domingo, 31 de maio de 2009

A SÍNDROME DA INVISIBILIDADE

O QUE HÁ POR TRÁS DAS AMEAÇAS NUCLEARES?

O mundo pasmo observa os arroubos maquiavélicos dos ditadorezinhos de plantão: Mahmoud Armadinejah e Kim Jong Il, dos paisecos sem a menor importância na geopolítica mundial, Irã e Coréia do Norte. Um esmagado perante o poderio verdadeiramente militar e atômico de Israel, sem a menor condição de exterminar este inimigo e o outro sufocado pela pujança dos vizinhos: Japão, Coréia do Sul e China, e vendo a cada dia mais o povo clamando pelo capitalismo em detrimento do comunismo capenga e viciado de seu país.



Por trás dessa cortina de fumaça das ameaças de produzir uma bomba atômica de um e de usar uma bomba atômica de outro, se esconde um complexo de inferioridade dantesco e uma total auto-noção de sua invisibilidade perante o mundo que realmente importa que é o mundo do vibrante capitalismo e existencialismo mundano. Por mais que tentem, esses países não são levados a sério. Basta que os Estados Unidos dêem umas ajudas humanitárias para os norte-corenos, ou afague os iranianos com um aceno amigável que logo a farra acaba.



Quando Bush declarou que esses nanicos eram parte do eixo do mal, logo-logo eles trataram de blefar, viram que deu certo e tiveram suas necessidades atendidas e então pensaram: por que não repetir o blefe? Dessa vez estão lidando com um governante bastante democrático e aberto para as conversas e que aceita a diversidade. Logo, por que não tentar um vôo mais alto? É justamente o que estão fazendo Irã e Coréia do Norte, e de maneira mais comedida Cuba.



Os americanos deveriam se preocupar mesmo é com o Paquistão, que é um gigantesco barril de pólvora, onde etnias e religiões diferentes e inimigas se digladiam em busca da visibilidade tão sonhada e jamais alcançada. Esse sim é um perigo real e imediato, e pior ainda sem aviso prévio. Paquistaneses, não são como iranianos e coreanos do norte que falam pelos cotovelos e depois colocam o rabo entre as pernas. Eles nem blefam, nem se calam, simplesmente se explodem em áreas tremendamente lotadas de americanos e ocidentais.



Outra nação conturbada e que mereceria maior atenção é o Quênia, primeiro pela ascendência do presidente Obama, segundo pelo empobrecimento que passa o país, e em terceiro e não menos preocupante, pela disseminação de ideais muçulmanos xiitas e formação de células terroristas independentes, além das guerrilhas racistas que pretendem a limpeza étnica.



Obama deveria ficar mais atento também com vizinhos mais próximos, como a Venezuela e Cuba. Ninguém em Cuba se comoveu com os discursos de aproximação de Obama e na Venezuela o desrespeito pelas idéias do presidente norte americano é latente. Visando a hegemonia na porção Sul das Américas, Hugo Chaves tenta desafiar Obama, para dar mostras de que ele é o único que pode enfrentar o gigante do Norte.

Cuba, simplesmente, não tem muito que fazer, a não ser esperar a boa vontade do Congresso americano para dar cabo do embargo econômico (Obama não pode acabar com o embargo por medida provisória como fazem os governantes por aqui), uma vez que esse embargo torna inútil qualquer manifestação de agravo de Obama.



Mas o mundo não tem a que temer, uma vez que as maiores potências não pretendem utilizar seus arsenais nucleares, alguns países que detinham esse poderio abriram mão, como é o caso de Suécia e África do Sul. Outros, porém, poderiam ter um arsenal nuclear, pois já conseguem domar o átomo e não o fazem, utilizando-o apenas para fins pacíficos, como é o caso do Brasil. Portanto, não tema, porque cão que muito ladra não morde, e tudo o que acontece com esses dois anões geopolíticos nada mais é do que síndrome da invisibilidade.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

Uma Proposta para Inclusão de Idosos Abandonados, Menores Abandonados ou Órfãos e Animais Abandonados: Um Novo Asilo/Pet/Albergue-Integrado

Outro dia estava pensando em um jeito de resolver de uma vez por todas o problema do abandono na nossa sociedade.

São abandonados diariamente nas nossas ruas milhares de animais de estimação, muitas vezes por motivos fúteis (aliás, qualquer abandono é por motivo fútil e torpe). Também estamos com asilos superlotados de velhinhos que gostariam de sentirem-se úteis no fim de suas vidas. Isso sem falar dos orfanatos que a cada dia recebem mais crianças, órfãs de pais e mães, por causa principalmente, da violência urbana.



