Tudo sobre tudo e algo mais: Indicando a direção dos ventos do mundo! Um pouco de cada assunto de interesse. Cidade e Urbanização, Ecologia e Meio Ambiente, População e Demografia, Geoeconomia e Geopolítica, Etc.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A BATALHA URBANA PELO TERRITÓRIO APENAS COMEÇOU
Engana-se quem acha que a ‘retomada’ do controle do Complexo do Alemão foi uma vitória definitiva das forças públicas contra o narcotráfico e o que chamo de drugbusiness. Foi apenas uma resposta pontual a um desafio perpetrado por uma facção aos poderes públicos. Sem, necessariamente, ter sido a resposta correta e exemplar. Explico: não houve retomada total de território e nem a aniquilação da facção e do poderio bélico e financeiro da quadrilha.
O que notamos foi a total incompetência do Governo do Estado do Rio de Janeiro em lidar com a criminalidade. Não falo deste governador que está aí, mas de tantos outros que fizeram vistas grossas para a ocupação de territórios pelas facções. Vendo o filme nacional Assalto ao Trem Pagador, que é da década de 1960, noto que já naquela época já existia uma certa ‘organização’ do crime. Hoje, o que chamam de crime organizado, nada mais é do que barbárie.
Digo que o crime é desorganizado porque não vejo uma hierarquia de fato, é um ‘cada um por si’, e para causar danos, convenhamos, não é preciso organização. Destruir é muito mais fácil do que construir, todos sabemos. As imagens da televisão mostram um bando desorganizado correndo atrás de outro bando desorganizado. Concluímos então que não é a organização do crime que dá trabalho e sim a desorganização do aparato policial.
Muitos dirão que foi um sucesso a invasão e a contensão do crime nos morros ocupados. Porém, pergunto: Quantos foram presos em relação à quantidade que vimos escapulindo pela mata? Quantos fugiram e escafederam pelo esgoto? Quem afinal de contas venceu a batalha afinal? Será que só os moradores do lugar ficarão satisfeitos enquanto o resto da cidade terá que pagar? Uma vez que os bandidos migraram para outras favelas, será que o bem venceu mesmo?
Governantes, olhai por nós!!!
sábado, 4 de dezembro de 2010
A DISTÂNCIA ENTRE O HOMEM E A NATUREZA
Vivemos em uma época difícil, apesar de tantas informações espalhadas pela mídia a ignorância prevalece. Há pouco tempo atrás foi a gripe suína que assolou o mundo, agora temos a super-bactéria e os surtos de cólera. E num futuro muito próximo haverá mais doenças antigas voltando à tona.
A verdade é que apesar dos avanços na medicina e na indústria farmacêutica o que vemos é a natureza vencer todos os esforços da humanidade. Mas isso se dá porque cismamos que temos que viver a parte da natureza, quando o certo seria estarmos caminhando juntos e cooperando para que nenhum dos dois se extinguisse.
Em relação à KPC, bactéria resistente a quase todos os antibióticos existentes, parte da culpa é da classe médica que receita antibióticos para quase qualquer coisa. Outro grande culpado é o setor farmacêutico que vende facilmente antibióticos para qualquer um sem critério, quando o certo seria exigir receita e mesmo com elas, analisar se são necessários.
Quando não conseguimos remediar por conta própria as nossas doenças, procuramos um médico. Aí, esbarramos em dois problemas distintos: primeiro a falta de médicos nas redes públicas e particulares e segundo na competência do médico que irá nos atender, haja vista a quantidade de falsos médicos nos hospitais particulares.
Chegamos à conclusão de que tudo é feito para desviar o foco da verdadeira questão. Por exemplo: quando criaram as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), a idéia era desviar o foco, tirar a luz de cima dos hospitais públicos sucateados e funcionando a meia-boca e jogar luz em um projeto que viria a ser a salvação da lavoura. Só que essa salvação não veio e ficamos com mais lugares sem médicos e com péssimos atendimentos.
Agora veio a super-bactéria, imune aos antibióticos e se alastrando a torto e à direita. E apesar dos esforços das autoridades em dizer que não há casos em que houve óbitos, sabemos que ela já vem matando bastante. Só que no atestado de óbito vem os genéricos: infecção hospitalar, mal-súbito ou pneumonia. O que serve para camuflar o que acontece na verdade.
É verdade que esta bactéria não é transmissível pelo ar, nem por simples contato físico. É preciso que haja uma incisão para que ela penetre no corpo de algum ser humano e que este esteja bastante debilitado devido a uma doença ao estado pós-operatório. Mas é assustador saber que existe algum inimigo que está além das capacidades mortais de nossas armas químicas.
Sonho com o dia e que nosso sistema de saúde e de educação entrem em sintonia e a prevenção venha na frente do tratamento. Também creio na informação/informatização como solução para as mazelas do país. Mas, parece que nossos governantes ainda estão no século XIX e acabaram de descobrir a vacina... Aquela: vacinia vacum... A cura do pus da vaca. É muito triste para ser levado na sacanagem.
Governantes, olhai por nós!
A verdade é que apesar dos avanços na medicina e na indústria farmacêutica o que vemos é a natureza vencer todos os esforços da humanidade. Mas isso se dá porque cismamos que temos que viver a parte da natureza, quando o certo seria estarmos caminhando juntos e cooperando para que nenhum dos dois se extinguisse.
Em relação à KPC, bactéria resistente a quase todos os antibióticos existentes, parte da culpa é da classe médica que receita antibióticos para quase qualquer coisa. Outro grande culpado é o setor farmacêutico que vende facilmente antibióticos para qualquer um sem critério, quando o certo seria exigir receita e mesmo com elas, analisar se são necessários.
Quando não conseguimos remediar por conta própria as nossas doenças, procuramos um médico. Aí, esbarramos em dois problemas distintos: primeiro a falta de médicos nas redes públicas e particulares e segundo na competência do médico que irá nos atender, haja vista a quantidade de falsos médicos nos hospitais particulares.
Chegamos à conclusão de que tudo é feito para desviar o foco da verdadeira questão. Por exemplo: quando criaram as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), a idéia era desviar o foco, tirar a luz de cima dos hospitais públicos sucateados e funcionando a meia-boca e jogar luz em um projeto que viria a ser a salvação da lavoura. Só que essa salvação não veio e ficamos com mais lugares sem médicos e com péssimos atendimentos.
Agora veio a super-bactéria, imune aos antibióticos e se alastrando a torto e à direita. E apesar dos esforços das autoridades em dizer que não há casos em que houve óbitos, sabemos que ela já vem matando bastante. Só que no atestado de óbito vem os genéricos: infecção hospitalar, mal-súbito ou pneumonia. O que serve para camuflar o que acontece na verdade.
É verdade que esta bactéria não é transmissível pelo ar, nem por simples contato físico. É preciso que haja uma incisão para que ela penetre no corpo de algum ser humano e que este esteja bastante debilitado devido a uma doença ao estado pós-operatório. Mas é assustador saber que existe algum inimigo que está além das capacidades mortais de nossas armas químicas.
Sonho com o dia e que nosso sistema de saúde e de educação entrem em sintonia e a prevenção venha na frente do tratamento. Também creio na informação/informatização como solução para as mazelas do país. Mas, parece que nossos governantes ainda estão no século XIX e acabaram de descobrir a vacina... Aquela: vacinia vacum... A cura do pus da vaca. É muito triste para ser levado na sacanagem.
Governantes, olhai por nós!
sábado, 16 de outubro de 2010
AS IDEIAS QUE PODEM MUDAR O MUNDO, PELO MENOS O MEU...
COMO MELHORAR A EDUCAÇÃO NO BRASIL GASTANDO POUCO
Grande impasse na hora do nosso país deslanchar mundialmente é educação carente, principalmente dos anos finais do antigo primário (Ensino Básico) até o Ensino Médio.
Sabemos que o povo brasileiro é bastante desprovido financeiramente, sendo assim um dos modos mais eficientes de melhorar as coisas por estas bandas é oferecer dinheiro em troca de desempenho dos alunos. A criação de mais uma bolsa, neste país canguru, seria bem-vinda. Seria uma bolsa desempenho educacional, onde o responsável pelo aluno ganharia uma determinada quantia em troca do bom conceito do aluno em provas avaliativas externas.
Um valor razoável seria entre noventa e cento e cinqüenta reais. Menos que isso os pais ou responsáveis pelas crianças não se interessariam, pois ficaria mais fácil vender latinhas, garrafas PETs e canos ou fios de cobre nos ferro-velhos da vida. Esse valor também seria escalonado. Quanto melhor fosse o aluno nas avaliações mais ganharia seu responsável, podendo chegar a cento e cinqüenta reais.
Para os alunos do antigo secundário o dinheiro seria dado direto para ele segundo seu desempenho. Da mesma forma, dependendo de seu desempenho. Isso faria o aluno se esforçar muito mais. Infelizmente é assim que funcionam as coisas neste país, tanto para punir como para premiar, o alvo tem de ser sempre o mesmo: o bolso.
Desta forma, os nossos governantes fariam um bem enorme pelos alunos e seus responsáveis, pois haveria a cobrança por resultados e o desempenho de todos melhoraria. Essa ideia melhoraria o mundo, principalmente o meu, que não precisarei mais 'plantar bananeira' para chamar a atenção dos alunos para aquilo que no fundo é sua obrigação.
Vamos pensar nisso?
Grande impasse na hora do nosso país deslanchar mundialmente é educação carente, principalmente dos anos finais do antigo primário (Ensino Básico) até o Ensino Médio.
Sabemos que o povo brasileiro é bastante desprovido financeiramente, sendo assim um dos modos mais eficientes de melhorar as coisas por estas bandas é oferecer dinheiro em troca de desempenho dos alunos. A criação de mais uma bolsa, neste país canguru, seria bem-vinda. Seria uma bolsa desempenho educacional, onde o responsável pelo aluno ganharia uma determinada quantia em troca do bom conceito do aluno em provas avaliativas externas.
Um valor razoável seria entre noventa e cento e cinqüenta reais. Menos que isso os pais ou responsáveis pelas crianças não se interessariam, pois ficaria mais fácil vender latinhas, garrafas PETs e canos ou fios de cobre nos ferro-velhos da vida. Esse valor também seria escalonado. Quanto melhor fosse o aluno nas avaliações mais ganharia seu responsável, podendo chegar a cento e cinqüenta reais.
Para os alunos do antigo secundário o dinheiro seria dado direto para ele segundo seu desempenho. Da mesma forma, dependendo de seu desempenho. Isso faria o aluno se esforçar muito mais. Infelizmente é assim que funcionam as coisas neste país, tanto para punir como para premiar, o alvo tem de ser sempre o mesmo: o bolso.
Desta forma, os nossos governantes fariam um bem enorme pelos alunos e seus responsáveis, pois haveria a cobrança por resultados e o desempenho de todos melhoraria. Essa ideia melhoraria o mundo, principalmente o meu, que não precisarei mais 'plantar bananeira' para chamar a atenção dos alunos para aquilo que no fundo é sua obrigação.
Vamos pensar nisso?
terça-feira, 27 de julho de 2010
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 11
Demétrio Magnoli
Demetrio Martinelli Magnoli (1958) é um sociólogo e geógrafo brasileiro.
Doutor em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), é integrante do Grupo de Análises de Conjuntura Internacional (Gacint) do Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP) da mesma Universidade. Autor e co-autor de diversas obras, também é colunista de diversos periódicos, como a Revista Época e a Folha de S. Paulo.
Obras
• 1986 - O que é Geopolítica
• 1988 - Da guerra fria à detente
• 1992 - Nova geografia
• 1992 - Mundo contemporâneo
• 1994 - O novo mapa do mundo
• 2006 - História das Guerras
• 2008 - História da Paz
• 2009 - Uma gota de sangue
Fonte: Wikipedia
Demetrio Martinelli Magnoli (1958) é um sociólogo e geógrafo brasileiro.
Doutor em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), é integrante do Grupo de Análises de Conjuntura Internacional (Gacint) do Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP) da mesma Universidade. Autor e co-autor de diversas obras, também é colunista de diversos periódicos, como a Revista Época e a Folha de S. Paulo.
Obras
• 1986 - O que é Geopolítica
• 1988 - Da guerra fria à detente
• 1992 - Nova geografia
• 1992 - Mundo contemporâneo
• 1994 - O novo mapa do mundo
• 2006 - História das Guerras
• 2008 - História da Paz
• 2009 - Uma gota de sangue
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 10
Ariovaldo Umbelino de Oliveira
Ariovaldo Umbelino de Oliveira é professor e geógrafo brasileiro.
Vida acadêmica
O professor e Doutor em Geografia, e professor Livre-Docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas, Departamento de Geografia Humana, da Universidade de São Paulo. Concentra sua produção acadêmica na área de Geografia Agrária.
