A NOVA DIT: MERCOSUL/CONESUL PAÍSES EXPORTADORES DE COMMODITIES
A nova divisão internacional do trabalho pouco se alterou em relação ao que ocorria entra a colônia e a metrópole da época colonial, a saber: os países anteriormente colônias continuaram com a dependência financeira e cultural em relação à matriarca e hoje em dia a dependência é em relação aos órgãos internacionais de crédito e à países centrais da economia capitalista globalizada.
• Exportação de matérias primas, produtos da agricultura e pecuária;
• Setor rural pouco desenvolvido e tecnologia pouco desenvolvida;
• Problemas sócio-econômicos estruturais;
• Brasil e Argentina considerados como NICs (News Industrial Country) países recentemente industrializados. Possuem parque industrial diversificado e mercado consumidor, porém indústrias anteriores a década de 1960 são atrasadas e poluentes, o que está em desacordo com os novos parâmetros de desenvolvimento sustentável;
• Divisão internacional do trabalho praticamente inalterada exportação de commodities e importação de produtos com alto nível tecnológico;
• Brasil e Argentina se encontram nas duas vertentes da divisão internacional do trabalho, o que foge da realidade do Conesul de exportador de matéria prima, apesar da Revolução Industrial ter modificado significantemente a relação metrópole colônia muitos dos países anteriormente colonizados continuam com as mesmas idiossincrasias da época colonial, sobrevivendo de plantation e dessa vez com mão-de-obra semi-escrava. Apesar da independência política esses países continuam com a dependência econômica e cultural e acumularam vultuosa dívida externa.
Tudo sobre tudo e algo mais: Indicando a direção dos ventos do mundo! Um pouco de cada assunto de interesse. Cidade e Urbanização, Ecologia e Meio Ambiente, População e Demografia, Geoeconomia e Geopolítica, Etc.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O CONE SUL: DESILUSÕES POLÍTICAS
Períodos Eleitorais – O Perigo do Populismo
Entra ano, sai ano e a ladainha é sempre a mesma: Quem será o vencedor das eleições e quais serão seus planos para a continuidade dos acordos assinados entre os quatro países membros e os associados? Sabemos do perigo de frentes populistas em todos esses países, algumas são tão reacionárias que causam pânico nos mercados financeiros e acabam por atrapalhar a vida econômica desses países de economia dependente de capital externo, a própria estabilidade conseguida por alguns governos liberais também está sendo posta à prova, por ser atrelada aos altos juros e dependente do capital externo volátil, essa estabilidade não se sustenta por si, o que causa uma certa desconfiança e desesperança de parcela considerável nesses países.
Há ainda os países que pretendem dolarizar sua economia, a princípio pode parecer uma idéia bestial, mas que na verdade não funcionou tão bem assim, algumas ilhotas com poucos habitantes conseguiram ser bem sucedidas com a dolarização, mas para países grandes em extensão territorial, como México, Brasil e Argentina a coisa se complica, também pela estrutura econômica diversificada, o que dificultaria muito a obediência a apenas um Banco Central controlador desta economia de maneira remota. Outro entrave seria a impossibilidade deste governo lançar moedas (o bom da coisa seria o controle da inflação, por não se lançar moeda em circulação), pois somente o Federal Bank pode fabricar notas de dólar, se algum banqueiro ‘chiquito’ sul americano o fizer é sem dúvida crime de falsificação.
Entra ano, sai ano e a ladainha é sempre a mesma: Quem será o vencedor das eleições e quais serão seus planos para a continuidade dos acordos assinados entre os quatro países membros e os associados? Sabemos do perigo de frentes populistas em todos esses países, algumas são tão reacionárias que causam pânico nos mercados financeiros e acabam por atrapalhar a vida econômica desses países de economia dependente de capital externo, a própria estabilidade conseguida por alguns governos liberais também está sendo posta à prova, por ser atrelada aos altos juros e dependente do capital externo volátil, essa estabilidade não se sustenta por si, o que causa uma certa desconfiança e desesperança de parcela considerável nesses países.
Há ainda os países que pretendem dolarizar sua economia, a princípio pode parecer uma idéia bestial, mas que na verdade não funcionou tão bem assim, algumas ilhotas com poucos habitantes conseguiram ser bem sucedidas com a dolarização, mas para países grandes em extensão territorial, como México, Brasil e Argentina a coisa se complica, também pela estrutura econômica diversificada, o que dificultaria muito a obediência a apenas um Banco Central controlador desta economia de maneira remota. Outro entrave seria a impossibilidade deste governo lançar moedas (o bom da coisa seria o controle da inflação, por não se lançar moeda em circulação), pois somente o Federal Bank pode fabricar notas de dólar, se algum banqueiro ‘chiquito’ sul americano o fizer é sem dúvida crime de falsificação.
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