Imaginei o seguinte mundo: um local, que poderia ser um sítio ou uma fazenda, onde se juntasse todos os seres, humanos ou não, que foram abandonados e que fossem dadas condições para que cuidem uns dos outros voluntariamente. Em vez de mandar os velhos para asilos, descartar crianças em orfanatos e jogar os animais diretamente nas ruas, faríamos o seguinte, pediríamos aos idosos e as crianças interessadas em formar uma família gigantesca de livre arbítrio.



Ninguém cuida melhor de criança do que um idoso, pois se retirarmos a responsabilidade de mantimentos e saúde da equação, os velhinhos teriam apenas que cuidar das crianças como faziam com seus netinhos (ou você acha que se ainda houvesse netos pequenos na família ela descartaria seus idosos). Esses idosos teriam um motivo para se sentirem úteis. Além do mais, só o fato de terem crianças por perto já alegraria o ambiente dos idosos.



As crianças que são abandonadas geralmente são vitimas de maus tratos de pessoas adultas e invariavelmente são ressabiadas no trato com pessoas mais velhas. Muitas dessas crianças, preferencialmente as mais velhas, poderiam ser usadas para ajudar a tratar dos idosos com alguma deficiência, isso faria com que elas se sentissem responsáveis e desfaria a má impressão que têm dos adultos. Também seria bom para elas se sentirem úteis. E o fato de cuidar de alguém em estado pior do que o delas as levaria a percepção de que não são só elas que sofrem no mundo.



Crianças e idosos amam animais, isso é uma verdade irrefutável. Sendo assim por que não colocá-los para tomarem contas uns dos outros e mutuamente se doarem. Os animais servem de auxilio para a reabilitação de idosos e crianças com algum problema mental, motor ou psicológico. Também são bons para a segurança do lugar, evitando a presença de estranhos e espantando animais nocivos a saúde.

Logicamente que nesse ambiente comunitário, haveria um grupo multiprofissional de voluntários que envolveria pedagogos, professores, veterinários, médicos (pediatras, geriatras, hebiatras e cardiologistas), enfermeiros, seguranças e administradores para dar o suporte técnico, mas estariam apenas mediando as relações entre todos os nossos ex-abandonados e agora seres úteis para a sociedade.

Como eu gostaria que algum dia isso fosse possível, já pensei criar uma ONG para isso, mas como sabemos as coisas no Brasil não são tão fáceis para os honestos e bem intencionados.

Até uma próxima.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

O Impacto da Terceira Idade na World Wide Web




A terceira idade chegou ao século XXI, e de maneira inesperada se apropriou daquilo que anteriormente se pensava ser atributos apenas de jovens e nerds. Os idosos não estão mais se contentando em ser coadjuvante no processo de evolução das tecnologias. São eles que vêm ditando as regras e fazendo com que se pense em novas tecnologias para incluí-los ou o contrário do cotidiano moderno.

Com essa nova onda, os velhinhos estão querendo surfar mais alto do que se esperava no tsunami que é a internet. Os cursos de computação para a terceira idade estão bombando, e o de internet então, explodiu de vez. Vários são os motivos para os idosos preferirem o meio virtual ao real, e eu explico o porquê, a seguir.



Marcação de consultas médicas, com a possibilidade de agendar sua hora com o geriatra sem precisar sair de casa, de maneira segura e rápida. Serviços bancários, apesar de por vezes temerários pela net, são mais seguros para os idosos se acessados pelo telefone ou pela internet. O risco de levar uma volta é o mesmo, mas: furto, roubos seguidos agressões físicas, seqüestros relâmpagos e saidinhas de banco são impossíveis neste caso.

Outra vantagem também é a de ficar menos tempo na rua e exposto às intempéries. Além disso, o cérebro das pessoas da terceira idade depende de estímulos novos o tempo todo, e a internet e a informática propriamente dita, providenciam essa novidade e esse exercício mental necessários aos neurônios dos idosos.

Para quem está interessado em ganhar dinheiro com o ingresso dos velhinhos na world wide web, é só ficar atento às tendências, como por exemplo a de programas de acessibilidade. E por favor, configurem os sites com letras grandes e opções de áudio visual.



Também os personal-nets se dariam melhor se levassem em conta que os idosos aprendem mais devagar e se passassem a fazer programas de ensino à distância voltados para dificuldades especificas da idade teriam mais chance de conseguir colocar seus produtos no mercado.

Gostaria de ver algumas das boas idéias acerca da terceira idade que circulam mundo afora sendo postas em prática por aqui. O Brasil tem sido mal visto em relação ao tratamento dado aos seus idosos, está na hora de mostrarmos ao mundo que aqui temos uma nova-velha geração antenada com o que de melhor a internet pode oferecer, em resumo: a gente não quer só comida.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

O Impacto da Terceira Idade no Mercado de Trabalho

Como já é de ciência de todos, nem sempre quem se aposenta consegue sobreviver somente com o dinheiro minguado de sua aposentadoria. Por este motivo que muitos aposentados voltam às atividades.

