quarta-feira, 29 de julho de 2009

OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: UMA NAÇÃO HEGEMÔNICA

Manda quem pode, obedece quem tem juízo

Por estarem na posição de fomentadores do desenvolvimento econômico e da cultura mundial, o que também os deixa como o “telhado de vidro” da atualidade, os Estados Unidos da América estão em posição hegemônica confortável, tendo em vista que o futuro da maioria das nações do mundo dependem de seus investimentos e de sua proteção.

Por também estarem de posse de um terço do PIB do mundo, tudo leva a crer que esta posição hegemônica dos EUA se manterá por bem mais que um século, pois como já citado anteriormente e parodiando a máxima muçulmana: “se não conquistarem o mundo pela palavra (sua cultura e ideologia de ‘plástico’), conquistarão pela espada! (seu dinheiro e seu incrível poderio bélico)”.

OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: UMA NAÇÃO HEGEMÔNICA

Os fins que justificam os meios. A hegemonia militar e o uso da força

Após se tornarem a principal nação do planeta, os EUA, atrvés de políticas de intervenção nos assuntos internos de outros países passaram a dominar de maneira ideológica e mesmo física (ocupando países da América Central e Caribe) com a utilização das forças militares, em especial de seu poderoso exército.

Por possuirem a melhor e mais bem preparada força armada do mundo (sem paralelo, mesmo a OTAN se torna ínfima se comparada ao poderio bélico ianque) os Estados Unidos passaram a usar de força bruta para garantir sua posição hegemônica, seu acesso aos meios econômicos (reservas de petróleo, matérias primas, etc.), mesmo que estes se encontrem em territórios de outras nações, aí o discurso democrático e exemplarista se dilui, como recentemente ocorreu no Iraque, sob a justificativa descabida de defender o mundo de armas de destruição em massa que estariam sendo produzidas pelo governo iraquiano e de autodefesa contra o terrorismo, supostamente financiado por este país.

O poderio bélico americano ficou claro nas duas guerras do Golfo Pérsico e do Afeganistão, também ficou evidente a truculência e a incompetência em administrar o pós guerra. Os EUA são plenamente capazes de atingir qualquer nação no Globo, caso do Afeganistão, a qualquer momento. Além do mais os ianques possuem um sem número de satélites em órbita direcionados para seus principais opositores e aviões espiões invadindo territórios alheios. Recentemente um avião de sepionagem dos EUA caiu em território chinês ao colidir com um caça daquele país, matando um piloto da Força Aérea Chinesa. Logicamente que o avião americano estava espionando a linha de frente (militar, ideológica e econômica) chinesa. Os satélites americanos adquirem imagens de quase todo o planeta e as vezes ajudam a guiar ataques remotos contra seus adversários (na chamada guerra cirúrgica).

Os investimentos em armamento e tecnologia militar, bem como em manutenção de tropas e de guerras (grosso modo, os gastos militares) beiram os 25 % do seu PIB, o que é bem visto pela população do país. Não é de se estranhar, pois um país tão poderoso é alvo constante do ódio e da inveja e de tantos outros espalhados pelo planeta. E como a história tem demonstrado, Grécia, Egito, Roma, Inglaterra, etc. já estiveram na posição de hegemonia e não conseguiram sustentabilidade por muito tempo e acabaram ruindo. Com a crescente escalada do terrorismo e a ascenção da China como potência mundial, contando com um exército incontável, é bom e justificável aos olhos da população americana todo esse gasto com a máquina de guerra ianque.

OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: UMA NAÇÃO HEGEMÔNICA

A força do dinheiro: A hegemonia econômica

Pode-se resumir em uma seguinte constatação: 30 % do Produto Interno Bruto (PIB) mundial está concentrado neste país. São cerca de 15 trilhões de dólares de PIB, o que já equivaleria a todo o PIB do restante das Américas ou ainda da África que mesmo juntos não perfazeriam essa quantia. Pode se incorporar a esta conta o PIB dos países da Ásia pobre (retirados os Tigres, o Japão e a China) e quiçá de vários outros países espalhados pelo mundo.

Se mesmo somados os PIBs dos 9 países imediatamente abaixo dos EUA, os americanos venceriam, apertado, mas venceriam. Para sintetizar esta questão de PIB: se retirássemos EUA, Japão, Alemanha, França, Inglaterra, Itália e China, praticamente esvaziaríamos o cofre da produção econômica mundial.

A moeda que é base das trocas internacionais é o Dólar americano, apesar da concorrência do Euro. Os fundos de pensão dos EUA são os mantenedores de muitas economias emergentes (principalmente as de países em via de desenvolvimento como o Brasil) espalhadas pelo mundo. As empresas norte-americanas são a mola propulsora da economia mundial (altomóvel, fast food, bens de consumo e serviços) apesar de estarem sob forte aproximação das empresas japonesas e alemães que seguem concorrendo arduamente, “cabeça a cabeça”, neste jogo geopolítico.

