Por uma Educação Física e Mental Para a Defesa Pessoal
Temos nos deparado com casos de pedofilia e de agressão de todos os tipos contra as nossas crianças. Em parte a culpa é da sociedade doente em que vivemos. Mas, na verdade os maiores responsáveis pelo que ocorre em relação aos maus tratos e abusos contra as crianças são a família e o governo.
A família moderna está sendo descaracterizada por uma série de novos preceitos. Não sou contra nenhum tipo de formação de família. Desde a família tradicional onde há um pai e uma mãe, e onde essa mãe só se inserirá no mercado quando terminar de educar seu filho, até as moderníssimas famílias homossexuais e transexuais.
Acho válido qualquer esforço em tirar crianças de orfanatos e de situações de perigo, como nas ruas. Porém creio que só a retirada de um lado e a colocação em outro não soluciona. Tem que haver um acompanhamento das atividades dessas famílias. E mesmo aquelas famílias em que os entes são naturais, devemos ficar de ‘sete olhos’, pois é lá onde ocorrem muito das agressões contra nossos pequenos.
Pois bem, e a escola nisso tudo? A escola pode funcionar como um filtro, onde através da ação de psicólogos e outros profissionais seriam detectados abusos e maus tratos. Conseqüentemente, seriam tratados os distúrbios e denunciados os delitos. Finalmente, trataríamos de ensinar aos pequeninos atos de defesa de si e de outros em situação de risco.
A começar pelas aulas de Educação Física. Por que não se ensina defesa pessoal nas escolas, não digo produzir mini pit-boys, mas ensinar as criancinhas a se defenderem, como antigamente os nossos irmãos mais velhos faziam conosco (na verdade éramos sparrings deles), ensinavam-nos a nos defender dos meninos maiores.
Hélio Gracye, de saudosa lembrança, foi o pioneiro do Jiu Jitsu no Brasil, e também um inovador. Ele fez adaptações esta arte marcial de tal monta que um ser insignificantemente menor que o outro o poderia sobrepujar, mesmo com alguma facilidade. E para comprovar a teoria e prática da sua modalidade ele, seus filhos, sobrinhos e netos assombraram o mundo com feitos espetaculares e vitórias que desafiavam a lógica.
Então, deveríamos começar desde cedo a ensinar o Jiu Jitsu basileiro nas escolas, fazendo associações com diversas academias espalhadas por aí (academias sérias). Também gosto da Capoeira, que além de ser tão boa quanto o Jiu Jitsu, cansa bastante o físico o que deixa a mente preparada para as instruções.
Também, entremeando-se ao aprendizado da defesa pessoal, deveríamos ensinar a prática de esportes, tanto os comerciais, quanto os olímpicos. Alem disso a dança e o teatro deveriam vir a reboque nas atividades de Educação Física. O motivo é simples, se colocarmos professores de artes para dar estas modalidades, estes preferirão trabalhar em outras plagas, e não em escolas.
Tudo sobre tudo e algo mais: Indicando a direção dos ventos do mundo! Um pouco de cada assunto de interesse. Cidade e Urbanização, Ecologia e Meio Ambiente, População e Demografia, Geoeconomia e Geopolítica, Etc.
segunda-feira, 30 de março de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?
Por uma Educação Tecnológica Para a Inclusão Digital
É fato que vivemos em um mundo quase que completamente conectado. Excetuando-se alguns rincões na África e na Ásia, quase todo lugar do planeta está acessível ao toque de um teclado, seja ele de um computador ou de um telefone móvel.
Também é fato que as nossas crianças, em quase sua totalidade, são muito melhores do que nós, balzaqueanos ou quarentões, em se tratando de novidades na área da informática. Além do mais eles já nasceram conectados, fato este que pode ser percebido por algumas comparações simples com gerações anteriores a que surge.
No começo do século XX, os recém natos não abriam os olhos antes de completar uma semana, em média. Alguns antes disso, outros depois. E, além disso, só começavam a falar com dois ou três anos e seu vocabulário era praticamente monossilábico. Em meados do século XX, as crianças na maioria ainda nasciam de olhos fechados, salvo raras exceções. Novamente o vocabulário era mono ou dissilábico.
