Modelo Concentrador Impede Desenvolvimento da Agricultura Familiar
Concordamos que há muita terra no Brasil, mas a maioria se encontra nas mãos de uma minoria abastada de latifundiários e de empresas transnacionais (principalmente nas regiões Norte e Centro Oeste, mas com algumas manchas mínimas no Nordeste, Sul e Sudeste).
Isso se deve a herança da época colonial, a distribuição de terras (sesmarias), muita grilagem, utis possidet (posse pelo uso), etc.
Os latifundiários não estão pensando em usar terra para as necessidades primárias da agricultura (saciar a fome da população, vender o excedente, produzir de maneira competitiva para tornar o país celeiro agrícola). Seus objetivos são simples: ganhar o máximo possível de dinheiro com estas terras, por isso as deixa paradas sem produzir e especular posteriormente um preço melhor para sua venda.
Enquanto isso no Sul do país há a agropecuária familiar, que dá muito certo e nos mostra um bom caminho. No Norte, há tribos de índios que plantam em uma espécie de kibutz (terra coletiva), vendem os excedentes, lucram com os produtos tropicais e também acenam com uma via a ser seguida pelas demais regiões agropecuárias do país.
Mesmo em grandes fazendas há bons exemplos de mega-produção: o Brasil é o maior produtor ou exportador de café, soja, carne bovina, etc. e um dos maiores na produção e exportação de arroz, feijão, milho, etc.
Isso significa que se bem empregada na nossa se plantar de tudo dará, inclusive agro-dólares.
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