AS ORGANIZAÇÕES MUNDIAIS: OS DESAFIOS DA GOVERNANÇA MUNDIAL
A ONU (Organização das Nações Unidas): É uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e o desenvolvimento mundial.
UNICEF: É uma agência das Nações Unidas que tem como objetivo promover a defesa dos direitos das crianças.
UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento): Órgão das Nações Unidas que busca discutir e promover o desenvolvimento econômico por meio do incremento ao comércio mundial.
O FMI E O BANCO MUNDIAL (BIRD): Fundo Monetário Internacional e o Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento, criados em 1944, nos EUA, por 44 países. Propostos por Keynes, seriam organizações de caráter supranacional que regulariam o sistema financeiro internacional e ajudariam no processo de reconstrução econômica dos países afetados pela Segunda Guerra, os recursos são as quotas pagas pelos seus membros.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho): organização integrante da ONU, encarregada dos direitos, condições de trabalho e mão-de-obra.
A OMC (Organização Mundial do Comércio): Criada na Rodada Uruguai do Gatt (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) é uma corporação internacional que estabelece regras de comércio entre os países. Substitui o GATT em 1995. Tem sido usada por multinacionais exigindo a supressão de leis que protegem trabalhadores e meio ambiente.
OMS (Organização Mundial da Saúde): agência especializada em saúde, fundada em 1948, subordinada à ONU. Sua sede é em Genebra, na Suíça.
OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo): É composta por países em desenvolvimento exportadores de petróleo e derivados, como: Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Qatar e Venezuela.
OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte): Assinado em Washington no dia quatro de abril de 1949, criou uma aliança de dez nações independentes da Europa e da América do Norte comprometidas com a defesa mútua.
OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos): Foi criada em 1961 como o "braço" econômico da OTAN.
GRUPO DOS SETE (G7) ou GRUPO DOS OITO (G8): Criado em 1975 no castelo de Rambouillet, próximo a Paris, formado pelos seis países mais ricos: EUA, Japão, Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália. Trata-se de um encontro em “petit comité” objetivando discutir questões econômicas internacionais, tornou-se anual, convidando Canadá (G7), depois Rússia (G8).
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é:
a) ONU?
b) UNICEF?
c) UNCTAD?
d) FMI?
e) Banco Mundial (BIRD)?
f) G7 ou G8?
g) OMC?
h) OMS?
i) OPEP?
j) OTAN?
k) OCDE?
l) OIT?
BIBLIOGRAFIA:
ADAS, Melhem. Geografia. São Paulo, Moderna, 1984.
BAUMANN, R. Uma visão econômica da globalização. In: BROEK, Jan O. Iniciação ao estudo da Geografia. 4. ed. Ed de Janeiro, Sahar Editores, 1976.
CARLOS, Ana Fani A. Espaço e indústria. São Paulo, Contexto, 1988.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 3.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1999.
CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
FRANCO, Roberto Carlos. Geografia - Ensino Médio. Editora Frase.
LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas, Papirus, 1988.
LIPIETZ, A.; LEBORGNE, D. O pós-fordismo e seu espaço. In: Reestruturação, economia e território. Espaço e Debates, n. 25. 1988.
LOBATO, Roberto. Região e organização espacial. 2. ed. São Paulo, Ática, 1987.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo, 13ª edição, Editora Saraiva, 2000.
MAGNOLI, Demétrio. O mundo Contemporâneo: Relações Internacionais 1945-2000. São Paulo, Editora Moderna, 1997.
MORAES, Antônio Carlos Robert & COSTA, Wanderley Messias da. A valorização do espaço: geografia crítica. 2. ed. São Paulo, Hucitec, 1987.
PIFFER, Osvaldo. Geografia geral. IBEP. 1999.
VESENTINI, José William. Novas geopolíticas: As representações do século XXI. São Paulo, Editora Contexto, 2000.
Tudo sobre tudo e algo mais: Indicando a direção dos ventos do mundo! Um pouco de cada assunto de interesse. Cidade e Urbanização, Ecologia e Meio Ambiente, População e Demografia, Geoeconomia e Geopolítica, Etc.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
3ª SÉRIE: O ESPAÇO GEOGRÁFICO GLOBALIZADO: AULA 9
OS BLOCOS ECONÔMICOS: UNINDO FORÇAS PARA INSERÇÃO NA GLOBALIZAÇÃO
São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si, tendência que se fortalece nos anos 90 (fim da Guerra Fria), classificam-se em:
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO: redução ou a eliminação das taxas alfandegárias na troca de mercadorias dentro do bloco.
UNIÃO ADUANEIRA: abre mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco.
MERCADO COMUM: livre circulação de pessoas, serviços e capitais.
PRINCIPAIS BLOCOS
ALCA: A Área de Livre Comércio das Américas surgiu em 1994 eliminando as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. Com um PIB de U$ 9,7 trilhões, e uma população de 783,6 milhões de habitantes, as negociações emperraram.
APEC: A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico surgiu em 1993, abertura de mercado entre 20 países, cerca de metade do PIB e 40% do comércio mundial. Membros: Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA, China, Taiwan, México, Papua Nova Guiné, Chile, Peru, Rússia e Vietnã.
ASEAN: A Associação das Nações do Sudeste Asiático surgiu em 1967, na Tailândia, objetivando assegurar a estabilidade política e o desenvolvimento da região, com um mercado de 510 milhões de pessoas e PIB de U$ 725,3 bilhões. Membros: Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia; Brunei, Vietnã, Miamar, Laos e Camboja.
CARICOM: O Mercado Comum e Comunidade do Caribe, criado em 1973, é uma cooperação econômica e política de 14 países e 4 territórios. Membros: Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago, Antígua e Barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Suriname, Bahamas, Haiti, Montserrat, ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos e Anguilla.
CEI: A Comunidade dos estados Independentes, criada em 1991, reúne 12 das 15 ex-repúblicas soviéticas (URSS), menos os países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. É uma confederação, que preserva a soberania de cada um, centraliza as Forças Armadas e usa uma moeda comum (rublo). Membros: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão, Geórgia e Azerbaijão.
MERCOSUL: Criado em 1991, o mercado Comum do Sul é composto de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, tem um mercado de 220 milhões de consumidores e um PIB de U$ 1,1 trilhão, adota integração econômica e aduaneira. Cerca de 90% das mercadorias são comercializadas sem tarifas.
NAFTA: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte é a integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988.
CAFTA-DR: O Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana é uma alternativa dos países desenvolvidos à Alca (em negociações). Membros: EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e República Dominicana.
PACTO ANDINO: Criado em 1969 (Acordo de Cartagena), objetiva aumentar a integração comercial, política e econômica entre seus membros: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. O Chile saiu em 1976.
SADC: A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento foi criada em 1992, com o objetivo de criar um mercado comum e promover a paz e a segurança na região e incentivar as relações comerciais entre seus 14 membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
UNIÃO EUROPÉIA: Originada da CEE, é o segundo maior bloco em termos de PIB (U$ 8 trilhões), o Mercado Comum Europeu é consolidado em 1992 (ou 1991, Tratado de Maastricht), com a eliminação das barreiras alfandegárias entre os membros, a União Européia entra em vigor em 1993, composta de União Política, Monetária e Econômica, criando a moeda única (EURO). No âmbito social definem-se quatro direitos básicos: livre circulação, assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e melhores condições de trabalho.
UNASUL: (União das Nações Sul-Americanas) é uma comunidade formada por doze países sul-americanos. Fazem parte da Unasul os seguintes países: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que são Blocos Econômicos?
2. O que é:
a) Zona de livre comércio?
b) União aduaneira?
c) Mercado comum?
d) ALCA?
e) APEC?
f) ASEAN?
g) CARICOM?
h) CEI?
i) MERCOSUL?
j) NAFTA?
k) CAFTA-DR?
l) PACTO ANDINO?
m) SADC?
n) UNIÃO EUROPÉIA?
o) UNASUL?
São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si, tendência que se fortalece nos anos 90 (fim da Guerra Fria), classificam-se em:
ZONA DE LIVRE COMÉRCIO: redução ou a eliminação das taxas alfandegárias na troca de mercadorias dentro do bloco.
UNIÃO ADUANEIRA: abre mercados inteiros, regulamenta o comércio dos países-membros com nações externas ao bloco.
MERCADO COMUM: livre circulação de pessoas, serviços e capitais.
PRINCIPAIS BLOCOS
ALCA: A Área de Livre Comércio das Américas surgiu em 1994 eliminando as barreiras alfandegárias entre os 34 países americanos, exceto Cuba. Com um PIB de U$ 9,7 trilhões, e uma população de 783,6 milhões de habitantes, as negociações emperraram.
APEC: A Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico surgiu em 1993, abertura de mercado entre 20 países, cerca de metade do PIB e 40% do comércio mundial. Membros: Austrália, Brunei, Canadá, Indonésia, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Filipinas Cingapura, Coréia do Sul, Tailândia, EUA, China, Taiwan, México, Papua Nova Guiné, Chile, Peru, Rússia e Vietnã.
ASEAN: A Associação das Nações do Sudeste Asiático surgiu em 1967, na Tailândia, objetivando assegurar a estabilidade política e o desenvolvimento da região, com um mercado de 510 milhões de pessoas e PIB de U$ 725,3 bilhões. Membros: Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia; Brunei, Vietnã, Miamar, Laos e Camboja.
CARICOM: O Mercado Comum e Comunidade do Caribe, criado em 1973, é uma cooperação econômica e política de 14 países e 4 territórios. Membros: Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago, Antígua e Barbuda, Belize, Dominica, Granada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Névis, Suriname, Bahamas, Haiti, Montserrat, ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Turks e Caicos e Anguilla.
CEI: A Comunidade dos estados Independentes, criada em 1991, reúne 12 das 15 ex-repúblicas soviéticas (URSS), menos os países bálticos: Estônia, Letônia e Lituânia. É uma confederação, que preserva a soberania de cada um, centraliza as Forças Armadas e usa uma moeda comum (rublo). Membros: Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Moldávia, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão, Ucrânia, Uzbequistão, Geórgia e Azerbaijão.
MERCOSUL: Criado em 1991, o mercado Comum do Sul é composto de Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, tem um mercado de 220 milhões de consumidores e um PIB de U$ 1,1 trilhão, adota integração econômica e aduaneira. Cerca de 90% das mercadorias são comercializadas sem tarifas.
NAFTA: O Acordo de Livre Comércio da América do Norte é a integração das economias dos EUA, do Canadá e do México, Iniciado em 1988.
CAFTA-DR: O Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana é uma alternativa dos países desenvolvidos à Alca (em negociações). Membros: EUA, Costa Rica, El Salvador, Nicarágua, Honduras, Guatemala e República Dominicana.
PACTO ANDINO: Criado em 1969 (Acordo de Cartagena), objetiva aumentar a integração comercial, política e econômica entre seus membros: Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. O Chile saiu em 1976.
SADC: A Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento foi criada em 1992, com o objetivo de criar um mercado comum e promover a paz e a segurança na região e incentivar as relações comerciais entre seus 14 membros: Angola, África do Sul, Botsuana, Lesoto, Malauí, Maurício, Moçambique, Namíbia, República Democrática do Congo, Seicheles, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbábue.
UNIÃO EUROPÉIA: Originada da CEE, é o segundo maior bloco em termos de PIB (U$ 8 trilhões), o Mercado Comum Europeu é consolidado em 1992 (ou 1991, Tratado de Maastricht), com a eliminação das barreiras alfandegárias entre os membros, a União Européia entra em vigor em 1993, composta de União Política, Monetária e Econômica, criando a moeda única (EURO). No âmbito social definem-se quatro direitos básicos: livre circulação, assistência previdenciária, igualdade entre homens e mulheres e melhores condições de trabalho.
UNASUL: (União das Nações Sul-Americanas) é uma comunidade formada por doze países sul-americanos. Fazem parte da Unasul os seguintes países: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que são Blocos Econômicos?
2. O que é:
a) Zona de livre comércio?
b) União aduaneira?
c) Mercado comum?
d) ALCA?
e) APEC?
f) ASEAN?
g) CARICOM?
h) CEI?
i) MERCOSUL?
j) NAFTA?
k) CAFTA-DR?
l) PACTO ANDINO?
m) SADC?
n) UNIÃO EUROPÉIA?
o) UNASUL?
3ª SÉRIE: O ESPAÇO GEOGRÁFICO GLOBALIZADO: AULA 8
COMUNICAÇÕES NO MUNDO GLOBALIZADO
Meio de Comunicação se refere ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizados para a realização do processo comunicacional. Quando referido a Comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. Entretanto, outros meios de comunicação, como o telefone, não são massivos e sim individuais (ou interpessoais).
A comunicação pode ser: Sonoro: telefone, rádio; Escrita: jornais diários e revistas; Audiovisual: televisão, cinema e Multimídia: Internet, que aplica diversos meios simultaneamente, como escrita e audiovisual. Inicialmente, o termo "meios de comunicação de massa" se referia basicamente a jornais, rádio e televisões, no final do século XX a internet também entrou fortemente no setor. Para alguns, também os telefones celulares já podem ser considerados uma mídia. A comunicação é essencial no mundo globalizado.
TRANSPORTE E GLOBALIZAÇÃO
A função dos meios transportes é interligar a produção e o consumo de bens, e organizar a economia e a sociedade, influindo na produção agrícola e industrial; no comercio interno e exterior; nos preços; na regularização dos mercados; no uso da terra e na urbanização. Segundo o comércio, o transporte pode ser classificado em interior (divide-se em: rodoviário, ferroviário, fluvial e cabotagem) ou continental ou exterior ou intercontinental (marítimo e aviação comercial).
TRANSPORTE FLUVIAL: É o mais antigo, seu custo operacional é muito baixo, utilizado no deslocamento de grandes massas de produtos de baixo valor em relação ao peso.
TRANSPORTE MARÍTIMO: As vias marítimas são favoráveis do ponto de vista econômico, para grande tonelagem de carga e distâncias, seus custos são de cinco a dez vezes menores que os dos transportes interiores.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO: A ferrovia transporta o máximo de toneladas com o mínimo de trens por quilômetro, estabilizado nos EUA e na ex-URSS, em outros países declinou devido ao setor rodoviário.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO: A primeira grande malha rodoviária foi construída na Antigüidade, pelos romanos, e contava com sólidas estradas, sua superioridade se dá em pequenas distâncias e quantidades.
TRANSPORTE AÉREO: O avião é o transporte mais indicado para grandes distâncias e mercadorias de alto valor unitário em relação ao volume e ao peso e mercadorias perecíveis, porém é quatro vezes mais caro que o rodoviário, seis a sete que o ferroviário e trinta a quarenta que o marítimo.
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO: Feito dentro de infra-estrutura fixa, por diferença de pressão, limita-se ao transporte de gases e líquidos ou mercadorias pastosas.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que são meios de comunicações?
2. Como são os meios de comunicações?
3. Qual é a função do transporte?
4. Como podem ser classificados os transportes sob o ponto de vista comercial?
5. Como são os transportes:
a) Fluvial?
b) Marítimo?
c) Ferroviário?
d) Rodoviário?
e) Aéreo?
f) Dutoviário?
Meio de Comunicação se refere ao instrumento ou à forma de conteúdo utilizados para a realização do processo comunicacional. Quando referido a Comunicação de massa, pode ser considerado sinônimo de mídia. Entretanto, outros meios de comunicação, como o telefone, não são massivos e sim individuais (ou interpessoais).
A comunicação pode ser: Sonoro: telefone, rádio; Escrita: jornais diários e revistas; Audiovisual: televisão, cinema e Multimídia: Internet, que aplica diversos meios simultaneamente, como escrita e audiovisual. Inicialmente, o termo "meios de comunicação de massa" se referia basicamente a jornais, rádio e televisões, no final do século XX a internet também entrou fortemente no setor. Para alguns, também os telefones celulares já podem ser considerados uma mídia. A comunicação é essencial no mundo globalizado.