Livros publicados
• A Agricultura Camponesa no Brasil, Editora Contexto [1] ISBN 85-8513-499-2
• A Geografia das Lutas no Campo, Editora Contexto ISBN 85-8513-413-5 [2]
• Geografia em Perspectiva, Editora Contexto [3] ISBN 85-7244-203-0
• Para onde vai o Ensino de Geografia?, Editora Contexto ISBN 85-8513-432-1
• Geografias de São Paulo - 1, representação e crise da metrópole, Editora Contexto ISBN 85-7244-274-X
• Geografias de São Paulo - 2, a metrópole do século XXI , Editora Contexto ISBN 85-7244-275-8
• Geografias das Metrópoles , Editora Contexto ISBN 85-7244-321-5
• Integrar para Não Entregar, Editora Papirus [4]
• Amazonia: Monopolio, Expropriaçao e Conflitos, Editora Papirus
• Chiapas, Editora Paz e Terra
• Cuba, Editora Tica
• Modo Capitalista de Produção e Agricultura, Editora Ática ISBN 85-0801-165-2
• A Amazônia - Série Viagem pela Geografia, Editora Ática
• Estado Unidos, Editora Ática
• O Campo no Século XXI, Editora Paz e Terra
• Geografia do Brasil, EDUSP, ISBN 85-314-0242-5
Prêmios Recebidos
• Prêmio Jabuti de Literatura, Câmara Brasileira do Livro, 1997.
Notas e Referências
1. Editora Contexto. Ariovaldo Umbelino de Oliveira. Página visitada em 20-7-2009.
2. Planeta News. Geografia das Lutas no Campo, A. Página visitada em 20-7-2009.
3. Editora Contexto. Apresentação do livro Geografia em Perspectiva. Página visitada em 20-7-2009.
4. Editora Contexto. Integrar para Não Entregar. Página visitada em 20-7-2009.
5. Editora da Universidade de São Paulo. Geografia do Brasil, Prêmio Jabuti 1997 Melhor Livro Didático. Página visitada em 20-7-2009.
Fonte: Wikipedia
Ariovaldo Umbelino de Oliveira é professor e geógrafo brasileiro.
Vida acadêmica
O professor e Doutor em Geografia, e professor Livre-Docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciencias Humanas, Departamento de Geografia Humana, da Universidade de São Paulo. Concentra sua produção acadêmica na área de Geografia Agrária.
Livros publicados
• A Agricultura Camponesa no Brasil, Editora Contexto [1] ISBN 85-8513-499-2
• A Geografia das Lutas no Campo, Editora Contexto ISBN 85-8513-413-5 [2]
• Geografia em Perspectiva, Editora Contexto [3] ISBN 85-7244-203-0
• Para onde vai o Ensino de Geografia?, Editora Contexto ISBN 85-8513-432-1
• Geografias de São Paulo - 1, representação e crise da metrópole, Editora Contexto ISBN 85-7244-274-X
• Geografias de São Paulo - 2, a metrópole do século XXI , Editora Contexto ISBN 85-7244-275-8
• Geografias das Metrópoles , Editora Contexto ISBN 85-7244-321-5
• Integrar para Não Entregar, Editora Papirus [4]
• Amazonia: Monopolio, Expropriaçao e Conflitos, Editora Papirus
• Chiapas, Editora Paz e Terra
• Cuba, Editora Tica
• Modo Capitalista de Produção e Agricultura, Editora Ática ISBN 85-0801-165-2
• A Amazônia - Série Viagem pela Geografia, Editora Ática
• Estado Unidos, Editora Ática
• O Campo no Século XXI, Editora Paz e Terra
• Geografia do Brasil, EDUSP, ISBN 85-314-0242-5
Prêmios Recebidos
• Prêmio Jabuti de Literatura, Câmara Brasileira do Livro, 1997.
Notas e Referências
1. Editora Contexto. Ariovaldo Umbelino de Oliveira. Página visitada em 20-7-2009.
2. Planeta News. Geografia das Lutas no Campo, A. Página visitada em 20-7-2009.
3. Editora Contexto. Apresentação do livro Geografia em Perspectiva. Página visitada em 20-7-2009.
4. Editora Contexto. Integrar para Não Entregar. Página visitada em 20-7-2009.
5. Editora da Universidade de São Paulo. Geografia do Brasil, Prêmio Jabuti 1997 Melhor Livro Didático. Página visitada em 20-7-2009.
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 9
Pedro Pinchas Geiger
Pedro Pinchas Geiger é um geógrafo brasileiro que propôs, em 1967, uma nova divisão regional do Brasil, diferente da adotada atualmente, levando em conta não apenas os aspectos naturais, mas também os humanos e o processo histórico de formação do território do país, em especial a industrialização.
Divisão Geoeconômica do Brasil
A divisão proposta por Pedro Pinchas Geiger foi chamada de Divisão geoeconômica e consiste em três regiões, a saber: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.
As fronteiras regionais não coincidem com as fronteiras estaduais. Desta forma, por exemplo, o norte de Minas Gerais se encontra na região Nordeste. Atualmente, muitos geógrafos e cientistas sociais preferem esta proposta.
A regionalização, definida como a divisão de um determinado espaço ou território em áreas com características comuns, pode ser criada com base em critérios físicos, socioeconômicos ou políticos. A escolha de uma dessas alternativas depende das finalidades com que se pretende utilizá-la. Ela pode, por exemplo, servir a objetivos estatísticos, administrativos ou didáticos.
Obras principais de Pedro Pinchas Geiger
• O espaço social na rede urbana do Rio de Janeiro
• Migrações internacionais e transnacionalismo na atualidade
• Evolução da Rede Urbana Brasileira
Fonte: Wikipedia
Pedro Pinchas Geiger é um geógrafo brasileiro que propôs, em 1967, uma nova divisão regional do Brasil, diferente da adotada atualmente, levando em conta não apenas os aspectos naturais, mas também os humanos e o processo histórico de formação do território do país, em especial a industrialização.
Divisão Geoeconômica do Brasil
A divisão proposta por Pedro Pinchas Geiger foi chamada de Divisão geoeconômica e consiste em três regiões, a saber: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.
As fronteiras regionais não coincidem com as fronteiras estaduais. Desta forma, por exemplo, o norte de Minas Gerais se encontra na região Nordeste. Atualmente, muitos geógrafos e cientistas sociais preferem esta proposta.
A regionalização, definida como a divisão de um determinado espaço ou território em áreas com características comuns, pode ser criada com base em critérios físicos, socioeconômicos ou políticos. A escolha de uma dessas alternativas depende das finalidades com que se pretende utilizá-la. Ela pode, por exemplo, servir a objetivos estatísticos, administrativos ou didáticos.
Obras principais de Pedro Pinchas Geiger
• O espaço social na rede urbana do Rio de Janeiro
• Migrações internacionais e transnacionalismo na atualidade
• Evolução da Rede Urbana Brasileira
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 8
Maurício de Almeida Abreu
Maurício de Almeida Abreu, nascido em 1948 é um geógrafo brasileiro que contribuiu para o desenvolvimento da geografia histórica da cidade do Rio de Janeiro.
Suas principais linhas de investigação cobrem o processo de fracionamento das terras urbanas desde o período da fundação em 1565 até o século XX, o aparecimento das favelas e sua disseminação e a avaliação das políticas de urbanização da cidade.
Sua principal obra chama-se Evolução Urbana do Rio de Janeiro (1987), um livro no qual retrata de forma extremamente detalhada os processos de transformação pelos quais passou a cidade até o século XX. A obra é considerada rara, e os poucos exemplares ainda disponíveis estão em sebos. A livraria do Instituto Pereira Passos promove reimpressões com alguma frequência, porém rapidademente estes se esgotam.
É professor titular do programa de graduação e pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado e doutorado na Universidade do Estado de Ohio (EUA) (1971-1976), dedicando-se principalmente às temáticas de Geografia Urbana e Geografia Histórica do Rio de Janeiro.
Fonte: Wikipedia
Maurício de Almeida Abreu, nascido em 1948 é um geógrafo brasileiro que contribuiu para o desenvolvimento da geografia histórica da cidade do Rio de Janeiro.
Suas principais linhas de investigação cobrem o processo de fracionamento das terras urbanas desde o período da fundação em 1565 até o século XX, o aparecimento das favelas e sua disseminação e a avaliação das políticas de urbanização da cidade.
Sua principal obra chama-se Evolução Urbana do Rio de Janeiro (1987), um livro no qual retrata de forma extremamente detalhada os processos de transformação pelos quais passou a cidade até o século XX. A obra é considerada rara, e os poucos exemplares ainda disponíveis estão em sebos. A livraria do Instituto Pereira Passos promove reimpressões com alguma frequência, porém rapidademente estes se esgotam.
É professor titular do programa de graduação e pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com mestrado e doutorado na Universidade do Estado de Ohio (EUA) (1971-1976), dedicando-se principalmente às temáticas de Geografia Urbana e Geografia Histórica do Rio de Janeiro.
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 7
Manuel Correia de Andrade
Manuel Correia de Oliveira Andrade (Vicência, 3 de agosto de 1922 — Recife, 22 de junho de 2007) foi um escritor, historiador, geógrafo, advogado e professor brasileiro.
Filho de Joaquim Correia Xavier de Andrade e de Zulmira Oliveira de Andrade, nasceu no Engenho Jundiá, em Vicência, cidade da zona da mata norte do estado de Pernambuco. Mudando-se para o Recife, complementou seus estudos, formando-se em Direito, História e Geografia.
Filiou-se ao Partido Comunista aos 20 anos de idade, para logo depois afastar-se.
Realizou cursos de pós-graduação em universidades do Brasil e de Paris, tendo também estudado na Itália, Bélgica, Grécia e Israel.
Magistério
Ensinou Geografia do Brasil e História em vários colégios recifenses, bem como Geografia Física na Faculdade de Filosofia do Recife e Geografia Econômica na Universidade Federal de Pernambuco, onde era professor desde 1952 (aposentou-se oficialmente em 1985, mas se manteve sempre atuante como docente e pesquisador) e foi o responsável pela criação do Mestrado em Geografia na UFPE, no final da década de 1970, do qual foi ainda coordenador, chegando a exercer, ainda, a chefia do Departamento de Geografia e a coordenação do Mestrado em Economia na mesma instituição. Nos últimos anos de sua vida, respondia, como coordenador, pela cátedra Gilberto Freyre, ligada ao departamento de sociologia da UFPE, sendo idealizador do evento anual "Redescobrindo o Brasil".
Pesquisa
Além das pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal de Pernambuco, era integrante do quadro de pesquisadores da Fundação Joaquim Nabuco, sendo um dos mais respeitados estudiosos da realidade nordestina. Ali dirigiu o Centro de Estudos de História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade.
Acrescente-se ser membro do Conselho Científico do International Council for Research in Cooperative Development, na Suíça.
Títulos e honrarias
Entre os vários títulos que recebeu, destacam-se os de Doutor Honoris Causa, por parte de três Universidades Federais: Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe, e pela Universidade Católica de Pernambuco; além de Professor Emérito da Universidade Federal de Pernambuco, em 1989.
Academia
Eleito em 22 de abril de 2002 para a cadeira 37 da Academia Pernambucana de Letras, dela tomou posse no dia 23 de maio do mesmo ano, sucedendo ao fundador da cadeira, José Antônio Gonçalves de Melo.
Política
Por sua atuação política, foi preso em duas ocasiões:
• a primeira, em 1944, quando é processado pelo Tribunal de Segurança Nacional, sendo anistiado no ano seguinte por um decreto do presidente Getúlio Vargas;
• a segunda, em 1964, quando participou do Governo Miguel Arraes em Pernambuco.
Publicações
Publicou mais de 100 títulos de livros, muitos deles didáticos, adotados nos vários colégios do Brasil, além de inúmeros artigos em jornais pernambucanos (Diario de Pernambuco e Jornal do Commercio).
