NÃO
QUERO O AMERICAN WAY OF LIFE, QUERO UM WELFARE STATE DE VERDADE!
Sempre
achei muito pertinente o vídeo Ilha das Flores. Conheci esse
documentário/protesto na época de faculdade e me identifiquei bastante com a
ideologia por trás da produção dele. O que me fez pensar em como deveríamos
agir para que o capitalismo não esmagasse tantos cidadão brasileiros.
Mas a
questão é sempre muito mais complicada do que parece. Vendo de maneira
apressada acharemos que essa realidade vem sendo debelada e que a miserabilidade
absoluta no Brasil vem caindo. De fato as políticas de bolsas assistencialistas
vêm retirando pessoas da fome desde o governo PSDBista na pessoa do
intelectualóide FHC e continuo com o governo PTista dos pseudos esquerdistas
Lula e Dilma Russef.
Hoje há
muito menos pobreza no país, pois um contingente enorme consome coisas que eram
impensáveis há cerda de 20 anos. Porém, isso impacta sobre os recursos
naturais. Necessitamos de uma política de desenvolvimento social e verde.
A falta
dessa política social e verde de verdade agrava essa situação. O partido que se
diz verde é nulo no nosso país e o modelo de consumo aqui é baseado no ‘american
way of life’, o que nos levará a exaurir os recursos naturais e se for
disseminado em escala planetária precisaríamos de 3 a 4 planetas para sustentar
tal modelo de consumo.
Sinceramente
não vejo saída em um curto período de tempo. Reciclar seria ótima solução, mas
em pesquisas que faço com catadores, estes dizem que não há incentivos e que
alguns itens que antes eram como ouro (latinhas) hoje estão em baixa.
Para
acabar com a fome poderia ser reaproveitado sobras de restaurantes e
supermercados, mas isso poderia acarretar em casos de intoxicações alimentares
e levaria a processos. No final, quem queria fazer o bem pode até se complicar.
A
política canguru vem transformando futuras mãos de obra em zumbis, que só se
unem quando há boatos de acabar a bolsa. Todavia há cursos disponíveis
gratuitamente e nenhum deles sequer cogita fazer.
Como
disse antes, a solução pode ser até factível, mas não com o pensamento
imperante no momento.
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