No final do século XX, a partir da década de 1980, começaram a surgir as crianças que podem ser consideradas Ser humano 2.0. Criancinhas que nascem com os olhos abertos e fixos nos rostos de mães e enfermeiras. Muitos desses seres espetaculares nascem rindo. Também pudera, nasceram no melhor dos mundos. Onde apesar de todos os entraves, a qualidade de vida e a expectativa de vida são muitíssimo superiores aos da nossa geração de baby-boomers.
Agora, iniciando-se o século XXI, temos a geração que sonhamos, e até fizemos filmes com ela, como 2001 uma odisséia no espaço. São crianças 2.1. ou seja, aquelas que além das características das recém nascidas do final do século passado, tem outras tantas vantagens comparativas. Como exemplo disso temos bebês que são articulados e que surpreendem os pais e funcionários das creches com suas artimanhas.
Como ensinar essa novíssima leva de seres humanos evoluídos? O que ensinar para eles, se é que podemos dizer que ensinaremos algo? Quais as necessidades que essas pessoas superiores terão? Como fazer com que eles se norteiem no novo mundo? Como fazer algo por eles se ainda estamos atrelados a um passado recente? Como ensinar algo para eles se nós somos apenas seres humanos 2.0 ou 1.0?
Explico: mesmo com a nossa defasagem em relação às tecnologias existentes e as que estão por vir (pois a informática e as telecomunicações evoluem de maneira sem precedente na história humana), temos condições de nos colocarmos disponíveis para as questões que eles levantarão, mesmo que com algumas dificuldades.
Para tanto teremos em primeiro lugar, que nos atualizarmos em alguns setores que não dominamos plenamente. Quem com mais de trinta anos de idade não se enrola com o novíssimo MP11, ou com aquela câmera fotográfica ou de vídeo com tantos megapixels quanto nossas idades? Por esse motivo, para não passar vergonha perante os experts infantis, devemos nos atualizar.
Ensiná-los a pensar essa tecnologia é o que podemos fazer de melhor, porque viemos da ultima geração que pensa sem ‘muletas’, a saber: aquela geração que não teve que usar calculadoras e computadores para fazer as contas. Não usávamos Excel para corrigir as nossas contas e nem o Word para corrigir nossos textos. Isso porque éramos pensadores.
Fazê-los entender para quê devem usar toda a tecnologia disponível para o bem comum, sem a utilização deletéria que presenciamos hoje. Essa geração 2.1 será a que vai levar a humanidade a um salto qualitativo na evolução. Isso já vem ocorrendo em países asiáticos, por que não fazê-lo também por aqui?
É fato que vivemos em um mundo quase que completamente conectado. Excetuando-se alguns rincões na África e na Ásia, quase todo lugar do planeta está acessível ao toque de um teclado, seja ele de um computador ou de um telefone móvel.
Também é fato que as nossas crianças, em quase sua totalidade, são muito melhores do que nós, balzaqueanos ou quarentões, em se tratando de novidades na área da informática. Além do mais eles já nasceram conectados, fato este que pode ser percebido por algumas comparações simples com gerações anteriores a que surge.
No começo do século XX, os recém natos não abriam os olhos antes de completar uma semana, em média. Alguns antes disso, outros depois. E, além disso, só começavam a falar com dois ou três anos e seu vocabulário era praticamente monossilábico. Em meados do século XX, as crianças na maioria ainda nasciam de olhos fechados, salvo raras exceções. Novamente o vocabulário era mono ou dissilábico.
No final do século XX, a partir da década de 1980, começaram a surgir as crianças que podem ser consideradas Ser humano 2.0. Criancinhas que nascem com os olhos abertos e fixos nos rostos de mães e enfermeiras. Muitos desses seres espetaculares nascem rindo. Também pudera, nasceram no melhor dos mundos. Onde apesar de todos os entraves, a qualidade de vida e a expectativa de vida são muitíssimo superiores aos da nossa geração de baby-boomers.
Agora, iniciando-se o século XXI, temos a geração que sonhamos, e até fizemos filmes com ela, como 2001 uma odisséia no espaço. São crianças 2.1. ou seja, aquelas que além das características das recém nascidas do final do século passado, tem outras tantas vantagens comparativas. Como exemplo disso temos bebês que são articulados e que surpreendem os pais e funcionários das creches com suas artimanhas.
Como ensinar essa novíssima leva de seres humanos evoluídos? O que ensinar para eles, se é que podemos dizer que ensinaremos algo? Quais as necessidades que essas pessoas superiores terão? Como fazer com que eles se norteiem no novo mundo? Como fazer algo por eles se ainda estamos atrelados a um passado recente? Como ensinar algo para eles se nós somos apenas seres humanos 2.0 ou 1.0?
