segunda-feira, 19 de julho de 2010

QUEM TEM MEDO DOS PORCOS?

PIG E PIGS

Recentemente o mundo se assustou com um grupo de países que estão em queda livre economicamente falando. Falo de Portugal, Irlanda e Grécia. Juntando-se as letras iniciais destes países temos o acrônimo PIG, ou porco em inglês.

Na verdade, originalmente esse acrônimo se referia aos seguintes países: Portugal, Itália, Grécia e Espanha (Spain, em inglês). Daí o PIGS, também foram chamados de Zona da Oliva, Olive Belts, e Clube Mediterrâneo ou Clubmed.





Mas, o que afinal de contas ocorreu com esses países que até outro dia cresciam a passos largos e compravam empresas e aplicavam em países espalhados pelo mundo, inclusive o Brasil?

Em primeiro lugar devemos ter em mente que o crescimento destes países foi bastante artificial por conta da entrada na Zona do Euro e consequentemente a abertura de mercados extremamente atraentes como os da Alemanha, da França e do Reino Unido.

Estes países fizeram caixa rapidamente e o reflexo mais visível foi a aquisição de empresas brasileiras de telefonia, e outras mais, por grupos Portugueses e Espanhóis.

Portugal sempre foi um dos primos pobres europeus, junto com Grécia e Turquia, e mais recentemente, com os novos países oriundos da dissolução da URSS, Iugoslávia e Checoslováquia. A falta de planejamento econômico e a crise econômica mais recente rebaixaram Portugal ao momento que vive hoje, sem emprego e com mercado consumidor reduzindo-se.





A Itália tem gordura pra queimar, por isso passa ao largo dessa crise. Por isso, foi substituída pela Irlanda, que até outro dia era considerada um Tigre Ceuta (alusão aos Tigres Asiáticos). A terra dos meninos do U2, após crescimento recorde vive um inferno astral devido à gastança e falta de planejamento e estrutura, além de um custo de vida quase londrino por causa da especulação.



Outra face deste crescimento excepcional foi a gastança grega por conta da Olimpíada de Atenas de 2004. O dinheiro naquele momento abundante viria a secar quatro anos depois, porém os juros das dividas e ônus decorrentes da farra do boi financeira pré olímpica só faziam aumentar. Como em todo lugar de mentalidade viralata, o governo anterior não facilitou a vida de quem viria a seguir. O resultado é o que estamos acompanhando.







Agora, definitivamente isso não significa que a Zona do Euro está comprometida e que a moeda única (o Euro) deixará de existir como querem alguns ‘ingleses’.

Falando sério, logo-logo haverá um plano de reestruturação econômica destes países em crise, pelo simples fato que eles são uma espécie de SPA, pulmão, museu e celeiro europeu. Claro, ninguém quer mais imigrantes em suas plagas.

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