TRANSPORTE E GLOBALIZAÇÃO
A função dos meios transportes é interligar a produção e o consumo de bens, e organizar a economia e a sociedade, influindo na produção agrícola e industrial; no comercio interno e exterior; nos preços; na regularização dos mercados; no uso da terra e na urbanização. Segundo o comércio, o transporte pode ser classificado em interior (divide-se em: rodoviário, ferroviário, fluvial e cabotagem) ou continental ou exterior ou intercontinental (marítimo e aviação comercial).
TRANSPORTE FLUVIAL: É o mais antigo, seu custo operacional é muito baixo, utilizado no deslocamento de grandes massas de produtos de baixo valor em relação ao peso.
TRANSPORTE MARÍTIMO: As vias marítimas são favoráveis do ponto de vista econômico, para grande tonelagem de carga e distâncias, seus custos são de cinco a dez vezes menores que os dos transportes interiores.
TRANSPORTE FERROVIÁRIO: A ferrovia transporta o máximo de toneladas com o mínimo de trens por quilômetro, estabilizado nos EUA e na ex-URSS, em outros países declinou devido ao setor rodoviário.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO: A primeira grande malha rodoviária foi construída na Antigüidade, pelos romanos, e contava com sólidas estradas, sua superioridade se dá em pequenas distâncias e quantidades.
TRANSPORTE AÉREO: O avião é o transporte mais indicado para grandes distâncias e mercadorias de alto valor unitário em relação ao volume e ao peso e mercadorias perecíveis, porém é quatro vezes mais caro que o rodoviário, seis a sete que o ferroviário e trinta a quarenta que o marítimo.
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO: Feito dentro de infra-estrutura fixa, por diferença de pressão, limita-se ao transporte de gases e líquidos ou mercadorias pastosas.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que são meios de comunicações?
2. Como são os meios de comunicações?
3. Qual é a função do transporte?
4. Como podem ser classificados os transportes sob o ponto de vista comercial?
5. Como são os transportes:
a) Fluvial?
b) Marítimo?
c) Ferroviário?
d) Rodoviário?
e) Aéreo?
f) Dutoviário?
3ª SÉRIE: O ESPAÇO GEOGRÁFICO GLOBALIZADO: AULA 7
A NOVA ORDEM MULTIPOLAR: O MUNDO DIVIDIDO EM NOVOS PÓLOS ECONÔMICOS
Uma mudança de poder ocorreu nas relações internacionais e nas sociedades, atingindo o Estado e outras instituições tradicionais como a escola, a família e a empresa. Estamos numa transição de formas autoritárias de poder, hierárquicas e verticais para outras formas: negociadas, circulares, horizontais e mais complexas.
DIVISÃO NORTE-SUL – PAÍSES CENTRAIS E PAÍSES PERIFÉRICOS
Foi no sistema capitalista que se começou o uso dos conceitos de desenvolvimento e subdesenvolvimento, ou mais especificamente, países centrais e países periféricos (marxismos), onde os primeiros exercem funções de patrões, de imperialistas e, os segundos, de colônias, e capitanias. Países centrais são aqueles que detêm maior poder político, econômico e militar. São eles que produzem novas tecnologias, exportam produtos culturais e bens de alto valor. Os países periféricos são aqueles que dependem dos países centrais, tem economias pouco desenvolvidas, possuem pouca influência no cenário internacional. A função básica dos países periféricos é fundamentalmente sustentar os países centrais, de matérias-primas e mão-de-obra baratas, para os seus projetos.
Os níveis de integração explicam as desigualdades regionais na distribuição da renda, mesmo entre os países ricos estão se formando blocos supranacionais e o ritmo diferenciado do crescimento econômico entre as regiões acentua as diferenças internas na distribuição da riqueza. Notamos diferenças nos níveis de vida entre as regiões ricas do Norte e as pobres do Sul e movimentos separatistas que ameaçam a integridade nacional. Além do Produto Interno Bruto (PIB), os indicadores sociais e culturais revelam as desigualdades existentes entre o Norte e o Sul, que foram explicadas por teorias, que afirmam que a pobreza da Ásia, da África e da América Latina decorria da exploração colonial e do endividamento, deixando 20% da população mundial na pobreza absoluta. Com o fim da Guerra Fria, a divisão em três mundos vem cedendo lugar a uma outra divisão baseada na oposição entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos (norte e sul).
‘NOVA’ DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
Com a anexação de novas fronteiras ao espaço do capital, tornou-se mais clara a diferenciação dos países no interior da Divisão Internacional do Trabalho (DIT), assumindo diferentes papéis no ciclo de reprodução do capital, na produção, circulação e consumo (acaba a relação Metrópole/Colônia). O grande conjunto de novos países passou a constituir um bolsão de pobreza e miséria em torno dos países ricos, levando ao conceito de subdesenvolvimento. Os desenvolvidos exportando tecnologia e importando commodities, e os subdesenvolvidos fazendo o contrário.
COMÉRCIO: AS TROCAS COMERCIAIS PELO MUNDO
O Comércio é a troca de produtos. Pode ser realizado entre países (comércio exterior). Exportação é quando um produto ou bem é vendido para fora do país e importação consiste na entrada de um produto estrangeiro no país. O comércio atacadista vende produtos em grandes quantidades, enquanto o varejista vende aos consumidores finais.
PRÁTICAS E ASSOCIAÇÕES ECONÔMICAS (INDUSTRIAIS E COMERCIAIS)
OLIGOPÓLIO: a oferta é controlada por um pequeno número de vendedores, e em que a competição tem por base, não as variações de preços, mas a propaganda e as diferenças de qualidade.
MONOPÓLIO: um só vendedor controla toda a oferta de uma mercadoria ou de um serviço.
CARTEL: forma de oligopólio em que empresas legalmente independentes, geralmente atuantes do mesmo setor, promovem acordos entre si para promover o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços (Postos de Combustíveis).
JOINT VENTURE OU EMPREENDIMENTO CONJUNTO: associação de empresas, não definitiva e com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica (Sony Ericsson, Benq Siemens e Fujitsu-Siemens).
HOLDING OU SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS: forma de oligopólio no qual é criada uma empresa para administrar um grupo delas (conglomerado) que se uniu com o intuito de promover o domínio de determinada oferta de produtos e /ou serviços (General Motors e ambev).
TRUSTE: forma de oligopólio onde as empresas envolvidas abrem mão de sua independência legal para constituir uma única organização, com o intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços. Pode ser: vertical, aqueles que visam controlar de forma seqüencial a produção de determinado gênero industrial, sendo que as empresas podem ser de diversos ramos (Petrobras), ou horizontal, constituído por empresas do mesmo ramo controlando a variedade de produtos (Coca-Cola).
DUMPING: é uma prática desleal, que consiste em uma empresa de um país vender seus produtos extraordinariamente baratos (preços de venda inferiores ao de custo) em outro país, visando eliminar a concorrência local, dominando o mercado e impondo preços altos.
GUERRA FISCAL: É a disputa, entre países, cidades e estados, para ver quem oferece melhores incentivos para que as empresas se instalem em seus territórios.
EMPRESA TRANSNACIONAL (MULTINACIONAL): OS PRINCIPAIS ATORES DA GLOBALIZAÇÃO
É o carro chefe da globalização, possuem um grau de liberdade inédito, na mobilidade do capital industrial, nos deslocamentos, na terceirização e nas operações de aquisições e fusões. A globalização removeu as barreiras à circulação do capital. Seu raio de ação se concentra em países desenvolvidos e poucos periféricos, que são ilhas de excelência conectadas a ela, na desindustrialização e no sucateamento dos parques industriais do período anterior.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é a nova ordem multipolar?
2. O que são países centrais?
3. O que são países periféricos?
4. O que é a divisão Norte-Sul?
5. Como é a nova DIT?
6. Qual é a importância das transnacionais?
7. O que é:
a) Comércio?
b) Comércio exterior?
c) Comércio varejista?
d) Comércio atacadista?
e) Exportação?
f) Importação?
g) Cartel?
h) Truste?
i) Truste vertical?
j) Truste horizontal?
k) Holding?
l) Joint Venture?
m) Dumping?
n) Guerra fiscal?
Uma mudança de poder ocorreu nas relações internacionais e nas sociedades, atingindo o Estado e outras instituições tradicionais como a escola, a família e a empresa. Estamos numa transição de formas autoritárias de poder, hierárquicas e verticais para outras formas: negociadas, circulares, horizontais e mais complexas.
DIVISÃO NORTE-SUL – PAÍSES CENTRAIS E PAÍSES PERIFÉRICOS
Foi no sistema capitalista que se começou o uso dos conceitos de desenvolvimento e subdesenvolvimento, ou mais especificamente, países centrais e países periféricos (marxismos), onde os primeiros exercem funções de patrões, de imperialistas e, os segundos, de colônias, e capitanias. Países centrais são aqueles que detêm maior poder político, econômico e militar. São eles que produzem novas tecnologias, exportam produtos culturais e bens de alto valor. Os países periféricos são aqueles que dependem dos países centrais, tem economias pouco desenvolvidas, possuem pouca influência no cenário internacional. A função básica dos países periféricos é fundamentalmente sustentar os países centrais, de matérias-primas e mão-de-obra baratas, para os seus projetos.
Os níveis de integração explicam as desigualdades regionais na distribuição da renda, mesmo entre os países ricos estão se formando blocos supranacionais e o ritmo diferenciado do crescimento econômico entre as regiões acentua as diferenças internas na distribuição da riqueza. Notamos diferenças nos níveis de vida entre as regiões ricas do Norte e as pobres do Sul e movimentos separatistas que ameaçam a integridade nacional. Além do Produto Interno Bruto (PIB), os indicadores sociais e culturais revelam as desigualdades existentes entre o Norte e o Sul, que foram explicadas por teorias, que afirmam que a pobreza da Ásia, da África e da América Latina decorria da exploração colonial e do endividamento, deixando 20% da população mundial na pobreza absoluta. Com o fim da Guerra Fria, a divisão em três mundos vem cedendo lugar a uma outra divisão baseada na oposição entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos (norte e sul).
‘NOVA’ DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO
Com a anexação de novas fronteiras ao espaço do capital, tornou-se mais clara a diferenciação dos países no interior da Divisão Internacional do Trabalho (DIT), assumindo diferentes papéis no ciclo de reprodução do capital, na produção, circulação e consumo (acaba a relação Metrópole/Colônia). O grande conjunto de novos países passou a constituir um bolsão de pobreza e miséria em torno dos países ricos, levando ao conceito de subdesenvolvimento. Os desenvolvidos exportando tecnologia e importando commodities, e os subdesenvolvidos fazendo o contrário.
COMÉRCIO: AS TROCAS COMERCIAIS PELO MUNDO
O Comércio é a troca de produtos. Pode ser realizado entre países (comércio exterior). Exportação é quando um produto ou bem é vendido para fora do país e importação consiste na entrada de um produto estrangeiro no país. O comércio atacadista vende produtos em grandes quantidades, enquanto o varejista vende aos consumidores finais.
PRÁTICAS E ASSOCIAÇÕES ECONÔMICAS (INDUSTRIAIS E COMERCIAIS)
OLIGOPÓLIO: a oferta é controlada por um pequeno número de vendedores, e em que a competição tem por base, não as variações de preços, mas a propaganda e as diferenças de qualidade.
MONOPÓLIO: um só vendedor controla toda a oferta de uma mercadoria ou de um serviço.
CARTEL: forma de oligopólio em que empresas legalmente independentes, geralmente atuantes do mesmo setor, promovem acordos entre si para promover o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços (Postos de Combustíveis).
JOINT VENTURE OU EMPREENDIMENTO CONJUNTO: associação de empresas, não definitiva e com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica (Sony Ericsson, Benq Siemens e Fujitsu-Siemens).
HOLDING OU SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS: forma de oligopólio no qual é criada uma empresa para administrar um grupo delas (conglomerado) que se uniu com o intuito de promover o domínio de determinada oferta de produtos e /ou serviços (General Motors e ambev).
TRUSTE: forma de oligopólio onde as empresas envolvidas abrem mão de sua independência legal para constituir uma única organização, com o intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços. Pode ser: vertical, aqueles que visam controlar de forma seqüencial a produção de determinado gênero industrial, sendo que as empresas podem ser de diversos ramos (Petrobras), ou horizontal, constituído por empresas do mesmo ramo controlando a variedade de produtos (Coca-Cola).
DUMPING: é uma prática desleal, que consiste em uma empresa de um país vender seus produtos extraordinariamente baratos (preços de venda inferiores ao de custo) em outro país, visando eliminar a concorrência local, dominando o mercado e impondo preços altos.
GUERRA FISCAL: É a disputa, entre países, cidades e estados, para ver quem oferece melhores incentivos para que as empresas se instalem em seus territórios.
EMPRESA TRANSNACIONAL (MULTINACIONAL): OS PRINCIPAIS ATORES DA GLOBALIZAÇÃO
É o carro chefe da globalização, possuem um grau de liberdade inédito, na mobilidade do capital industrial, nos deslocamentos, na terceirização e nas operações de aquisições e fusões. A globalização removeu as barreiras à circulação do capital. Seu raio de ação se concentra em países desenvolvidos e poucos periféricos, que são ilhas de excelência conectadas a ela, na desindustrialização e no sucateamento dos parques industriais do período anterior.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é a nova ordem multipolar?
2. O que são países centrais?
3. O que são países periféricos?
4. O que é a divisão Norte-Sul?
5. Como é a nova DIT?
6. Qual é a importância das transnacionais?
7. O que é:
a) Comércio?
b) Comércio exterior?
c) Comércio varejista?
d) Comércio atacadista?
e) Exportação?
f) Importação?
g) Cartel?
h) Truste?
i) Truste vertical?
j) Truste horizontal?
k) Holding?
l) Joint Venture?
m) Dumping?
n) Guerra fiscal?
3ª SÉRIE: O ESPAÇO GEOGRÁFICO GLOBALIZADO: AULA 6
TOYOTISMO: NOVA ABORDAGEM NA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Na década de 1970 um novo modelo rompe com a rigidez do fordismo, promovendo a flexibilização dos processos de produção. As empresas expandiram sua produção por continentes inteiros. Surgiram novos países industrializados (NPIs). Os mercados externos cresceram mais que os internos. O capitalismo reestruturou-se.
Os países de economia avançada criaram condições de competitividade, gerando uma produção diversificada para consumidores diferenciados e contratos de trabalho flexíveis (menos trabalhadores permanentes e mais temporários e desigualdades salariais). Juntou-se o que o taylorismo separou: o trabalhador pensa e executa.
Os sindicatos perdem poder de representação. Há mais desemprego. O Estado do bem-estar social rui, forçando o enxugamento do Estado. Essa transformação se apóia nas tecnologias que surgiam no pós-guerra (automação e robotização) e na informação. O método americano foi substituído pelo japonês (máquinas sofisticadas), a reengenharia elimina a hierarquização. É o toyotismo, referência à Toyota.
JUST IN TIME: O CONTROLE DE ESTOQUES RIGOROSO
Variação da produção de uma hora para outra, atendendo às exigências do mercado e às técnicas de produção e trabalho, mantendo estoques mínimos, por encomenda, terceirizando atividades como: concepção de produtos, pesquisa e desenvolvimento, produção, segurança, alimentação e limpeza, reduzindo a onerosa burocracia e encargos sociais, concentrando-se no que é estratégia de funcionamento.
DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL E TECNOPOLOS: PARA ONDE VÃO AS NOVAS INDÚSTRIAS?
É quando empresas se transferem das concentrações urbanas e regiões industriais congestionadas, poluídas e sindicalizadas, para áreas onde não há organização e o poder de luta dos trabalhadores.
Surgem os tecnopólos, complexos de produção ligados a universidades e centros de pesquisa (científicos-produtivos) como o Vale do Silício (Silicon Valley), na Califórnia. Outros tecnopólos são: a região industrial de Frankfurt, na Alemanha; a região de Turim, na Itália e Lyon, na França.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. Como era o mundo bipolar?
2. Como foi a 3ª fase da Globalização?
3. O que é:
a) NPI?
b) Neoliberalismo?
c) O que pregam os neoliberais?
d) Just in time?
e) Desconcentração industrial?
