Está chegando mais uma eleição municipal.
Vamos escolher nossos representantes na Câmara dos Vereadores e o nosso ‘major’, ou seja, nosso prefeito. Em minha opinião o melhor seria a gente nem votar.
Sou favorável ao voto facultativo, mas há um medo nos nossos políticos em relação à não obrigatoriedade do voto.
Explico: caso o voto não seja obrigatório, ficaria difícil alguém largar seu lazer num domingo, onde pode ver um filme, ir ao teatro, assistir um jogo de futebol, ir à praia, ou simplesmente descansar. Sendo assim quem tivesse seu curral eleitoral, na onda do toma lá e dá cá, vai ter uma vantagem incrível.
A maioria dos esquerdistas que conheço optariam por não votar, se fosse possível, simplesmente por não ver nenhuma opção. Assim, teríamos vitórias esmagadoras das direitas espalhadas pelo território brasileiro.
Mas, não é isso que já vem acontecendo? Na minha opinião no Brasil não existe oposição e quase todos os políticos são farinha do mesmo saco. Algumas raras exceções para alguns partidos nanicos e alguns, pouquíssimos, políticos que pensam no bem comum e público, e não apenas em sua própria satisfação pessoal privada.
Recebo alguns e-mails e comentários dizendo que anular o voto facilitaria aos que estão no poder se elegerem e que se a maioria anular o voto a eleição seria mantida e os vencedores seriam aclamados. Mesmo assim fica o meu protesto.
Eu quero votar em alguém, mas não vejo nenhum político brasileiro no momento merecedor do meu, ou do seu, voto.
Pense nisso na hora de apertar a tecla verde.
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