Explico: mesmo com a nossa defasagem em relação às tecnologias existentes e as que estão por vir (pois a informática e as telecomunicações evoluem de maneira sem precedente na história humana), temos condições de nos colocarmos disponíveis para as questões que eles levantarão, mesmo que com algumas dificuldades.
Para tanto teremos em primeiro lugar, que nos atualizarmos em alguns setores que não dominamos plenamente. Quem com mais de trinta anos de idade não se enrola com o novíssimo MP11, ou com aquela câmera fotográfica ou de vídeo com tantos megapixels quanto nossas idades? Por esse motivo, para não passar vergonha perante os experts infantis, devemos nos atualizar.
Ensiná-los a pensar essa tecnologia é o que podemos fazer de melhor, porque viemos da ultima geração que pensa sem ‘muletas’, a saber: aquela geração que não teve que usar calculadoras e computadores para fazer as contas. Não usávamos Excel para corrigir as nossas contas e nem o Word para corrigir nossos textos. Isso porque éramos pensadores.
Fazê-los entender para quê devem usar toda a tecnologia disponível para o bem comum, sem a utilização deletéria que presenciamos hoje. Essa geração 2.1 será a que vai levar a humanidade a um salto qualitativo na evolução. Isso já vem ocorrendo em países asiáticos, por que não fazê-lo também por aqui?
terça-feira, 24 de março de 2009
COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?
Por uma Educação Ecumênica Para o Respeito Pelo Sagrado
Estamos vivendo os tempos mais difíceis pelos quais a humanidade já passou. Nunca a ciência foi tão eficaz no combate a determinadas mazelas, e ao mesmo tempo ainda se morre por doenças evitáveis.
Devido ao caos e a comoção social em que vivemos nos vem uma pergunta bastante básica e até mesmo coerente: Onde está Deus? É uma pergunta adequada, porque são tantas as atrocidades que presenciamos que muitos têm razão em fazê-la. A resposta variará de acordo com cada religião, o que na verdade causa a maior confusão na cabeça de indivíduos adultos, imagine nas mentes ainda em formação de nossas crianças.
Pior de que responder essa pergunta dos nossos cidadãos com opiniões contaminadas por determinada religião, seria deixar de respondê-la, principalmente aos pequeninos quando nos perguntam. Há uma maneira simples de responder a essa pergunta sem melindrar nenhuma religião. Basta pegar aquele determinado ponto de encontro entre todas elas, desde as religiões afro-brasileiras, até as cristãs, perpassando pelas asiáticas e pelas doutrinas espíritas.
O que todas elas têm em comum? Ora, todas pregam o amor a um ser superior e aos seus iguais e o fazer o bem sem interessar a quem. E como dizia Jesus na substituição dos dez mandamentos, quem ama a Deus e ao seu próximo cumpre todos os mandamentos. Sendo assim, seria essa a melhor maneira de tornar nossas crianças melhores cidadãos no futuro.
Evitando puxar a brasa para determinada religião e pregando a aceitação da opinião alheia, mesmo que não se concorde, as aulas de respeito a diversidade cultural e religiosa teriam como base o princípio do amor. Conforme forem incentivados ao comportamento piedoso, os alunos demonstrariam maior apreço pelo convívio em família e valorizariam as amizades em detrimento de valores materiais.
O bom da cultura do amor é que ela vicia, quanto mais você faz o bem, mais vontade de fazê-lo você terá. Sendo assim o amor passaria a se multiplicar por dois motivos: pelo exemplo e pela força. Não pela força física, mas pela força do convencimento, uma vez que as crianças com seu comportamento agitado alcançariam muito mais pessoas do que um adulto imerso nos problemas do dia-a-dia.
Imagine nossas crianças pregando o amor e ajudando-se mutuamente, até que quando estiverem crescidas resolvam abraçar a religião que mais se adéqüe ao seu temperamento, sem as influências vetustas, preconceituosas e contaminadas.
Estamos vivendo os tempos mais difíceis pelos quais a humanidade já passou. Nunca a ciência foi tão eficaz no combate a determinadas mazelas, e ao mesmo tempo ainda se morre por doenças evitáveis.