Na década de 1970 um novo modelo rompe com a rigidez do fordismo, promovendo a flexibilização dos processos de produção. As empresas expandiram sua produção por continentes inteiros. Surgiram novos países industrializados (NPIs). Os mercados externos cresceram mais que os internos. O capitalismo reestruturou-se.
Os países de economia avançada criaram condições de competitividade, gerando uma produção diversificada para consumidores diferenciados e contratos de trabalho flexíveis (menos trabalhadores permanentes e mais temporários e desigualdades salariais). Juntou-se o que o taylorismo separou: o trabalhador pensa e executa.
Os sindicatos perdem poder de representação. Há mais desemprego. O Estado do bem-estar social rui, forçando o enxugamento do Estado. Essa transformação se apóia nas tecnologias que surgiam no pós-guerra (automação e robotização) e na informação. O método americano foi substituído pelo japonês (máquinas sofisticadas), a reengenharia elimina a hierarquização. É o toyotismo, referência à Toyota.
JUST IN TIME: O CONTROLE DE ESTOQUES RIGOROSO
Variação da produção de uma hora para outra, atendendo às exigências do mercado e às técnicas de produção e trabalho, mantendo estoques mínimos, por encomenda, terceirizando atividades como: concepção de produtos, pesquisa e desenvolvimento, produção, segurança, alimentação e limpeza, reduzindo a onerosa burocracia e encargos sociais, concentrando-se no que é estratégia de funcionamento.
DESCONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL E TECNOPOLOS: PARA ONDE VÃO AS NOVAS INDÚSTRIAS?
É quando empresas se transferem das concentrações urbanas e regiões industriais congestionadas, poluídas e sindicalizadas, para áreas onde não há organização e o poder de luta dos trabalhadores.
Surgem os tecnopólos, complexos de produção ligados a universidades e centros de pesquisa (científicos-produtivos) como o Vale do Silício (Silicon Valley), na Califórnia. Outros tecnopólos são: a região industrial de Frankfurt, na Alemanha; a região de Turim, na Itália e Lyon, na França.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. Como era o mundo bipolar?
2. Como foi a 3ª fase da Globalização?
3. O que é:
a) NPI?
b) Neoliberalismo?
c) O que pregam os neoliberais?
d) Just in time?
e) Desconcentração industrial?
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
2ª SÉRIE: DINÂMICA DA POPULAÇÃO E A URBANIZAÇÃO: AULA 12
PROBLEMAS DAS CIDADES
As cidades afetam o equilíbrio ecológico, social e econômico, drenando riquezas, acumuladas por uma minoria de privilegiados, gerando tensões e explosões de violência.
Problemas Socioeconômicos: são: crimes, , o alcoolismo e o tráfico e consumo de drogas, pobreza e atritos entre diferentes grupos étnicos. Mais policiamento e cumprimento de leis poderia reduzir a criminalidade, mas é preciso debelar a pobreza e a desigualdade (com educação, emprego e moradia).
Problemas ao meio ambiente: cidades criam seus próprios microclimas, por causa materiais, como: concreto, asfalto e cimento, que absorvem a energia solar, aquecendo a cidade em relação a região rural (ilhas de calor) e lixo e carros poluem o solo e a atmosfera. Leis antipoluição, linhas de metrô e melhorias no transporte público, e destinação adequada para o lixo, seriam soluções.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é:
a) Rede urbana?
b) Hierarquia urbana?
3 Conurbação?
4 Metrópole?
5 Região metropolitana?
6 Megalópole?
7 Megacidade?
8 Tecnopolo?
9 Cidade global?
10 Desmetropolização?
11 Verticalização?
12 Especulação imobiliária?
13 Condomínios de luxo?
14 Favelas?
2. Quais os problemas socioeconômicos das cidades?
3. Quais os problemas ambientais das cidades?
BIBLIOGRAFIA:
ADAS, Melhem. Geografia. São Paulo, Moderna, 1984,
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geografia e meio ambiente. São Paulo, Hucitec, 1995.
FRANCO, Roberto Carlos. Geografia - Ensino Médio. Editora Frase.
GEORGE, Pierre. O homem na Terra: a geografia em ação. Lisboa, Edições 70, 1993.
LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas, Papirus, 1988.
LOBATO, Roberto. Região e organização espacial. 2. ed. São Paulo, Ática, 1987.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo, 13ª edição, Editora Saraiva, 2000.
MORAES, Antônio Carlos Robert & COSTA, Wanderley Messias da. A valorização do espaço: geografia crítica. 2. ed. SP, Hucitec, 1987.
PIFFER, Osvaldo. Geografia geral. IBEP. 1999.
SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo, Hucitec, 1988. 124p.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e Urbanização. São Paulo, 4ª edição, Editora Contexto, 1991.
As cidades afetam o equilíbrio ecológico, social e econômico, drenando riquezas, acumuladas por uma minoria de privilegiados, gerando tensões e explosões de violência.
Problemas Socioeconômicos: são: crimes, , o alcoolismo e o tráfico e consumo de drogas, pobreza e atritos entre diferentes grupos étnicos. Mais policiamento e cumprimento de leis poderia reduzir a criminalidade, mas é preciso debelar a pobreza e a desigualdade (com educação, emprego e moradia).
Problemas ao meio ambiente: cidades criam seus próprios microclimas, por causa materiais, como: concreto, asfalto e cimento, que absorvem a energia solar, aquecendo a cidade em relação a região rural (ilhas de calor) e lixo e carros poluem o solo e a atmosfera. Leis antipoluição, linhas de metrô e melhorias no transporte público, e destinação adequada para o lixo, seriam soluções.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é:
a) Rede urbana?
b) Hierarquia urbana?
3 Conurbação?
4 Metrópole?
5 Região metropolitana?
6 Megalópole?
7 Megacidade?
8 Tecnopolo?
9 Cidade global?
10 Desmetropolização?
11 Verticalização?
12 Especulação imobiliária?
13 Condomínios de luxo?
14 Favelas?
2. Quais os problemas socioeconômicos das cidades?
3. Quais os problemas ambientais das cidades?
BIBLIOGRAFIA:
ADAS, Melhem. Geografia. São Paulo, Moderna, 1984,
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geografia e meio ambiente. São Paulo, Hucitec, 1995.
FRANCO, Roberto Carlos. Geografia - Ensino Médio. Editora Frase.
GEORGE, Pierre. O homem na Terra: a geografia em ação. Lisboa, Edições 70, 1993.
LACOSTE, Yves. A geografia – isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas, Papirus, 1988.
LOBATO, Roberto. Região e organização espacial. 2. ed. São Paulo, Ática, 1987.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo, 13ª edição, Editora Saraiva, 2000.
MORAES, Antônio Carlos Robert & COSTA, Wanderley Messias da. A valorização do espaço: geografia crítica. 2. ed. SP, Hucitec, 1987.
PIFFER, Osvaldo. Geografia geral. IBEP. 1999.
SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo, Hucitec, 1988. 124p.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e Urbanização. São Paulo, 4ª edição, Editora Contexto, 1991.
2ª SÉRIE: DINÂMICA DA POPULAÇÃO E A URBANIZAÇÃO: AULA 11
AGLOMERAÇÕES URBANAS
São várias modalidades de aglomerações e termos cada vez mais comuns:
Rede urbana: formada pelo sistema de cidades, interligadas pelos sistemas de transportes e comunicações, onde fluem pessoas, mercadorias, informações, etc.
Metrópole: cidade principal ou cidade-mãe, a que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional).
Hierarquia urbana: influência que exercem as cidades maiores sobre as cidades menores (metrópole nacional, metrópole regional, centro sub-metropolitano, capital regional e centros locais).
Conurbação: encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude do crescimento horizontal, originando regiões metropolitanas.
Região metropolitana: conjunto de municípios conurbados a uma metrópole, com infra-estrutura e serviços em comum.
REGIÕES METROPOLITANAS
Megalópole: conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas, encontram-se nos países desenvolvidos como: Boswash, nordeste dos EUA; SanSan, costa oeste dos EUA; Chippits, grandes lagos nos EUA; Tokaido, Japão; e a megalópole européia, áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo.
MEGALÓPOLIS HABITANTES (milhões)
Tóquio 26,8
Nova York 16,2
São Paulo 15,4
Cid. México 15,3
Xangai 14,1
Bombaim 13,3
Los Angeles 11,9
Buenos Aires 11,8
Seul 11,6
Pequim 11,4
Calcutá 11,1
Osaka 10,5
Rio de Janeiro 09,9
Fonte: ONU; IBGE.
Megacidade: centro urbano com mais de dez milhões de habitantes.
Tecnopolo: cidade onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Exemplos: o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).
Cidade global: cidades que polarizam o país (elo entre o país e o mundo), possuindo o melhor equipamento urbano, concentrando as sedes das instituições mundiais, como: bolsas de valores, corporações bancárias, industriais, de comércio exterior, de serviços financeiros e agências públicas internacionais. Estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.
Desmetropolização: diminuição dos fluxos migratórios em direção às metrópoles, se deve à desconcentração produtiva (empresas e indústrias, saindo dos grandes centros para cidades médias ou pequenas).
Verticalização: crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios, demonstra valorização do solo urbano, quanto mais verticalizado, mais valorizado.
Especulação imobiliária: ato de deixar espaços urbanos desocupados a espera de valorização, gerando falta de moradias em locais bem localizados, e surgimento de favelas no derredor.
Condomínios de luxo: áreas fechadas, protegidas e bem estruturadas para a elite, frutos e reflexos da segregação social e econômica das cidades.
Favelas: áreas sem infra-estrutura e com problemas como o tráfico de drogas, parte da população é pobre e desempregada.
São várias modalidades de aglomerações e termos cada vez mais comuns:
Rede urbana: formada pelo sistema de cidades, interligadas pelos sistemas de transportes e comunicações, onde fluem pessoas, mercadorias, informações, etc.
Metrópole: cidade principal ou cidade-mãe, a que possui os melhores equipamentos urbanos do país (metrópole nacional), ou de uma grande região do país (metrópole regional).
Hierarquia urbana: influência que exercem as cidades maiores sobre as cidades menores (metrópole nacional, metrópole regional, centro sub-metropolitano, capital regional e centros locais).
Conurbação: encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude do crescimento horizontal, originando regiões metropolitanas.
Região metropolitana: conjunto de municípios conurbados a uma metrópole, com infra-estrutura e serviços em comum.
REGIÕES METROPOLITANAS
Megalópole: conurbação entre duas ou mais metrópoles ou regiões metropolitanas, encontram-se nos países desenvolvidos como: Boswash, nordeste dos EUA; SanSan, costa oeste dos EUA; Chippits, grandes lagos nos EUA; Tokaido, Japão; e a megalópole européia, áreas de vários países. No Brasil temos a megalópole Rio-São Paulo.
MEGALÓPOLIS HABITANTES (milhões)
Tóquio 26,8
Nova York 16,2
São Paulo 15,4
Cid. México 15,3
Xangai 14,1
Bombaim 13,3
Los Angeles 11,9
Buenos Aires 11,8
Seul 11,6
Pequim 11,4
Calcutá 11,1
Osaka 10,5
Rio de Janeiro 09,9
Fonte: ONU; IBGE.
Megacidade: centro urbano com mais de dez milhões de habitantes.
Tecnopolo: cidade onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Exemplos: o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.).
Cidade global: cidades que polarizam o país (elo entre o país e o mundo), possuindo o melhor equipamento urbano, concentrando as sedes das instituições mundiais, como: bolsas de valores, corporações bancárias, industriais, de comércio exterior, de serviços financeiros e agências públicas internacionais. Estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.
Desmetropolização: diminuição dos fluxos migratórios em direção às metrópoles, se deve à desconcentração produtiva (empresas e indústrias, saindo dos grandes centros para cidades médias ou pequenas).
Verticalização: crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios, demonstra valorização do solo urbano, quanto mais verticalizado, mais valorizado.
Especulação imobiliária: ato de deixar espaços urbanos desocupados a espera de valorização, gerando falta de moradias em locais bem localizados, e surgimento de favelas no derredor.
Condomínios de luxo: áreas fechadas, protegidas e bem estruturadas para a elite, frutos e reflexos da segregação social e econômica das cidades.
Favelas: áreas sem infra-estrutura e com problemas como o tráfico de drogas, parte da população é pobre e desempregada.
2ª SÉRIE: DINÂMICA DA POPULAÇÃO E A URBANIZAÇÃO: AULA 10
URBANIZAÇÃO
Transferência de pessoas do meio rural para o urbano. Sua outra face é a metropolização. Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Em 1900 existiam no mundo dezesseis cidades com população superior a um milhão de habitantes e só Pequim e Calcutá no Terceiro Mundo, em 1950 havia vinte com população superior a 2,5 milhões de habitantes e só Xangai, Buenos Aires, Calcutá, Bombaim, Cidade do México e Rio de Janeiro no Terceiro Mundo, em 2000, das 26 com mais de 10 milhões de habitantes, vinte são do Terceiro Mundo, a maior delas é a Cidade do México, com 32 milhões de habitantes, São Paulo é a segunda, com 26 milhões de habitantes.
URBANIZAÇÃO EM PAÍSES CAPITALISTAS DESENVOLVIDOS
Urbanização lenta e mais antiga (devido às Revoluções Industriais) que possibilitou ao espaço urbano se estruturar, formando rede urbana densa e interligada; índices elevados de urbanização, estabilização entre 80 e 90%.
URBANANIZAÇÃO/PAÍSES DESENVOLVIDOS (1989)
País Percentual
Bélgica 97,0
Reino Unido 92,5
Holanda 88,5
RFA 86,0
Japão 77,0
França 74,0
EUA 74,0
Fonte: ONU; IBGE.
URBANIZAÇÃO EM PAÍSES CAPITALISTAS SUBDESENVOLVIDOS
Urbanização recente, após a 2ª Guerra, acelerada e direcionada em para um número reduzido de cidades, gerando “macrocefalia urbana", rede urbana rarefeita e incompleta.
Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:
Industrializados: recente e rápida industrialização; rapidíssimo processo de urbanização; falta de planejamento urbano e setores secundário e terciário precários, onde o Brasil se inclui. Problemas: favelas, subemprego, mendicância, criminalidade etc.
URBANANIZAÇÃO/PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS INDUSTRIALIZADOS (1989)
País Percentual
Cingapura 100
Argentina 86
Brasil 76
México 72
Coréia do Sul 70
Formosa 67
Fonte: ONU; IBGE.
Não-industrializados: predomínio das atividades primárias, baixos índices de urbanização.
URBANIZAÇÃO EM PAÍSES SOCIALISTAS
Pouco urbanizados, devido à planificação da economia, que tem influência na distribuição da população.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1 O que é:
a) Urbanização?
b) Metropolização?
2 Como se dá o processo de urbanização em países:
a) Capitalistas desenvolvidos?
b) Capitalistas subdesenvolvidos industrializados?
c) Capitalistas subdesenvolvidos não-industrializados?
d) Socialistas?
Transferência de pessoas do meio rural para o urbano. Sua outra face é a metropolização. Existem diferenças fundamentais no processo de urbanização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Em 1900 existiam no mundo dezesseis cidades com população superior a um milhão de habitantes e só Pequim e Calcutá no Terceiro Mundo, em 1950 havia vinte com população superior a 2,5 milhões de habitantes e só Xangai, Buenos Aires, Calcutá, Bombaim, Cidade do México e Rio de Janeiro no Terceiro Mundo, em 2000, das 26 com mais de 10 milhões de habitantes, vinte são do Terceiro Mundo, a maior delas é a Cidade do México, com 32 milhões de habitantes, São Paulo é a segunda, com 26 milhões de habitantes.
URBANIZAÇÃO EM PAÍSES CAPITALISTAS DESENVOLVIDOS
Urbanização lenta e mais antiga (devido às Revoluções Industriais) que possibilitou ao espaço urbano se estruturar, formando rede urbana densa e interligada; índices elevados de urbanização, estabilização entre 80 e 90%.
