sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O QUE ESTÁ ALÉM DO CONFLITO ETNO-RELIGIOSO ENTRE ISRAEL E PALESTINA

ELEIÇÕES E MUITO GÁS PARA MANTER O CONFLITO

Dizem alguns especialistas e pesquisadores israelenses e palestinos que foi descoberta recentemente debaixo do subsolo palestino, mais acertadamente na Faixa de Gaza, uma imensa jazida de gás natural. Seria uma espécie de camadinha pré-sal à moda palestina, brincadeiras a parte, esse seria um dos motivos pelo qual o estado de Israel vem tentando dominar o desafeto antigo. Quem fincar a bandeira nesta área terá a seu favor combustível de qualidade e independência dos vizinhos da OPEP, e se for Israel ele terá ainda a seu favor o fato de não precisar ludibriar os inimigos árabes para obter combustível.
Explico: Israel tem que dar uma volta tremenda para obter combustível, o petróleo tem que ser importado de maneira indireta dos desafetos declarados como o Irã. Israel vai ao porto de Roterdã, na Holanda, para obter petróleo no mercado a varejo (seria uma espécie de sobra do petróleo exportado ou que foi pirateado). Como é o país mais desenvolvido da região Israel tem que utilizar bastante petróleo e gás para manter seu padrão industrial e de consumo primeiro-mundista.

Se os satélites israelenses estiverem corretos esse gás dará o gás (sem trocadilhos) necessário para tirar o pé da lama e evitar altos gastos com viagens para importar petróleo e gás do mercado holandês que acabei de mencionar. Porém o grupo terrorista-xiita Hamas, que não é bobo nem nada, tem planos de sabotar qualquer uso racional desses recursos. Lembre-se sempre que o Hamas não é um partido político, portanto seu interesse não é no bem-estar da população de nenhum dos lados do conflito. É um grupo de agentes do caos, que só se satisfaz quando a destruição (inclusive a dele própria, o que chamam de martírio) acontece.

Porém, se cair em mãos israelenses esses recursos podem se tornar de valor para os palestinos, como ocorre com o gás boliviano em relação ao Brasil. Como está localizado em sua maior parte em território palestino, pelas leis internacionais, esse combustível geraria Royaltis para o governo local. Com alguns ajustes, que não são impossíveis de ocorrer, ambos os lados do conflito sairia ganhando. Como Israel é um país industrializado e a Palestina ainda não conseguiu sequer status de país, poderia ser direcionado esse gás para Israel, cobrando pesados impostos, que sairiam ainda mais barato do que viajar até a Europa para obter seu combustível.

Outro problema que põe lenha nessa fogueira é o político-eleitoral, em Israel, estamos à beira de uma eleição complicada em que os partidos tentam através de demonstração de força contra os inimigos comuns eternos conquistar os eleitores. Essa postura belicosa arregimenta o apoio dos radicais, mas não desagrada aos moderados, porque todos temem os ataques suicidas e pelos foguetes do Hamas ao sul do território israelense e do Hezbolah do lado oposto.

Outro problema bastante sério em Israel é a falta de renovação do quadro político, são sempre as mesmas figuras repetidas, gente que ainda prefere abrir feridas antigas de gerações e séculos passados a tentar um novo acordo. Porém, do lado israelense pelo menos há política e democracia, fato que não ocorre no lado palestino, onde o governo é teocrático de araque. Isso mesmo, de araque e não do Iraque, porque uma meia dúzia de espertalhões travestidos de lideres político-religiosos faz a cabeça de uma gama imensa de gente sem instrução e sem perspectiva de melhoria de vida para que ataquem o ‘grande opressor’ e se matem tentando isso (pois destruir Israel é tão fácil como sair do Sistema Solar nas próximas férias), o pior é que os ignorantes fazem isso (martírio).

Até que para os homens não seria tão ruim se explodir pela causa, porque seriam recepcionados por Alá e ganhariam setenta virgens (isso mesmo!), já as mulheres, o Corão não diz nada em relação aos setenta Brad Pitts, portanto: meninas não se explodam!

E o pior de tudo isso é que os que são moderados de ambos os lados, estão morrendo, boa parte devido ao fato de quererem a paz e a convivência entre os povos. Isso mesmo, falar em aceitar o outro por aqueles lados dá assassinato. Então, como morrer tentando unir os povos não traz nenhum beneficio nem pelo Corão e tampouco pelo Torá, é melhor radicalizar, pois assim ganha-se pelo menos as eleições em Israel e um asilo político em um país seguro para um líder covarde dos xiitas-terroristas do Hamas e do Hezbolah. Lamentavelmente.

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