Devido ao caos e a comoção social em que vivemos nos vem uma pergunta bastante básica e até mesmo coerente: Onde está Deus? É uma pergunta adequada, porque são tantas as atrocidades que presenciamos que muitos têm razão em fazê-la. A resposta variará de acordo com cada religião, o que na verdade causa a maior confusão na cabeça de indivíduos adultos, imagine nas mentes ainda em formação de nossas crianças.
Pior de que responder essa pergunta dos nossos cidadãos com opiniões contaminadas por determinada religião, seria deixar de respondê-la, principalmente aos pequeninos quando nos perguntam. Há uma maneira simples de responder a essa pergunta sem melindrar nenhuma religião. Basta pegar aquele determinado ponto de encontro entre todas elas, desde as religiões afro-brasileiras, até as cristãs, perpassando pelas asiáticas e pelas doutrinas espíritas.
O que todas elas têm em comum? Ora, todas pregam o amor a um ser superior e aos seus iguais e o fazer o bem sem interessar a quem. E como dizia Jesus na substituição dos dez mandamentos, quem ama a Deus e ao seu próximo cumpre todos os mandamentos. Sendo assim, seria essa a melhor maneira de tornar nossas crianças melhores cidadãos no futuro.
Evitando puxar a brasa para determinada religião e pregando a aceitação da opinião alheia, mesmo que não se concorde, as aulas de respeito a diversidade cultural e religiosa teriam como base o princípio do amor. Conforme forem incentivados ao comportamento piedoso, os alunos demonstrariam maior apreço pelo convívio em família e valorizariam as amizades em detrimento de valores materiais.
O bom da cultura do amor é que ela vicia, quanto mais você faz o bem, mais vontade de fazê-lo você terá. Sendo assim o amor passaria a se multiplicar por dois motivos: pelo exemplo e pela força. Não pela força física, mas pela força do convencimento, uma vez que as crianças com seu comportamento agitado alcançariam muito mais pessoas do que um adulto imerso nos problemas do dia-a-dia.
Imagine nossas crianças pregando o amor e ajudando-se mutuamente, até que quando estiverem crescidas resolvam abraçar a religião que mais se adéqüe ao seu temperamento, sem as influências vetustas, preconceituosas e contaminadas.
segunda-feira, 23 de março de 2009
COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?
Por uma Educação Para o Espírito Empreendedor
Ensinar aos alunos a ser agora e no futuro bons empreendedores não é uma tarefa das mais fáceis. Mas vale a pena tentar. Digo isso, pois o Brasil é um país de empreendedores em todas as classes sociais. Mas devido a falta de orientação, também somos um dos países que mais fecham negócios (fechar no sentido de baixar as portas da empresa).
A culpa é do sistema que esmaga sempre os médios, empresas grandes e já consolidadas nos seus devidos mercados não sofrem tanto com as pressões e encargos sociais decorrentes de manter uma firma funcionando na Lei. Todavia, empresas médias ficam no ‘olho do furacão’, pois tem obrigações trabalhistas e impostos estaduais, municipais e federais a pagar, e dinheiro de menos para se manterem. Enquanto isso, as pequenas empresas são beneficiadas por isenções e ou arrefecimento da sanha do governo por impostos. Isso quando essas micros ou pequenas empresas não funcionam na semi-legalidade ou na completa ilegalidade.
Sendo assim poderíamos ensinar aos futuros cidadãos os meandros das legislações e via-crusis para se chegar até a implantação de uma micro-empresa. Isso para que eles não venham a ser engolidos pelo sistema. Como disse antes não será uma tarefa fácil. Se não fosse tão difícil já teríamos uma centena de escolas formando empreendedores por aí.
Abrir uma empresa no Brasil não é uma tarefa das mais fáceis, tamanha é a burocracia. O custo de se começar um negócio por aqui é bem alto e ainda por cima a probabilidade de falência é proporcional a este custo. Também o prazo de liberação de documentos e licenças para exercer determinadas atividades é extenso e na maioria das vezes tocado apenas por corrupção e propinas.
Tendo em vista que o cidadão que tenta abrir um negócio vai fazê-lo meio que na cega, o ideal seria que o preparássemos para essa empreitada. E o melhor lugar do mundo para se ter qualquer tipo de orientação é na escola. E quanto mais cedo vier essa orientação, melhor.