Apesar de não terem inventado o capitalismo, é nos Estados Unidos onde esta prética está mais disseminada, coesa e aperfeiçoada. Os EUA são o país que melhor propagandeiam a lei de mercado e que melhor impõem as regras do jogo do capital pelo mundo a fora.

OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: UMA NAÇÃO HEGEMÔNICA

Por quê dominam? A hegemonia cultural e ideológica a força da propaganda

Os aspectos dessa hegemonia está basicamente relacionada ao “american way of life”, ou seja, a maioria dos países além de nutrir um temor piedoso pelo gigante do Norte/Ocidental, tem também uma admiração ingênua pelo que esta nação produz em termos de moda e arte.

Até a década de 1920, o panorama artístico e a moda eram ditados pela Europa (o próprio Rio de Janeiro se orgulhava de se auto intitular a Paris dos trópicos e Uberlândia, até pouco tempo atrás, se dizia a Manchester brasileira), a Indústria Cinematográfica foi surpreendida com a ascenção das produções norte-americanas, hoje de cada cem filmes produzidos no mundo cerca de 98 são produtos holliwoodianos.

A força do dinheiro (lógico que provindo do trabalho árduo de uma nação determinada pelo exemplarismo) fez com que se tornasse impossível competir com a indústria cinematográfica norte-americana. No rastro da “telona” vieram os costumes do povo yanque, fomentados pelas suas fortes e competitivas indústrias nacionais, desde beber Coca-cola, fumar Marlboro, usar jeans, até o uso de motocicletas Harley Davison, etc. os atores e atrizes dos Estados e Unidos ou estrangeiros que trabalham em Holliwood faziam a cabeça de toda uma geração e de outras que vieram a suceder.

Os vestidos das Ritas, Sophias, etc. bem como os ternos bem cortados dos Clark, Arrows, Rocks, etc. e até mesmo o estilo bad-boy de Marlon Brando e James Dean, fizeram também levar a bancarrota os estúdios europeus. Hoje, para finalizar, a dominação cultural e ideológica temos os estúdios da Fox, Warner Bross, Sony, etc. que dominam nas telonas (cinema) e nas telinhas (tvs por cabo e via satélite) e mesmo com a ascenção das produções cinematográficas e televisivas asiáticas e européias (como os animês japoneses, o cinema iraniano, chinês e as excelentes fitas européias que valorizam a arte dramática em seus aspectos mais humanos em detrimento do showbiseness), que não fazem cinema milionários, os Estados Unidos continuam a anos-luz a frente dos concorrentes em termos financeiros e ideológicos (propaganda).

OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA: UMA NAÇÃO HEGEMÔNICA

Um país fadado às conquistas

Os Estados Unidos da América parecem ter nascido para dominar, “determinísticamente” falando, foram beneficiados por um “começo” bastante proveitoso. Colonizados de maneira diferente dos demais países americanos, tiveram como “pais” os puritanos da Inglaterra com seu idealismo de dominação pelo exemplo ( e olha que a própria Inglaterra já era, nesta época, a nação hegemônica).

Os puritanos tinham o objetivo de impor ao mundo sua cultura e antes de mais nada, eles precisavam fortalecer suas colônias e produzir uma estrutura (daí o exemplarismo) na qual o exemplo de seus atos e sua pujança influenciasse as outras nações e como nenhuma outra seria dotada de um território amplo e abençoado e de uma língua dominante e de pais tão poderosos.

E de fato quando as treze colônias se libertaram das “garras” poderosas da “rainha, o que o mundo viu foi o surgimento de uma propaganda forte, e quando foi instituído um governo presidencialista e democrático sob a égide da religião (uma nação de Deus), todos viram que ali nascia a nação que brevemente dominaria todas as outras.

De lá pra cá, todos sabem o que se sucedeu e ocorre, os Estados Unidos da América são os “donos do mundo”, imperam impondo suas crenças, sua cultura, suas roupas, seu cinema, sua arte, etc. seja pela propaganda excelente que fazem de si (na qual são mestres) seja pela força (Sadhan que o diga) eles são competentes na arte de dominar e fazer guerra (parodiando Sun Tzu).

sábado, 18 de julho de 2009

A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

PRODUÇÃO DE TEXTO: GLOBALIZAÇÃO, PRÓS E CONTRA

Aluno (a): DANIELE F. TAVARES
Turma: 3002 – Primeiro Semestre de 2009

O SER HUMANO E A GLOBALIZAÇÃO

Quando falamos em Globalização, pensamos em crescimento econômico, desenvolvimento financeiro, avanço tecnológico, expansão cultural, etc. penso também crescimento da igualdade entre as pessoas em alguns aspectos, como por exemplo: a informação, hoje praticamente todos temos acesso a informação através da Internet, dos programas de televisão, das rádios e dos jornais, independente de classe social ou econômica, só dependendo do interesse de cada um.

Quando acontece uma tragédia como a ocorrida na Itália, onde um terremoto arrasou toda uma cidade, nós aqui na América Latina ficamos sabendo praticamente em tempo real, isso graças a globalização e ao desenvolvimento tecnológico e das formas de transmissão das informações.

