sexta-feira, 8 de agosto de 2008

AS MANIFESTAÇÕES SOCIAIS

AS VÁRIAS FACETAS DA SOCIEDADE, DESDE OS GRUPOS DOMINANTES AOS EXCLUÍDOS

São várias as manifestações sociais que ocorrem dentro de uma cidade, a maioria delas, justificáveis. Praticamente tudo começou com as associações de amigos dos bairros, que mais tarde originou um verdadeiro boom de associações sociais de classe média e baixa e hoje em dia até mesmo da high society.

As associações de moradores, que é uma espécie de evolução das associações de amigos de bairros, têm a pretensão de lutar por melhorias nos locais, através de lutas legítimas induzem os governos a gastarem de maneira mais acertada na maioria das vezes. Porém hoje em dia acontece um fenômeno nefasto, que é o envolvimento de muitos dos líderes comunitários com a politicagem e por vezes com as forças do caos, no intuito de obterem, egoisticamente, benesses para si e para seus pares no jogo sujo em que se intrometem (como é o caso de narcotraficantes que se associam aos líderes comunitários, ou presidentes de associações de moradores para dominarem a comunidade).

Uma maneira emblemática de perceber como seria uma participação social enfática na condução (ou pelo menos na colaboração) do ordenamento urbano, foi a experiência bem sucedida, em Porto Alegre no Rio Grande do Sul, com o Orçamento Participativo, que, grosso modo, foi uma série de encontros onde a sociedade local foi convidada a participar das diretrizes governamentais em relação a aplicação das verbas no modelado urbano e nos serviços prestados por aquela prefeitura para os cidadãos.

Sabemos que quanto mais atuantes forem as associações de moradores ou de amigos do bairro e os diversos movimentos populares que lutem por melhorias locais ou mais amplas, ou por incrementos nas formas e nas funções das cidades, mais a sociedade como um todo irá lucrar, como por exemplo, quando uma associação consegue asfalto para uma estrada, ou saneamento para um bairro, ou até mesmo quando luta pela instalação de indústrias e ou comércio na localidade para gerar emprego e renda, dando nova função ao lugar.

Não seria muito ambicioso querer que em todas as cidades brasileiras as decisões fossem tomadas de maneira democrática como esse exemplo positivo dado pela capital gaucha. Mas sabemos que a maioria dos políticos não são muito amigos da democracia de verdade, e sim de uma democracia brasileira, onde estão interessados apenas no seu voto (e uma democracia de verdade o voto deveria ser facultativo).

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