O mundo sepultará de vez o neo-liberalismo?
Ao que tudo indica, a partir de agora o liberalismo econômico será só mais uma utopia. Uma vez que a cada dia fica mais nítido o discurso estatizante dos chefes de estado mundo afora. Como já era esperado o keynesianismo está de volta com força total e não há mais espaço para aqueles que queriam um mercado descontrolado e todo poderoso.
Nos últimos tempos neo-liberalismo era sinônimo de globalização e desenvolvimento, erroneamente, é claro. Todos atribuíam ao mercado um poder milagroso que ele não possuía, o de poder levar estabilidade econômica e social para qualquer parte do mundo, desde que o deixassem se auto-regular.
Não foi o que aconteceu, nos principais berços neo-liberais eclodiu a pior crise econômica jamais vista e imaginada. Foram os Estados Unidos de Bush, e de outros republicanos como o Bush pai e Ronald Regan, a Inglaterra de Tony Blair, e de outros liberais britânicos como Margareth Tatcher (a dama de ferro) que inventaram a idéia de por em prática em nível local e mais tarde global as experiências do mercado solto o neo-liberalismo, seguindo a cartilha de Adam Smith e posteriormente a de Milton Freedman.
Durante muito tempo o novo liberalismo era visto como uma panacéia para todo o mal monetário e financeiro. Mas na verdade foi apenas um paliativo. Em alguns casos de fato houve certa melhora nas condições de vida de alguns países que de pobres passaram a remediados ou que de remediados passaram a enriquecer após migrarem para uma política de livre mercado.
Mas com o tempo e com a acomodação dos resultados houve decréscimo no rendimento da atividade financeira e quase todos retornaram ao status quo ou ficaram bem piores que antes como no caso dos nossos vizinhos Uruguai e Argentina que já gozaram de um bom nível de vida décadas atrás, caíram para uma situação de pobreza, neoliberalizaram suas economias o que os fez crescer economicamente e depois voltaram a cair e hoje tentam se reerguer.
Agora chegou a hora de sepultar esse defunto que está começando a entrar em processo de decomposição. Já não dá para tentar experiências, pois não é só de números que é feita a economia mundial e local. O mercado tem que receber certa liberdade, porém quando esta é demasiada acaba ocorrendo distorções enormes que comprometem o padrão de vida das populações locais e, como bem comprovam os últimos lances dessa crise atual, de toda a população mundial, pois vivemos numa enorme corrente onde cada elo afeta os elos vizinhos.
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