Entre eles destacam-se:
• A pecuária no agreste pernambucano. Recife, 1961
• O Distrito Industrial e suas condições climáticas. Recife, 1962
• A terra e o homem no Nordeste. São Paulo, 1963
• A guerra dos cabanos. Rio de Janeiro, 1965
• Espaço, polarização e desenvolvimento: a teoria dos pólos de desenvolvimento e a realidade nordestina. Recife, 1967
• Nordeste, espaço e tempo. Petrópolis, 1970
• Movimentos nativistas em Pernambuco: Setembrizada e Novembrada. Recife, 1971
• Aceleração e freios do desenvolvimento brasileiro. Petrópolis, 1973
• O processo de ocupação do espaço regional do Nordeste. Recife, 1975
• Os trinta anos do Brasil. Recife, 1976
• O planejamento regional e o problema agrário no Brasil. São Paulo, 1976
• O processo de ocupação do espaço pernambucano. Recife, 1976
• Agricultura & capitalismo. São Paulo, 1979
• Latifúndio e reforma agrária no Brasil. Rio de Janeiro, 1980
• 1930: a atualidade da Revolução. São Paulo, 1980
• Capital, Estado e industrialização do Nordeste. Rio de Janeiro, 1981
• Nordeste: a reforma agrária ainda é necessária?. Recife, 1981
• As alternativas do Nordeste. Recife, 1983
• Projeto, avaliação e diagnóstico da Geografia no Brasil. Brasília, 1983
• Poder político e produção do espaço. Recife, 1984
• Classes sociais e agricultura no Nordeste. Recife, 1985
• Abolição e reforma agrária. São Paulo, 1987
• Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo, 1987
• O Nordeste e a Nova República. Recife, 1987
• O homem e a cana-de-açúcar no vale do Siriji. Recife, 1987
• Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo, 1988
• A Revolução de 30: da República Velha ao Estado Novo. Porto Alegre, 1988
• O Brasil e a África. São Paulo, 1989
• Caminhos e descaminhos da Geografia. Campinas, 1989
• A Itália no Nordeste: contribuição italiana ao Nordeste do Brasil. Recife, 1992
• Uma geografia para o século XXI. Recife, 1993
• O desafio ecológico: utopia e realidade. São Paulo, 1994
• A questão do território no Brasil. Recife, 1995
• Formação territorial e econômica do Brasil. Recife, 2003
• A Terra e o Homem no Nordeste: contribuição ao estudo da questão agrária no nordeste. Recife, 2005
Fonte: Wikipedia
Manuel Correia de Oliveira Andrade (Vicência, 3 de agosto de 1922 — Recife, 22 de junho de 2007) foi um escritor, historiador, geógrafo, advogado e professor brasileiro.
Filho de Joaquim Correia Xavier de Andrade e de Zulmira Oliveira de Andrade, nasceu no Engenho Jundiá, em Vicência, cidade da zona da mata norte do estado de Pernambuco. Mudando-se para o Recife, complementou seus estudos, formando-se em Direito, História e Geografia.
Filiou-se ao Partido Comunista aos 20 anos de idade, para logo depois afastar-se.
Realizou cursos de pós-graduação em universidades do Brasil e de Paris, tendo também estudado na Itália, Bélgica, Grécia e Israel.
Magistério
Ensinou Geografia do Brasil e História em vários colégios recifenses, bem como Geografia Física na Faculdade de Filosofia do Recife e Geografia Econômica na Universidade Federal de Pernambuco, onde era professor desde 1952 (aposentou-se oficialmente em 1985, mas se manteve sempre atuante como docente e pesquisador) e foi o responsável pela criação do Mestrado em Geografia na UFPE, no final da década de 1970, do qual foi ainda coordenador, chegando a exercer, ainda, a chefia do Departamento de Geografia e a coordenação do Mestrado em Economia na mesma instituição. Nos últimos anos de sua vida, respondia, como coordenador, pela cátedra Gilberto Freyre, ligada ao departamento de sociologia da UFPE, sendo idealizador do evento anual "Redescobrindo o Brasil".
Pesquisa
Além das pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal de Pernambuco, era integrante do quadro de pesquisadores da Fundação Joaquim Nabuco, sendo um dos mais respeitados estudiosos da realidade nordestina. Ali dirigiu o Centro de Estudos de História Brasileira Rodrigo Mello Franco de Andrade.
Acrescente-se ser membro do Conselho Científico do International Council for Research in Cooperative Development, na Suíça.
Títulos e honrarias
Entre os vários títulos que recebeu, destacam-se os de Doutor Honoris Causa, por parte de três Universidades Federais: Rio Grande do Norte, Alagoas e Sergipe, e pela Universidade Católica de Pernambuco; além de Professor Emérito da Universidade Federal de Pernambuco, em 1989.
Academia
Eleito em 22 de abril de 2002 para a cadeira 37 da Academia Pernambucana de Letras, dela tomou posse no dia 23 de maio do mesmo ano, sucedendo ao fundador da cadeira, José Antônio Gonçalves de Melo.
Política
Por sua atuação política, foi preso em duas ocasiões:
• a primeira, em 1944, quando é processado pelo Tribunal de Segurança Nacional, sendo anistiado no ano seguinte por um decreto do presidente Getúlio Vargas;
• a segunda, em 1964, quando participou do Governo Miguel Arraes em Pernambuco.
Publicações
Publicou mais de 100 títulos de livros, muitos deles didáticos, adotados nos vários colégios do Brasil, além de inúmeros artigos em jornais pernambucanos (Diario de Pernambuco e Jornal do Commercio).
Entre eles destacam-se:
• A pecuária no agreste pernambucano. Recife, 1961
• O Distrito Industrial e suas condições climáticas. Recife, 1962
• A terra e o homem no Nordeste. São Paulo, 1963
• A guerra dos cabanos. Rio de Janeiro, 1965
• Espaço, polarização e desenvolvimento: a teoria dos pólos de desenvolvimento e a realidade nordestina. Recife, 1967
• Nordeste, espaço e tempo. Petrópolis, 1970
• Movimentos nativistas em Pernambuco: Setembrizada e Novembrada. Recife, 1971
• Aceleração e freios do desenvolvimento brasileiro. Petrópolis, 1973
• O processo de ocupação do espaço regional do Nordeste. Recife, 1975
• Os trinta anos do Brasil. Recife, 1976
• O planejamento regional e o problema agrário no Brasil. São Paulo, 1976
• O processo de ocupação do espaço pernambucano. Recife, 1976
• Agricultura & capitalismo. São Paulo, 1979
• Latifúndio e reforma agrária no Brasil. Rio de Janeiro, 1980
• 1930: a atualidade da Revolução. São Paulo, 1980
• Capital, Estado e industrialização do Nordeste. Rio de Janeiro, 1981
• Nordeste: a reforma agrária ainda é necessária?. Recife, 1981
• As alternativas do Nordeste. Recife, 1983
• Projeto, avaliação e diagnóstico da Geografia no Brasil. Brasília, 1983
• Poder político e produção do espaço. Recife, 1984
• Classes sociais e agricultura no Nordeste. Recife, 1985
• Abolição e reforma agrária. São Paulo, 1987
• Geografia, ciência da sociedade: uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo, 1987
• O Nordeste e a Nova República. Recife, 1987
• O homem e a cana-de-açúcar no vale do Siriji. Recife, 1987
• Imperialismo e fragmentação do espaço. São Paulo, 1988
• A Revolução de 30: da República Velha ao Estado Novo. Porto Alegre, 1988
• O Brasil e a África. São Paulo, 1989
• Caminhos e descaminhos da Geografia. Campinas, 1989
• A Itália no Nordeste: contribuição italiana ao Nordeste do Brasil. Recife, 1992
• Uma geografia para o século XXI. Recife, 1993
• O desafio ecológico: utopia e realidade. São Paulo, 1994
• A questão do território no Brasil. Recife, 1995
• Formação territorial e econômica do Brasil. Recife, 2003
• A Terra e o Homem no Nordeste: contribuição ao estudo da questão agrária no nordeste. Recife, 2005
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 6
Jurandyr Ross
Jurandyr Luciano Sanches Ross é um geógrafo brasileiro, formado pela Universidade de São Paulo, com mestrado, doutorado e livre-docência em Geografia Física pela mesma Universidade.
Carreira
É membro do conselho editorial da Revista do Instituto Florestal, da Revista Brasileria de Geomorfologia, do conselho consultivo do Boletim de Geografia da Universidade Estadual de Maringá e professor titular da Universidade de São Paulo, além de chefe do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP desde 1983.
Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: geomorfologia, cartografia, gestão ambiental, zonamento ecológico-econômico e planejamento ambiental e produção do conhecimento geocientífico.
Foi professor do primeiro e segundo graus na rede de ensino privado e participou do Projeto Radam e do mapeamento geomorfológico do Centro-Oeste e Sul da Amazônia.
Como consultor participou também dos estudos ambientais para a construção de hidrelétricas dos rios Xingu, Madeira, Iguaçu e Uruguai. Participou também das pesquisas socioambientais para Zoneamento Ecológico-Econômico junto ao MMA (Ministério do Meio Ambiente); dos projetos da bacia do Alto Paraguai, zona costeira do Brasil e do PPG7 - Programa de Proteção das Florestas Tropicais - Amazônia.
Publicações
• Geomorfologia ambiente e planejamento (Editora Contexto, 1990)
• Geografia do Brasil (co-autoria, coleção Didática da Edusp, 1996)
• Ecogeografia do Brasil - Subsídio para Planejamento Ambiental (Oficina de Textos, 2006)
Fonte: Wikipedia
Jurandyr Luciano Sanches Ross é um geógrafo brasileiro, formado pela Universidade de São Paulo, com mestrado, doutorado e livre-docência em Geografia Física pela mesma Universidade.
Carreira
É membro do conselho editorial da Revista do Instituto Florestal, da Revista Brasileria de Geomorfologia, do conselho consultivo do Boletim de Geografia da Universidade Estadual de Maringá e professor titular da Universidade de São Paulo, além de chefe do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP desde 1983.
Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: geomorfologia, cartografia, gestão ambiental, zonamento ecológico-econômico e planejamento ambiental e produção do conhecimento geocientífico.
Foi professor do primeiro e segundo graus na rede de ensino privado e participou do Projeto Radam e do mapeamento geomorfológico do Centro-Oeste e Sul da Amazônia.
Como consultor participou também dos estudos ambientais para a construção de hidrelétricas dos rios Xingu, Madeira, Iguaçu e Uruguai. Participou também das pesquisas socioambientais para Zoneamento Ecológico-Econômico junto ao MMA (Ministério do Meio Ambiente); dos projetos da bacia do Alto Paraguai, zona costeira do Brasil e do PPG7 - Programa de Proteção das Florestas Tropicais - Amazônia.
Publicações
• Geomorfologia ambiente e planejamento (Editora Contexto, 1990)
• Geografia do Brasil (co-autoria, coleção Didática da Edusp, 1996)
• Ecogeografia do Brasil - Subsídio para Planejamento Ambiental (Oficina de Textos, 2006)
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 5
Elmo da Silva Amador
Elmo da Silva Amador (Itajaí, Santa Catarina, 22 de agosto de 1943 - Rio de Janeiro, 30 de junho de 2010), também conhecido como Elmo Amador, foi um pesquisador e ambientalista brasileiro, que morou no Rio de Janeiro desde 1950. Foi geógrafo, mestre e doutor em ciências pela UFRJ e especialista em Geologia Marinha pela UFRGS. Professor aposentado do Instituto de Geociências - UFRJ, atuou na graduação e pós-graduação dos cursos de Geografia e Geologia.
Biografia
Chefiou o Laboratório de Sedimentologia do Departamento de Geologia, onde desenvolveu pesquisas, desde a década de 1970, relacionadas à Geologia do Quaternário, Ambientes Costeiros e Meio Ambiente. Foi bolsista do CNPq de Iniciação Cientifica até Pesquisador IC e Consultor Ad Hoc do CNPq, FAPERJ e FINEP. Participou como organizador, conferencista, palestrante e debatedor em mais de 200 congressos, simpósios, seminários, mesas redondas e outras reuniões científicas nacionais e internacionais.
É autor de 152 trabalhos científicos em periódicos nacionais e internacionais; 8 livros e capítulos de livros e de dezenas de pareceres técnicos sobre questões relacionadas ao Meio Ambiente. Orientou mais de 60 bolsistas de Iniciação Cientifica e Aperfeiçoamento pelo CNPq, CEPG-UFRJ e FAPERJ; 9 teses em nível de mestrado e doutorado, nos Programas de Pós-Graduação em Geologia e Geografia da UFRJ.
Participou de 25 bancas de mestrado e doutorado em diversos Programas de Pós-Graduação. Seu principal objeto de pesquisas tem sido a Baía de Guanabara, com mais de 50 trabalhos publicados e mais de uma centena de comunicações técnicas.
Como resultado de suas pesquisas e militância política e ambiental foram obtidas importantes vitórias para a Baía de Guanabara, entre as quais: Criação da APA de Guapimirim (que protege os manguezais da baía); inclusão da Baía de Guanabara na Constituição Estadual como Área de Preservação Permanente e de Relevante Interesse Ecológico; redução dos aterros previstos no Projeto Rio; Ação Popular (a primeira no Brasil contra crime ambiental) que impediu o loteamento do espelho d’água da Lagoa de Itaipu; declaração da Baía de Guanabara como Patrimônio da Humanidade pelo Fórum Global, durante a Conferência Rio-92; e inclusão do assoreamento como problema ambiental da baía.
