Princípios do Desenvolvimento em Cheque
A principal base para o desenvolvimento de um país são as obras de infra-estrutura: indústrias de base, estradas, portos, aeroportos, hidrovias, energia elétrica, água e esgoto, etc. sem isso um país não se alavancaria, e é justamente por não terem feito esse dever de casa que os países do Conesul sofrem hoje em dia. De todos os países do Conesul, o Chile é o que menos demonstra essas carências.
Contando com uma rede ferroviária plena e abrangente, com cerca de 34 mil quilômetros de extensão, a Argentina foi o primeiro país da região a se desenvolver, isso ainda em meados da década de 1930, com base na exportação de produtos agro-pecuários com algum valor agregado.
A Argentina nas décadas de 1940 e 1960 chegou a ser considerada um país de primeiro mundo, devido ao seu grau de industrialização baseado na industria de curtume e produtos da pecuária, além do nível de educação e saúde comparável aos países do welfare state.
Nas décadas de 1970 e 1980, a mesma Argentina passou a ser um dos países que menos se adaptaram à mudança no padrão industrial e desenvolvimentista e conheceu uma decadência sem precedentes em sua história. Nas décadas de 1990 e no inicio do século XXI, a Argentina praticamente colapsou graças aos reveses econômicos provocados pela política de indexação da sua moeda ao dólar americano. Todas as suas regiões macroeconômicas colapsaram: Chaco, Patagônia, Andina e Pampa.
Na década de 1970 houve o aumento da taxa de juros internacional devido ao aumento no preço do petróleo induzido pelos países da OPEP, além disso, a queda drástica nos preços dos produtos do agro-busines, o que afetou no âmago os países do Conesul.
Obras inacabadas e desperdício de recursos financeiros aumentaram ainda mais a dívida externa destes países (a maioria já devia a Inglaterra e outros desde o período colonial).
Estes fatos dificultaram e até hoje dificultam o desenvolvimento destas nações.
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