URBANANIZAÇÃO/PAÍSES DESENVOLVIDOS (1989)
País Percentual
Bélgica 97,0
Reino Unido 92,5
Holanda 88,5
RFA 86,0
Japão 77,0
França 74,0
EUA 74,0
Fonte: ONU; IBGE.
URBANIZAÇÃO EM PAÍSES CAPITALISTAS SUBDESENVOLVIDOS
Urbanização recente, após a 2ª Guerra, acelerada e direcionada em para um número reduzido de cidades, gerando “macrocefalia urbana", rede urbana rarefeita e incompleta.
Nesse grupo, bastante heterogêneo, destacamos:
Industrializados: recente e rápida industrialização; rapidíssimo processo de urbanização; falta de planejamento urbano e setores secundário e terciário precários, onde o Brasil se inclui. Problemas: favelas, subemprego, mendicância, criminalidade etc.
URBANANIZAÇÃO/PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS INDUSTRIALIZADOS (1989)
País Percentual
Cingapura 100
Argentina 86
Brasil 76
México 72
Coréia do Sul 70
Formosa 67
Fonte: ONU; IBGE.
Não-industrializados: predomínio das atividades primárias, baixos índices de urbanização.
URBANIZAÇÃO EM PAÍSES SOCIALISTAS
Pouco urbanizados, devido à planificação da economia, que tem influência na distribuição da população.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1 O que é:
a) Urbanização?
b) Metropolização?
2 Como se dá o processo de urbanização em países:
a) Capitalistas desenvolvidos?
b) Capitalistas subdesenvolvidos industrializados?
c) Capitalistas subdesenvolvidos não-industrializados?
d) Socialistas?
2ª SÉRIE: DINÂMICA DA POPULAÇÃO E A URBANIZAÇÃO: AULA 9
GEOGRAFIA URBANA – GEOGRAFIA DAS CIDADES
Tem como objeto de estudo a cidade e seu processo de produção urbana: sua reprodução, como as pessoas se aglomeram sob as lógicas sociais, produzindo tecidos urbanos. A sucessão dos tempos faz com que diversas lógicas sobrepostas estejam em um mesmo espaço.
CONCEITOS DE CIDADE
Uma cidade é uma área urbana, designa uma área de urbanização contígua ou uma única municipalidade. Não há um padrão mundial que defina uma cidade. A ONU considera cidade uma área urbana com mais de 20 mil habitantes.
TIPOS DE CIDADES
As cidades podem ser classificadas:
a) Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no qual está a cidade, leva-se em consideração a questão topográfica, como: uma planície, um planalto, uma montanha, etc.
b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos, como: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc.
c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade, como: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.
d) Quanto à origem: podem ser planejada ou espontânea, como: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é:
a) Geografia Urbana?
b) Cidade?
2. Como podem ser as cidades quanto ao (à):
a) Sítio?
b) Situação?
c) Função?
d) Origem?
Tem como objeto de estudo a cidade e seu processo de produção urbana: sua reprodução, como as pessoas se aglomeram sob as lógicas sociais, produzindo tecidos urbanos. A sucessão dos tempos faz com que diversas lógicas sobrepostas estejam em um mesmo espaço.
CONCEITOS DE CIDADE
Uma cidade é uma área urbana, designa uma área de urbanização contígua ou uma única municipalidade. Não há um padrão mundial que defina uma cidade. A ONU considera cidade uma área urbana com mais de 20 mil habitantes.
TIPOS DE CIDADES
As cidades podem ser classificadas:
a) Quanto ao sítio: sítio urbano refere-se ao local no qual está a cidade, leva-se em consideração a questão topográfica, como: uma planície, um planalto, uma montanha, etc.
b) Quanto à situação: situação urbana corresponde à posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos, como: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior, etc.
c) Quanto à função: função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade, como: cidades industriais, comerciais, turísticas, portuárias, etc.
d) Quanto à origem: podem ser planejada ou espontânea, como: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é:
a) Geografia Urbana?
b) Cidade?
2. Como podem ser as cidades quanto ao (à):
a) Sítio?
b) Situação?
c) Função?
d) Origem?
2ª SÉRIE: DINÂMICA DA POPULAÇÃO E A URBANIZAÇÃO: AULA 8
O IDH NO MUNDO E NO BRASIL
IDH é a sigla de Índice de Desenvolvimento Humano, apresentado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), órgão da ONU, através do RDH, o Relatório de Desenvolvimento Humano. É uma forma de medir o desenvolvimento social dos países, considera: a economia, as características sociais, culturais e políticas que influem na qualidade da vida. Foi idealizado por Mahbub ul Haq e Amartya Sen. Objetiva contrapor outro indicador, o PIB per capita. Foi publicado pela primeira vez em 1990.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Produto Interno Bruto (PIB): um dos principais indicadores da economia de um país, é a soma de toda a riqueza de um país produzida em um ano.
Educação: Para avaliar a educação o considera-se dois indicadores: a taxa de analfabetismo num percentual de pessoas com mais de 15 anos e o somatório das pessoas, independente da idade, que freqüentam algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos.
Longevidade: considera a esperança de vida ao nascer, indica as condições de saúde e de salubridade no local.
Renda: é baseada na renda per capita do local, é medida em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina diferenças.
Além desses critérios, há também os ligados às liberdades cívicas, como o grau de liberdade de imprensa.
CLASSIFICAÇÃO
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
IDH entre 0,800 e 1, elevado ou alto. Ex: Noruega, Islândia, Austrália, Luxemburgo, etc.
IDH entre 0,500 e 0, 799, médio. Russia, Malásia, Brasil, etc.
IDH entre 0 e 0, 499, baixo. Ex: Níger, Serra Leoa, Burkina Faso, etc.
SITUAÇÃO DO BRASIL NO IDH
O Brasil está na 63ª colocação no ranking do IDH de 2005 (em 177 países no total), com um índice de 0,792 (médio desenvolvimento humano). Desde 1990, já subimos 14 posições. Apesar de ter melhorado nos critérios educação e longevidade, o Brasil caiu no critério renda.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é IDH?
2. Qual é a importância do IDH?
3. O que é RDH?
4. Quem idealizou o IDH?
5. Qual é o objetivo da elaboração do IDH?
6. Quais os critérios usados para o cálculo do IDH?
7. Que indicadores de educação são usados no IDH?
8. Como são avaliados os itens:
a) Longevidade?
b) Renda?
9. Como os países são classificados no IDH?
10. Como se encontra o Brasil no IDH?
IDH é a sigla de Índice de Desenvolvimento Humano, apresentado pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), órgão da ONU, através do RDH, o Relatório de Desenvolvimento Humano. É uma forma de medir o desenvolvimento social dos países, considera: a economia, as características sociais, culturais e políticas que influem na qualidade da vida. Foi idealizado por Mahbub ul Haq e Amartya Sen. Objetiva contrapor outro indicador, o PIB per capita. Foi publicado pela primeira vez em 1990.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Produto Interno Bruto (PIB): um dos principais indicadores da economia de um país, é a soma de toda a riqueza de um país produzida em um ano.
Educação: Para avaliar a educação o considera-se dois indicadores: a taxa de analfabetismo num percentual de pessoas com mais de 15 anos e o somatório das pessoas, independente da idade, que freqüentam algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos.
Longevidade: considera a esperança de vida ao nascer, indica as condições de saúde e de salubridade no local.
Renda: é baseada na renda per capita do local, é medida em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina diferenças.
Além desses critérios, há também os ligados às liberdades cívicas, como o grau de liberdade de imprensa.
CLASSIFICAÇÃO
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:
IDH entre 0,800 e 1, elevado ou alto. Ex: Noruega, Islândia, Austrália, Luxemburgo, etc.
IDH entre 0,500 e 0, 799, médio. Russia, Malásia, Brasil, etc.
IDH entre 0 e 0, 499, baixo. Ex: Níger, Serra Leoa, Burkina Faso, etc.
SITUAÇÃO DO BRASIL NO IDH
O Brasil está na 63ª colocação no ranking do IDH de 2005 (em 177 países no total), com um índice de 0,792 (médio desenvolvimento humano). Desde 1990, já subimos 14 posições. Apesar de ter melhorado nos critérios educação e longevidade, o Brasil caiu no critério renda.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é IDH?
2. Qual é a importância do IDH?
3. O que é RDH?
4. Quem idealizou o IDH?
5. Qual é o objetivo da elaboração do IDH?
6. Quais os critérios usados para o cálculo do IDH?
7. Que indicadores de educação são usados no IDH?
8. Como são avaliados os itens:
a) Longevidade?
b) Renda?
9. Como os países são classificados no IDH?
10. Como se encontra o Brasil no IDH?
2ª SÉRIE: DINÂMICA DA POPULAÇÃO E A URBANIZAÇÃO: AULA 7
UM TIPO ESPECIAL DE MIGRAÇÃO TEMPORÁRIA E PLANEJANADA: O TURISMO
É a atividade que as pessoas realizam durante viagens e permanência em lugares alheios, por tempo inferior a um ano consecutivo, para lazer, negócios e etc. O turismo de massa, pelos recursos, é uma das mais importantes atividades da economia, é a atividade do setor terciário que mais cresce no mundo, movimentando mais de US$ 4 trilhões (2004), representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo. Segundo a OMT, turista é um visitante temporário que permanece no local por mais de vinte e quatro horas, O turismo pode ser:
• Receptivo - quando os não residentes são recebidos por um país de destino.
• Emissivo - quando os residentes viajam a outro país.
• Doméstico - quando os residentes viajam dentro dos limites do país.
• Internacional – quando se dá entre países.
PAÍSES MAIS VISITADOS NO MUNDO
França, mais visitado (76,5 milhões); Espanha (49,5 milhões) e Estados Unidos (44,5 milhões).
CONSEQÜÊNCIAS DAS MIGRAÇÕES
Podemos destacar as seguintes: Influência no processo de ocupação e povoamento, na distribuição geográfica da população e no desenvolvimento econômico; Contribuição no processo de miscigenação étnica e na ampliação e difusão cultural entre povos; Quando a emigração significa perda de mão de obra qualificada (fuga de cérebros), os prejuízos para o país emigratório são enormes, ao passo que para o país imigratório as vantagens são muito grandes; Mudanças de costumes, concorrência à mão de obra local e problemas políticos ideológicos, raciais, etc.; Vantagens econômicas para os países que não tem condições de atender as necessidades básicas de suas populações.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é turismo?
2. O que é turista?
3. Como ocorre o turismo:
a) Receptivo?
b) Emissivo?
c) Doméstico?
d) Internacional?
4. Quais são os países mais visitados?
5. Quais são as conseqüências das migrações?
É a atividade que as pessoas realizam durante viagens e permanência em lugares alheios, por tempo inferior a um ano consecutivo, para lazer, negócios e etc. O turismo de massa, pelos recursos, é uma das mais importantes atividades da economia, é a atividade do setor terciário que mais cresce no mundo, movimentando mais de US$ 4 trilhões (2004), representa 1 de cada 9 empregos criados no mundo. Segundo a OMT, turista é um visitante temporário que permanece no local por mais de vinte e quatro horas, O turismo pode ser:
• Receptivo - quando os não residentes são recebidos por um país de destino.
• Emissivo - quando os residentes viajam a outro país.
• Doméstico - quando os residentes viajam dentro dos limites do país.
• Internacional – quando se dá entre países.
PAÍSES MAIS VISITADOS NO MUNDO
França, mais visitado (76,5 milhões); Espanha (49,5 milhões) e Estados Unidos (44,5 milhões).
CONSEQÜÊNCIAS DAS MIGRAÇÕES
Podemos destacar as seguintes: Influência no processo de ocupação e povoamento, na distribuição geográfica da população e no desenvolvimento econômico; Contribuição no processo de miscigenação étnica e na ampliação e difusão cultural entre povos; Quando a emigração significa perda de mão de obra qualificada (fuga de cérebros), os prejuízos para o país emigratório são enormes, ao passo que para o país imigratório as vantagens são muito grandes; Mudanças de costumes, concorrência à mão de obra local e problemas políticos ideológicos, raciais, etc.; Vantagens econômicas para os países que não tem condições de atender as necessidades básicas de suas populações.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é turismo?
2. O que é turista?
3. Como ocorre o turismo:
a) Receptivo?
b) Emissivo?
c) Doméstico?
d) Internacional?
4. Quais são os países mais visitados?
5. Quais são as conseqüências das migrações?
2ª SÉRIE: DINÂMICA DA POPULAÇÃO E A URBANIZAÇÃO: AULA 6
MIGRAÇÃO
Mobilidade espacial feita por sociedades humanas, motivada por fatores como: políticos, religiosos, naturais, culturais e econômicos; em busca de melhores condições de vida, em termos de alimentação, de temperatura, de trabalho, ou guerras. Configura-se em:
Emigração: movimento de saída de um determinado país (Países de emigração: predomina a saída de pessoas);
Imigração: movimento de entrada em um determinado país (Países de imigração: predomina a entrada de pessoas).
Hoje os mais importantes fluxos internacionais são: grupos étnicos à procura da nova fronteira política, refugiados políticos, técnicos altamente qualificados e, homens em busca de trabalho; em especial, se dirigindo em aos países mais desenvolvidos, vindos de países subdesenvolvidos, gerando graves problemas políticos, como: neonazismo, xenofobia, ou as barreiras impostas pela União européia e os EUA para imigrantes.
TIPOS DE MIGRAÇÃO
1. Segundo o espaço de deslocamento:
Migração internacional ou externa: realiza-se de um país para o outro.
Migração nacional ou interna: realiza-se dentro do mesmo país. Subdivide em:
Migração inter-regional: de uma região para outra.
Migração intra-regional: dentro da mesma região.
Dentre as migrações internas temos os seguintes movimentos:
Êxodo rural: transferência de populações rurais para o espaço urbano, tende a ser definitivo e as causas são: a industrialização, a expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura; está diretamente ligado ao processo de Urbanização.
Êxodo urbano: transferência de populações urbanas para o espaço rural, é um tipo de migração muito incomum.
Migração urbano-urbano: transferência de populações de uma cidade para outra, muito comum nos dias atuais.
Migração sazonal: está ligada às estações do ano, temporária; o migrante sai de um local em um período do ano, voltando, em outro período, é a chamada transumância.
Migração diária ou pendular: comum em grandes cidades, milhões de trabalhadores saem em direção do seu trabalho, retornando ao final do dia, incluindo o commuting, pessoas que moram em um país e trabalham em outro, os chamados transfronteiriços ou commuters. Os momentos de maior aglomeração (rush) se dão em virtude da periferização dos trabalhadores que moram longe do trabalho, ou em outras cidades (cidades dormitório).
Nomadismo: caracteriza-se pelo deslocamento constante de populações em busca de alimentos, abrigo, etc. típico de sociedades primitivas e se encontra em extinção.
Os fatores que contribuem são:
I. Repulsivos: expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.
II. Atrativos: atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.
2. Segundo o tempo de permanência:
Migração definitiva: o migrante não volta mais para o local de onde saiu.
Migração temporária: dá-se por um tempo que pode ser determinado ou indeterminado.
3. Segundo a forma ou o motivo:
Migração espontânea: dá-se por vontade própria do migrante.
Migração forçada: dá-se por uma vontade externa ao interesse do migrante.
Migração planejada: dá-se de forma planejada, cumprindo um determinado objetivo.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é migração?
2. Como ocorrem as migrações?
3. O que é emigração?
4. O que é imigração?
2. Como podem ser os países em relação às migrações?
3. Que migrações ocorre segundo o deslocamento?
4. Como se dão as migrações:
a) Internacionais ou externas?
b) Nacionais ou internas?
c) Inter-regionais?
d) Intra-regionais?
e) Definitivas?
f) Temporárias?
g) Espontâneas?
h) Forçadas?
i) Planejadas?
5. O que é:
a) Êxodo rural?
b) Êxodo urbano?
c) Migração urbano-urbano?
d) Migração sazonal?
e) Migração diária ou pendular?
f) Rush?
g) Cidade dormitório?
h) Commuting?
i) Nomadismo?
j) Transumância?
