Por quê dominam? A hegemonia cultural e ideológica a força da propaganda
Os aspectos dessa hegemonia está basicamente relacionada ao “american way of life”, ou seja, a maioria dos países além de nutrir um temor piedoso pelo gigante do Norte/Ocidental, tem também uma admiração ingênua pelo que esta nação produz em termos de moda e arte.
Até a década de 1920, o panorama artístico e a moda eram ditados pela Europa (o próprio Rio de Janeiro se orgulhava de se auto intitular a Paris dos trópicos e Uberlândia, até pouco tempo atrás, se dizia a Manchester brasileira), a Indústria Cinematográfica foi surpreendida com a ascenção das produções norte-americanas, hoje de cada cem filmes produzidos no mundo cerca de 98 são produtos holliwoodianos.
A força do dinheiro (lógico que provindo do trabalho árduo de uma nação determinada pelo exemplarismo) fez com que se tornasse impossível competir com a indústria cinematográfica norte-americana. No rastro da “telona” vieram os costumes do povo yanque, fomentados pelas suas fortes e competitivas indústrias nacionais, desde beber Coca-cola, fumar Marlboro, usar jeans, até o uso de motocicletas Harley Davison, etc. os atores e atrizes dos Estados e Unidos ou estrangeiros que trabalham em Holliwood faziam a cabeça de toda uma geração e de outras que vieram a suceder.
Os vestidos das Ritas, Sophias, etc. bem como os ternos bem cortados dos Clark, Arrows, Rocks, etc. e até mesmo o estilo bad-boy de Marlon Brando e James Dean, fizeram também levar a bancarrota os estúdios europeus. Hoje, para finalizar, a dominação cultural e ideológica temos os estúdios da Fox, Warner Bross, Sony, etc. que dominam nas telonas (cinema) e nas telinhas (tvs por cabo e via satélite) e mesmo com a ascenção das produções cinematográficas e televisivas asiáticas e européias (como os animês japoneses, o cinema iraniano, chinês e as excelentes fitas européias que valorizam a arte dramática em seus aspectos mais humanos em detrimento do showbiseness), que não fazem cinema milionários, os Estados Unidos continuam a anos-luz a frente dos concorrentes em termos financeiros e ideológicos (propaganda).
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