Tivemos realmente muito progresso. Temos muitos pontos a favor da globalização, porém também temos vários pontos negativos. É, o mundo cresceu tecnologicamente, houve bastante desenvolvimento. Mas, mesmo com esse crescimento, nós também vemos crescer a desigualdade social e racial, tantos possuem muito e muitos continuam com tão pouco, pois ainda não há distribuição de renda e oportunidades.

A pobreza está definitivamente globalizada, enquanto o mundo das transnacionais compete deslealmente por nós, pobres consumidores apenas. Como diz acertadamente o saudoso e sábio geógrafo Milton Santos: “A competitividade é a ausência de competição!”

Meu comentário: A aluna conseguiu, de maneira rápida e concisa, identificar a dicotomia entre o desenvolvimento tecnológico e a exclusão socioeconômico-digital que ocorre nos dias de hoje, o que demonstra que minhas aulas não estão sendo em vão. Acertou em cheio ao se embasar no maior intelectual das Ciências Sociais que existiu nesse mundo, uma espécie de Einstein da Geografia e Sociologia que foi Milton Santos, confesso que fiquei, deveras, emocionado, ao ler sua redação. E de novo devo dizer: Graças a Deus alguém me escuta!

Parabéns, Daniele. Continue assim!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

PRODUÇÃO DE TEXTO: A SUPERPOPULAÇÃO E OS PROBLEMAS SÓCIOECONÔMICOS

Aluno (a): LILIAN VICTORIO DE LIMA
Turma: 2002 – Primeiro Semestre de 2009

COMOÇÃO SOCIAL

A violência em nosso estado tem sido notícia constante nos meios de comunicação, gerando uma verdadeira comoção social intensa em nosso país.

Um exemplo foi o assassinato brutal que ocorreu em São Paulo supostamente cometido pelo próprio pai e pela madrasta da menina Isabela Nardoni, fato este que completa um ano. Outro caso singular foi o assassinato do menino João Hélio, no Rio de Janeiro. Isso mostra que casos como esses, apesar de mexerem com a sociedade, também revela a expectativa de impunidade que existe no Brasil, pois, por serem ricos, talvez os assassinos de Isabela não cumpram toda a pena, e crimes cometidos por menores de idade costumam ter penas bastante reduzidas.

Será que esses casos subjugarão a ética e a moral da justiça que temos hoje? Ficariam essas pessoas impunes? Espero como cidadã inserida no contexto desta sociedade, que as atrocidades como as ocorridas com as crianças Isabela e João, sejam resolvidos e que a pena seja dura para com aqueles que perpetraram tais atos.

Além de nos sensibilizarmos, devemos exigir que a Lei seja severa e cumprida na íntegra para que nunca mais os inocentes possam estar estampados tristemente em manchetes criminais de jornais e revistas.

Meu comentário: A aluna associou os problemas da violência urbana com a população que cresce e incha as cidades, também mostrou-se atenta ao que ocorre na sociedade, apesar de fugir um pouco do tema, a aluna demonstrou que prestou atenção nas aulas e se apropriou dos conteúdos.

Parabéns, Lilian.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A EDUCAÇÃO PÚBLICA TEM JEITO!

PRODUÇÃO DE TEXTO: A RELAÇÃO DO HOMEM COM A NATUREZA

Aluno (a): JANILSON DOS REIS BAÍA
Turma: 1003 – Primeiro Semestre de 2009

O HOMEM E A NATUREZA

Ultimamente os meios de comunicações vem mostrando muitas reportagens a respeito de desastres ecológicos resultando em mortes, mas nunca ouço ninguém dizer a seguinte frase: eu mesmo destruí minha família.

Então, ponho-me a pensar, observando várias atitudes que nós tomamos no nosso dia-a-dia sem parar para pensar no retorno que tudo isto pode nos trazer, por exemplo, em notícias na televisão e jornais como a seguinte: chuva forte casou desmoronamento em um morro qualquer e derrubou árvores e casas matando pessoas de determinada família.

Então será que este indivíduo não sabe ler? Não vê televisão? Será que ele não sabe que não se pode construir em áreas de risco? Então por que ele cortou aquelas árvores que serviam de anteparo para segurar a lama e o barranco que desceria? E por que ele desmatou o morro para construir?

Assim também acontece com os rios, que devido ao assoreamento provocado quase sempre pelo ao excesso de lixo jogado pela população, transbordam e destroem lares e vidas de muitas famílias que vivem próximas às margens desses rios. Muitas vezes as águas chegam a atingir até mesmo quem mora relativamente longe do foco das inundações, nos centros urbanos.

Enfim, é de extrema importância e urgência que os indivíduos se sensibilizem e comecem, de fato, a respeitar a natureza.

Meu comentário: O aluno demonstrou que claramente presta atenção às minhas aulas, quando toca no assunto da conscientização dos indivíduos em relação ao tratamento dado a natureza de modo que o seu detrito não retorne para ele com conseqüências indesejáveis.

Parabéns, Janilson.

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