Muito se fala sobre o aquecimento global, mas ainda estamos bastante
distante da verdade. Que a causa é em parte de atividades humanas já sabemos há
muito tempo. Existem correntes que dizem que a própria natureza tem ciclos de
aquecimento e resfriamento e que não estaríamos passando por um período de
congelamento de parte do planeta graças a atividade humana que desde 1850 vem
emitindo CO2 em quantidade suficiente pra aquecer o planeta, turbinando o
efeito estufa e evitando que entrássemos em uma nova era glacial.
Creio que deveríamos continuar esmiuçando o assunto cientificamente e
levando em conta todas as correntes de pensamento acerca das mudanças
climáticas. Devemos também ter cuidado, pois sabemos que grupos econômicos
criam dificuldades para vender facilidades, sendo assim muitas vezes exageram
nos prognósticos para lucrarem com suas soluções mirabolantes.
Muitos tentam nos levar a crer que os problemas da irregularidade na
quantidade de chuvas nesse início de ano no Brasil, afetando principalmente o
Estado de São Paulo tem a ver com o aquecimento global.
O ciclo da água,
apesar de ser perene, sofre alterações locais, exemplo disso é o que ocorre
neste ano atípico, onde tem chovido menos e com menos intensidade quando chove.
O Rio de Janeiro por ser beneficiado por uma bacia hidrográfica melhor alimentada
e mais próxima do consumidor tem sofrido menos do que São Paulo, que vem tendo
o abastecimento comprometido.
Hoje mais do que
nunca, a educação ambiental acerca da preservação das árvores e cuidado com a
água deve ser mais debatida e propagandeada em horário nobre. Muito dessa
irregularidade na dinâmica de chuvas tem origem justamente no desmatamento na
Amazônia, que interfere em todo o ciclo.
Temos sempre a
ideia de que o ciclo da chuva é local: evaporação, evapotranspiração,
transpiração, condensação e chuva. Porém nos esquecemos que a ação dos ventos e
da umidade amazônica influi na chuva no centro-sul do país. Sempre é bom reforçar
a ideia de que, apesar de termos água em abundância, a qualidade dela é que
deve ser pensada.
De que adiantaria
ter água pra ‘dar e vender’ se ela está suja, como já ocorre com as águas do rio
Ganges na Índia e em outros espalhados pelo mundo?
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