quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A CRISE NOSSA DE CADA DIA: COMO OS PAÍSES REAGIRÃO A CRISE DE CRÉDITOS MUNDIAL? 1

MUNDO PARTIDO

Pois bem, a crise já desembarcou em todos os países. Alguns serão mais atingidos que outros, mas sem dúvida nenhum país estará livre de seus efeitos deletérios. E o Brasil será bastante afetado, ou melhor, já está sendo muito afetado.

Deve-se ressaltar que seremos um dos que menos irão sofrer com a crise. Ao contrário, os países que estiverem nos pólos opostos da economia serão os que terão acusado mais o golpe. Por exemplo, quanto mais rico for o país, maior será a recessão em que entrarão. E, por outro lado, os países extremamente pobres como alguns periféricos também estarão em péssima situação, porém com um atenuante: eles sempre estiveram em péssima situação e já estão muito próximo do fundo do poço para sentir a queda.

Nos grandes atores do capitalismo a pancada será terrível, pois as transnacionais que são o suporte do capitalismo e da globalização da economia sofrerão para continuar com seus lucros acintosos. E sendo assim, será menor a remessa de lucros de suas subsidiárias para a matriz. Uma vez que as filiais estando em países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos faturarão menos.

A lógica é a mesma para os bancos, os pequenos e médios estarão em maus lençóis. Os graúdos sobreviverão e poderão até lucrar. Porque todos sabemos que banco não joga para perder. E quando entram em campo são sempre 121 x 11 (se o time deles não tiver dez vezes o número de jogadores eles não jogam).

Mas, o que acontecerá como nós, os seres humanos consumidores? Simples, perderemos dinheiro, qualidade de vida, empregos, alguns até a família, outros a dignidade, etc. isso sendo otimista, porque não estamos vendo ainda a luz no fim desse túnel negro.

Há saída para essa crise? Lógico que sim, basta os governos fomentar o consumo consciente e dar o exemplo liberando crédito. O crédito é contagioso, quando um banco acena com empréstimos à longo prazo, outros competidores farão o mesmo. Se o governo reduzir pela metade os impostos, e liberar durante dois anos o recolhimento do imposto de renda, poderá dobrar o consumo atual, pois isso será como salário indireto, e o povo quando tem um a mais fará o que se espera, logicamente, gastar. Multiplique isso por todos os países no mundo e a crise acabará como num passe de mágica. Quando voltar a cobrar os impostos, o governo terá de volta tudo o que perdeu para fugir da crise.

Lembrem-se, poupem e comprem com moderação... só assim sairemos da crise.

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