Ocupou diversos cargos públicos, entre os quais: Diretor do Instituto de Geociências da UFRJ; Diretor do Departamento de Apoio Técnico Científico da FEEMA, Vice-Diretor da ADUFRJ (Associação de Docentes da UFRJ); Diretor (por dois mandatos) da Comissão Técnico Científica do Quaternário, Diretor de Publicações da SBG (Sociedade Brasileira de Geologia) Núcleo Rio de Janeiro; Vice-Presidente da AGB (Associação Brasileira de Geógrafos) Núcleo Rio de Janeiro. Foi fundador e membro de diversas entidades ambientais: FAMA (Federação das Associações Fluminenses de Meio Ambiente); APEDEMA e do Movimento Baía Viva.
Atuava como Membro do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, Membro e Secretário Executivo da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé e das Ostras, Conselho Gestor da Apa de Guapimirim e Conema (Conselho Estadual de Meio Ambiente).
Faleceu, aos 66 anos de idade, vitimado por complicações decorrentes de leucemia, no Hospital Espanhol, no Rio de Janeiro, em 30.6.2010, tendo sido sepultado, por sua vontade, no Cemitério Municipal São Pedro, em São Pedro da Serra, no interior do Estado do Rio, em 1.7.2010.
Fonte: Wikipedia
Elmo da Silva Amador (Itajaí, Santa Catarina, 22 de agosto de 1943 - Rio de Janeiro, 30 de junho de 2010), também conhecido como Elmo Amador, foi um pesquisador e ambientalista brasileiro, que morou no Rio de Janeiro desde 1950. Foi geógrafo, mestre e doutor em ciências pela UFRJ e especialista em Geologia Marinha pela UFRGS. Professor aposentado do Instituto de Geociências - UFRJ, atuou na graduação e pós-graduação dos cursos de Geografia e Geologia.
Biografia
Chefiou o Laboratório de Sedimentologia do Departamento de Geologia, onde desenvolveu pesquisas, desde a década de 1970, relacionadas à Geologia do Quaternário, Ambientes Costeiros e Meio Ambiente. Foi bolsista do CNPq de Iniciação Cientifica até Pesquisador IC e Consultor Ad Hoc do CNPq, FAPERJ e FINEP. Participou como organizador, conferencista, palestrante e debatedor em mais de 200 congressos, simpósios, seminários, mesas redondas e outras reuniões científicas nacionais e internacionais.
É autor de 152 trabalhos científicos em periódicos nacionais e internacionais; 8 livros e capítulos de livros e de dezenas de pareceres técnicos sobre questões relacionadas ao Meio Ambiente. Orientou mais de 60 bolsistas de Iniciação Cientifica e Aperfeiçoamento pelo CNPq, CEPG-UFRJ e FAPERJ; 9 teses em nível de mestrado e doutorado, nos Programas de Pós-Graduação em Geologia e Geografia da UFRJ.
Participou de 25 bancas de mestrado e doutorado em diversos Programas de Pós-Graduação. Seu principal objeto de pesquisas tem sido a Baía de Guanabara, com mais de 50 trabalhos publicados e mais de uma centena de comunicações técnicas.
Como resultado de suas pesquisas e militância política e ambiental foram obtidas importantes vitórias para a Baía de Guanabara, entre as quais: Criação da APA de Guapimirim (que protege os manguezais da baía); inclusão da Baía de Guanabara na Constituição Estadual como Área de Preservação Permanente e de Relevante Interesse Ecológico; redução dos aterros previstos no Projeto Rio; Ação Popular (a primeira no Brasil contra crime ambiental) que impediu o loteamento do espelho d’água da Lagoa de Itaipu; declaração da Baía de Guanabara como Patrimônio da Humanidade pelo Fórum Global, durante a Conferência Rio-92; e inclusão do assoreamento como problema ambiental da baía.
Ocupou diversos cargos públicos, entre os quais: Diretor do Instituto de Geociências da UFRJ; Diretor do Departamento de Apoio Técnico Científico da FEEMA, Vice-Diretor da ADUFRJ (Associação de Docentes da UFRJ); Diretor (por dois mandatos) da Comissão Técnico Científica do Quaternário, Diretor de Publicações da SBG (Sociedade Brasileira de Geologia) Núcleo Rio de Janeiro; Vice-Presidente da AGB (Associação Brasileira de Geógrafos) Núcleo Rio de Janeiro. Foi fundador e membro de diversas entidades ambientais: FAMA (Federação das Associações Fluminenses de Meio Ambiente); APEDEMA e do Movimento Baía Viva.
Atuava como Membro do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, Membro e Secretário Executivo da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé e das Ostras, Conselho Gestor da Apa de Guapimirim e Conema (Conselho Estadual de Meio Ambiente).
Faleceu, aos 66 anos de idade, vitimado por complicações decorrentes de leucemia, no Hospital Espanhol, no Rio de Janeiro, em 30.6.2010, tendo sido sepultado, por sua vontade, no Cemitério Municipal São Pedro, em São Pedro da Serra, no interior do Estado do Rio, em 1.7.2010.
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 4
Caio Prado Júnior
Nome completo Caio da Silva Prado Júnior
Nascimento 11 de fevereiro de 1907 São Paulo
Morte 23 de novembro de 1990 (83 anos)São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Historiador, geógrafo, escritor, político e editor.
Caio da Silva Prado Júnior (São Paulo, 11 de fevereiro de 1907 — São Paulo, 23 de novembro de 1990) foi um historiador, geógrafo, escritor, político e editor brasileiro.
As suas obras inauguraram, no país, uma tradição historiográfica identificada com o marxismo, buscando uma explicação diferenciada da sociedade colonial brasileira.
Biografia
Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo (1928), onde mais tarde seria livre-docente de Economia Política.
Como intelectual teve importante atuação política ao longo das décadas de 1930 e 1940, tendo participado das articulações para a Revolução de 1930.
A 12 de agosto de 1931, em São Paulo, nasce seu filho (com Hermínia F. Cerquilho), Caio Graco, que mais tarde conduzirá a Editora Brasiliense, fundada pelo pai em 1943.
Publicou, em 1933, a sua primeira obra - Evolução Política do Brasil -, uma tentativa de interpretação da história política e social do país.
Em 1934, ano de implantação da Universidade de São Paulo (USP), juntamente com os professores Pierre Deffontaines, Luís Flores de Morais Rego e Rubens Borba de Morais, Caio Prado Júnior participou da fundação da Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB, primeira entidade científica de caráter nacional.
Após uma viagem à União Soviética, à época no governo de Stálin, e a alguns países socialistas, alinhados à União Soviética, publicou URSS - um novo mundo (1934), edição apreendida pela censura do governo de Getúlio Vargas, que passaria a combater. Ingressou na Aliança Nacional Libertadora, a qual presidiu em São Paulo.
Em 1942 publicou o clássico Formação do Brasil Contemporâneo - Colônia, que deveria ter sido a primeira parte de uma coletânea sobre a evolução histórica brasileira, a partir do período colonial. Entretanto, os demais volumes jamais foram escritos.
Em 1945 foi eleito deputado estadual, como terceiro suplente pelo Partido Comunista Brasileiro e, em 1948 como deputado da Assembleia Nacional Constituinte. Todavia, este último mandato lhe seria cassado em 1948, na sequência do cancelamento do registro do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Dirigiu o vespertino A Plateia e, em 1943, juntamente com Arthur Neves e Monteiro Lobato, fundou a Editora Brasiliense, na qual lançou, posteriormente, a Revista Brasiliense, editada entre 1956 e 1964.
Sofreu novas perseguições durante o Regime Militar, após 1964.
Em 1966 foi eleito o Intelectual do Ano, com a conquista do Prêmio Juca Pato, concedido pela União Brasileira de Escritores, devido à publicação, naquele ano, do polêmico A revolução brasileira, uma análise dos rumos do país após o movimento de 1964.
Faleceu em setembro de 1990.
Obras
• 1933: Evolução política do Brasil
• 1934: URSS - um novo mundo
• 1942: Formação do Brasil Contemporâneo
• 1945: História Econômica no Brasil
• 1952: Dialética do Conhecimento
• 1953: Evolução Política do Brasil e Outros Estudos
• 1954: Diretrizes para uma Política Econômica Brasileira
• 1957: Esboço de Fundamentos da Teoria Econômica
• 1959: Introdução à Lógica Dialética (Notas Introdutórias)
• 1962: O Mundo do Socialismo
• 1966: A Revolução Brasileira
• 1971: Estruturalismo de Lévi-Strauss - O Marxismo de Louis Althusser
• 1972: História e Desenvolvimento
• 1979: A Questão Agrária no Brasil
• 1980: O que é Liberdade
• 1981: O que é Filosofia
• 1983: A Cidade de São Paulo
Obs.: A maior parte das obras do autor foi publicada pela Editora Brasiliense.
Fonte: Wikipedia
Nome completo Caio da Silva Prado Júnior
Nascimento 11 de fevereiro de 1907 São Paulo
Morte 23 de novembro de 1990 (83 anos)São Paulo
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Historiador, geógrafo, escritor, político e editor.
Caio da Silva Prado Júnior (São Paulo, 11 de fevereiro de 1907 — São Paulo, 23 de novembro de 1990) foi um historiador, geógrafo, escritor, político e editor brasileiro.
As suas obras inauguraram, no país, uma tradição historiográfica identificada com o marxismo, buscando uma explicação diferenciada da sociedade colonial brasileira.
Biografia
Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo (1928), onde mais tarde seria livre-docente de Economia Política.
Como intelectual teve importante atuação política ao longo das décadas de 1930 e 1940, tendo participado das articulações para a Revolução de 1930.
A 12 de agosto de 1931, em São Paulo, nasce seu filho (com Hermínia F. Cerquilho), Caio Graco, que mais tarde conduzirá a Editora Brasiliense, fundada pelo pai em 1943.
Publicou, em 1933, a sua primeira obra - Evolução Política do Brasil -, uma tentativa de interpretação da história política e social do país.
Em 1934, ano de implantação da Universidade de São Paulo (USP), juntamente com os professores Pierre Deffontaines, Luís Flores de Morais Rego e Rubens Borba de Morais, Caio Prado Júnior participou da fundação da Associação dos Geógrafos Brasileiros - AGB, primeira entidade científica de caráter nacional.
Após uma viagem à União Soviética, à época no governo de Stálin, e a alguns países socialistas, alinhados à União Soviética, publicou URSS - um novo mundo (1934), edição apreendida pela censura do governo de Getúlio Vargas, que passaria a combater. Ingressou na Aliança Nacional Libertadora, a qual presidiu em São Paulo.
Em 1942 publicou o clássico Formação do Brasil Contemporâneo - Colônia, que deveria ter sido a primeira parte de uma coletânea sobre a evolução histórica brasileira, a partir do período colonial. Entretanto, os demais volumes jamais foram escritos.
Em 1945 foi eleito deputado estadual, como terceiro suplente pelo Partido Comunista Brasileiro e, em 1948 como deputado da Assembleia Nacional Constituinte. Todavia, este último mandato lhe seria cassado em 1948, na sequência do cancelamento do registro do partido pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Dirigiu o vespertino A Plateia e, em 1943, juntamente com Arthur Neves e Monteiro Lobato, fundou a Editora Brasiliense, na qual lançou, posteriormente, a Revista Brasiliense, editada entre 1956 e 1964.
Sofreu novas perseguições durante o Regime Militar, após 1964.
Em 1966 foi eleito o Intelectual do Ano, com a conquista do Prêmio Juca Pato, concedido pela União Brasileira de Escritores, devido à publicação, naquele ano, do polêmico A revolução brasileira, uma análise dos rumos do país após o movimento de 1964.
Faleceu em setembro de 1990.
Obras
• 1933: Evolução política do Brasil
• 1934: URSS - um novo mundo
• 1942: Formação do Brasil Contemporâneo
• 1945: História Econômica no Brasil
• 1952: Dialética do Conhecimento
• 1953: Evolução Política do Brasil e Outros Estudos
• 1954: Diretrizes para uma Política Econômica Brasileira
• 1957: Esboço de Fundamentos da Teoria Econômica
• 1959: Introdução à Lógica Dialética (Notas Introdutórias)
• 1962: O Mundo do Socialismo
• 1966: A Revolução Brasileira
• 1971: Estruturalismo de Lévi-Strauss - O Marxismo de Louis Althusser
• 1972: História e Desenvolvimento
• 1979: A Questão Agrária no Brasil
• 1980: O que é Liberdade
• 1981: O que é Filosofia
• 1983: A Cidade de São Paulo
Obs.: A maior parte das obras do autor foi publicada pela Editora Brasiliense.
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 3
Bertha Becker
Bertha Koiffmann Becker é uma geógrafa brasileira.
Biografia
Graduada em Geografia e História pela antiga Universidade do Brasil (1952), doutourou-se em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970). Realizou pós-doutorado no "Department of Urban Studies and Planning" do Massachusetts Institute of Technology (1986).
Atualmente é professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenadora do Laboratório de Gestão do Território - LAGET/UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Ciências e Doutor "Honoris Causa" pela Universidade de Lyon III.
Foi agraciada com as medalhas David Livingstone Centenary Medal da American Geographical Society e Carlos Chagas Filho de Mérito Científico da FAPERJ.