Mobilidade espacial feita por sociedades humanas, motivada por fatores como: políticos, religiosos, naturais, culturais e econômicos; em busca de melhores condições de vida, em termos de alimentação, de temperatura, de trabalho, ou guerras. Configura-se em:
Emigração: movimento de saída de um determinado país (Países de emigração: predomina a saída de pessoas);
Imigração: movimento de entrada em um determinado país (Países de imigração: predomina a entrada de pessoas).
Hoje os mais importantes fluxos internacionais são: grupos étnicos à procura da nova fronteira política, refugiados políticos, técnicos altamente qualificados e, homens em busca de trabalho; em especial, se dirigindo em aos países mais desenvolvidos, vindos de países subdesenvolvidos, gerando graves problemas políticos, como: neonazismo, xenofobia, ou as barreiras impostas pela União européia e os EUA para imigrantes.
TIPOS DE MIGRAÇÃO
1. Segundo o espaço de deslocamento:
Migração internacional ou externa: realiza-se de um país para o outro.
Migração nacional ou interna: realiza-se dentro do mesmo país. Subdivide em:
Migração inter-regional: de uma região para outra.
Migração intra-regional: dentro da mesma região.
Dentre as migrações internas temos os seguintes movimentos:
Êxodo rural: transferência de populações rurais para o espaço urbano, tende a ser definitivo e as causas são: a industrialização, a expansão do setor terciário e a mecanização da agricultura; está diretamente ligado ao processo de Urbanização.
Êxodo urbano: transferência de populações urbanas para o espaço rural, é um tipo de migração muito incomum.
Migração urbano-urbano: transferência de populações de uma cidade para outra, muito comum nos dias atuais.
Migração sazonal: está ligada às estações do ano, temporária; o migrante sai de um local em um período do ano, voltando, em outro período, é a chamada transumância.
Migração diária ou pendular: comum em grandes cidades, milhões de trabalhadores saem em direção do seu trabalho, retornando ao final do dia, incluindo o commuting, pessoas que moram em um país e trabalham em outro, os chamados transfronteiriços ou commuters. Os momentos de maior aglomeração (rush) se dão em virtude da periferização dos trabalhadores que moram longe do trabalho, ou em outras cidades (cidades dormitório).
Nomadismo: caracteriza-se pelo deslocamento constante de populações em busca de alimentos, abrigo, etc. típico de sociedades primitivas e se encontra em extinção.
Os fatores que contribuem são:
I. Repulsivos: expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura e a falta de apoio governamental.
II. Atrativos: atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, etc.
2. Segundo o tempo de permanência:
Migração definitiva: o migrante não volta mais para o local de onde saiu.
Migração temporária: dá-se por um tempo que pode ser determinado ou indeterminado.
3. Segundo a forma ou o motivo:
Migração espontânea: dá-se por vontade própria do migrante.
Migração forçada: dá-se por uma vontade externa ao interesse do migrante.
Migração planejada: dá-se de forma planejada, cumprindo um determinado objetivo.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é migração?
2. Como ocorrem as migrações?
3. O que é emigração?
4. O que é imigração?
2. Como podem ser os países em relação às migrações?
3. Que migrações ocorre segundo o deslocamento?
4. Como se dão as migrações:
a) Internacionais ou externas?
b) Nacionais ou internas?
c) Inter-regionais?
d) Intra-regionais?
e) Definitivas?
f) Temporárias?
g) Espontâneas?
h) Forçadas?
i) Planejadas?
5. O que é:
a) Êxodo rural?
b) Êxodo urbano?
c) Migração urbano-urbano?
d) Migração sazonal?
e) Migração diária ou pendular?
f) Rush?
g) Cidade dormitório?
h) Commuting?
i) Nomadismo?
j) Transumância?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 13
ECOLOGIA
Ecologia é a ciência que estuda os biomas e a interação dos seres vivos na biosfera.
BIOSFERA
A biosfera é a parte do planeta ocupada pelos seres vivos, conjunto de todos os ecossistemas da Terra (incluindo zonas profundas dos oceanos e parte da atmosfera), relacionando litosfera, hidrosfera e atmosfera que somados à intervenção humana no planeta constituem a Sociosfera.
ECOSSISTEMAS – AS FORMAÇÕES VEGETAIS
As formações vegetais são determinadas principalmente pelo clima. É possível prever o tipo de bioma que ocorre em uma determinada região sabendo quais as suas médias de temperatura e pluviosidade, uma região quente e úmida será coberta por florestas tropicais, já uma região quente, mas seca será coberta por desertos.
DIVERSIDADE E BIODIVERSIDADE
São termos usados como um indicador do número de espécies que ocorre num determinado local.
FAUNA E FLORA
Fauna é o conjunto de animais de uma determinada região. Flora é o conjunto vegetais de uma determinada região.
BIOMAS DA TERRA
São as grandes formações vegetais encontradas nos diferentes continentes e diferenciadas principalmente pelo clima relacionado à latitude. As variações da vegetação encontradas dentro do mesmo bioma são produzidas pelo tipo de solo, topografia, disponibilidade de água e ação humana e recebem o nome de biótopos. Os principais biomas da Terra são:
Tundra: Entre linha de árvores (taiga) e linha de neve eterna, acima do círculo polar; temperaturas muito baixas o ano todo; estação de crescimento curta (verão). Altas latitudes e altitudes; solo congelado o ano todo ou a maior parte do ano. Sem árvores (ervas, liquens e musgos). A maioria dos animais hiberna ou migra.
Taiga (ou floresta boreal ou floresta de coníferas): Latitudes altas, abaixo da tundra. Maioria das árvores perenes com folhas em forma de agulha, poucas com folhas largas (caducifólias). Inverno muito frio, verão curto, porém mais longo que na tundra. Fauna pobre.
Floresta Temperada: Zonas temperadas com invernos frios e verões mais longos. Maioria das árvores caducifólias (tons vermelhos e amarelos no outono). Fauna menos pobre que a taiga.
Campo de gramíneas (pradaria e estepe): Climas temperados secos e/ou sazonais. Predominam: gramíneas, alguns arbustos e nenhuma árvore. Fauna de ungulados, carnívoros grandes, lebres e aves terrestres.
Floresta Tropical: Climas úmidos e quentes, com estações chuvosas longas. Vegetação perenifólia complexa, com grande estratificação (emergentes, dossel, sub-bosque). Fauna muito diversificada em espécies e hábitos.
Savana Tropical: Climas quentes, mas com estação seca longa e chuvas sazonais. Muitas gramíneas, muitos arbustos e poucas árvores (baixas e com troncos retorcidos no cerrado). Na África, muitos mamíferos grandes, vários carnívoros; na América do Sul, são raros mamíferos, formigas e cupins têm grande importância.
Desertos: Climas quentes e secos, chuvas extremamente raras; grandes variações diárias de temperatura. Arbustos caducifólios, cactos e suculentas. Fauna com muitos répteis e poucos mamíferos e aves.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é Ecologia?
2. O que é Biosfera?
3. O que é Sociosfera?
4. Como são diferenciados os ecossistemas?
5. O que são Biomas?
6. O que são Biótopos?
7. Como são os biomas/biótopos?
8. O que é diversidade ou biodiversidade?
BIBLIOGRAFIA:
ADAS, Melhem. Geografia. São Paulo, Moderna, 1984, vol. 1, p. 68-70.
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geografia e meio ambiente. São Paulo, Hucitec, 1995. 397p.
FRANCO, Roberto Carlos. Geografia - Ensino Médio. Editora Frase, pág 83.
GEORGE, Pierre. O homem na Terra: a geografia em ação. Lisboa, Edições 70, 1993. 183p.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo, 13ª edição, Editora Saraiva, 2000.
MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. São Paulo, Contexto, 1993. 80p.
MENDONÇA, Francisco. Geografia física: ciência humana. 3. ed. São Paulo, Contexto, 1992. 72p.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. História e Geografia.
PIFFER, Osvaldo. Geografia geral. IBEP. 1999.
TEIXEIRA, Wilson (org). Decifrando a Terra. São Paulo, Editora Oficina de Textos (USP), 2000.
Ecologia é a ciência que estuda os biomas e a interação dos seres vivos na biosfera.
BIOSFERA
A biosfera é a parte do planeta ocupada pelos seres vivos, conjunto de todos os ecossistemas da Terra (incluindo zonas profundas dos oceanos e parte da atmosfera), relacionando litosfera, hidrosfera e atmosfera que somados à intervenção humana no planeta constituem a Sociosfera.
ECOSSISTEMAS – AS FORMAÇÕES VEGETAIS
As formações vegetais são determinadas principalmente pelo clima. É possível prever o tipo de bioma que ocorre em uma determinada região sabendo quais as suas médias de temperatura e pluviosidade, uma região quente e úmida será coberta por florestas tropicais, já uma região quente, mas seca será coberta por desertos.
DIVERSIDADE E BIODIVERSIDADE
São termos usados como um indicador do número de espécies que ocorre num determinado local.
FAUNA E FLORA
Fauna é o conjunto de animais de uma determinada região. Flora é o conjunto vegetais de uma determinada região.
BIOMAS DA TERRA
São as grandes formações vegetais encontradas nos diferentes continentes e diferenciadas principalmente pelo clima relacionado à latitude. As variações da vegetação encontradas dentro do mesmo bioma são produzidas pelo tipo de solo, topografia, disponibilidade de água e ação humana e recebem o nome de biótopos. Os principais biomas da Terra são:
Tundra: Entre linha de árvores (taiga) e linha de neve eterna, acima do círculo polar; temperaturas muito baixas o ano todo; estação de crescimento curta (verão). Altas latitudes e altitudes; solo congelado o ano todo ou a maior parte do ano. Sem árvores (ervas, liquens e musgos). A maioria dos animais hiberna ou migra.
Taiga (ou floresta boreal ou floresta de coníferas): Latitudes altas, abaixo da tundra. Maioria das árvores perenes com folhas em forma de agulha, poucas com folhas largas (caducifólias). Inverno muito frio, verão curto, porém mais longo que na tundra. Fauna pobre.
Floresta Temperada: Zonas temperadas com invernos frios e verões mais longos. Maioria das árvores caducifólias (tons vermelhos e amarelos no outono). Fauna menos pobre que a taiga.
Campo de gramíneas (pradaria e estepe): Climas temperados secos e/ou sazonais. Predominam: gramíneas, alguns arbustos e nenhuma árvore. Fauna de ungulados, carnívoros grandes, lebres e aves terrestres.
Floresta Tropical: Climas úmidos e quentes, com estações chuvosas longas. Vegetação perenifólia complexa, com grande estratificação (emergentes, dossel, sub-bosque). Fauna muito diversificada em espécies e hábitos.
Savana Tropical: Climas quentes, mas com estação seca longa e chuvas sazonais. Muitas gramíneas, muitos arbustos e poucas árvores (baixas e com troncos retorcidos no cerrado). Na África, muitos mamíferos grandes, vários carnívoros; na América do Sul, são raros mamíferos, formigas e cupins têm grande importância.
Desertos: Climas quentes e secos, chuvas extremamente raras; grandes variações diárias de temperatura. Arbustos caducifólios, cactos e suculentas. Fauna com muitos répteis e poucos mamíferos e aves.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é Ecologia?
2. O que é Biosfera?
3. O que é Sociosfera?
4. Como são diferenciados os ecossistemas?
5. O que são Biomas?
6. O que são Biótopos?
7. Como são os biomas/biótopos?
8. O que é diversidade ou biodiversidade?
BIBLIOGRAFIA:
ADAS, Melhem. Geografia. São Paulo, Moderna, 1984, vol. 1, p. 68-70.
CHRISTOFOLETTI, Antônio. Geografia e meio ambiente. São Paulo, Hucitec, 1995. 397p.
FRANCO, Roberto Carlos. Geografia - Ensino Médio. Editora Frase, pág 83.
GEORGE, Pierre. O homem na Terra: a geografia em ação. Lisboa, Edições 70, 1993. 183p.
LUCCI, Elian Alabi. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo, 13ª edição, Editora Saraiva, 2000.
MENDONÇA, Francisco. Geografia e meio ambiente. São Paulo, Contexto, 1993. 80p.
MENDONÇA, Francisco. Geografia física: ciência humana. 3. ed. São Paulo, Contexto, 1992. 72p.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. História e Geografia.
PIFFER, Osvaldo. Geografia geral. IBEP. 1999.
TEIXEIRA, Wilson (org). Decifrando a Terra. São Paulo, Editora Oficina de Textos (USP), 2000.
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 12
HIDROGRAFIA
A Hidrografia é a parte da geografia física que estuda as águas do planeta. Seu objeto de estudo é a Hidrosfera, a camada de água da Terra (oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios). O volume global de água da Terra é estimado em 1.420.000.000 km3. A maior parte concentrada em oceanos e mares, que ocupam 71% da área do globo - 1.380.000.000 km3 ou 97,3%. As águas continentais possuem um volume total de 38.000.000 km3, ou 2,7%. A água doce congelada (geleiras e calotas polares) é a maior parte das águas continentais e a menor está armazenada no subsolo (lençóis freáticos e poços), em lagos e pântanos, na água da atmosfera e nos rios.
Oceanos: vasta extensão de água salgada que envolve os continentes e cobre a maior parte da Terra, importante fonte de recursos para o homem.
Mares: ocupam áreas mais reduzidas, localizando-se entre limites continentais, apresentam menor profundidade que os oceanos e maior variação de salinidade, densidade, temperatura e transparência das águas.
Lagos: depressões do solo cheias de água. Alguns possuem comunicação com o mar e outros estão no interior de bacias fechadas. Os lagos de água salgada e de grande extensão também são chamados de mares.
Bacias hidrográficas: regiões formadas por diversos rios que deságuam em um curso de água principal. O aproveitamento econômico dos rios é diversificado: irrigam as terras agrícolas; abastecem os reservatórios de água urbanos; produzem 2,6% da energia mundial por meio das hidrelétricas; transportam cargas com baixo consumo de energia e com grande capacidade dos navios.
Rios: cursos naturais de água que se deslocam de um nível mais alto (nascente) até níveis mais baixos, a foz ou desembocadura (mar, lago ou outro rio). Podem aumentar o volume das suas águas com o encontro com outros rios (afluentes). Os rios podem ser:
Perenes: correndo o ano todo;
Temporários: secam no período de estiagem;
Efêmeros: só ficam cheios durante a época de chuva.
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
São os detritos, materiais orgânicos e tóxicos, arrastados pelas chuvas para os rios, lagos e mares. A água é fundamental para a sobrevivência do planeta. Água potável é um básico pré-requisito de saúde individual e comunitária. Em áreas densamente povoadas e industrializadas, um cuidadoso controle ambiental, é necessário para prevenir riscos à saúde. O exemplo mais evidente de mau uso é o caso do Mar de Aral, na Ásia Central, que perdeu metade de sua área graças à retirada excessiva de água dos rios que o abastecem e a projetos infelizes de transposição.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é Hidrografia?
2. Qual é o volume de água na Terra?
3. O que são:
a) Oceanos?
b) Mares?
c) Lagos?
d) Bacias hidrográficas?
e) Rios?
4. Quais são as causas da poluição na hidrosfera?
A Hidrografia é a parte da geografia física que estuda as águas do planeta. Seu objeto de estudo é a Hidrosfera, a camada de água da Terra (oceanos, mares, geleiras, água do subsolo, lagos, água da atmosfera e rios). O volume global de água da Terra é estimado em 1.420.000.000 km3. A maior parte concentrada em oceanos e mares, que ocupam 71% da área do globo - 1.380.000.000 km3 ou 97,3%. As águas continentais possuem um volume total de 38.000.000 km3, ou 2,7%. A água doce congelada (geleiras e calotas polares) é a maior parte das águas continentais e a menor está armazenada no subsolo (lençóis freáticos e poços), em lagos e pântanos, na água da atmosfera e nos rios.
Oceanos: vasta extensão de água salgada que envolve os continentes e cobre a maior parte da Terra, importante fonte de recursos para o homem.
Mares: ocupam áreas mais reduzidas, localizando-se entre limites continentais, apresentam menor profundidade que os oceanos e maior variação de salinidade, densidade, temperatura e transparência das águas.