Não que trabalhar faça mal para alguém, mas o inchaço do mercado de trabalho com pessoas que estão em idade de repousar sobre os louros de seu trabalho prejudica justamente aqueles que mais precisam de ocupação, que são os jovens. Eles já entram no mercado em defasagem, uma vez que há concorrência externa para as melhores oportunidades e concorrência interna exacerbada para empregos de segundo escalão e para aqueles de menor porte.


Um efeito deletério desta situação seria a incursão de jovens sem as devidas oportunidades de emprego na marginalidade. O ingresso dos jovens na ilegalidade se deve em certo grau a pouca experiência e a concorrência, porém, isso é facilmente contornado com uma educação profissionalizante e investimento em infra-estrutura que gera empregos para todas as idades.

Imagino que em um país que se preze a experiência acumulada pelos idosos seria muito bem vinda, mas não que isso venha a custar o ingresso dos jovens no mercado de trabalho. Porém seria enriquecedor para a sociedade a convivência de ambos os extremos de idade em um ambiente de trabalho onde o respeito por esta diversidade etária fosse posta em prática.


Como a tendência da população é envelhecer em sua pirâmide etária, é de se imaginar que em muito breve a idade para aposentadoria aumentará e se oficializará o que já vem acontecendo, em algumas profissões ditas mais prazerosas as pessoas simplesmente não querem se aposentar tão cedo, a despeito de perder o ambiente de trabalho e em algumas situações os salários.


Mas o impacto dos idosos no mercado de trabalho pode ser bastante benéfico para empregados da área de saúde, educação, serviços e comércios. Pois os idosos precisam de cuidados especiais e serviços personalizados. Um leque de oportunidades de trabalhar com e para os idosos se abrirá muito em breve nos países emergentes, como é o caso do nosso país, é só se preparar para aproveitar a oportunidade.

Espero que ainda esteja vivo para ver este mundo ideal saindo da utopia para a realidade, onde possamos dividir o espaço de trabalho entre todas as faixas de idade e que haja emprego e salário para todo cidadão que deseja trabalhar digna e honestamente, independente da sua idade.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A ARTE DE ENVELHECER NO SÉCULO XXI: A Geração do baby-boom chegou à terceira idade

O Impacto da Terceira Idade na Segurança Pública

Segurança é algo de primordial importância, é um bem de primeira necessidade, não só para os idosos, mas para todas as pessoas em uma grande cidade. Em cidades como as do terceiro mundo, ou países em desenvolvimento, a situação é dramática, pois além do aporte de idosos na população, ainda há os altos índices de natalidade e fecundidade, o que acaba gerando certa comoção social.

Em geral em países como o nosso, há o choque de gerações, sendo que o principal ingrediente desse choque é a quantidade imensa de jovens para uma acomodação mínima no mercado de trabalho, o que desemboca em incremento da criminalidade contra os cidadãos da terceira idade e das atividades subterrâneas como alguns serviços de acompanhamento de idosos, em que na verdade o interesse é simplesmente colocar os velhinhos em qualquer canto somente para se livrar dos mesmos.



Os crimes comuns também estão chegando com bastante força nas pessoas mais velhas, por serem presas mais fáceis, tanto para serem ludibriados, e por serem mais frágeis fisicamente. A covardia as vezes é perpetrada pelos próprios entes familiares que seriam em primeira instância os maiores interessados no bem-estar dos idosos.

Já contamos no Brasil com a delegacia especial para os idosos, o que é um avanço bastante significativo, mas precisamos também de preparar melhor os profissionais da segurança para atender melhor ainda os cidadãos mais velhos.



As redes de televisão já estão antenadas para as causas da segurança dos idosos, os programas estão dando dicas de seguranças para que os velhinhos não sejam passados para trás por espertalhões que tentam arrancar deles seus pertences na rua e nos bancos. Além disso, também há empenho das redes bancárias em relação aos golpes como saidinha de banco e seqüestro relâmpagos.

O aparato urbano também merece ser adaptado para que não ocorra acidentes durante as caminhadas dos nossos idosos pelas ruas da cidade. Deveriam ser colocadas rampas de acesso, com corrimãos e pisos antiderrapantes. Tapar os buracos de nossas ruas também seria uma boa pedida, além de se evitar os pisos do tipo pedra portuguesa que são bons para dar tombos em qualquer pessoa, imagine então nos idosos?

Bem, o numero de guardas municipais e de policiais militares nas ruas deveriam ser aumentados para garantir que essas pessoas que já derramaram seu suor pela pátria tenham, pelo menos, um reconhecimento e envelheçam com segurança. É o que torço, é o que espero.

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