É consultora "ad hoc" de várias instituições científicas e membro de conselho editorial de editoras nacionais e internacionais. Coordena diversos projetos de pesquisa e participa da elaboração de políticas públicas nos Ministérios de Ciência e Tecnologia, da Integração Nacional e do Meio Ambiente. Seu foco principal de pesquisa é a Geografia Política da Amazônia e do Brasil. Considera que o modelo de desenvolvimento para a Amazônia exige uma revolução científica de maneira a permitir um aproveitamento sustentado dos recursos naturais disponíveis.
Publicações
• Dimensões Humanas da Biodiversidade – O Desafio de Novas Relações Sociais (co-autoria de Irene Garay)
• Migrações INTERNAS no BRASIL - Reflexo da Org. do Espaço Desequilbrada
• Tecnologia e gestão do território (Bertha Becker et al.)
• Amazônia. Geopolítica na virada do III Milênio (2004, Garamound, 172 pag, Rio de Janeiro
• Um Futuro para Amazônia (co-autoria de Claudio Stenner)
• Dilemas E Desafios Do Desenvolvimento Sustentável (Bertha Becker, Ignacy Sachs e Cristovam Buarque)
Fonte: Wikipedia
Bertha Koiffmann Becker é uma geógrafa brasileira.
Biografia
Graduada em Geografia e História pela antiga Universidade do Brasil (1952), doutourou-se em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1970). Realizou pós-doutorado no "Department of Urban Studies and Planning" do Massachusetts Institute of Technology (1986).
Atualmente é professora Emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro e coordenadora do Laboratório de Gestão do Território - LAGET/UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Ciências e Doutor "Honoris Causa" pela Universidade de Lyon III.
Foi agraciada com as medalhas David Livingstone Centenary Medal da American Geographical Society e Carlos Chagas Filho de Mérito Científico da FAPERJ.
É consultora "ad hoc" de várias instituições científicas e membro de conselho editorial de editoras nacionais e internacionais. Coordena diversos projetos de pesquisa e participa da elaboração de políticas públicas nos Ministérios de Ciência e Tecnologia, da Integração Nacional e do Meio Ambiente. Seu foco principal de pesquisa é a Geografia Política da Amazônia e do Brasil. Considera que o modelo de desenvolvimento para a Amazônia exige uma revolução científica de maneira a permitir um aproveitamento sustentado dos recursos naturais disponíveis.
Publicações
• Dimensões Humanas da Biodiversidade – O Desafio de Novas Relações Sociais (co-autoria de Irene Garay)
• Migrações INTERNAS no BRASIL - Reflexo da Org. do Espaço Desequilbrada
• Tecnologia e gestão do território (Bertha Becker et al.)
• Amazônia. Geopolítica na virada do III Milênio (2004, Garamound, 172 pag, Rio de Janeiro
• Um Futuro para Amazônia (co-autoria de Claudio Stenner)
• Dilemas E Desafios Do Desenvolvimento Sustentável (Bertha Becker, Ignacy Sachs e Cristovam Buarque)
Fonte: Wikipedia
domingo, 25 de julho de 2010
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 2
Apresento-lhes agora Aziz Ab’Saber
Nome completo Aziz Nacib Ab'Saber
Nascimento 24 de outubro de 1924 (85 anos)
São Luís do Paraitinga, São Paulo
Nacionalidade Brasileira
Ocupação geógrafo, geólogo, ecólogo e professor universitário
Aziz Nacib Ab'Saber (São Luís do Paraitinga, 24 de outubro de 1924) é geógrafo e professor universitário brasileiro, considerado referência em assuntos relacionados ao meio ambiente e impactos ambientais decorrentes das atividades humanas. Laureado com as altas honrarias da ciência em arqueologia, geologia e ecologia - Membro Honorário da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Grão Cruz em Ciências da Terra pela Ordem Nacional do Mérito Científico, Prêmio Internacional de Ecologia de 1998 e Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente - é Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, professor honorário do Instituto de Estudos Avançados da mesma universidade e ex-presidente e atual Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Embora tenha se aposentado compulsoriamente no final do século XX, ainda se mantém em atividade.
Biografia
Filho de um mascate libanês e de uma brasileira de São Luiz do Paraitinga e criado em meio as roceiros dos quais sua mãe era filha, se muda para São Paulo pouco antes de ingressar na USP no curso de Geografia e História aos dezessete anos, assumindo sua primeira função pública como jardineiro da Universidade, enquanto dava continuidade a sua formação com cursos de especialização.
Trabalhou durante vários anos como professor do ensino básico. Posteriormente lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e finalmente na Universidade de São Paulo.
Iniciou suas pesquisas na área de geomorfologia e logo passou a incorporar conceitos de diferentes áreas do saber.
Desenvolveu centenas de pesquisas e tratados científicos, dando contribuições importantes para a ecologia, biologia evolutiva, fitogeografia, geologia, arqueologia, além da geografia. Dentre algumas dessas múltiplas contribuições, estão estudos que corroboram a descoberta de petróleo na porção continental na Bacia Potiguar e a coordenação da criação dos parques de preservação da Serra do Mar e do Japi. Elaborou exaustivas classificações e levantamentos nos domínios morfoclimáticos e dos ecossistemas continentais sul-americanos, reconstituição de paleo-climas sul-americanos, estudos de planejamento aerolar, pesquisas de geomorfologia climática sul-americana, elaboração de modelos explicativos para a diversidade biológica neo-tropical - Redutos Pleistocênicos - além de estudos sobre rotas de migração dos povos pré-colombianos sul-americanos, estudos de planejamento urbano, medidas preservação do patrimônio histórico - tombamento do Teatro Oficina) - e teorias da educação, com o fim de incluir currículos setoriais em grades de ensino regionais e nacionais.
Características de sua obra
Ab'Saber defende um papel mais ativo dos cientistas numa ciência aplicada e colocada a serviço dos movimentos sociais. Esse ideal o levou a ser consultor ambiental do Partido dos Trabalhadores e a tornar-se próximo de Lula por um longo período.
Posteriormente tornou-se crítico do Governo Lula devido, especialmente, à sua política ambiental - a qual classifica como a maior frustração na história do movimento ambientalista brasileiro. O intenso apoio governamental aos usineiros e ao projeto de Transposição do Rio São Francisco - que julga servir primordialmente aos interesses dos grandes proprietários de terra do nordeste seco - também colaboram para seu distanciamento. Avalia que o governo, ao mesmo tempo que consegue popularidade com medidas mitigadoras, aprofunda um modelo de desenvolvimento hostil aos interesses da maior parte da população brasileira. Com a credibilidade adquirida nas décadas de trabalho como cientista, Ab'Saber procura respaldar os movimentos sociais que lutam contra obras desenvolvimentistas hostis aos seus interesses e seus modos de vida - como a citada transposição do Rio São Francisco ou a barragem dos rios do Vale do Ribeira.
Sua última crítica vai ao encontro do chamado aquecimento global, classificando-o como uma das grandes farsas da atualidade. Ab'Saber não nega o aquecimento mas afirma que a contribuição antrópica para o fenômeno ainda não é suficientemente conhecida. Afirma que algumas das previsões de impactos estão baseadas em pressupostos equivocados, resultando em diagnósticos consequentemente inválidos.
Aponta a onda de calor do verão (no hemisfério sul) 2009-2010 como exemplo de como, por vezes, a interpretação dos fenômenos climáticos é distorcida. Enquanto muitos argumentam que o aquecimento global foi o responsável por isso, Ab'Saber recorda que este é o pico de atividade do El Niño, que se repete de 12 am doze anos (ou de 13 em treze anos ou ainda a cada 26 anos) e que, portanto, um pico de calor era esperado.
Obras Selecionadas
• Ecossistemas Brasileiros
• Domínios da natureza no Brasil - pontencialidades paisagisticas
• Litoral Brasileiro
• São Paulo: ensaios entreveros
• Amazônia: do discurso a práxis
• Áreas de circudesnudação periférica pós-cretácea
• A Terra Paulista
• O homem do terraço de Ximango
• Espaços ocupados pela expansão dos climas secos na América do Sul, por ocasião dos períodos glaciais quaternários
• Domínios geomorfológicos da América do Sul: primeira aproximação
• O homem na América Tropical: estoques raciais em contato e conflito
• The paleoclimate and paleoecology of brazilian amazon
• Geomorfologia do Sítio Urbano de São Paulo
Prêmios e condecorações selecionados
• Professor-Emérito da USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e Instituto de Estudos Avançados
• Doutor Honoris Causa, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP e Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
• Membro da Academia Brasileira de Ciências
• Membro honorário da Sociedade de Arqueologia Brasileira
• Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 1999
• Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico em Ciências da Terra
• Prêmio Internacional de Ecologia de 1998
• Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente de 2001
Fonte: Wikipedia
Nome completo Aziz Nacib Ab'Saber
Nascimento 24 de outubro de 1924 (85 anos)
São Luís do Paraitinga, São Paulo
Nacionalidade Brasileira
Ocupação geógrafo, geólogo, ecólogo e professor universitário
Aziz Nacib Ab'Saber (São Luís do Paraitinga, 24 de outubro de 1924) é geógrafo e professor universitário brasileiro, considerado referência em assuntos relacionados ao meio ambiente e impactos ambientais decorrentes das atividades humanas. Laureado com as altas honrarias da ciência em arqueologia, geologia e ecologia - Membro Honorário da Sociedade de Arqueologia Brasileira, Grão Cruz em Ciências da Terra pela Ordem Nacional do Mérito Científico, Prêmio Internacional de Ecologia de 1998 e Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente - é Professor Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, professor honorário do Instituto de Estudos Avançados da mesma universidade e ex-presidente e atual Presidente de Honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.
Embora tenha se aposentado compulsoriamente no final do século XX, ainda se mantém em atividade.
Biografia
Filho de um mascate libanês e de uma brasileira de São Luiz do Paraitinga e criado em meio as roceiros dos quais sua mãe era filha, se muda para São Paulo pouco antes de ingressar na USP no curso de Geografia e História aos dezessete anos, assumindo sua primeira função pública como jardineiro da Universidade, enquanto dava continuidade a sua formação com cursos de especialização.
Trabalhou durante vários anos como professor do ensino básico. Posteriormente lecionou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e finalmente na Universidade de São Paulo.
Iniciou suas pesquisas na área de geomorfologia e logo passou a incorporar conceitos de diferentes áreas do saber.
Desenvolveu centenas de pesquisas e tratados científicos, dando contribuições importantes para a ecologia, biologia evolutiva, fitogeografia, geologia, arqueologia, além da geografia. Dentre algumas dessas múltiplas contribuições, estão estudos que corroboram a descoberta de petróleo na porção continental na Bacia Potiguar e a coordenação da criação dos parques de preservação da Serra do Mar e do Japi. Elaborou exaustivas classificações e levantamentos nos domínios morfoclimáticos e dos ecossistemas continentais sul-americanos, reconstituição de paleo-climas sul-americanos, estudos de planejamento aerolar, pesquisas de geomorfologia climática sul-americana, elaboração de modelos explicativos para a diversidade biológica neo-tropical - Redutos Pleistocênicos - além de estudos sobre rotas de migração dos povos pré-colombianos sul-americanos, estudos de planejamento urbano, medidas preservação do patrimônio histórico - tombamento do Teatro Oficina) - e teorias da educação, com o fim de incluir currículos setoriais em grades de ensino regionais e nacionais.
Características de sua obra
Ab'Saber defende um papel mais ativo dos cientistas numa ciência aplicada e colocada a serviço dos movimentos sociais. Esse ideal o levou a ser consultor ambiental do Partido dos Trabalhadores e a tornar-se próximo de Lula por um longo período.
Posteriormente tornou-se crítico do Governo Lula devido, especialmente, à sua política ambiental - a qual classifica como a maior frustração na história do movimento ambientalista brasileiro. O intenso apoio governamental aos usineiros e ao projeto de Transposição do Rio São Francisco - que julga servir primordialmente aos interesses dos grandes proprietários de terra do nordeste seco - também colaboram para seu distanciamento. Avalia que o governo, ao mesmo tempo que consegue popularidade com medidas mitigadoras, aprofunda um modelo de desenvolvimento hostil aos interesses da maior parte da população brasileira. Com a credibilidade adquirida nas décadas de trabalho como cientista, Ab'Saber procura respaldar os movimentos sociais que lutam contra obras desenvolvimentistas hostis aos seus interesses e seus modos de vida - como a citada transposição do Rio São Francisco ou a barragem dos rios do Vale do Ribeira.
Sua última crítica vai ao encontro do chamado aquecimento global, classificando-o como uma das grandes farsas da atualidade. Ab'Saber não nega o aquecimento mas afirma que a contribuição antrópica para o fenômeno ainda não é suficientemente conhecida. Afirma que algumas das previsões de impactos estão baseadas em pressupostos equivocados, resultando em diagnósticos consequentemente inválidos.