Lagos: depressões do solo cheias de água. Alguns possuem comunicação com o mar e outros estão no interior de bacias fechadas. Os lagos de água salgada e de grande extensão também são chamados de mares.
Bacias hidrográficas: regiões formadas por diversos rios que deságuam em um curso de água principal. O aproveitamento econômico dos rios é diversificado: irrigam as terras agrícolas; abastecem os reservatórios de água urbanos; produzem 2,6% da energia mundial por meio das hidrelétricas; transportam cargas com baixo consumo de energia e com grande capacidade dos navios.
Rios: cursos naturais de água que se deslocam de um nível mais alto (nascente) até níveis mais baixos, a foz ou desembocadura (mar, lago ou outro rio). Podem aumentar o volume das suas águas com o encontro com outros rios (afluentes). Os rios podem ser:
Perenes: correndo o ano todo;
Temporários: secam no período de estiagem;
Efêmeros: só ficam cheios durante a época de chuva.
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
São os detritos, materiais orgânicos e tóxicos, arrastados pelas chuvas para os rios, lagos e mares. A água é fundamental para a sobrevivência do planeta. Água potável é um básico pré-requisito de saúde individual e comunitária. Em áreas densamente povoadas e industrializadas, um cuidadoso controle ambiental, é necessário para prevenir riscos à saúde. O exemplo mais evidente de mau uso é o caso do Mar de Aral, na Ásia Central, que perdeu metade de sua área graças à retirada excessiva de água dos rios que o abastecem e a projetos infelizes de transposição.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é Hidrografia?
2. Qual é o volume de água na Terra?
3. O que são:
a) Oceanos?
b) Mares?
c) Lagos?
d) Bacias hidrográficas?
e) Rios?
4. Quais são as causas da poluição na hidrosfera?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 11
O EFEITO ESTUFA
O efeito estufa é um fenômeno natural, causado pela presença de gases na atmosfera (sobretudo o carbônico), que provocam o aquecimento gradual do planeta que funcionam como redoma, retendo na Terra o calor das radiações infravermelhas emitidas pelo Sol e mantendo a temperatura média em torno de 16ºC.
O AQUECIMENTO GLOBAL
O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão - um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos e da concentração de gases à base de carbono na atmosfera provocado pela queima de combustíveis fósseis, como carvão e derivados de petróleo. Entre as conseqüências está a elevação exagerada da temperatura do ar que modificaria o regime dos ventos e aumentaria a evaporação da água, criando mais nuvens e chuvas, a possibilidade de chuvas intensas em áreas desérticas e falta de água em regiões férteis, o aumento do nível dos oceanos devido ao derretimento das calotas de gelo polares.
A elevação de apenas 1ºC na temperatura global reduziria a quantidade de trigo e arroz colhidos no planeta (principais alimentos mundiais), milhões de pessoas poderão morrer de fome, se a temperatura média da Terra aumentar 4ºC, o nível geral dos mares subiria cerca de 5 metros, as áreas insulares e cidades litorâneas desapareceriam debaixo da água. O Protocolo de Kioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito-estufa. A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860.
EL NIÑO, EL VIEJO E LA NIÑA
El Niño (O Menino): é uma alteração de curta duração (12 à 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com efeitos no clima, que modifica um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul (OSEN), reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, observando baixas capturas, associadas à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, no fim do ano – daí a designação “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus” e ao Natal.
Sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram na direção oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, mais alto nas costas da Indonésia que no Equador, provocando a ressurgência de águas profundas, mais frias e cheias de nutrientes na costa oeste da América do Sul, promovendo a pescaria no Chile e Peru.
Quando acontece um El Niño, em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3-4 anos, ocorrem: ventos soprando com menos força no Oceano Pacífico, diminuindo a ressurgência de águas profundas, acumulando água quente na costa oeste da América do Sul o que diminui as populações de peixe; alteração do clima em todo o Pacífico equatorial, massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália; inverno mais quente que a média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto que nos do sul há mais chuva, estados do noroeste do Pacífico têm um inverno mais seco, verões quentes na Europa e secas na África.
La Niña é o fenômeno inverso, caracterizado por temperaturas anormalmente frias, também no fim do ano, na região equatorial do Oceano Pacífico, muitas vezes seguindo-se a um El Niño. Também já foi denominado como “El Viejo” ou “Anti-El Niño”.
A CAMADA DE OZÔNIO E O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
Situada na estratosfera, com 15 km de espessura, é uma camada de gás (ozônio, gás rarefeito formado por três átomos de oxigênio), funciona como um filtro que protege a Terra da radiação ultravioleta do Sol. Sua diminuição permite que a radiação chegue a Terra provocando principalmente câncer de pele e doenças oculares, como a catarata. O buraco na camada de ozônio sobre o continente antártico já atinge cerca de 10 milhões de km².
O cloro, nos compostos de clorofluorcarbonetos (CFC) é o principal poluente responsável pela redução da camada de ozônio. O Protocolo de Montreal e a Organização das Nações Unidas (ONU) determinam o fim gradativo da produção de CFC até o ano 2010.
CHUVA ÁCIDA
É a precipitação ácida que ocorre sobre as cidades. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas se tornam cada vez mais sérios.
Os cientistas descobriram que a poluição do ar causada pela combustão de combustíveis fósseis é a maior causa da chuva ácida. Os componentes principais da poluição do ar que provocam a chuva ácida são dióxidos de enxofre (SO2) e óxidos nítricos que reagem com a água, oxigênio e oxidantes, formando uma solução de ácido nítrico e sulfúrico.
A chuva ácida é retida pelas nuvens e pode viajar até 500 km por dia, dependendo da direção e força do vento, altera a composição química do solo, provoca envenenamento de lagos, rios, fauna e flora, atingindo a cadeia alimentar, é também responsável pela corrosão de metais, rochas e edifícios.
INVERSÃO TÉRMICA
É um fenômeno meteorológico que ocorre principalmente em metrópoles e centros urbanos. Normalmente, o Sol aquece o solo e o calor retido irradia-se, aquecendo as camadas mais baixas da atmosfera, que ficam menos densas e sobem, formando correntes de convecção do ar. Os poluentes sobem e se dispersam nas camadas mais altas.
Mas quando duas massas de ar diferentes, ar quente passa sobre o ar frio, ficando acima dele, forma-se uma capa que não deixa que os gases poluentes e tóxicos passem para as camadas mais altas, criando uma névoa tóxica sobre a cidade. Ocorrendo nos dias frios do inverno, com frentes frias. Quando há deslocamento horizontal dos ventos, a camada de ar frio é carregada e o ar quente desce, acabando com a inversão térmica.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Varia de acordo com a densidade populacional, com o desenvolvimento industrial, com a estrutura social e econômica, com a situação geográfica, etc. Os poluentes - indústrias metalúrgicas e químicas, transporte, poeira e outros compostos, afetam a vegetação e o clima local, causando efeitos adversos à saúde da população. Os veículos automotores alteram o ambiente, emitindo hidrocarbonetos não queimados, monóxido de carbono e compostos de chumbo.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é e quais são as características do (a):
a) Efeito estufa?
b) Aquecimento global?
c) Protocolo de Kioto?
d) El Nino?
e) La Niña?
f) Camada de Ozônio?
g) Buraco na camada de ozônio?
h) Chuva ácida?
i) Inversão térmica?
j) Quais são as causas da poluição na atmosfera?
O efeito estufa é um fenômeno natural, causado pela presença de gases na atmosfera (sobretudo o carbônico), que provocam o aquecimento gradual do planeta que funcionam como redoma, retendo na Terra o calor das radiações infravermelhas emitidas pelo Sol e mantendo a temperatura média em torno de 16ºC.
O AQUECIMENTO GLOBAL
O aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão - um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos e da concentração de gases à base de carbono na atmosfera provocado pela queima de combustíveis fósseis, como carvão e derivados de petróleo. Entre as conseqüências está a elevação exagerada da temperatura do ar que modificaria o regime dos ventos e aumentaria a evaporação da água, criando mais nuvens e chuvas, a possibilidade de chuvas intensas em áreas desérticas e falta de água em regiões férteis, o aumento do nível dos oceanos devido ao derretimento das calotas de gelo polares.
A elevação de apenas 1ºC na temperatura global reduziria a quantidade de trigo e arroz colhidos no planeta (principais alimentos mundiais), milhões de pessoas poderão morrer de fome, se a temperatura média da Terra aumentar 4ºC, o nível geral dos mares subiria cerca de 5 metros, as áreas insulares e cidades litorâneas desapareceriam debaixo da água. O Protocolo de Kioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito-estufa. A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860.
EL NIÑO, EL VIEJO E LA NIÑA
El Niño (O Menino): é uma alteração de curta duração (12 à 18 meses) na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, com efeitos no clima, que modifica um sistema de flutuação das temperaturas daquele oceano chamado Oscilação Sul (OSEN), reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, observando baixas capturas, associadas à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, no fim do ano – daí a designação “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus” e ao Natal.
Sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram na direção oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, mais alto nas costas da Indonésia que no Equador, provocando a ressurgência de águas profundas, mais frias e cheias de nutrientes na costa oeste da América do Sul, promovendo a pescaria no Chile e Peru.
Quando acontece um El Niño, em intervalos de 2 a 7 anos, com uma média de 3-4 anos, ocorrem: ventos soprando com menos força no Oceano Pacífico, diminuindo a ressurgência de águas profundas, acumulando água quente na costa oeste da América do Sul o que diminui as populações de peixe; alteração do clima em todo o Pacífico equatorial, massas de ar quentes e úmidas acompanham a água mais quente, provocando chuvas excepcionais na costa oeste da América do Sul e secas na Indonésia e Austrália; inverno mais quente que a média nos estados centrais dos Estados Unidos, enquanto que nos do sul há mais chuva, estados do noroeste do Pacífico têm um inverno mais seco, verões quentes na Europa e secas na África.
La Niña é o fenômeno inverso, caracterizado por temperaturas anormalmente frias, também no fim do ano, na região equatorial do Oceano Pacífico, muitas vezes seguindo-se a um El Niño. Também já foi denominado como “El Viejo” ou “Anti-El Niño”.
A CAMADA DE OZÔNIO E O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO
Situada na estratosfera, com 15 km de espessura, é uma camada de gás (ozônio, gás rarefeito formado por três átomos de oxigênio), funciona como um filtro que protege a Terra da radiação ultravioleta do Sol. Sua diminuição permite que a radiação chegue a Terra provocando principalmente câncer de pele e doenças oculares, como a catarata. O buraco na camada de ozônio sobre o continente antártico já atinge cerca de 10 milhões de km².
O cloro, nos compostos de clorofluorcarbonetos (CFC) é o principal poluente responsável pela redução da camada de ozônio. O Protocolo de Montreal e a Organização das Nações Unidas (ONU) determinam o fim gradativo da produção de CFC até o ano 2010.
CHUVA ÁCIDA
É a precipitação ácida que ocorre sobre as cidades. Com o desenvolvimento e avanço industrial, os problemas inerentes às chuvas ácidas se tornam cada vez mais sérios.
Os cientistas descobriram que a poluição do ar causada pela combustão de combustíveis fósseis é a maior causa da chuva ácida. Os componentes principais da poluição do ar que provocam a chuva ácida são dióxidos de enxofre (SO2) e óxidos nítricos que reagem com a água, oxigênio e oxidantes, formando uma solução de ácido nítrico e sulfúrico.
A chuva ácida é retida pelas nuvens e pode viajar até 500 km por dia, dependendo da direção e força do vento, altera a composição química do solo, provoca envenenamento de lagos, rios, fauna e flora, atingindo a cadeia alimentar, é também responsável pela corrosão de metais, rochas e edifícios.
INVERSÃO TÉRMICA
É um fenômeno meteorológico que ocorre principalmente em metrópoles e centros urbanos. Normalmente, o Sol aquece o solo e o calor retido irradia-se, aquecendo as camadas mais baixas da atmosfera, que ficam menos densas e sobem, formando correntes de convecção do ar. Os poluentes sobem e se dispersam nas camadas mais altas.
Mas quando duas massas de ar diferentes, ar quente passa sobre o ar frio, ficando acima dele, forma-se uma capa que não deixa que os gases poluentes e tóxicos passem para as camadas mais altas, criando uma névoa tóxica sobre a cidade. Ocorrendo nos dias frios do inverno, com frentes frias. Quando há deslocamento horizontal dos ventos, a camada de ar frio é carregada e o ar quente desce, acabando com a inversão térmica.
POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
Varia de acordo com a densidade populacional, com o desenvolvimento industrial, com a estrutura social e econômica, com a situação geográfica, etc. Os poluentes - indústrias metalúrgicas e químicas, transporte, poeira e outros compostos, afetam a vegetação e o clima local, causando efeitos adversos à saúde da população. Os veículos automotores alteram o ambiente, emitindo hidrocarbonetos não queimados, monóxido de carbono e compostos de chumbo.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é e quais são as características do (a):
a) Efeito estufa?
b) Aquecimento global?
c) Protocolo de Kioto?
d) El Nino?
e) La Niña?
f) Camada de Ozônio?
g) Buraco na camada de ozônio?
h) Chuva ácida?
i) Inversão térmica?
j) Quais são as causas da poluição na atmosfera?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 10
VENTO
Vento é a circulação de ar na horizontal, movimento do ar paralelo à superfície da Terra. A massa aérea aquecida sobe, e ao esfriar-se, desce gerando um sistema oscilatório na pressão atmosférica. O deslocamento na vertical, chama-se corrente de ar. Aos movimentos verticais e horizontais, somam-se os jet streams, e os deslocamentos de massas de ar, que determinam as condições climáticas do planeta.
NUVEM
Nuvem é um conjunto visível de partículas diminutas de gelo ou água em suspensão na atmosfera. Pode surgir quando uma certa massa de ar é forçada a deslocar-se para cima acompanhando o relevo (nuvens orográfica), ou da condensação do vapor de água pelo resfriamento adiabático do ar.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
1. Quanto ao aspecto as nuvens podem ser:
Estratiformes - desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área; apresentam pouca espessura; originam precipitação de caráter leve e contínuo.
Cumuliformes - desenvolvimento vertical, em grande extensão; surgem isoladas; originam precipitação forte, em pancadas e localizadas.
2. Quanto à constituição as nuvens podem ser:
Líquidas - constituídas basicamente por gotículas de água.
Sólidas - constituídas predominantemente por cristais de gelo.
Mistas - constituídas tanto por gotículas de água quanto cristais de gelo.
MASSAS DE AR
Formam-se em regiões de alta pressão e se dirigem para as regiões de baixa pressão. São as seguintes:
Polar: massa de ar frio e seco, continental e marítima;
Tropical: massa de ar quente e úmido, continental e marítima;
Equatorial: massa de ar quente e úmido, continental e marítima.
O encontro de duas massa de ar de temperaturas diferentes dão origem às frentes frias ou quentes.
CLASSIFICAÇÃO DAS CHUVAS
Frontais: Duas massas com temperatura e pressão opostas se encontram ocorre a condensação do vapor e a precipitação da chuva.
Orográficas: A massa de ar encontra uma barreira natural, ganha altitude onde ocorre a queda de temperatura e a condensação do vapor.
Convectivas: O ar contendo muito vapor de água ganha altitude, entra em contato com as camadas frias e condensa, ocorrendo a precipitação.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. Como se formam os ventos?
2. O que é nuvem?
3. Como são as nuvens:
a) Estratiformes?
b) Cumuliformes?
c) Líquidas?
d) Sólidas?
e) Mistas?
4. Como são as chuvas:
a) Frontais?
b) Orográficas?
c) Convectivas?
Vento é a circulação de ar na horizontal, movimento do ar paralelo à superfície da Terra. A massa aérea aquecida sobe, e ao esfriar-se, desce gerando um sistema oscilatório na pressão atmosférica. O deslocamento na vertical, chama-se corrente de ar. Aos movimentos verticais e horizontais, somam-se os jet streams, e os deslocamentos de massas de ar, que determinam as condições climáticas do planeta.
