quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

DAS CINZAS DA CRISE ECONÔMICA PODERÁ NASCER UM BRASIL MELHOR

OS BRASILEIROS SOBREVIVERÃO À CRISE ECONÔMICA MUNDIAL

Se existe algo que ninguém duvida, é do poder de superação do povo brasileiro. Porém, não seria muito sensato achar que a crise econômica mundial é só uma marolinha. Também, por outro lado, devemos confiar nas instituições econômicas e financeiras do nosso país, particulares e privadas, bem como nas nossas demais empresas que têm se mostrado bastante sólidas.

Essa crise nos pegou em um momento de euforia, mal acabávamos de encontrar um Iraque de petróleo, que achamos na camada pré-sal, começávamos a discutir o destino do dinheiro que proviria desta reservada incrível do óleo que move o mundo e planejávamos um fundo soberano para gerir a dinheirama que adviria da exploração dessa riqueza, veio o sinistro. A farra do boi imobiliária nos Estados Unidos acabou com a festa da prosperidade mundial.

Mas a crise não traz só notícia ruim e desgraça. Quem tiver criatividade e força de vontade e não fugir da labuta terá boas oportunidades de se inserir de maneira positiva no mercado mundial. Os ganhos a partir de agora não serão astronômicos como antes, mas compensará e muito o esforço.

Algumas áreas têm se mostrado bastante promissoras, mesmo com a crise. Como por exemplo, a área de energia limpa, da produção consciente e ecológica de víveres através de uma agricultura ecologicamente correta, a produção de bens duráveis de melhor qualidade e segurança, bem como de bens de consumo adequado em preço e qualidade para o novo padrão de consumo.

Para os micro-empresários a situação vai ficar bastante desgastante, pois o lucro minguará quase ao preço de custo em seus negócios, porém, mais uma vez, aquele que tiver perseverança será agraciado com a queda da concorrência que visa o lucro fácil, o que carreará suas cadernetas de cliente para aquele que não desistiu de seu negócio, mesmo contando com pouca gordura para queimar.

Algumas áreas de serviço serão criadas e outras que já existem terão uma turbinagem no seu campo de trabalho, será preciso ensinar o novo consumidor a viver neste admirável mundo novo que vislumbramos. Será preciso mais gente para dar conta da redução de cargas horárias, que é necessário para não se podar mais empregos. Serão necessários muitos trabalhadores informais para serviços que liberem as pessoas para ocupar novos serviços de 4 ou 6 horas diários, pessoas que cozinhem para alimentar essa massa novos trabalhadores, que limpem, que lavem, que passem, etc.

Imagino que o governo atento à isso tudo incentive esses novos trabalhadores autônomos e aos informais que façam da guia de previdência social uma amiga intima. Bastando para isso veicular alguns reclames na televisão e no rádio, de maneira bem didática, que mostre as situações de dois trabalhadores acidentados e suas famílias, um trabalhador que não paga sua GPS e o outro, previdente, que paga. Enquanto o primeiro veria sua família passar necessidades pelo fato de não ser coberto pelo seguro social o outro estaria tranqüilo, esperando se recuperar plenamente enquanto sua família não estaria em maus lençóis.

Quanto às empresas e às instituições econômicas e financeiras não tenho o menor temor, esses já aprenderam a lidar com crises, se é que vocês não se lembrem, aqui no Brasil somos pós-graduados em crises internas, quem já conviveu com hiperinflação e reserva de mercado de informática e restrição à compra de alimentos e produtos importados, não se assusta com qualquer crise, mesmo esta que ocorre no seio do capitalismo.

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