segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

BARACK OBAMA É O ANTICRISTO OU SERÁ ANTICRISE? SERIA ELE UM NOVO ROOSEVELT?

ATÉ A VACÂNCIA DE PODER SERIA MELHOR QUE BUSH

O mundo anseia por mudanças, e como na música do grupo de hard rock Scorpions, estão se aproximando os tais ventos da mudança. Não que o novo presidente norte-americano Barack Hussein Obama (isso mesmo ele tem Hussein, como o Saddan, no nome) seja o novo ‘messias’ que fará a humanidade ter a paz e a prosperidade esperada. Também Obama não é o anti-cristo que muitas religiões aventam, devido o fato de ser alguém que possa unir o mundo entorno de seu carisma.

O fato é que o governo de George Walker Bush (o filho) foi tão ruim, que até se eu estivesse no lugar do Obama seria visto com bons olhos. Bush errou até onde acertou. Explico: sabemos que o regime Talibã era deplorável e precisava ser detido para o bem da humanidade. Mas Bush não interveio quando precisava e quando o fez, fez muito mal feito. Depôs o regime, mas não foi competente em transformar a sociedade local em algo próximo do aceitável, sendo assim, o povo afegão voltou a estaca zero no que tange ao seu desenvolvimento e vive numa sociedade praticamente medieval e feudal.

Pode-se dizer o mesmo do Iraque, Bush livrou o povo iraquiano de um ditador sanguinário, não foi? Não, não foi. Saddan Hussein era uma figura que dividia opiniões na região, não só no Iraque. Por dois motivos: o primeiro e mais importante, foi ele quem evitou que um império persa moderno e xiita surgisse no local, vencendo a guerra Irã-Iraque com a ajuda de um país que prefiro não citar o nome (só direi a primeira letra do nome: Estados Unidos da América), pois o Irã havia recentemente escorraçado este país de seu território numa legitima revolução em 1979 e pretendia levar esse levante Oriente Médio afora.

O segundo motivo pelo qual Hussein era adorado foi o desenvolvimento de um país que era um amontoado de vilas medievais em uma moderna nação nos moldes do ocidente, sendo assim um excelente interlocutor sunita pró-ocidental em meio ao radicalismo xiita que comanda as mentes incautas e pregava a destruição do american way of life por aquelas bandas. Como nada é perfeito, Hussein não aceitava a existência do estado judeu encravado em terras que eles julgam pertencer ao império árabe. Mas engolia o desafeto Israel, e nem tinha indigestão por isso.

Então, por que Bush atacou e destroçou o Iraque, levando-o de volta ao status quo, ao de amontoado de vilas medievais e feudais? Todos nós sabemos que o que motivou a segunda guerra do Iraque foi o mesmo motivo dos ataques na primeira guerra estadunidense-iraquiana, o petróleo.

A polidez com que Bush tratava assuntos sérios, como os conflitos no Oriente Médio, por exemplo, era para ser denominado de admirável. Israel, o maior aliado e propagandista do estilo de vida americano no local, foi protegido e mimado até mesmo quando estava errado. O estado palestino jamais saiu do papel, e olha que não faltou oportunidade e cooperação até do Fatah (grupo de ex-terrorista que ‘depôs’ as armas e passou a agir por vias da retórica para obter êxito em sua empreitada justa de criar um estado palestino).

Por falta de empenho de Bush e de seu secretariado para as questões geopolíticas os acordos tácitos a respeito da convivência de povos díspares como israelenses e palestinos foram por água abaixo (na verdade areia abaixo). A situação recrudesceu e até mesmo um grupinho que se considera um partido político, mas na verdade é um amontoado de figuras circenses e mambembe e projeto de terroristas (o Hamas) acabou vencendo as eleições na Faixa de Gaza e expulsou o Fatah para a Cis-Jordânia.

Não preciso nem dizer como terminou a questão, pois os últimos acontecimentos na Faixa de Gaza já são bastante eloqüentes. Mas quem deveria dizer algo seria Bush, pois ficou sentado vendo o bonde da história passar e por incompetência deixou de pegar carona e deixar seu nome na história. Pelo menos não do jeito que seu nome entrará para a posteridade, como o pior presidente norte-americano de todos os tempos, batendo inclusive o não menos deplorável Richard Nixon.

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