Essa coisificação
começou quando colocaram Brizola e Jango no mesmo saco de gatos dos
‘comunistas’ e demais políticos pseudos esquerdistas. Pior é que eles não eram
comunistas. Peço contrário, vieram do berçário Getulista.
A indecisão e vitimização
do Jango é que fez parecer que ele e o Brizola eram simpáticos ao comunismo,
isso tudo devido a sua viagem à China.
Brizola sempre se
mostrou como uma pessoa que fazia a ponte entre os dois mundos. No governo do
RS e do RJ ele mostrou que tinha projetos para o país através da educação. Jamais
foi contra o capitalismo, era sim contra a especulação e o neoliberalismo. Seu
ponto de vista ia ao encontro do keynesianismo, mas ao mesmo tempo se cercou de
neoliberais, neopopulistas e maus caráter.
Jango quando ministro
do trabalho, duas vezes vice e presidente, não demonstrou inclinação comunista
e sim social, pois tinha um plano de reformas de base e o principal seria a
reforma agrária. Mas foi confundido de propósito pelos oligarcas, ruralistas e
puritanos tupiniquins, e como não foi firme em seus propósitos e para evitar
uma carnificina, deixou a presidência.
Mas de comunistas eles
não tinham muita coisa não. As pessoas (senso comum) acham que quem quer
investir no social é comunista. Mas a história é complicada e já foi explorada
em vários livros e várias versões.
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