O QUE HÁ POR TRÁS DAS AMEAÇAS NUCLEARES?
O mundo pasmo observa os arroubos maquiavélicos dos ditadorezinhos de plantão: Mahmoud Armadinejah e Kim Jong Il, dos paisecos sem a menor importância na geopolítica mundial, Irã e Coréia do Norte. Um esmagado perante o poderio verdadeiramente militar e atômico de Israel, sem a menor condição de exterminar este inimigo e o outro sufocado pela pujança dos vizinhos: Japão, Coréia do Sul e China, e vendo a cada dia mais o povo clamando pelo capitalismo em detrimento do comunismo capenga e viciado de seu país.
Por trás dessa cortina de fumaça das ameaças de produzir uma bomba atômica de um e de usar uma bomba atômica de outro, se esconde um complexo de inferioridade dantesco e uma total auto-noção de sua invisibilidade perante o mundo que realmente importa que é o mundo do vibrante capitalismo e existencialismo mundano. Por mais que tentem, esses países não são levados a sério. Basta que os Estados Unidos dêem umas ajudas humanitárias para os norte-corenos, ou afague os iranianos com um aceno amigável que logo a farra acaba.
Quando Bush declarou que esses nanicos eram parte do eixo do mal, logo-logo eles trataram de blefar, viram que deu certo e tiveram suas necessidades atendidas e então pensaram: por que não repetir o blefe? Dessa vez estão lidando com um governante bastante democrático e aberto para as conversas e que aceita a diversidade. Logo, por que não tentar um vôo mais alto? É justamente o que estão fazendo Irã e Coréia do Norte, e de maneira mais comedida Cuba.
Os americanos deveriam se preocupar mesmo é com o Paquistão, que é um gigantesco barril de pólvora, onde etnias e religiões diferentes e inimigas se digladiam em busca da visibilidade tão sonhada e jamais alcançada. Esse sim é um perigo real e imediato, e pior ainda sem aviso prévio. Paquistaneses, não são como iranianos e coreanos do norte que falam pelos cotovelos e depois colocam o rabo entre as pernas. Eles nem blefam, nem se calam, simplesmente se explodem em áreas tremendamente lotadas de americanos e ocidentais.
Outra nação conturbada e que mereceria maior atenção é o Quênia, primeiro pela ascendência do presidente Obama, segundo pelo empobrecimento que passa o país, e em terceiro e não menos preocupante, pela disseminação de ideais muçulmanos xiitas e formação de células terroristas independentes, além das guerrilhas racistas que pretendem a limpeza étnica.
Obama deveria ficar mais atento também com vizinhos mais próximos, como a Venezuela e Cuba. Ninguém em Cuba se comoveu com os discursos de aproximação de Obama e na Venezuela o desrespeito pelas idéias do presidente norte americano é latente. Visando a hegemonia na porção Sul das Américas, Hugo Chaves tenta desafiar Obama, para dar mostras de que ele é o único que pode enfrentar o gigante do Norte.
Cuba, simplesmente, não tem muito que fazer, a não ser esperar a boa vontade do Congresso americano para dar cabo do embargo econômico (Obama não pode acabar com o embargo por medida provisória como fazem os governantes por aqui), uma vez que esse embargo torna inútil qualquer manifestação de agravo de Obama.
Mas o mundo não tem a que temer, uma vez que as maiores potências não pretendem utilizar seus arsenais nucleares, alguns países que detinham esse poderio abriram mão, como é o caso de Suécia e África do Sul. Outros, porém, poderiam ter um arsenal nuclear, pois já conseguem domar o átomo e não o fazem, utilizando-o apenas para fins pacíficos, como é o caso do Brasil. Portanto, não tema, porque cão que muito ladra não morde, e tudo o que acontece com esses dois anões geopolíticos nada mais é do que síndrome da invisibilidade.
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