segunda-feira, 4 de agosto de 2008

PENSANDO O ORDENAMENTO URBANO

ENTENDENDO A (RE) CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO DAS CIDADES

Os agentes sociais que interferem na construção do espaço urbano e o modificam segundo as suas ações são principalmente: os proprietários dos meios de produção (industriais, comerciais e serviços), os proprietários das terras (fundiários), promotores imobiliários, o Estado constituído (prefeitura, governos estadual e federal) ou os poderes paralelos e os grupos sociais excluídos.

Falaremos primeiro do papel do Estado na condução do papel de ordenador da dinâmica urbana e da distribuição equitativa de terras e do avivamento do aparato urbano, tanto o físico como o imaterial.

O ESTADO

Todos têm importância no modelado e no ordenamento urbano. Mas de todos, o Estado pelo seu poder de censurar ou liberar incrementos a expansão urbana, exercendo uma função bastante dúbia, de um lado é o grande fomentador da estruturação de uma cidade se der incentivos a moradias e a instalação de indústrias, comércios e serviços diversificados. Mas também é este mesmo Estado que quando se omite quanto ao seu papel de organizador e estruturador do espaço urbano, e caso se mostre incapaz de gerir conflitos por terra e ocupação desde áreas nobres até encostas e áreas de mananciais.

Na maioria das vezes é o próprio Estado o principal atiçador dos conflitos, quando se põe ao lado dos proprietários fundiários e promotores imobiliários se contrapondo aos grupos menos favorecidos (excluídos), que são, assim, empurrados para as áreas longínquas, as periferias da periferia urbana. Esse fato é bem vislumbrado nas reformas pelas quais passaram algumas das cidades brasileiras, e em especial a do Rio de Janeiro com os Planos Agache e a Reforma Passos no início do século passado.

Os vídeos a seguir mostram a urbanização moderna (observação o professor Carlos do vídeo não sou eu):



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