sábado, 21 de março de 2009

COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?

Por uma Educação Para o Consumo Sustentável

Consumir é bom e todo mundo gosta, mas quando ocorre o consumo desenfreado e despropositado, o que acontece são crises como a que estamos passando. Tudo isso porque as pessoas pararam de usar o necessário e consumir de vez em quando algo supérfluo, e passaram a fazer justamente o oposto: consumir o supérfluo como se fosse item de primeira necessidade, ou seja, todos só querem consumir luxo.

Uma das razões pelas quais o mundo passa por crises sistêmicas na relação consumo e necessidades, é que a educação infantil carece de uma educação para um consumo sustentável. Mas que diabo é consumo sustentável? Seria algo como ensinar as crianças a usarem apenas o necessário, sem espoliar o planeta para satisfazer desejos egoístas.

Outra razão para o ensino para o futuro consumidor consciente é a interação deste com o ensino para o cuidado com o meio ambiente, como por exemplo, o uso consciente da água, que é um bem escasso em se tratando da água que se bebe.

Hoje em dia as crianças quase que já nascem consumistas, basta que passem a assistir a televisão que já tem interesses em todo tipo de bugigangas, muitas vezes até mesmo incentivadas pelos próprios pais. São geralmente os pais que induzem as crianças a fazerem opções consumistas deletérias. São os pais quem compram as roupas baseadas nas pop stars que dão conotações eróticas às figura infantis femininas.

Pais pusilânimes deixam por conta dos filhos decidirem pelos seus consumos, o que se reflete no consumo de alimentos inadequados (se é que se pode chamar de alimentos determinadas comidas que vemos por aí), tendo como resultado ou a obesidade, ou a desnutrição e também deixam que eles controlem suas mesadas (isso mesmo tem criança de jardim de infância que já está recebendo mesada dos pais).

Já que é inevitável que os pais continuem expondo suas proles aos mecanismos nefastos do consumo, caberia aos educadores a tarefa de ensinar aos alunos, na mais tenra idade, a gastar seu dinheiro de maneira que não traga problemas ao nosso planeta. Cria-se uma matéria onde a agenda pessoal do aluno também será a agenda financeira.

Parece utópico demais, mas pensando bem, qual seria o contrário do ditado: “Pau que nasce torto nunca se endireita!”?

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