Aponta a onda de calor do verão (no hemisfério sul) 2009-2010 como exemplo de como, por vezes, a interpretação dos fenômenos climáticos é distorcida. Enquanto muitos argumentam que o aquecimento global foi o responsável por isso, Ab'Saber recorda que este é o pico de atividade do El Niño, que se repete de 12 am doze anos (ou de 13 em treze anos ou ainda a cada 26 anos) e que, portanto, um pico de calor era esperado.
Obras Selecionadas
• Ecossistemas Brasileiros
• Domínios da natureza no Brasil - pontencialidades paisagisticas
• Litoral Brasileiro
• São Paulo: ensaios entreveros
• Amazônia: do discurso a práxis
• Áreas de circudesnudação periférica pós-cretácea
• A Terra Paulista
• O homem do terraço de Ximango
• Espaços ocupados pela expansão dos climas secos na América do Sul, por ocasião dos períodos glaciais quaternários
• Domínios geomorfológicos da América do Sul: primeira aproximação
• O homem na América Tropical: estoques raciais em contato e conflito
• The paleoclimate and paleoecology of brazilian amazon
• Geomorfologia do Sítio Urbano de São Paulo
Prêmios e condecorações selecionados
• Professor-Emérito da USP, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas e Instituto de Estudos Avançados
• Doutor Honoris Causa, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP e Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
• Membro da Academia Brasileira de Ciências
• Membro honorário da Sociedade de Arqueologia Brasileira
• Prêmio Almirante Álvaro Alberto para Ciência e Tecnologia de 1999
• Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico em Ciências da Terra
• Prêmio Internacional de Ecologia de 1998
• Prêmio Unesco para Ciência e Meio Ambiente de 2001
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS 1
Com vocês, Milton Santos.
Costumo dizer que Milton Santos foi um ser humano ao mesmo tempo plural e singular.
Milton Santos
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Milton Santos
Milton Almeida dos Santos (Brotas de Macaúbas, Bahia, 3 de maio de 1926 – São Paulo, São Paulo, 24 de junho de 2001) foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se graduado em Direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da Geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.Alguns dizem que foi um dos mais populares geógrafos brasileiros.
Biografia
Milton Santos nasceu no município baiano de Brotas de Macaúbas em 3 de maio de 1926. Ainda criança, migrou com sua família para outras cidades baianas, como Ubaituba, Alcobaça e, posteriormente, Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos (todos professores primários), foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês.
Aos 13 anos, Milton dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15, passou a lecionar Geografia e, aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda. Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério desenvolveu atividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na Coleção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa.
Em 1958, concluiu seu doutorado na Universidade de Strasburgo, na fronteira da França com a Alemanha. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após seu doutorado, teve presença marcante na vida acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio Quadros o nomeia para a subchefia do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial - o que lhe valeu registro nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964.
Exílio
Em função de suas atividades políticas junto à esquerda, Milton foi perseguido pelos órgãos de repressão da ditadura militar. Seus aliados e importantes políticos intervieram junto às autoridades militares para negociar sua saída do país, após ter cumprido meio ano de prisão domiciliar. Milton achou que ficaria fora do país por 6 meses, mas acabou ficando 13 anos. Milton começa seu exílio em Toulouse, passando por Bordeaux, até finalmente chegar em Paris em 1968, onde lecionou na Sorbonne, tendo sido diretor de pesquisas de planejamento urbano no prestigiado Iedes.
Permaneceu em Paris até 1971, quando se mudou para o Canadá. Trabalhou na Universidade de Toronto. Foi para os Estados Unidos, com um convite para ser pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde trabalha com Noam Chomsky. No MIT trabalha em sua grande obra O Espaço Dividido. Dos EUA viaja para a Venezuela, onde atua como diretor de pesquisa sobre planejamento da urbanização do país para um programa da ONU. Neste país manteve contato com técnicos da Organização dos Estados Americanos. Estes contatos facilitaram sua contratação pela Faculdade de Engenharia de Lima, onde foi contratado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para elaborar um trabalho sobre pobreza urbana na América Latina.
Posteriormente, foi convidado para lecionar no University College de Londres, mas o convite ficou apenas na tentativa, já que lhe impuseram dificuldades raciais.
Regressa a Paris, mas é chamado de volta à Venezuela, onde leciona na Faculdade de Economia da Universidade Central. Segue, posteriormente para Tanzânia, onde organiza a pós-graduação em Geografia da Universidade de Dar es Salaam. Permaneceu por dois anos no país, quando recebeu o primeiro convite de uma universidade brasileira, a Universidade de Campinas. Antes disso, regressa à Venezuela, passando antes pela Universidade de Colúmbia de Nova Iorque.
Retorno ao Brasil
No final de 1976, houve contatos para a contratação de Milton pela universidade brasileira, mas não havia segurança na área política e o contato fracassou. Em 1977, Milton tenta inscrever-se na Universidade da Bahia, mas, por artimanhas político-administrativas, sua inscrição foi cancelada. Ao regressar da Universidade de Colúmbia iria para a Nigéria, mas recusou o convite para aceitar um posto como Consultor de Planejamento do estado de São Paulo e na Emplasa. Esse peregrinar lhe custou muito, mas sua volta representou um enorme esforço de muitos geógrafos, destacando-se Armen Mamigonian, Maria do Carmo Galvão, Bertha Becker e Maria Adélia de Souza. Quanto ao seu regresso, Milton tinha um grande papel nas mudanças estruturais do ensino e da pesquisa em Geografia no Brasil.
Após seu regresso ao Brasil, lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) até 1983. Em 1984 foi contratado como professor titular pelo Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu mesmo após sua aposentadoria. Também lecionou geografia na Universidade Católica de Salvador.
A trajetória e o reconhecimento
Embora pouco conhecido fora do meio acadêmico, Santos alcançou reconhecimento fora do país, tendo recebido, em 1994, o Prêmio Vautrin Lud, (conferido por universidades de 50 países).[carece de fontes?]
• Sua obra O espaço dividido, de 1979, é hoje considerado um clássico mundial, onde desenvolve uma teoria sobre o desenvolvimento urbano nos países subdesenvolvidos.[carece de fontes?]
• Suas idéias de globalização, esboçadas antes que este conceito ganhasse o mundo, advertia para a possibilidade de gerar o fim da cultura, da produção original do conhecimento - conceitos depois desenvolvidos por outros. Por uma Outra Globalização, livro escrito por Milton Santos dois anos antes de morrer, é referência hoje em cursos de graduação e pós-graduação em universidades brasileiras. Traz uma abordagem crítica sobre o processo perverso de globalização atual na lógica do capital, apresentado como um pensamento único. Na visão dele, esse processo, da forma como está configurado, transforma o consumo em ideologia de vida, fazendo de cidadãos meros consumidores, massifica e padroniza a cultura e concentra a riqueza nas mãos de poucos.
Espaço: abordagem inovadora
A obra de Milton Santos é inovadora ao abordar o conceito de espaço. De território onde todos se encontram, o espaço, com as novas tecnologias, adquiriu novas características para se tornar um conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações.
Humanidade
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As velhas noções de centro e periferia já não se aplicam, pois o centro poderá estar situado a milhares de quilômetros de distância e a periferia poderá abranger o planeta inteiro.
Daí a correlação entre espaço e globalização, que sempre foi perseguida pelos detentores do poder político e econômico, mas só se tornou possível com o progresso tecnológico. Para contrapor-se à realidade de um mundo movido por forças poderosas e cegas, impõe-se, para Santos, a força do lugar, que, por sua dimensão humana, anularia os efeitos perversos da globalização.
Outra Globalização
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Estas idéias são expostas principalmente em sua obra A Natureza do Espaço (Edusp, 2002).
Atividades, prêmios e distinções
Por seus méritos, universidades e instituições ligadas à Geografia passam a outorgar-lhe títulos acadêmicos e honrarias. Os mais importantes são:
• Prêmio Internacional de Geografia Vautrin Lud, Paris, 1994
• Mérito Tecnológico, Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, 1997
• Personalidade do Ano, Instituto dos Arquitetos do Brasil, 1997
• Jabuti, 1997 - Prêmio pelo melhor livro das Ciências Humanas por A Natureza do Espaço - Técnica e Tempo, Razão e Emoção
• Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, 1995
• Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, em 1997
• Homem de Idéias 1998, homenagem do Jornal do Brasil a Milton Santos, em 1998
• Contemplado em concurso nacional da Revista Isto É como um dos 20 "Cientistas do Século", conforme encarte Especial nº 7, de 04 de agosto de 1999
Milton Santos tem o título de Doutor Honoris Causa pelas seguintes instituições:
• Universidade de Toulouse, França, 1980
• Universidade Federal da Bahia, 1986
• Universidade de Buenos Aires, 1992
• Universidade Complutense de Madri, 1994
• Universidade do Sudoeste da Bahia, 1995
• Universidade Federal de Sergipe, 1995
• Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1996
• Universidade Estadual do Ceará, 1996
• Universidade de Passo Fundo/RS, 1996
• Universidade de Barcelona, 1996
• Universidade Federal de Santa Catarina, 1996
• Universidade Estadual Paulista, 1997
• Universidade Nacional de Cuyo, Argentina, 1997
Além da vida acadêmica, Milton Santos desempenhou outras atividades, entre as quais:
• Presidente ou membro de distinguidas entidades profissionais, como:
o Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
o Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (Anpur)
o Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege)
• Consultor de organismos como:
o Organização Internacional do Trabalho (OIT)
o Organização dos Estados Americanos(OEA)
o Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco)
o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
o Secretaria da Educação Superior (SESu/MEC)
o Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp/SP)
Livros
• SANTOS, Milton. A cidade nos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira S.A., 1965.
• SANTOS, Milton. Geografía y economía urbanas en los países subdesarrollados. Barcelona: Oikos-Tau S.A. Ediciones, 1973.
• SANTOS, Milton. Sociedade e espaco: a formacão social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo: AGB, 1977, p. 81- 99.
• SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova. São Paulo: Hucitec-Edusp, 1978.
• SANTOS, Milton. O trabalho do geógrafo no Terceiro Mundo. SP: Hucitec, 1978.
• SANTOS, Milton. Pobreza urbana. São Paulo/Recife: Hucitec/UFPE/CNPV, 1978.
• SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas. SP: Hucitec, 1979.
• SANTOS, Milton. Espaço e sociedade. Petrópolis: Vozes, 1979.
• SANTOS, Milton. O espaço dividido. Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979 (Coleção Ciências Sociais).
• SANTOS, Milton. A urbanização desigual. Petrópolis: Vozes, 1980.
• SANTOS, Milton. Manual de Geografia urbana. São Paulo: Hucitec, 1981.
• SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Hucitec, 1982.
• SANTOS, Milton. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. SP: Hucitec, 1982.
• SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
• SANTOS, Milton. O meio técnico-científico e a redefinição da urbanização brasileira. Projeto de pesquisa apresentado ao CNPq, 1986 (datilografado).
• SANTOS, Milton. Aspectos geográficos do Período Técnico-Científico no estado de São Paulo. Projeto de pesquisa apresentado à Fapesp, maio 1986 (datilografado).
• SANTOS, Milton. A região concentrada e os circuitos produtivos. Texto apresentado como parte do relatório de pesquisa do projeto O Centro Nacional: Crise Mundial e Redefinição da Região Polarizada, 1986 (datilografado).
• SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
• SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. Paulo: Hucitec, 1988.
• SANTOS, Milton. O Período Técnico-Científico e os estudos geográficos: problemas da urbanização brasileira. Projeto de pesquisa apresentado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mar. 1989 (datilografado).
• SANTOS, Milton. Metrópole corporativa fragmentada: o caso de São Paulo. São Paulo: Nobel/Secretaria de Estado da Cultura, 1990.
• SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
• SANTOS, Milton. Por uma economia política da cidade. SP: Hucitec /Educ, 1994.
• SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo. São Paulo: Editora Hucitec, 1994.
• SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A.(org.). A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
• SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Editora Record, 2000.
Sobre Milton Santos
• ELIAS, D. "Milton Santos: a construção da geografia cidadã". In: El ciudadano, la globalización y la geografía. Homenaje a Milton Santos. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales, Universidad de Barcelona, vol. VI, núm. 124, 30 de septiembre de 2002.http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-124.htm [ISSN: 1138-9788]
Fonte: Wikipedia
Costumo dizer que Milton Santos foi um ser humano ao mesmo tempo plural e singular.
Milton Santos
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Milton Santos
Milton Almeida dos Santos (Brotas de Macaúbas, Bahia, 3 de maio de 1926 – São Paulo, São Paulo, 24 de junho de 2001) foi um geógrafo brasileiro. Apesar de ter se graduado em Direito, Milton destacou-se por seus trabalhos em diversas áreas da Geografia, em especial nos estudos de urbanização do Terceiro Mundo. Foi um dos grandes nomes da renovação da geografia no Brasil ocorrida na década de 1970.Alguns dizem que foi um dos mais populares geógrafos brasileiros.
