Por uma Educação Para o Espírito Empreendedor
Ensinar aos alunos a ser agora e no futuro bons empreendedores não é uma tarefa das mais fáceis. Mas vale a pena tentar. Digo isso, pois o Brasil é um país de empreendedores em todas as classes sociais. Mas devido a falta de orientação, também somos um dos países que mais fecham negócios (fechar no sentido de baixar as portas da empresa).
A culpa é do sistema que esmaga sempre os médios, empresas grandes e já consolidadas nos seus devidos mercados não sofrem tanto com as pressões e encargos sociais decorrentes de manter uma firma funcionando na Lei. Todavia, empresas médias ficam no ‘olho do furacão’, pois tem obrigações trabalhistas e impostos estaduais, municipais e federais a pagar, e dinheiro de menos para se manterem. Enquanto isso, as pequenas empresas são beneficiadas por isenções e ou arrefecimento da sanha do governo por impostos. Isso quando essas micros ou pequenas empresas não funcionam na semi-legalidade ou na completa ilegalidade.
Sendo assim poderíamos ensinar aos futuros cidadãos os meandros das legislações e via-crusis para se chegar até a implantação de uma micro-empresa. Isso para que eles não venham a ser engolidos pelo sistema. Como disse antes não será uma tarefa fácil. Se não fosse tão difícil já teríamos uma centena de escolas formando empreendedores por aí.
Abrir uma empresa no Brasil não é uma tarefa das mais fáceis, tamanha é a burocracia. O custo de se começar um negócio por aqui é bem alto e ainda por cima a probabilidade de falência é proporcional a este custo. Também o prazo de liberação de documentos e licenças para exercer determinadas atividades é extenso e na maioria das vezes tocado apenas por corrupção e propinas.
Tendo em vista que o cidadão que tenta abrir um negócio vai fazê-lo meio que na cega, o ideal seria que o preparássemos para essa empreitada. E o melhor lugar do mundo para se ter qualquer tipo de orientação é na escola. E quanto mais cedo vier essa orientação, melhor.
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