Ensinar aos alunos a ser agora e no futuro bons empreendedores não é uma tarefa das mais fáceis. Mas vale a pena tentar. Digo isso, pois o Brasil é um país de empreendedores em todas as classes sociais. Mas devido a falta de orientação, também somos um dos países que mais fecham negócios (fechar no sentido de baixar as portas da empresa).
A culpa é do sistema que esmaga sempre os médios, empresas grandes e já consolidadas nos seus devidos mercados não sofrem tanto com as pressões e encargos sociais decorrentes de manter uma firma funcionando na Lei. Todavia, empresas médias ficam no ‘olho do furacão’, pois tem obrigações trabalhistas e impostos estaduais, municipais e federais a pagar, e dinheiro de menos para se manterem. Enquanto isso, as pequenas empresas são beneficiadas por isenções e ou arrefecimento da sanha do governo por impostos. Isso quando essas micros ou pequenas empresas não funcionam na semi-legalidade ou na completa ilegalidade.
Sendo assim poderíamos ensinar aos futuros cidadãos os meandros das legislações e via-crusis para se chegar até a implantação de uma micro-empresa. Isso para que eles não venham a ser engolidos pelo sistema. Como disse antes não será uma tarefa fácil. Se não fosse tão difícil já teríamos uma centena de escolas formando empreendedores por aí.
Abrir uma empresa no Brasil não é uma tarefa das mais fáceis, tamanha é a burocracia. O custo de se começar um negócio por aqui é bem alto e ainda por cima a probabilidade de falência é proporcional a este custo. Também o prazo de liberação de documentos e licenças para exercer determinadas atividades é extenso e na maioria das vezes tocado apenas por corrupção e propinas.
Tendo em vista que o cidadão que tenta abrir um negócio vai fazê-lo meio que na cega, o ideal seria que o preparássemos para essa empreitada. E o melhor lugar do mundo para se ter qualquer tipo de orientação é na escola. E quanto mais cedo vier essa orientação, melhor.
sábado, 21 de março de 2009
COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?
Por uma Educação Para o Consumo Sustentável
Consumir é bom e todo mundo gosta, mas quando ocorre o consumo desenfreado e despropositado, o que acontece são crises como a que estamos passando. Tudo isso porque as pessoas pararam de usar o necessário e consumir de vez em quando algo supérfluo, e passaram a fazer justamente o oposto: consumir o supérfluo como se fosse item de primeira necessidade, ou seja, todos só querem consumir luxo.
Uma das razões pelas quais o mundo passa por crises sistêmicas na relação consumo e necessidades, é que a educação infantil carece de uma educação para um consumo sustentável. Mas que diabo é consumo sustentável? Seria algo como ensinar as crianças a usarem apenas o necessário, sem espoliar o planeta para satisfazer desejos egoístas.
Outra razão para o ensino para o futuro consumidor consciente é a interação deste com o ensino para o cuidado com o meio ambiente, como por exemplo, o uso consciente da água, que é um bem escasso em se tratando da água que se bebe.
Hoje em dia as crianças quase que já nascem consumistas, basta que passem a assistir a televisão que já tem interesses em todo tipo de bugigangas, muitas vezes até mesmo incentivadas pelos próprios pais. São geralmente os pais que induzem as crianças a fazerem opções consumistas deletérias. São os pais quem compram as roupas baseadas nas pop stars que dão conotações eróticas às figura infantis femininas.
Pais pusilânimes deixam por conta dos filhos decidirem pelos seus consumos, o que se reflete no consumo de alimentos inadequados (se é que se pode chamar de alimentos determinadas comidas que vemos por aí), tendo como resultado ou a obesidade, ou a desnutrição e também deixam que eles controlem suas mesadas (isso mesmo tem criança de jardim de infância que já está recebendo mesada dos pais).
Já que é inevitável que os pais continuem expondo suas proles aos mecanismos nefastos do consumo, caberia aos educadores a tarefa de ensinar aos alunos, na mais tenra idade, a gastar seu dinheiro de maneira que não traga problemas ao nosso planeta. Cria-se uma matéria onde a agenda pessoal do aluno também será a agenda financeira.
Parece utópico demais, mas pensando bem, qual seria o contrário do ditado: “Pau que nasce torto nunca se endireita!”?