Biografia
Milton Santos nasceu no município baiano de Brotas de Macaúbas em 3 de maio de 1926. Ainda criança, migrou com sua família para outras cidades baianas, como Ubaituba, Alcobaça e, posteriormente, Salvador. Em Alcobaça, com os pais e os avós maternos (todos professores primários), foi alfabetizado e aprendeu álgebra e a falar francês.
Aos 13 anos, Milton dava aulas de matemática no ginásio em que estudava, o Instituto Baiano de Ensino. Aos 15, passou a lecionar Geografia e, aos 18, prestou vestibular para Direito em Salvador. Enquanto estudante secundário e universitário marcou presença na militância política de esquerda. Formado em Direito, não deixou de se interessar pela Geografia, tanto que fez concurso para professor catedrático no Colégio Municipal de Ilhéus. Nesta cidade, além do magistério desenvolveu atividade jornalística, estreitando sua amizade com políticos de esquerda. Nesta época, escreveu o livro Zona do Cacau, posteriormente incluído na Coleção Brasiliana, já com influência da Escola Regional francesa.
Em 1958, concluiu seu doutorado na Universidade de Strasburgo, na fronteira da França com a Alemanha. Ao regressar ao Brasil, criou o Laboratório de Geomorfologia e Estudos Regionais, mantendo intercâmbio com os mestres franceses. Após seu doutorado, teve presença marcante na vida acadêmica, em atividades jornalísticas e políticas de Salvador. Em 1961, o presidente Jânio Quadros o nomeia para a subchefia do Gabinete Civil, tendo viajado a Cuba com a comitiva presidencial - o que lhe valeu registro nos órgãos de segurança nacional após o golpe de 1964.
Exílio
Em função de suas atividades políticas junto à esquerda, Milton foi perseguido pelos órgãos de repressão da ditadura militar. Seus aliados e importantes políticos intervieram junto às autoridades militares para negociar sua saída do país, após ter cumprido meio ano de prisão domiciliar. Milton achou que ficaria fora do país por 6 meses, mas acabou ficando 13 anos. Milton começa seu exílio em Toulouse, passando por Bordeaux, até finalmente chegar em Paris em 1968, onde lecionou na Sorbonne, tendo sido diretor de pesquisas de planejamento urbano no prestigiado Iedes.
Permaneceu em Paris até 1971, quando se mudou para o Canadá. Trabalhou na Universidade de Toronto. Foi para os Estados Unidos, com um convite para ser pesquisador no Massachusetts Institute of Technology (MIT), onde trabalha com Noam Chomsky. No MIT trabalha em sua grande obra O Espaço Dividido. Dos EUA viaja para a Venezuela, onde atua como diretor de pesquisa sobre planejamento da urbanização do país para um programa da ONU. Neste país manteve contato com técnicos da Organização dos Estados Americanos. Estes contatos facilitaram sua contratação pela Faculdade de Engenharia de Lima, onde foi contratado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) para elaborar um trabalho sobre pobreza urbana na América Latina.
Posteriormente, foi convidado para lecionar no University College de Londres, mas o convite ficou apenas na tentativa, já que lhe impuseram dificuldades raciais.
Regressa a Paris, mas é chamado de volta à Venezuela, onde leciona na Faculdade de Economia da Universidade Central. Segue, posteriormente para Tanzânia, onde organiza a pós-graduação em Geografia da Universidade de Dar es Salaam. Permaneceu por dois anos no país, quando recebeu o primeiro convite de uma universidade brasileira, a Universidade de Campinas. Antes disso, regressa à Venezuela, passando antes pela Universidade de Colúmbia de Nova Iorque.
Retorno ao Brasil
No final de 1976, houve contatos para a contratação de Milton pela universidade brasileira, mas não havia segurança na área política e o contato fracassou. Em 1977, Milton tenta inscrever-se na Universidade da Bahia, mas, por artimanhas político-administrativas, sua inscrição foi cancelada. Ao regressar da Universidade de Colúmbia iria para a Nigéria, mas recusou o convite para aceitar um posto como Consultor de Planejamento do estado de São Paulo e na Emplasa. Esse peregrinar lhe custou muito, mas sua volta representou um enorme esforço de muitos geógrafos, destacando-se Armen Mamigonian, Maria do Carmo Galvão, Bertha Becker e Maria Adélia de Souza. Quanto ao seu regresso, Milton tinha um grande papel nas mudanças estruturais do ensino e da pesquisa em Geografia no Brasil.
Após seu regresso ao Brasil, lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) até 1983. Em 1984 foi contratado como professor titular pelo Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP), onde permaneceu mesmo após sua aposentadoria. Também lecionou geografia na Universidade Católica de Salvador.
A trajetória e o reconhecimento
Embora pouco conhecido fora do meio acadêmico, Santos alcançou reconhecimento fora do país, tendo recebido, em 1994, o Prêmio Vautrin Lud, (conferido por universidades de 50 países).[carece de fontes?]
• Sua obra O espaço dividido, de 1979, é hoje considerado um clássico mundial, onde desenvolve uma teoria sobre o desenvolvimento urbano nos países subdesenvolvidos.[carece de fontes?]
• Suas idéias de globalização, esboçadas antes que este conceito ganhasse o mundo, advertia para a possibilidade de gerar o fim da cultura, da produção original do conhecimento - conceitos depois desenvolvidos por outros. Por uma Outra Globalização, livro escrito por Milton Santos dois anos antes de morrer, é referência hoje em cursos de graduação e pós-graduação em universidades brasileiras. Traz uma abordagem crítica sobre o processo perverso de globalização atual na lógica do capital, apresentado como um pensamento único. Na visão dele, esse processo, da forma como está configurado, transforma o consumo em ideologia de vida, fazendo de cidadãos meros consumidores, massifica e padroniza a cultura e concentra a riqueza nas mãos de poucos.
Espaço: abordagem inovadora
A obra de Milton Santos é inovadora ao abordar o conceito de espaço. De território onde todos se encontram, o espaço, com as novas tecnologias, adquiriu novas características para se tornar um conjunto indissociável de sistemas de objetos e sistemas de ações.
Humanidade
Enviado por codigo430. - Noticias em video na hora
As velhas noções de centro e periferia já não se aplicam, pois o centro poderá estar situado a milhares de quilômetros de distância e a periferia poderá abranger o planeta inteiro.
Daí a correlação entre espaço e globalização, que sempre foi perseguida pelos detentores do poder político e econômico, mas só se tornou possível com o progresso tecnológico. Para contrapor-se à realidade de um mundo movido por forças poderosas e cegas, impõe-se, para Santos, a força do lugar, que, por sua dimensão humana, anularia os efeitos perversos da globalização.
Outra Globalização
Enviado por codigo430. - Videos de noticias do mundo inteiro.
Estas idéias são expostas principalmente em sua obra A Natureza do Espaço (Edusp, 2002).
Atividades, prêmios e distinções
Por seus méritos, universidades e instituições ligadas à Geografia passam a outorgar-lhe títulos acadêmicos e honrarias. Os mais importantes são:
• Prêmio Internacional de Geografia Vautrin Lud, Paris, 1994
• Mérito Tecnológico, Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, 1997
• Personalidade do Ano, Instituto dos Arquitetos do Brasil, 1997
• Jabuti, 1997 - Prêmio pelo melhor livro das Ciências Humanas por A Natureza do Espaço - Técnica e Tempo, Razão e Emoção
• Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, 1995
• Emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, em 1997
• Homem de Idéias 1998, homenagem do Jornal do Brasil a Milton Santos, em 1998
• Contemplado em concurso nacional da Revista Isto É como um dos 20 "Cientistas do Século", conforme encarte Especial nº 7, de 04 de agosto de 1999
Milton Santos tem o título de Doutor Honoris Causa pelas seguintes instituições:
• Universidade de Toulouse, França, 1980
• Universidade Federal da Bahia, 1986
• Universidade de Buenos Aires, 1992
• Universidade Complutense de Madri, 1994
• Universidade do Sudoeste da Bahia, 1995
• Universidade Federal de Sergipe, 1995
• Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1996
• Universidade Estadual do Ceará, 1996
• Universidade de Passo Fundo/RS, 1996
• Universidade de Barcelona, 1996
• Universidade Federal de Santa Catarina, 1996
• Universidade Estadual Paulista, 1997
• Universidade Nacional de Cuyo, Argentina, 1997
Além da vida acadêmica, Milton Santos desempenhou outras atividades, entre as quais:
• Presidente ou membro de distinguidas entidades profissionais, como:
o Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB)
o Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (Anpur)
o Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia (Anpege)
• Consultor de organismos como:
o Organização Internacional do Trabalho (OIT)
o Organização dos Estados Americanos(OEA)
o Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco)
o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
o Secretaria da Educação Superior (SESu/MEC)
o Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp/SP)
Livros
• SANTOS, Milton. A cidade nos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira S.A., 1965.
• SANTOS, Milton. Geografía y economía urbanas en los países subdesarrollados. Barcelona: Oikos-Tau S.A. Ediciones, 1973.
• SANTOS, Milton. Sociedade e espaco: a formacão social como teoria e como método. Boletim Paulista de Geografia, São Paulo: AGB, 1977, p. 81- 99.
• SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova. São Paulo: Hucitec-Edusp, 1978.
• SANTOS, Milton. O trabalho do geógrafo no Terceiro Mundo. SP: Hucitec, 1978.
• SANTOS, Milton. Pobreza urbana. São Paulo/Recife: Hucitec/UFPE/CNPV, 1978.
• SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas. SP: Hucitec, 1979.
• SANTOS, Milton. Espaço e sociedade. Petrópolis: Vozes, 1979.
• SANTOS, Milton. O espaço dividido. Os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979 (Coleção Ciências Sociais).
• SANTOS, Milton. A urbanização desigual. Petrópolis: Vozes, 1980.
• SANTOS, Milton. Manual de Geografia urbana. São Paulo: Hucitec, 1981.
• SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Hucitec, 1982.
• SANTOS, Milton. Ensaios sobre a urbanização latino-americana. SP: Hucitec, 1982.
• SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.
• SANTOS, Milton. O meio técnico-científico e a redefinição da urbanização brasileira. Projeto de pesquisa apresentado ao CNPq, 1986 (datilografado).
• SANTOS, Milton. Aspectos geográficos do Período Técnico-Científico no estado de São Paulo. Projeto de pesquisa apresentado à Fapesp, maio 1986 (datilografado).
• SANTOS, Milton. A região concentrada e os circuitos produtivos. Texto apresentado como parte do relatório de pesquisa do projeto O Centro Nacional: Crise Mundial e Redefinição da Região Polarizada, 1986 (datilografado).
• SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo: Nobel, 1987.
• SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. Paulo: Hucitec, 1988.
• SANTOS, Milton. O Período Técnico-Científico e os estudos geográficos: problemas da urbanização brasileira. Projeto de pesquisa apresentado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mar. 1989 (datilografado).
• SANTOS, Milton. Metrópole corporativa fragmentada: o caso de São Paulo. São Paulo: Nobel/Secretaria de Estado da Cultura, 1990.
• SANTOS, Milton. A urbanização brasileira. São Paulo: Hucitec, 1993.
• SANTOS, Milton. Por uma economia política da cidade. SP: Hucitec /Educ, 1994.
• SANTOS, Milton. Técnica, espaço, tempo. São Paulo: Editora Hucitec, 1994.
• SANTOS, Milton; SOUZA, Maria Adélia A.(org.). A construção do espaço. São Paulo: Nobel, 1986.
• SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à consciência universal. São Paulo: Editora Record, 2000.
Sobre Milton Santos
• ELIAS, D. "Milton Santos: a construção da geografia cidadã". In: El ciudadano, la globalización y la geografía. Homenaje a Milton Santos. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales, Universidad de Barcelona, vol. VI, núm. 124, 30 de septiembre de 2002.http://www.ub.es/geocrit/sn/sn-124.htm [ISSN: 1138-9788]
Fonte: Wikipedia
GRANDES GEÓGRAFOS BRASILEIROS
Pretendo fazer com que vocês alunos que gostem da minha disciplina conheçam os maiores geógrafos do Brasil e do mundo. Mas, primeiro vamos conhecer os geógrafos que fizeram a cabeça deste seu professor, que tal qual o título deste blog é muito biruta por geografia.
Escalarei a minha Seleção Brasileira de Geógrafos, que bateriam um bolão em qualquer Copa do Mundo de Geografia, pois não devemos nada a ninguém em termos de geógrafos, há uma única mulher nesta seleção que entra pelos seus estudos sobre a geopolítica, que rivaliza com os maiores escritores mundiais na questão. Do goleiro ao ponta esquerda essa seleção é de fato um dream team.