NUVEM
Nuvem é um conjunto visível de partículas diminutas de gelo ou água em suspensão na atmosfera. Pode surgir quando uma certa massa de ar é forçada a deslocar-se para cima acompanhando o relevo (nuvens orográfica), ou da condensação do vapor de água pelo resfriamento adiabático do ar.
CLASSIFICAÇÃO DAS NUVENS
1. Quanto ao aspecto as nuvens podem ser:
Estratiformes - desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área; apresentam pouca espessura; originam precipitação de caráter leve e contínuo.
Cumuliformes - desenvolvimento vertical, em grande extensão; surgem isoladas; originam precipitação forte, em pancadas e localizadas.
2. Quanto à constituição as nuvens podem ser:
Líquidas - constituídas basicamente por gotículas de água.
Sólidas - constituídas predominantemente por cristais de gelo.
Mistas - constituídas tanto por gotículas de água quanto cristais de gelo.
MASSAS DE AR
Formam-se em regiões de alta pressão e se dirigem para as regiões de baixa pressão. São as seguintes:
Polar: massa de ar frio e seco, continental e marítima;
Tropical: massa de ar quente e úmido, continental e marítima;
Equatorial: massa de ar quente e úmido, continental e marítima.
O encontro de duas massa de ar de temperaturas diferentes dão origem às frentes frias ou quentes.
CLASSIFICAÇÃO DAS CHUVAS
Frontais: Duas massas com temperatura e pressão opostas se encontram ocorre a condensação do vapor e a precipitação da chuva.
Orográficas: A massa de ar encontra uma barreira natural, ganha altitude onde ocorre a queda de temperatura e a condensação do vapor.
Convectivas: O ar contendo muito vapor de água ganha altitude, entra em contato com as camadas frias e condensa, ocorrendo a precipitação.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. Como se formam os ventos?
2. O que é nuvem?
3. Como são as nuvens:
a) Estratiformes?
b) Cumuliformes?
c) Líquidas?
d) Sólidas?
e) Mistas?
4. Como são as chuvas:
a) Frontais?
b) Orográficas?
c) Convectivas?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 10
CLIMATOLOGIA E METEOROLOGIA
Climatologia é um ramo da ciência que estuda os climas. Meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos.
O TEMPO METEOROLÓGICO OU ATMOSFÉRICO E O CLIMA
Tempo: meteorológico ou atmosférico, estado momentâneo da atmosfera de determinado local.
Clima: compreende os diversos fenômenos como: vento, tempestade, chuva e neve, que ocorrem na troposfera. É guiado pela energia do sol, seus fatores chave são: temperatura, umidade, pressão atmosférica, nuvem, velocidade do vento e nível das marés.
Maritimidade/Continentalidade: A proximidade de grandes quantidades de água exerce forte influência no comportamento da umidade e na variação da temperatura.
Latitude: Quanto maior a latitude (longe do Equador), menor a incidência solar e menor as médias térmicas.
Altitude: Quanto maior a altitude menor a temperatura.
Paleoclimas: marcas de climas que predominaram no passado e não existem mais.
Macroclimas: são os grandes conjuntos climáticos da Terra.
Microclimas: são as pequenas variações nas condições climáticas locais.
Climograma: classificam os climas, com a temperatura e a pluviosidade do lugar.
TIPOS DE CLIMAS
Polares ou glaciais: Em regiões de altas latitudes, grandes as variações entre o dia e a noite, e na quantidade de calor absorvido durante o ano. Apresentam temperaturas baixas, máximo de 10ºC;
Temperado: Entre os trópicos e os círculos polares. Quatro estações bem definidas. Dividido em: oceânico (pouca amplitude térmica) e continental (grande amplitude térmica);
Mediterrâneo: Verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. Parecidos com os climas tropicais, mas com menores índices pluviométricos. Chuvas concentradas no outono e no inverno;
Tropical: Quente durante todo o ano, apenas duas estações definidas durante todo o ano. Verões quentes e chuvosos e invernos amenos e secos. OBS: O clima tropical litorâneo sofre a influência da maritimidade, apresenta verões quentes e úmidos e inverno chuvoso;
Equatorial: Zona tórrida do planeta, próximo ao equador. Temperaturas elevadas e chuvas abundantes o ano inteiro. Pequena amplitude térmica anual;
Subtropical: Médias latitudes. Quatros estações definidas. Chuvas abundantes e bem distribuídas. Verões quentes e invernos frios. Elevada amplitude térmica anual;
Áridos ou desérticos: Elevada amplitude térmica diária. Índices pluviométricos anuais inferiores a 250mm;
Semi-áridos: Região de transição. Chuvas escassas e mal distribuídas durante o ano. OBS: Aparecem nas regiões tropicais (temperaturas elevadas durante todo o ano) e temperadas (apresentam invernos rigorosos).
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é:
a) Climatologia?
b) Meteorologia?
c) Tempo?
d) Clima?
e) Macroclima?
f) Microclima?
g) Paleoclimas?
h) Climograma?
2. Como são os climas:
a) Polar ou glacial?
b) Temperado?
c) Mediterrâneo?
d) Tropical?
e) Equatorial?
f) Subtropical?
g) Áridos ou desérticos?
h) Semi-áridos?
Climatologia é um ramo da ciência que estuda os climas. Meteorologia é a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos.
O TEMPO METEOROLÓGICO OU ATMOSFÉRICO E O CLIMA
Tempo: meteorológico ou atmosférico, estado momentâneo da atmosfera de determinado local.
Clima: compreende os diversos fenômenos como: vento, tempestade, chuva e neve, que ocorrem na troposfera. É guiado pela energia do sol, seus fatores chave são: temperatura, umidade, pressão atmosférica, nuvem, velocidade do vento e nível das marés.
Maritimidade/Continentalidade: A proximidade de grandes quantidades de água exerce forte influência no comportamento da umidade e na variação da temperatura.
Latitude: Quanto maior a latitude (longe do Equador), menor a incidência solar e menor as médias térmicas.
Altitude: Quanto maior a altitude menor a temperatura.
Paleoclimas: marcas de climas que predominaram no passado e não existem mais.
Macroclimas: são os grandes conjuntos climáticos da Terra.
Microclimas: são as pequenas variações nas condições climáticas locais.
Climograma: classificam os climas, com a temperatura e a pluviosidade do lugar.
TIPOS DE CLIMAS
Polares ou glaciais: Em regiões de altas latitudes, grandes as variações entre o dia e a noite, e na quantidade de calor absorvido durante o ano. Apresentam temperaturas baixas, máximo de 10ºC;
Temperado: Entre os trópicos e os círculos polares. Quatro estações bem definidas. Dividido em: oceânico (pouca amplitude térmica) e continental (grande amplitude térmica);
Mediterrâneo: Verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. Parecidos com os climas tropicais, mas com menores índices pluviométricos. Chuvas concentradas no outono e no inverno;
Tropical: Quente durante todo o ano, apenas duas estações definidas durante todo o ano. Verões quentes e chuvosos e invernos amenos e secos. OBS: O clima tropical litorâneo sofre a influência da maritimidade, apresenta verões quentes e úmidos e inverno chuvoso;
Equatorial: Zona tórrida do planeta, próximo ao equador. Temperaturas elevadas e chuvas abundantes o ano inteiro. Pequena amplitude térmica anual;
Subtropical: Médias latitudes. Quatros estações definidas. Chuvas abundantes e bem distribuídas. Verões quentes e invernos frios. Elevada amplitude térmica anual;
Áridos ou desérticos: Elevada amplitude térmica diária. Índices pluviométricos anuais inferiores a 250mm;
Semi-áridos: Região de transição. Chuvas escassas e mal distribuídas durante o ano. OBS: Aparecem nas regiões tropicais (temperaturas elevadas durante todo o ano) e temperadas (apresentam invernos rigorosos).
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é:
a) Climatologia?
b) Meteorologia?
c) Tempo?
d) Clima?
e) Macroclima?
f) Microclima?
g) Paleoclimas?
h) Climograma?
2. Como são os climas:
a) Polar ou glacial?
b) Temperado?
c) Mediterrâneo?
d) Tropical?
e) Equatorial?
f) Subtropical?
g) Áridos ou desérticos?
h) Semi-áridos?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 9
ATMOSFERA
Atmosfera é uma fina camada gasosa que envolve alguns planetas.
COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA
A composição da atmosfera é de: Nitrogênio ou Azoto (N2) 78,08 %; Oxigênio (O2) 20,94 %; Argônio 0,93 %; Dióxido de carbono (CO2) 0,035 %; Hélio (He); Ozônio (O3); Hidrogênio (H); Criptônio (Kr); Metano (Me); Xenônio (Xe); Radônio (Rn); etc.
CAMADAS DA ATMOSFERA
Troposfera (0 - 7/17 km) Estende-se da superfície da Terra até a base da estratosfera, a temperatura diminui com a altitude, responde por oitenta por cento do peso atmosférico.
Estratosfera (7/17 - 50 km) A temperatura aumenta com a altitude e se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal.
Mesosfera (50 - 80/85 km) A temperatura diminui com a altitude, há uma substancial queda de temperatura chegando até a -90º C em seu topo. É na mesosfera que ocorre o fenômeno da aeroluminescência.
Termosfera (80/85 - 640+ km) Na termosfera a temperatura aumenta com a altitude rápida e monotonicamente.
TEMPERATURA, PRESSÃO, DENSIDADE E MASSA DA ATMOSFERA
A temperatura média da atmosfera à superfície de terra é 14 °C. Cerca de 50% do total da massa atmosférica está até 5 km de altitude. A pressão atmosférica ao nível do mar é aproximadamente 14.7 libras por polegada quadrada. A densidade do ar ao nível do mar é aproximadamente 1.2 quilogramas por metro cúbico e diminui a maiores altitudes.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é atmosfera?
2. Qual é a composição da atmosfera?
3. Como são as camadas da atmosfera?
4. Qual é a:
a) Temperatura da atmosfera?
b) Densidade da atmosfera?
c) Massa da atmosfera?
d) Pressão atmosférica?
Atmosfera é uma fina camada gasosa que envolve alguns planetas.
COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERA
A composição da atmosfera é de: Nitrogênio ou Azoto (N2) 78,08 %; Oxigênio (O2) 20,94 %; Argônio 0,93 %; Dióxido de carbono (CO2) 0,035 %; Hélio (He); Ozônio (O3); Hidrogênio (H); Criptônio (Kr); Metano (Me); Xenônio (Xe); Radônio (Rn); etc.
CAMADAS DA ATMOSFERA
Troposfera (0 - 7/17 km) Estende-se da superfície da Terra até a base da estratosfera, a temperatura diminui com a altitude, responde por oitenta por cento do peso atmosférico.
Estratosfera (7/17 - 50 km) A temperatura aumenta com a altitude e se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal.
Mesosfera (50 - 80/85 km) A temperatura diminui com a altitude, há uma substancial queda de temperatura chegando até a -90º C em seu topo. É na mesosfera que ocorre o fenômeno da aeroluminescência.
Termosfera (80/85 - 640+ km) Na termosfera a temperatura aumenta com a altitude rápida e monotonicamente.
TEMPERATURA, PRESSÃO, DENSIDADE E MASSA DA ATMOSFERA
A temperatura média da atmosfera à superfície de terra é 14 °C. Cerca de 50% do total da massa atmosférica está até 5 km de altitude. A pressão atmosférica ao nível do mar é aproximadamente 14.7 libras por polegada quadrada. A densidade do ar ao nível do mar é aproximadamente 1.2 quilogramas por metro cúbico e diminui a maiores altitudes.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é atmosfera?
2. Qual é a composição da atmosfera?
3. Como são as camadas da atmosfera?
4. Qual é a:
a) Temperatura da atmosfera?
b) Densidade da atmosfera?
c) Massa da atmosfera?
d) Pressão atmosférica?
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 8
OS SOLOS
Os solos desenvolveram-se a partir de minerais e matéria orgânica e abrigam uma ativa população de organismos vivos. Seu processo de formação é conhecido como pedogênese e se manifesta na progressiva diferenciação de seus horizontes. Um solo bem estruturado possui horizontes bem definidos.
Horizonte 0: camada orgânica de restos de plantas e animais em decomposição, em locais onde haja vegetação.
Horizonte A: camada superficial rica em detritos orgânicos (o húmus), de coloração escura.
Horizonte B: inclui minerais, substâncias coloidais, materiais argilosos, óxidos, hidróxidos metálicos, carbonatos, etc. do horizonte A arrastadas pela lixiviação. Pobre em matéria orgânica, cor mais clara que o horizonte A.
Horizonte C: é essencialmente constituído pela rocha-mãe pouco alterada, fracamente fragmentada.
Horizonte R/Rocha-mãe: constituída por massas rochosas praticamente inalteradas.
TIPOS DE SOLOS
Eluviais: formados pela alteração da rocha que se encontra abaixo, formado no local onde se encontra. Ex. terra-roxa.
Aluviais: formados pela ação dos agentes naturais de transporte (rios, vento, etc.) Ex. solos de várzea.
Orgânicos ou húmicos: formados por de matéria orgânica, são férteis e tem alto valor agrícola. Ex. solos humíferos.
Argilosos: compostos majoritariamente por barro.
Arenosos: compostos majoritariamente por areia.
Calcário: composto majoritariamente por calcário.
Argilo-arenosos; misto de barro e areia.
Latossolo: possui permeabilidade à água e ao ar, cuja principal limitação ao uso agrícola é a baixa fertilidade natural.
Lixiviados: são os solos das florestas equatoriais, onde a grande quantidade de precipitações carrega, os nutrientes dos solos.
PROBLEMAS DOS SOLOS
A poluição é causada por resíduos sólidos ou líquidos na superfície do solo ou no subsolo, por excretos humanos e por substâncias não degradáveis produzidas pelas indústrias. A agricultura pode produzir: desertificação, salinização e alcalinização do solo. A laterização é o surgimento de crosta ferruginosa no solo.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é pedogênese?
2. Como são os horizontes do solo?
3. Como são os solos:
a) Eluviais?
b) Aluviais?
c) Orgânicos?
d) Argilosos?
e) Arenosos?
f) Calcário?
g) Argilo-arenosos?
h) Latossolo?
i) Lixiviados?
2. O que é laterização?
3. Como se dá a poluição do solo?
Os solos desenvolveram-se a partir de minerais e matéria orgânica e abrigam uma ativa população de organismos vivos. Seu processo de formação é conhecido como pedogênese e se manifesta na progressiva diferenciação de seus horizontes. Um solo bem estruturado possui horizontes bem definidos.
Horizonte 0: camada orgânica de restos de plantas e animais em decomposição, em locais onde haja vegetação.
Horizonte A: camada superficial rica em detritos orgânicos (o húmus), de coloração escura.
Horizonte B: inclui minerais, substâncias coloidais, materiais argilosos, óxidos, hidróxidos metálicos, carbonatos, etc. do horizonte A arrastadas pela lixiviação. Pobre em matéria orgânica, cor mais clara que o horizonte A.
Horizonte C: é essencialmente constituído pela rocha-mãe pouco alterada, fracamente fragmentada.
Horizonte R/Rocha-mãe: constituída por massas rochosas praticamente inalteradas.
TIPOS DE SOLOS
Eluviais: formados pela alteração da rocha que se encontra abaixo, formado no local onde se encontra. Ex. terra-roxa.
Aluviais: formados pela ação dos agentes naturais de transporte (rios, vento, etc.) Ex. solos de várzea.
Orgânicos ou húmicos: formados por de matéria orgânica, são férteis e tem alto valor agrícola. Ex. solos humíferos.
Argilosos: compostos majoritariamente por barro.
Arenosos: compostos majoritariamente por areia.
Calcário: composto majoritariamente por calcário.
Argilo-arenosos; misto de barro e areia.
Latossolo: possui permeabilidade à água e ao ar, cuja principal limitação ao uso agrícola é a baixa fertilidade natural.
Lixiviados: são os solos das florestas equatoriais, onde a grande quantidade de precipitações carrega, os nutrientes dos solos.
