido ao comportamento das próprias mulheres) que apenas se interessa em consumir um produto ‘açucarado’, a saber: ancas aparecendo por todos os lados e melodias (melodias?) de gostos duvidosos.

Além do mais a TV propaga o american way of life que é inviável para os padrões de vida da maioria dos países do mundo, mesmo os desenvolvidos, imagine os do Sul, como o nosso? São estilo de vida e de consumo nas novelas e nas séries que contradizem o que acontece no nosso cotidiano. Por isso a frustração da maioria, que faz com que um grande contingente populacional viva na ilegalidade para satisfazer o padrão imposto, sendo que muitos vão ao exagero, chegando as vias de fatos, como por exemplo, engrossando as fileiras do narcotráfico e demais crimes.

Concluindo

A televisão deveria servir como m instrumento de informação e diversão, também como um contraponto entre os poderes instituídos para que os mesmos não cometam exageros, porém ela tem prestado um desserviço para a população quando demonstra interesse apenas na escatologia em busca de audiência. Por subverter a ordem natural da informação e aviltar o telespectador, a televisão como a conhecemos hoje é uma das maiores incentivadoras da violência urbana, pela banalização do que ocorre (é tão comum ver de todo tipo de atrocidade na TV que a maioria já não se comove mais). Por tudo isso, afirmamos que a televisão é uma das maiores escolas da violência.

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