Consumir é bom e todo mundo gosta, mas quando ocorre o consumo desenfreado e despropositado, o que acontece são crises como a que estamos passando. Tudo isso porque as pessoas pararam de usar o necessário e consumir de vez em quando algo supérfluo, e passaram a fazer justamente o oposto: consumir o supérfluo como se fosse item de primeira necessidade, ou seja, todos só querem consumir luxo.
Uma das razões pelas quais o mundo passa por crises sistêmicas na relação consumo e necessidades, é que a educação infantil carece de uma educação para um consumo sustentável. Mas que diabo é consumo sustentável? Seria algo como ensinar as crianças a usarem apenas o necessário, sem espoliar o planeta para satisfazer desejos egoístas.
Outra razão para o ensino para o futuro consumidor consciente é a interação deste com o ensino para o cuidado com o meio ambiente, como por exemplo, o uso consciente da água, que é um bem escasso em se tratando da água que se bebe.
Hoje em dia as crianças quase que já nascem consumistas, basta que passem a assistir a televisão que já tem interesses em todo tipo de bugigangas, muitas vezes até mesmo incentivadas pelos próprios pais. São geralmente os pais que induzem as crianças a fazerem opções consumistas deletérias. São os pais quem compram as roupas baseadas nas pop stars que dão conotações eróticas às figura infantis femininas.
Pais pusilânimes deixam por conta dos filhos decidirem pelos seus consumos, o que se reflete no consumo de alimentos inadequados (se é que se pode chamar de alimentos determinadas comidas que vemos por aí), tendo como resultado ou a obesidade, ou a desnutrição e também deixam que eles controlem suas mesadas (isso mesmo tem criança de jardim de infância que já está recebendo mesada dos pais).
Já que é inevitável que os pais continuem expondo suas proles aos mecanismos nefastos do consumo, caberia aos educadores a tarefa de ensinar aos alunos, na mais tenra idade, a gastar seu dinheiro de maneira que não traga problemas ao nosso planeta. Cria-se uma matéria onde a agenda pessoal do aluno também será a agenda financeira.
Parece utópico demais, mas pensando bem, qual seria o contrário do ditado: “Pau que nasce torto nunca se endireita!”?
sexta-feira, 20 de março de 2009
COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?
Por uma Educação Cidadã Que Respeite os Bens-Comuns
Educação cidadã deveria ser matéria curricular desde o Jardim de Infância, com isso aos sete anos aproximadamente já teríamos uma criança com a mente voltada para questões como o respeito aos mais velhos e a obediência pelos símbolos da sociedade. Além disso, a criança se tornaria uma multiplicadora de conhecimento, até mesmo corrigindo atitudes incivilizadas dos pais e demais entes familiares.
Lembro da época em que era obrigado a freqüentar as aulas de Educação Moral e Cívica, e até gostava. Hoje em dia sou uma pessoa incapaz de atitudes que reparo que a maioria dos ‘cidadãos’ fazem, do tipo: atirar lixo na rua, cuspir no chão, tomar a frente de um idoso em uma fila, estacionar em vaga reservada a deficientes, tirar proveito de qualquer superioridade que eu possa vir a ter em relação à outrem, entre outras mais.
Não sei por que cargas d’água retiraram a disciplina EMC do currículo. Deveriam retorná-la urgentemente, e mais, deveriam reformá-la de modo que possa ser aplicada já nas creches públicas, para incutir desde cedo nas nossas crianças o desejo de fazer sempre o bem. Acredito que mais uma geração brasileira já se perdeu, vamos pelo menos tentar evitar que outras se percam.
Sei que desagradarei a muita gente dizendo isso, porque acham que EMC é um resquício da época da ditadura militar. Contudo, acho que é uma das matérias que melhor atuaria na conscientização da criança como futuro cidadão que virá a ser um dia.
Educação cidadã deveria ser matéria curricular desde o Jardim de Infância, com isso aos sete anos aproximadamente já teríamos uma criança com a mente voltada para questões como o respeito aos mais velhos e a obediência pelos símbolos da sociedade. Além disso, a criança se tornaria uma multiplicadora de conhecimento, até mesmo corrigindo atitudes incivilizadas dos pais e demais entes familiares.
Lembro da época em que era obrigado a freqüentar as aulas de Educação Moral e Cívica, e até gostava. Hoje em dia sou uma pessoa incapaz de atitudes que reparo que a maioria dos ‘cidadãos’ fazem, do tipo: atirar lixo na rua, cuspir no chão, tomar a frente de um idoso em uma fila, estacionar em vaga reservada a deficientes, tirar proveito de qualquer superioridade que eu possa vir a ter em relação à outrem, entre outras mais.
