Por uma Educação Ecumênica Para o Respeito Pelo Sagrado
Estamos vivendo os tempos mais difíceis pelos quais a humanidade já passou. Nunca a ciência foi tão eficaz no combate a determinadas mazelas, e ao mesmo tempo ainda se morre por doenças evitáveis.
Devido ao caos e a comoção social em que vivemos nos vem uma pergunta bastante básica e até mesmo coerente: Onde está Deus? É uma pergunta adequada, porque são tantas as atrocidades que presenciamos que muitos têm razão em fazê-la. A resposta variará de acordo com cada religião, o que na verdade causa a maior confusão na cabeça de indivíduos adultos, imagine nas mentes ainda em formação de nossas crianças.
Pior de que responder essa pergunta dos nossos cidadãos com opiniões contaminadas por determinada religião, seria deixar de respondê-la, principalmente aos pequeninos quando nos perguntam. Há uma maneira simples de responder a essa pergunta sem melindrar nenhuma religião. Basta pegar aquele determinado ponto de encontro entre todas elas, desde as religiões afro-brasileiras, até as cristãs, perpassando pelas asiáticas e pelas doutrinas espíritas.
O que todas elas têm em comum? Ora, todas pregam o amor a um ser superior e aos seus iguais e o fazer o bem sem interessar a quem. E como dizia Jesus na substituição dos dez mandamentos, quem ama a Deus e ao seu próximo cumpre todos os mandamentos. Sendo assim, seria essa a melhor maneira de tornar nossas crianças melhores cidadãos no futuro.
Evitando puxar a brasa para determinada religião e pregando a aceitação da opinião alheia, mesmo que não se concorde, as aulas de respeito a diversidade cultural e religiosa teriam como base o princípio do amor. Conforme forem incentivados ao comportamento piedoso, os alunos demonstrariam maior apreço pelo convívio em família e valorizariam as amizades em detrimento de valores materiais.
O bom da cultura do amor é que ela vicia, quanto mais você faz o bem, mais vontade de fazê-lo você terá. Sendo assim o amor passaria a se multiplicar por dois motivos: pelo exemplo e pela força. Não pela força física, mas pela força do convencimento, uma vez que as crianças com seu comportamento agitado alcançariam muito mais pessoas do que um adulto imerso nos problemas do dia-a-dia.
Imagine nossas crianças pregando o amor e ajudando-se mutuamente, até que quando estiverem crescidas resolvam abraçar a religião que mais se adéqüe ao seu temperamento, sem as influências vetustas, preconceituosas e contaminadas.
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