Nesta última eleição (2016) já tivemos demonstração clara do cansaço do eleitor e de seu desânimo quanto aos rumos da política nacional.
O negócio é relaxar e aceitar a vontade da maioria que vota. Infelizmente é esse o nosso modelo de democracia. Não há nenhum político de direita, centro ou esquerda que nos represente. Por isso voto nulo desde 1986.
Não me considero de
direita, centro ou esquerda. Sou só um sobrevivente. Um outsider. Passei pela
tal ditadura militar, por Sarney, Collor, Itamar (para mim o melhor deles),
FHC, Lula e Dilma... Acho que sobreviverei ao Temer.
Agora, esperar o quê
de 2018? Será que teremos fichas limpas para concorrer? Tá ficando difícil,viu?
Já anulava antes por falta de candidato que represente as minhas aspirações,
amanhã será por falta de candidato mesmo. O estrago da Lava Jato na política
será descomunal.
Os partidos estão
enlameados, todos com seus próprios bandidos caseiros. Não adianta mudarem de
nome, o cheiro sempre os acompanhará.
A polarização de 2018
será entre uma pseudo direita estatizante na pele do Jair Bolsonaro, contra uma
direita sócio-liberal personificada no João Dória. Ambos ascendentes, com muita
rejeição e enorme contingente de seguidores cegos.
Será que pela
primeira vez na história teremos mais votos inválidos do que válidos?
Novamente a história
contará.
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