Não sei por que cargas d’água retiraram a disciplina EMC do currículo. Deveriam retorná-la urgentemente, e mais, deveriam reformá-la de modo que possa ser aplicada já nas creches públicas, para incutir desde cedo nas nossas crianças o desejo de fazer sempre o bem. Acredito que mais uma geração brasileira já se perdeu, vamos pelo menos tentar evitar que outras se percam.
Sei que desagradarei a muita gente dizendo isso, porque acham que EMC é um resquício da época da ditadura militar. Contudo, acho que é uma das matérias que melhor atuaria na conscientização da criança como futuro cidadão que virá a ser um dia.
quarta-feira, 18 de março de 2009
COMO MELHORAR O ENSINO NO BRASIL SEM GASTAR MAIS POR ISSO?
Quando o barato é fazer mais barato!
Já estou cansado de ouvir que o problema do Brasil é a falta de educação, isso em se tratando de qualquer tipo de educação que você possa imaginar. Também pudera, jamais houve por aqui um plano sério para viabilizar a educação em massa.
Pior de tudo é que estamos no melhor momento possível para deslanchar e empacamos em atitudes mesquinhas das políticas dos nossos governantes. Quando acontece um passo adiante logo-logo o país se depara com um retrocesso inacreditável.
Para resolver este tipo de problema - a saber: o da educação e da massificação desta educação – bastam apenas algumas atitudes despretensiosas e que onerariam muito pouco o erário público. Eu explico, o que a educação mais carece é de algo que pouco tem a ver com dinheiro. A melhoria na educação carece de mais atitudes e menos retórica.
No pouco tempo que estou nessa área reparei a seguinte coisa: os principais passos para se conseguir uma educação de melhor qualidade obrigatoriamente deveriam passar por alguns pré-requisitos, como educação para a cidadania e meio ambiente já na educação infantil. Sendo que estes não foram ainda pensados pelos nossos homens da caneta, se torna impossível aos nossos alunos adquirir respeito por um ser maior, pelo bem-comum, pelas suas reais necessidades na hora de consumir e pelo ambiente.
Já estou cansado de ouvir que o problema do Brasil é a falta de educação, isso em se tratando de qualquer tipo de educação que você possa imaginar. Também pudera, jamais houve por aqui um plano sério para viabilizar a educação em massa.
Pior de tudo é que estamos no melhor momento possível para deslanchar e empacamos em atitudes mesquinhas das políticas dos nossos governantes. Quando acontece um passo adiante logo-logo o país se depara com um retrocesso inacreditável.
Para resolver este tipo de problema - a saber: o da educação e da massificação desta educação – bastam apenas algumas atitudes despretensiosas e que onerariam muito pouco o erário público. Eu explico, o que a educação mais carece é de algo que pouco tem a ver com dinheiro. A melhoria na educação carece de mais atitudes e menos retórica.
No pouco tempo que estou nessa área reparei a seguinte coisa: os principais passos para se conseguir uma educação de melhor qualidade obrigatoriamente deveriam passar por alguns pré-requisitos, como educação para a cidadania e meio ambiente já na educação infantil. Sendo que estes não foram ainda pensados pelos nossos homens da caneta, se torna impossível aos nossos alunos adquirir respeito por um ser maior, pelo bem-comum, pelas suas reais necessidades na hora de consumir e pelo ambiente.
terça-feira, 3 de março de 2009
A VIDA DE PREFEITO NO RIO DE JANEIRO É MUITO DURA, ISSO SE ELE FOR SÉRIO, É CLARO!
A EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO ESTÁ EM ‘BOAS MÃOS’
QUANDO OS LOBOS TOMAM CONTA DAS OVELHAS SÓ AS PELES PODEM SER APROVEITADAS
Novamente digo que em relação à educação o novo prefeito do Rio de Janeiro começou com o pé esquerdo. As apostilas que foram enviadas para fazer uma espécie de recuperação relâmpago (como se fosse possível) vieram com erros primários e com ambigüidades que confundem tanto aos alunos como aos professores.