Espero que vocês após conhecer estas magníficas figuras se interessem pela matéria e queiram seguir a carreira que considero umas das mais fundamentais do mundo. Costumo dizer que todos os cientistas observam o mundo, mas os geógrafos pensam o mundo.
Escalarei a minha Seleção Brasileira de Geógrafos, que bateriam um bolão em qualquer Copa do Mundo de Geografia, pois não devemos nada a ninguém em termos de geógrafos, há uma única mulher nesta seleção que entra pelos seus estudos sobre a geopolítica, que rivaliza com os maiores escritores mundiais na questão. Do goleiro ao ponta esquerda essa seleção é de fato um dream team.
Espero que vocês após conhecer estas magníficas figuras se interessem pela matéria e queiram seguir a carreira que considero umas das mais fundamentais do mundo. Costumo dizer que todos os cientistas observam o mundo, mas os geógrafos pensam o mundo.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
QUEM TEM MEDO DOS PORCOS?
PIG E PIGS
Recentemente o mundo se assustou com um grupo de países que estão em queda livre economicamente falando. Falo de Portugal, Irlanda e Grécia. Juntando-se as letras iniciais destes países temos o acrônimo PIG, ou porco em inglês.
Na verdade, originalmente esse acrônimo se referia aos seguintes países: Portugal, Itália, Grécia e Espanha (Spain, em inglês). Daí o PIGS, também foram chamados de Zona da Oliva, Olive Belts, e Clube Mediterrâneo ou Clubmed.
Mas, o que afinal de contas ocorreu com esses países que até outro dia cresciam a passos largos e compravam empresas e aplicavam em países espalhados pelo mundo, inclusive o Brasil?
Em primeiro lugar devemos ter em mente que o crescimento destes países foi bastante artificial por conta da entrada na Zona do Euro e consequentemente a abertura de mercados extremamente atraentes como os da Alemanha, da França e do Reino Unido.
Estes países fizeram caixa rapidamente e o reflexo mais visível foi a aquisição de empresas brasileiras de telefonia, e outras mais, por grupos Portugueses e Espanhóis.
Portugal sempre foi um dos primos pobres europeus, junto com Grécia e Turquia, e mais recentemente, com os novos países oriundos da dissolução da URSS, Iugoslávia e Checoslováquia. A falta de planejamento econômico e a crise econômica mais recente rebaixaram Portugal ao momento que vive hoje, sem emprego e com mercado consumidor reduzindo-se.
A Itália tem gordura pra queimar, por isso passa ao largo dessa crise. Por isso, foi substituída pela Irlanda, que até outro dia era considerada um Tigre Ceuta (alusão aos Tigres Asiáticos). A terra dos meninos do U2, após crescimento recorde vive um inferno astral devido à gastança e falta de planejamento e estrutura, além de um custo de vida quase londrino por causa da especulação.
Outra face deste crescimento excepcional foi a gastança grega por conta da Olimpíada de Atenas de 2004. O dinheiro naquele momento abundante viria a secar quatro anos depois, porém os juros das dividas e ônus decorrentes da farra do boi financeira pré olímpica só faziam aumentar. Como em todo lugar de mentalidade viralata, o governo anterior não facilitou a vida de quem viria a seguir. O resultado é o que estamos acompanhando.
Agora, definitivamente isso não significa que a Zona do Euro está comprometida e que a moeda única (o Euro) deixará de existir como querem alguns ‘ingleses’.
Falando sério, logo-logo haverá um plano de reestruturação econômica destes países em crise, pelo simples fato que eles são uma espécie de SPA, pulmão, museu e celeiro europeu. Claro, ninguém quer mais imigrantes em suas plagas.
Recentemente o mundo se assustou com um grupo de países que estão em queda livre economicamente falando. Falo de Portugal, Irlanda e Grécia. Juntando-se as letras iniciais destes países temos o acrônimo PIG, ou porco em inglês.
Na verdade, originalmente esse acrônimo se referia aos seguintes países: Portugal, Itália, Grécia e Espanha (Spain, em inglês). Daí o PIGS, também foram chamados de Zona da Oliva, Olive Belts, e Clube Mediterrâneo ou Clubmed.
Mas, o que afinal de contas ocorreu com esses países que até outro dia cresciam a passos largos e compravam empresas e aplicavam em países espalhados pelo mundo, inclusive o Brasil?
Em primeiro lugar devemos ter em mente que o crescimento destes países foi bastante artificial por conta da entrada na Zona do Euro e consequentemente a abertura de mercados extremamente atraentes como os da Alemanha, da França e do Reino Unido.
Estes países fizeram caixa rapidamente e o reflexo mais visível foi a aquisição de empresas brasileiras de telefonia, e outras mais, por grupos Portugueses e Espanhóis.
Portugal sempre foi um dos primos pobres europeus, junto com Grécia e Turquia, e mais recentemente, com os novos países oriundos da dissolução da URSS, Iugoslávia e Checoslováquia. A falta de planejamento econômico e a crise econômica mais recente rebaixaram Portugal ao momento que vive hoje, sem emprego e com mercado consumidor reduzindo-se.
A Itália tem gordura pra queimar, por isso passa ao largo dessa crise. Por isso, foi substituída pela Irlanda, que até outro dia era considerada um Tigre Ceuta (alusão aos Tigres Asiáticos). A terra dos meninos do U2, após crescimento recorde vive um inferno astral devido à gastança e falta de planejamento e estrutura, além de um custo de vida quase londrino por causa da especulação.
Outra face deste crescimento excepcional foi a gastança grega por conta da Olimpíada de Atenas de 2004. O dinheiro naquele momento abundante viria a secar quatro anos depois, porém os juros das dividas e ônus decorrentes da farra do boi financeira pré olímpica só faziam aumentar. Como em todo lugar de mentalidade viralata, o governo anterior não facilitou a vida de quem viria a seguir. O resultado é o que estamos acompanhando.
Agora, definitivamente isso não significa que a Zona do Euro está comprometida e que a moeda única (o Euro) deixará de existir como querem alguns ‘ingleses’.
Falando sério, logo-logo haverá um plano de reestruturação econômica destes países em crise, pelo simples fato que eles são uma espécie de SPA, pulmão, museu e celeiro europeu. Claro, ninguém quer mais imigrantes em suas plagas.
sábado, 29 de maio de 2010
GOVERNADOR, OLHAI POR NÓS
Vamos falar de coisas boas?
Então, tá. Os alunos do Colégio Estadual Ubaldo de Oliveira de ensino supletivo, localizada no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, realizaram um projeto com o tema: A África Mãe de Todos Nós.
Não poderia ter sido melhor, e entre atrações teatrais e danças no ritmo africano e afro-brasileiro ou afro-americano, fizeram, literalmente tremer a quadra poliesportiva do Ginásio do Campo do Ceres de Bangu.
Ponto alto da festa, foi a turma 3002, que realizou uma performance incrível, viajando pelos ritmos desde os anos 50 até os dias atuais, todos os ritmos com influência africana.
Não sei se é pelo fato de trabalhar nesta escola, e ser eu um fã destes alunos e desta comunidade, mas acho interessante que o Governo do Estado ainda não tenha atentado para o fato de que trabalhamos em um local bastante apertado e emprestado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, espaço este que não comporta nem o contingente atual, muito menos o potencial de alunos que poderia receber.
Estranho também que o mesmo governador inaugure uma Faetec no bairro, num local que deveria ser extinto (CRIAM), e nos deixa fazendo milagres, com o pouco espaço e sem apoio visível.
Uma solução seria nos acomodar nas dependências deste CRIAM, e transferir o contingente que o ocupa para um outro local. Estive observando o local e, de fato, seria o ideal para acomodar uma boa escola em tempo integral que desafogaria não só a Ubaldo de Oliveira, bem como demais escolas estaduais da proximidade que passam pelos menos problemas.
Além do mais, por estar em local neutro e estrategicamente localizado em relação à geopolítica da região, lembrando que há três facções disputando o controle do narcotráfico nestas áreas, então os alunos de qualquer lugar poderiam acessar a escola sem receios.
Bem, para tentar sensibilizar nossos governantes, aqui vai o vídeo do desempenho da turma 3002 no projeto da escola.
Por favor, senhor governador, olhai por nós.
Então, tá. Os alunos do Colégio Estadual Ubaldo de Oliveira de ensino supletivo, localizada no bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, realizaram um projeto com o tema: A África Mãe de Todos Nós.
Não poderia ter sido melhor, e entre atrações teatrais e danças no ritmo africano e afro-brasileiro ou afro-americano, fizeram, literalmente tremer a quadra poliesportiva do Ginásio do Campo do Ceres de Bangu.
Ponto alto da festa, foi a turma 3002, que realizou uma performance incrível, viajando pelos ritmos desde os anos 50 até os dias atuais, todos os ritmos com influência africana.
Não sei se é pelo fato de trabalhar nesta escola, e ser eu um fã destes alunos e desta comunidade, mas acho interessante que o Governo do Estado ainda não tenha atentado para o fato de que trabalhamos em um local bastante apertado e emprestado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, espaço este que não comporta nem o contingente atual, muito menos o potencial de alunos que poderia receber.
Estranho também que o mesmo governador inaugure uma Faetec no bairro, num local que deveria ser extinto (CRIAM), e nos deixa fazendo milagres, com o pouco espaço e sem apoio visível.
Uma solução seria nos acomodar nas dependências deste CRIAM, e transferir o contingente que o ocupa para um outro local. Estive observando o local e, de fato, seria o ideal para acomodar uma boa escola em tempo integral que desafogaria não só a Ubaldo de Oliveira, bem como demais escolas estaduais da proximidade que passam pelos menos problemas.
Além do mais, por estar em local neutro e estrategicamente localizado em relação à geopolítica da região, lembrando que há três facções disputando o controle do narcotráfico nestas áreas, então os alunos de qualquer lugar poderiam acessar a escola sem receios.
Bem, para tentar sensibilizar nossos governantes, aqui vai o vídeo do desempenho da turma 3002 no projeto da escola.
Por favor, senhor governador, olhai por nós.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
1966, 1988, 2010...
Sempre houve e haverá chuvas torrenciais no Estado do Rio de Janeiro. Por uma razão simples como o sul e sudeste asiático aqui vivemos sob um clima de monções. Não exatamente e tão evidente como lá. Enquanto os asiáticos têm uma concentração maior de chuvas e a aproveitam para tirar benefícios econômicos, por aqui, apenas acumulamos prejuízos.
Vendo as notícias nos telejornais sensacionalistas, não temos como nos entristecer. Porém, apesar dos geólogos, climatologistas, engenheiros e planejadores urbanos de plantão os noticiários se esquecem de dizer o mais importante: tudo isso é fruto de uma péssima educação em todos os sentidos da palavra educação.
Por exemplo, nenhuma civilização pré-histórica ou pré-citadina abria mão da proximidade de um rio e de alguns morros. Pelo simples motivo de garantir os víveres, aqueles bens essenciais para a sua sobrevivência, como água para beber, animais que visitam regularmente o curso de água e que serviriam de caça, um lugar alto para servir de observatório para evitar surpresas de bandos rivais, e também para fuga das cheias destes rios.
O que vemos hoje é que o progresso danificou os neurônios do homo-sapiens e ele simplesmente se esqueceu destes pequenos detalhes de sobrevivência, a saber: evitar ocupar a margens dos rios para não espantar sua caça e também devido as cheias; evitar ocupar os declives e aclives, pois estes servem para escoamento de água e detritos morro abaixo e por fim, nunca se estabelecer em um local abaixo demais do nível do mar e acima demais que não haja tempo de descer em caso de algum transtorno.
Some-se a isso o fato que o homo-citadinus criou o progresso e com ele veio o lixo e com o lixo vieram as soluções mágicas de fazê-lo sumir, como por exemplo, jogá-lo nos rios ou enterrá-los de preferência naqueles lugares em que os homens das cavernas não usariam de jeito nenhum, as planícies, as margens dos rios, o sopé de morros, os aclives e os decliveis. Lixo se decompõe e gera substratos, líquidos e gases perigosos para o homem e para o meio ambiente.
Foi essa falta de educação geral, das classes A, B, C, D e E da população e da classe política em geral, além da inação dos cientistas, que resultou nesta tragédia, mais uma que assolou o povo fluminense. Tudo seria evitado se pensássemos como os prés. Ou seja, sem ocupar os lugares baixos demais, inclinados de mais, alto de mais, encharcados demais, etc. Também se pensássemos duas vezes antes de descartar os nossos lixos, como o fazemos em lixões, aterros sanitários saturados e nos rios e lagos espalhados por aí.
Em suma, resta-nos a dor pelas perdas humanas...
Perdas estas que poderiam ser evitadas se houvesse educação neste país.
Em tempo: Alguém já atentou para a triste coincidência de a cada 22 anos ocorrer um extremo climático na capital carioca, ou só eu que percebi isso?
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