A Revolução Verde e o Fracasso Negro
A Revolução Verde previa, através da mecanização e da tecnologia, a suplementação da agricultura do ‘Terceiro Mundo’. Com a utilização das máquinas agrícolas, com as novas técnicas e tecnologias no aproveitamento de sementes e demais insumos, a ajuda da química moderna e seus fertilizantes e pesticidas, poderia se adequar os diversos tipos de solos e torná-los produtivos e combater as pragas, o que deixaria a agricultura de países pobres em condição de sustentar a demanda da crescente sua população.
No começo houve um ganho na colheita, mas com o passar do tempo, por não levarem em conta a adaptabilidade das pragas aos pesticidas, nem o clima tropical (em sua origem a Revolução Verde foi criada visando o clima temperado), o relevo de alguns países e o esgotamento do solo devido ao uso indiscriminado, os métodos da Revolução Verde passaram a se mostrar muito inadequados à realidade do Terceiro Mundo tropical.
Outros danos causados direta ou indiretamente pela Revolução Verde foram: a saída do camponês para as cidades devida a mecanização da agricultura, gerando problemas urbanos dos mais diversos, como favelização, violência e desemprego.
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