Tudo indica que foi feita as pressas, por isso vieram com tantos erros. Mas isso não justifica, a tentação de ridicularizar o prefeito anterior falou mais alto, o que mostra o quão infantil é a política no Brasil. Por isso que aqui nada dá certo, em vez de continuar com o que deu certo e corrigir os erros de percurso, eles preferem sempre derrubar tudo e fazer o mesmo de novo.
Na prática a aprovação automática continuará, digo isso porque serão os próprios professores que irão corrigir as avaliações. Se ele desconfiasse, de verdade, que ocorreram erros nos processos de ensino e de aprendizagem ele esperaria quarenta e cinco dias para tomar providências? E porque colocaria o lobo para tomar conta das ovelhas? A resposta é simples: porque ele é político e não é bobo.
Ele deveria começar aplicando os testes justamente nos professores, e não nos alunos. Porque se o aluno não aprende a culpa é do professor, como diz o senso comum. Então, são os professores que deveriam ser testados. Os alunos da quarta série não aprenderam a ler, escrever, somar, subtrair, multiplicar e dividir porque o professor não ensinou. Se o professor não ensinou é porque não sabe.
Mas é muito mais fácil mascarar o problema. Com essa provinha que o prefeito propõe, ocorrerá uma demonstração inequívoca de que o prefeito anterior se furtou de fazer o dever de casa pela educação carioca. Isso, devido o fato de o prefeito atual saber que mesmo que haja falsificação nos resultados, os professores são tão mal preparados que o desastre será inevitável e ele fará barba, cabelo e bigode com a administração anterior.
No fundo, no fundo a culpa é dos professores. Somos uma classe extremamente medrosa, que não luta pelos seus direitos e também que não cumpre seus deveres. Somos coniventes com uma formação de novos profissionais que a cada dia envergonha mais a nossa classe. Somos mercenários, admitamos, só fazemos o que fazemos pelo pouco dinheiro e porque sabemos que o mercado aí fora é um mar que não está para peixe.
Por fim, nós merecemos!
QUANDO OS LOBOS TOMAM CONTA DAS OVELHAS SÓ AS PELES PODEM SER APROVEITADAS
Novamente digo que em relação à educação o novo prefeito do Rio de Janeiro começou com o pé esquerdo. As apostilas que foram enviadas para fazer uma espécie de recuperação relâmpago (como se fosse possível) vieram com erros primários e com ambigüidades que confundem tanto aos alunos como aos professores.
Tudo indica que foi feita as pressas, por isso vieram com tantos erros. Mas isso não justifica, a tentação de ridicularizar o prefeito anterior falou mais alto, o que mostra o quão infantil é a política no Brasil. Por isso que aqui nada dá certo, em vez de continuar com o que deu certo e corrigir os erros de percurso, eles preferem sempre derrubar tudo e fazer o mesmo de novo.
Na prática a aprovação automática continuará, digo isso porque serão os próprios professores que irão corrigir as avaliações. Se ele desconfiasse, de verdade, que ocorreram erros nos processos de ensino e de aprendizagem ele esperaria quarenta e cinco dias para tomar providências? E porque colocaria o lobo para tomar conta das ovelhas? A resposta é simples: porque ele é político e não é bobo.
Ele deveria começar aplicando os testes justamente nos professores, e não nos alunos. Porque se o aluno não aprende a culpa é do professor, como diz o senso comum. Então, são os professores que deveriam ser testados. Os alunos da quarta série não aprenderam a ler, escrever, somar, subtrair, multiplicar e dividir porque o professor não ensinou. Se o professor não ensinou é porque não sabe.
Mas é muito mais fácil mascarar o problema. Com essa provinha que o prefeito propõe, ocorrerá uma demonstração inequívoca de que o prefeito anterior se furtou de fazer o dever de casa pela educação carioca. Isso, devido o fato de o prefeito atual saber que mesmo que haja falsificação nos resultados, os professores são tão mal preparados que o desastre será inevitável e ele fará barba, cabelo e bigode com a administração anterior.
No fundo, no fundo a culpa é dos professores. Somos uma classe extremamente medrosa, que não luta pelos seus direitos e também que não cumpre seus deveres. Somos coniventes com uma formação de novos profissionais que a cada dia envergonha mais a nossa classe. Somos mercenários, admitamos, só fazemos o que fazemos pelo pouco dinheiro e porque sabemos que o mercado aí fora é um mar que não está para peixe.
Por fim, nós merecemos!
Assinar:
Postagens (Atom)