PROBLEMAS DOS SOLOS
A poluição é causada por resíduos sólidos ou líquidos na superfície do solo ou no subsolo, por excretos humanos e por substâncias não degradáveis produzidas pelas indústrias. A agricultura pode produzir: desertificação, salinização e alcalinização do solo. A laterização é o surgimento de crosta ferruginosa no solo.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é pedogênese?
2. Como são os horizontes do solo?
3. Como são os solos:
a) Eluviais?
b) Aluviais?
c) Orgânicos?
d) Argilosos?
e) Arenosos?
f) Calcário?
g) Argilo-arenosos?
h) Latossolo?
i) Lixiviados?
2. O que é laterização?
3. Como se dá a poluição do solo?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 7
O RELEVO
Relevo é o conjunto de desnivelamento existente na superfície terrestre, compreendendo as formas de relevo acima (emerso) e abaixo (submerso) do nível do mar.
O RELEVO SUPERFICIAL (EMERSO)
Escudos antigos ou maciços cristalinos ou crátons: Blocos imensos de rochas antigas, constituídos por rochas cristalinas (magmático-plutônicas), ou por rochas metamórficas (material sedimentar), são resistentes, estáveis e bastante desgastadas.
Bacias Sedimentares: Depressões relativas, preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas próximas, presença de petróleo, carvão, xisto e gás natural.
Montanhas (dobramentos Modernos): Formadas por forças tectônicas provocando enrugamento e originando as cordilheiras. São suscetíveis a terremotos e atividades vulcânicas. Apresentam as maiores elevações da superfície terrestre.
Planaltos: Superfície mais ou menos plana e elevada em relação às áreas próximas, delimitadas por escarpas; o processo de desgaste supera o de deposição de materiais.
Planícies: Superfícies mais ou menos planas de natureza sedimentar, predominando os processos de deposição de sedimentos. Existem dois tipos de planícies: as costeiras (junto ao litoral) e as continentais (interior dos continentes).
Depressões absolutas: Porções do relevo mais baixas que o nível do mar.
Depressões periféricas ou relativas: São áreas deprimidas formadas pelo contato entre terrenos sedimentares e massas cristalinas, mais baixas em relação às terras próximas e acima do nível do mar.
Chapadas: Planalto de rochas sedimentares apresentando topografia tabular.
Cuestas: São formas assimétricas de relevo, formadas pela sucessão alternada de camadas rochosas cuja resistência varia de acordo com o desgaste.
O RELEVO SUBMARINO (IMERSO OU SUBMERSO)
Neste tipo de relevo podemos diferenciar:
Plataforma continental: É a estrutura geológica continental abaixo do nível do mar. É de grande importância para a pesca e a exploração de petróleo no oceano.
Talude: Encontro da crosta continental com a crosta oceânica, com inclinação de profundidade que podem chegar a 3 mil metros.
Região pelágica e Região Abissal: É o relevo submarino onde encontramos depressões, montanhas tectônicas e vulcanismo e as fossas marinhas (abissais). Atingem de 3 mil a 11 mil metros abaixo do mar.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é (são):
a) Relevo?
b) Bacias sedimentares?
c) Dobramentos modernos?
d) Escudos antigos ou maciços cristalinos?
e) Montanhas?
f) Planaltos?
g) Planícies?
h) Depressões absolutas?
i) Depressões periféricas?
j) Chapadas?
k) Cuestas?
l) Plataforma continental?
m) Talude?
n) Região pelágica?
Relevo é o conjunto de desnivelamento existente na superfície terrestre, compreendendo as formas de relevo acima (emerso) e abaixo (submerso) do nível do mar.
O RELEVO SUPERFICIAL (EMERSO)
Escudos antigos ou maciços cristalinos ou crátons: Blocos imensos de rochas antigas, constituídos por rochas cristalinas (magmático-plutônicas), ou por rochas metamórficas (material sedimentar), são resistentes, estáveis e bastante desgastadas.
Bacias Sedimentares: Depressões relativas, preenchidas por detritos ou sedimentos de áreas próximas, presença de petróleo, carvão, xisto e gás natural.
Montanhas (dobramentos Modernos): Formadas por forças tectônicas provocando enrugamento e originando as cordilheiras. São suscetíveis a terremotos e atividades vulcânicas. Apresentam as maiores elevações da superfície terrestre.
Planaltos: Superfície mais ou menos plana e elevada em relação às áreas próximas, delimitadas por escarpas; o processo de desgaste supera o de deposição de materiais.
Planícies: Superfícies mais ou menos planas de natureza sedimentar, predominando os processos de deposição de sedimentos. Existem dois tipos de planícies: as costeiras (junto ao litoral) e as continentais (interior dos continentes).
Depressões absolutas: Porções do relevo mais baixas que o nível do mar.
Depressões periféricas ou relativas: São áreas deprimidas formadas pelo contato entre terrenos sedimentares e massas cristalinas, mais baixas em relação às terras próximas e acima do nível do mar.
Chapadas: Planalto de rochas sedimentares apresentando topografia tabular.
Cuestas: São formas assimétricas de relevo, formadas pela sucessão alternada de camadas rochosas cuja resistência varia de acordo com o desgaste.
O RELEVO SUBMARINO (IMERSO OU SUBMERSO)
Neste tipo de relevo podemos diferenciar:
Plataforma continental: É a estrutura geológica continental abaixo do nível do mar. É de grande importância para a pesca e a exploração de petróleo no oceano.
Talude: Encontro da crosta continental com a crosta oceânica, com inclinação de profundidade que podem chegar a 3 mil metros.
Região pelágica e Região Abissal: É o relevo submarino onde encontramos depressões, montanhas tectônicas e vulcanismo e as fossas marinhas (abissais). Atingem de 3 mil a 11 mil metros abaixo do mar.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é (são):
a) Relevo?
b) Bacias sedimentares?
c) Dobramentos modernos?
d) Escudos antigos ou maciços cristalinos?
e) Montanhas?
f) Planaltos?
g) Planícies?
h) Depressões absolutas?
i) Depressões periféricas?
j) Chapadas?
k) Cuestas?
l) Plataforma continental?
m) Talude?
n) Região pelágica?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 6
INTEMPERISMO E EROSÃO: AGENTES ESCULTURAIS DO RELEVO
Fenômenos de grande importância na transformação do relevo terrestre, chamados de erosão. Fatores como: tipo de relevo, natureza das rochas, das águas, presença do homem ou animais e clima, influenciam na intensidade das ações desses agentes esculturais. Esses fenômenos têm ação lenta, mas constante. São fenômenos da atmosfera, biosfera e hidrosfera.
Intemperismo: ação dos agentes físicos, químicos e biológicos, separando e decompondo as rochas.
Intemperismo físico: desagregação das rochas por agentes físicos e biológicos. A temperatura do ar e a água são agentes físicos, bactérias e raízes são agentes biológicos.
Intemperismo químico: decomposição das rochas por agentes químicos e biológicos, por exemplo, formação das cavernas.
Erosão: desgaste das rochas e do solo pode ser:
Erosão térmica: provocada pelo frio e pelo calor;
Erosão eólica: provocada pelo vento;
Erosão pluvial: provocada pela água da chuva;
Erosão fluvial: provocada pela água dos rios;
Erosão marinha: provocada pelas ondas do mar;
Erosão glacial ou nival: provocada pelo derretimento do gelo ou da neve.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que são agentes esculturais do relevo?
2. O que é:
a) intemperismo?
b) intemperismo físico?
c) intemperismo químico?
3. O que é:
a) Erosão?
b) Erosão térmica?
c) Erosão eólica?
d) Erosão fluvial?
e) Erosão pluvial?
f) Erosão marinha?
g) Erosão glacial ou nival?
Fenômenos de grande importância na transformação do relevo terrestre, chamados de erosão. Fatores como: tipo de relevo, natureza das rochas, das águas, presença do homem ou animais e clima, influenciam na intensidade das ações desses agentes esculturais. Esses fenômenos têm ação lenta, mas constante. São fenômenos da atmosfera, biosfera e hidrosfera.
Intemperismo: ação dos agentes físicos, químicos e biológicos, separando e decompondo as rochas.
Intemperismo físico: desagregação das rochas por agentes físicos e biológicos. A temperatura do ar e a água são agentes físicos, bactérias e raízes são agentes biológicos.
Intemperismo químico: decomposição das rochas por agentes químicos e biológicos, por exemplo, formação das cavernas.
Erosão: desgaste das rochas e do solo pode ser:
Erosão térmica: provocada pelo frio e pelo calor;
Erosão eólica: provocada pelo vento;
Erosão pluvial: provocada pela água da chuva;
Erosão fluvial: provocada pela água dos rios;
Erosão marinha: provocada pelas ondas do mar;
Erosão glacial ou nival: provocada pelo derretimento do gelo ou da neve.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que são agentes esculturais do relevo?
2. O que é:
a) intemperismo?
b) intemperismo físico?
c) intemperismo químico?
3. O que é:
a) Erosão?
b) Erosão térmica?
c) Erosão eólica?
d) Erosão fluvial?
e) Erosão pluvial?
f) Erosão marinha?
g) Erosão glacial ou nival?
1ª SÉRIE: DINÂMICA DA NATUREZA: AULA 5
GEOLOGIA
A Geologia é a ciência que estuda a história física da Terra, sua origem, os materiais que a compõem e os fenômenos naturais ocorridos.
FORMA E MEDIDAS DA TERRA
A forma da Terra é o Geóide, arredondada e achatada nos pólos. No Equador possui 12.756 km de diâmetro e 40.074 km de circunferência. Nos Pólos, 12.712 km de diâmetro e 39.936 km de circunferência.
CAMADAS DA TERRA
A Terra é constituída, basicamente, por três camadas:
Crosta Terrestre ou Litosfera: Camada superficial sólida que circunda a Terra, composta de minerais como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. É a camada sólida mais externa da terra. Nas regiões continentais, é constituída principalmente de rochas graníticas, ricas em alumínio e silício. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas.
Manto: camada logo abaixo da crosta, formada por vários tipos de rochas em estado pastoso que recebem o nome de magma.
Astenosfera: nessa região as rochas estão parcialmente fundidas, as ondas sísmicas são mais atenuadas, se extende até 700 km de profundidade, possibilita o deslocamento das placas da litosfera.
Núcleo: Compreende a parte central do planeta, formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas.
DERIVA DOS CONTINENTES
É o processo de deslocamento da crosta terrestre provocando mudanças na posição dos continentes e no relevo. A história geológica da Terra tem origem há cerca de 4,5 bilhões de anos no Período Pré-cambriano ou Era Proterozóica. Na Era Paleozóica os continentes formavam um bloco único: a Pangéia, que se dividiu em Eurásia e Gondwana. Na Era Mesozóica iniciou-se a deriva dos continentes. Na Era Cenozóica formaram-se as grandes cadeias de montanhas jovens por dobramentos em áreas de colisão de placas.
MOVIMENTOS TECTÔNICOS E VULCANISMO: AGENTES FORMADORES DO RELEVO (TECTONISMO)
Principais movimentos tectônicos (tectonismo):
Dobramentos: Resultam de forças laterais ou horizontais ocorridas em uma estrutura sedimentar que forma as cordilheiras;
Falhas: Resultam de forças, pressões verticais ou inclinadas, provocando o desnivelamento das rochas resistentes;
Vulcanismos: São as atividades vulcânicas derrames de lava (magma) que originam rochas.
A BASE GEOLÓGICA: OS TIPOS DE ROCHAS
Sendo a crosta terrestre a base da estrutura geológica da Terra, várias rochas passam a compor esta estrutura e distinguem-se conforme a origem:
Rochas magmáticas (ígneas ou cristalinas): formadas pela solidificação do magma. Podem ser plutônicas (ou intrusivas, ou abissais), solidificadas no interior da crosta, e vulcânicas (ou extrusivas, ou efusivas), consolidadas na superfície;
Rochas sedimentares: formadas pela deposição de detritos de outras rochas, de detritos orgânicos, ou pelo acúmulo de precipitados químicos;
Rochas metamórficas: formadas em decorrência de transformações sofridas por outras rochas, devido à temperatura e pressão.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é geologia?
2. Como é a forma da Terra?
3. Quais são as medidas da Terra?
4. O que é litosfera?
5. O que é astenosfera?
6. O que é Manto?
7. O que é Núcleo?
8. O que é deriva continental?
9. O que são Dobramentos?
10. O que são Falhas?
11. O que são Vulcanismos?
12. O que é base geológica?
13. Quais as características das rochas:
a) Magmáticas?
b) Sedimentares?
c) Metamórficas?
A Geologia é a ciência que estuda a história física da Terra, sua origem, os materiais que a compõem e os fenômenos naturais ocorridos.
FORMA E MEDIDAS DA TERRA
A forma da Terra é o Geóide, arredondada e achatada nos pólos. No Equador possui 12.756 km de diâmetro e 40.074 km de circunferência. Nos Pólos, 12.712 km de diâmetro e 39.936 km de circunferência.
CAMADAS DA TERRA
A Terra é constituída, basicamente, por três camadas:
Crosta Terrestre ou Litosfera: Camada superficial sólida que circunda a Terra, composta de minerais como as rochas ígneas, sedimentares e metamórficas. É a camada sólida mais externa da terra. Nas regiões continentais, é constituída principalmente de rochas graníticas, ricas em alumínio e silício. Já nas áreas oceânicas predominam as rochas basálticas.
Manto: camada logo abaixo da crosta, formada por vários tipos de rochas em estado pastoso que recebem o nome de magma.
Astenosfera: nessa região as rochas estão parcialmente fundidas, as ondas sísmicas são mais atenuadas, se extende até 700 km de profundidade, possibilita o deslocamento das placas da litosfera.
Núcleo: Compreende a parte central do planeta, formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas.
DERIVA DOS CONTINENTES
É o processo de deslocamento da crosta terrestre provocando mudanças na posição dos continentes e no relevo. A história geológica da Terra tem origem há cerca de 4,5 bilhões de anos no Período Pré-cambriano ou Era Proterozóica. Na Era Paleozóica os continentes formavam um bloco único: a Pangéia, que se dividiu em Eurásia e Gondwana. Na Era Mesozóica iniciou-se a deriva dos continentes. Na Era Cenozóica formaram-se as grandes cadeias de montanhas jovens por dobramentos em áreas de colisão de placas.
MOVIMENTOS TECTÔNICOS E VULCANISMO: AGENTES FORMADORES DO RELEVO (TECTONISMO)
Principais movimentos tectônicos (tectonismo):
Dobramentos: Resultam de forças laterais ou horizontais ocorridas em uma estrutura sedimentar que forma as cordilheiras;
Falhas: Resultam de forças, pressões verticais ou inclinadas, provocando o desnivelamento das rochas resistentes;
Vulcanismos: São as atividades vulcânicas derrames de lava (magma) que originam rochas.
A BASE GEOLÓGICA: OS TIPOS DE ROCHAS
Sendo a crosta terrestre a base da estrutura geológica da Terra, várias rochas passam a compor esta estrutura e distinguem-se conforme a origem:
Rochas magmáticas (ígneas ou cristalinas): formadas pela solidificação do magma. Podem ser plutônicas (ou intrusivas, ou abissais), solidificadas no interior da crosta, e vulcânicas (ou extrusivas, ou efusivas), consolidadas na superfície;
Rochas sedimentares: formadas pela deposição de detritos de outras rochas, de detritos orgânicos, ou pelo acúmulo de precipitados químicos;
Rochas metamórficas: formadas em decorrência de transformações sofridas por outras rochas, devido à temperatura e pressão.
EXERCÍCIOS (RESPONDA NO CADERNO):
1. O que é geologia?
2. Como é a forma da Terra?
3. Quais são as medidas da Terra?
4. O que é litosfera?
5. O que é astenosfera?
6. O que é Manto?
7. O que é Núcleo?
8. O que é deriva continental?
9. O que são Dobramentos?
10. O que são Falhas?
11. O que são Vulcanismos?
12. O que é base geológica?
13. Quais as características das rochas:
a) Magmáticas?
b) Sedimentares?
c) Metamórficas?
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